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ARTIGO 3 Henri Wallon e A Educação PDF
ARTIGO 3 Henri Wallon e A Educação PDF
*Doutoranda em Psicologia da Educação - PUC/SP. Coordenadora do Centro de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão das
Faculdades Integradas "Campos Salles".
**Doutoranda em Psicologia da Educação- PUC/SP. Professora convidada do curso de Especialização em Psicopedagogia das
Faculdades Integradas "Campos Salles".
afetiva e motora na constituição da pessoa. A pes~ tros nervosos especiais e aparecem na criança
soa é vista como o conjunto funcional resultante como fato de maturação.
da integração de suas dimensões, cujo desenvolvi~ O desenvolvimento das funções depende tan~
mento se dá na integração de seu aparato orgânico to de condições de maturação como de exercícios
com o meio, predominantemente o social. capazes de desenvolvê~las, portanto condições do
meio. No estágio sensório~motor, a criança realiza
O organismo em desenvolvimento na um extenso e diferenciado acordo entre as per~
constituição da pessoa cepções e os movimentos. Esta relação em sua for~
ma mais simples é o ato reflexo, ou seja, a uma de~
O desenvolvimento tem seu início na relação terminada excitação corresponde um determinado
do organismo do bebê recém~nascido, essencial~ movimento. Com a maturação neurológica, os re~
mente reflexos e movimentos impulsivos, também flexos são inibidos e a criança se torna capaz de
chamados descargas motoras, com o meio humano realizar exercícios sensório~motores que conduzem
que as interpreta. Nesta fase distingue~se apenas a um duplo resultado: ligar o efeito perceptível aos
estados de bem~estar ou desconforto. São as movimentos próprios para produzi~los, e diversi~
reações do ambiente humano, representado pela ficar os movimentos e os efeitos possíveis. Coor~
mãe, motivadas pela interpretação da mímica do denando mutuamente os campos sensorial e mo~
bebê que permitem distinguir as emoções básicas. tor, completa~se o arranjo funcional da atividade
Essa mímica não é casual, mas um recurso bioló~ conforme as suas atividades objetivas.
gico da espécie, essencialmente social, que faz do É a ação motriz que regula o aparecimento
bebê um ser capaz de produzir, no ambiente hu~ e o desenvolvimento das funções mentais. O mo~
mano, ainda representado pela mãe, um efeito vimento espontâneo transforma~se aos poucos
mobilizador para sobreviver. em gesto, que, ao ser realizado a partir de uma
Desta forma é a dimensão motora que dá a intenção, se reveste de significação ligada à ação,
condição inicial ao organismo para o desenvolvi~ voltada para a realização da cena, fora da qual
mento da dimensão afetiva. nada significa.
A criança atua primeiro no ambiente humano, O desenvolvimento das funções psicológicas
não no mundo físico. A mobilização do outro superiores se dá, portanto, a partir do desen~
se faz pela emoção. É da protoconsciência, volvimento das dimensões motora e afetiva. É a
emocional, subjetiva que irá se desenvolver comunicação emocional que dá acesso ao mun~
a consciência reflexiva. A vida psíquica é resul~ do adulto, ao universo das representações coleti~
tante do encontro da vida orgânica com o meio vas. A inteligência surge depois da afetividade, e
social. a partir das condições de desenvolvimento motor,
Esse processo está ancorado no desenvol~ se alterna e conflita com ela.
vimento neurológico, como sua condição e A cognição é vista como parte da pessoa com~
limite. A maturação orgânica é considerada pleta que só pode ser compreendida integrada a
condição para o desenvolvimento e permite ela, cujo desenvolvimento se dá a partir das
descrevê~lo e~__estágios sucessivos e integrados. condições orgânicas da espécie, e é resultante da
''A maturação orgânica é indispensável à evo~ integração entre seu organismo e o meio, pre~
lução funcional". dominantemente o social. Assim, o desenvolvi~
Os primeiros meses de vida caracterizam~se mento é condicionado tanto pela maturação
por uma fusão total com o meio e pelo desen~ orgânica, como pelo exercício funcional, pro~
volvimento rápido e completo dos automatismos piciado pelo meio. Segundo Wallon (1979):
emocionais responsáveis pela mobilização do
meio humano para a satisfação das necessidades "O que permite à inteligência essa transferência
do bebê. Estes automatismos dependem de cen~ do plano motor para o plano especulativo não é evi~
Augusto Guzzo Revista Acadêmica
minadas pelas suas disposições individuais e pelo mãe, aos poucos diferencia outras pessoas que
papel e lugar que ocupa no grupo social. Portan- desempenham papéis significativos em relação a
to, a pessoa deve ser vista integrada ao meio do ela, como, por exemplo, pai, avós, tios e padri-
qual é parte constitutiva e no qual, ao mesmo nhos. Sua sociabilidade se amplia rapidamente
tempo, se constitui. A este respeito nos diz quando começa a andar e a falar. Andando, a
Wallon (1975): criança pode interagir mais com o ambiente que
a cerca. A aquisição da linguagem possibilita-lhe
"Sem dúvida que o papel e o lugar que aí ocupa ao nomear objetos e pessoas, diferenciá-los.
[a criança] são em parte determinados pelas suas Nesta etapa, denominada por Wallon de Está-
próprias disposições, mas a existência do grupo e as gio Sensório-Motor, a criança aprende a conhecer
suas exigências não se impõem menos à sua condu- os outros como pessoas em oposição à sua própria
ta. Na natureza do grupo, se os elementos mudam, existência.
as suas reações mudam também". (p.20) É o tempo dos jogos espontâneos de alternân-
cia, do interesse por atos que unem duas pessoas
A constituição da pessoa se dá de acordo com ou, principalmente, papéis diferentes, como, por
suas condições de existência. O meio social e a exemplo, o jogo de dar e receber tapinhas, de
cultura constituem as condições, as possibilidades esconder e ser escondido pela almofada etc.
e os limites de desenvolvimento para o organismo. Esses jogos alargam o horizonte e a vivência da
Durante a primeira etapa, denominada por criança, pois fazem com que ela conceba relações
Wallon de Estágio Impulsivo, os atos da criança mais ricas. Nesse período, a criança ainda está
têm o objetivo de chamar a atenção do adulto estreitamente dependente do outro, pois seu
por meio de gestos, gritos e expressões, para que processo de individuação está apenas se ini-
ele satisfaça as suas necessidades e garanta assim ciando. Ela ainda vive sua relação com o outro de
a sua sobrevivência. maneira bastante sincrética, sem se diferenciar
Durante o desenvolvimento, a simbiose respi- claramente dele.
ratória do feto se transforma em simbiose ali- É somente no Estágio do Personalismo, que
mentar no recém-nascido e, por volta dos três vai dos três aos cinco anos, que a criança real-
meses, em simbiose afetiva, característica especí- mente se diferencia do outro, toma consciência
fica da espécie humana. A esta fase Wallon de sua autonomia em relação aos demais. Ela
chama de Estágio Emocional. percebe as relações e os papéis diferentes dentro
A criança aos poucos aprende a contagiar o do universo familiar, ao mesmo tempo que se
adulto com sorrisos e sinais de contentamento, o percebe como um elemento fixo, como ser o
que caracteriza laços de caráter afetivo com aque- filho mais velho ou o mais novo, ser filho e irmão,
les que estão a sua volta, e demonstra necessi- assim por diante.
dade de manifestações afetivas, necessidade que Nessa idade, a criança também costuma in-
precisa ser atendida para que tenha um desen- gressar na escola maternal, inserindo-se numa
volvimento satisfatório. comunidade de crianças semelhantes a ela, onde
Para que a hl\p:1anidade possa sobreviver, é as relações serão diferentes das relações familia-
necessário que a imperícia do recém-nascido afete res. As necessidades dessa faixa etária ainda exi-
o outro e provoque nele sentimentos de soli- gem do professor cuidados de caráter pessoal, di-
dariedade: é a garantia de sobrevivência da espé- retos, quase como os de mãe.
cie. Este, para Wallon, é o maior indicador de que Na etapa seguinte, denominada Categorial,
o meio social é privilegiado para a criança em idade de escolaridade obrigatória na maioria dos
desenvolvimento e para o homem adulto, em re- países, o desenvolvimento cognitivo da criança
lação ao meio físico. está aguçado e a sua sociabilidade ampliada. A
A criança, que está primeiramente ligada à criança se vê capaz de participar de vários grupos
com graus e classificações diferentes, segundo as proptcta a identificação como homem genérico
atividades de que participa. Esta etapa é impor- e, ao mesmo tempo, a diferenciação como
tante para o desenvolvimento das aptidões inte- homem concreto, o que contribui ao processo de
lectuais e sociais da criança. individuação e constituição do eu. É por isso que,
Vivenciar a necessidade de se perceber como segundo Wallon, a cultura geral aproxima os
indivíduo, e, ao mesmo tempo, de medir sua força homens, à medida que permite a identificação de
em relação ao grupo social a que pertence, faz uns com outros, enquanto a cultura específica e
desta fase um período crítico do processo de o conhecimento técnico os afastam, ao individua-
socialização, pois, segundo Wallon (1975): lizá-los e diferenciá-los.
A cultura é, para Wallon, ao mesmo tempo,
"Há tomada de consciência pelo indivíduo do fator constituinte da pessoa e representante das
grupo de que faz parte, há tomada de consciência aptidões totais do homem genérico, à medida que
pelo grupo da importância que pode ter em relação é constituída pela totalidade dos homens de de-
aos indivíduos". (p.215) terminada época e lugar.
dade e tinha na sua gênese a preocupação com a - entre onze e quinze anos, sobre um fundo
formação dos valores éticos e morais, pois con- de aquisições comuns, emergem aptidões mais
siderava a escola um espaço social adequado para particulares, mais pessoais, mais originais que
tal. Visando a uma educação preocupada com a devem encontrar tarefas que ajudem no desen-
formação geral sólida, para a autonomia, a volvimento. A oferta de alternativas deveria ser
cidadania e a orientação profissional, fundamen- ampla o suficiente para permitir à criança, ao
tadas pelos princípios de justiça, igualdade e res- exercitar e desenvolver novas funções, reconhe-
peito à diversidade, o projeto sistematizou e suge- cer suas preferências e suas dificuldades.
riu etapas consecutivas que priorizassem aspectos - à universidade caberia a formação profis-
e necessidades específicas de cada faixa etária, sional, a investigação científica e a difusão da
respeitando o desenvolvimento afetivo, cognitivo cultura, associando uma cultura geral superior a
de socialização e maturação biológica de cada in- uma especialização muito avançada.
divíduo. Wallon afirma que o meio e a cultura condi-
Os programas educacionais deveriam ser re- cionam os valores morais e sociais que a criança
formados de maneira que toda aptidão pudesse incorporará, e que devem ser cultivados os valo-
ser orientada, cultivada segundo sua natureza, de res de solidariedade e justiça. Insiste na im-
forma que o ensino recebido fosse uma pre- portância de o professor conhecer as condições de
paração suficiente para o exercício de qualquer existência de seu aluno, para saber quais os valores
função que se poderia oferecer mais tarde. que nela estão sendo cultivados, nos outros meios
Wallon acreditava que as aptidões eram culti- em que está imersa, e saber como cultivar aque-
vadas, desenvolvidas em contato com a cultura, les que são seu objetivo.
e não inatas, embora elas dependam também de A partir de sete anos, a criança vive, ao mes-
condições orgânicas. Por isso atribuiu à escola, mo tempo, sentimentos e situações de coopera-
como função primordial, dar acesso a cultura ção, exclusão e rivalidade. Caberia ao professor
visando ao cultivo das aptidões, pois só podem intervir, propondo atividades que privilegiassem
exercer as disposições que constituem o homem trabalhos em grupo e atitudes de cooperação, em
completo - compreender, ponderar e escolher - relação aos trabalhos individuais, uma vez que,
aqueles aos quais for dado a conhecer a cultura nessa época, podem acirrar-se rivalidades em
de seu tempo. detrimento da solidariedade. Além disso, o mo-
Wallon acreditava que todos deveriam ter mento é propício para preparar a criança para a
oportunidades iguais, inclusive ao respeito à etapa seguinte que é a adolescência.
singularidade, e para isso seria necessário haver Diante do adolescente, compreendendo as
escola para todos, na qual cada um pudesse características de seu estágio de desenvolvimen-
encontrar, segundo suas aptidões, todo o desen- to, o professor pode atuar no sentido de ajudá-lo
volvimento intelectual, estético e moral que a distinguir valores sociais e morais.
fosse capaz de assimilar. Oferecida uma base A responsabilidade é um dos sentimentos que
comum, dever-se-ia também propiciar condições o educador deve buscar promover no adoles-
para que a criançª, experimentando, descobrisse cente, uma vez que ela tem ingredientes capazes
suas tendências de acordo com seu estágio de de mobilizar essa faixa etária graças as suas carac-
desenvolvimento: terísticas específicas, pois responsabilidade repre-
- dos três aos onze anos, as aptidões parecem senta, segundo Wallon (1975):
não contribuir de maneira eficiente. Exatamente
por este motivo, o momento seria propício, "Tomar a seu cargo o êxito de uma ação que é
segundo Wallon, para orientar e cultivar todas executada em colaboração com outros ou em proveito
elas, cada uma de acordo com sua natureza: de uma coletividade. A responsabilidade confere um
manual, corporal, estética, intelectual e moral. direito de domínio por uma causa, mas também um
dever de sacrifício, o que significa que o adolescente Além disso, faz-se ainda necessário termos
responsável é aquele que deve se sacrificar mais por clareza dos pressupostos que norteiam a nossa
tarefas sociais que contribuem para o crescimento e visão de criança e adolescente constituída ao lon-
desenvolvimento da coletividade e do grupo". (p. 222) go de nossa trajetória pessoal, como pessoas e
sujeitos históricos. Conhecer esses pressupostos, a
O professor pode, desta forma, auxiliar o ado- princípio, é tomar-se capaz de redimensioná-los
lescente em suas indecisões e angústias, propon- para maior adequação à realidade objetiva e às
do atividades que propiciem o reconhecimento nossas metas e objetivos como professores e,
de suas tendências e o cultivo de aptidões orien- portanto, interventores no processo de desen-
tando a proposição de metas e objetivos futuros. volvimento de nossos alunos.
As novas gerações levantam a necessidade de
Considerações finais outra avaliação das relações interpessoais e da
relação com o conhecimento. Há necessidade de
Com certeza, a tarefa de educar demanda pos- pesquisas capazes de proporcionar uma melhor
turas e conhecimentos diferenciados da parte do compreensão dessas relações, gerando bases para
professor, pois ele desempenha o papel de media- novas práticas pedagógicas.
dor do processo escolar de aquisição da cultura Costumamos ouvir dos professores discursos
pelo aluno, e, portanto, de cultivador de aptidões. sobre a importância de formarmos alunos
Desta forma, apresenta-se-nos uma tarefa com- conscientes, cujos valores éticos e morais lhes
plexa, que requer habilidades e conhecimentos possibilitem exercer o papel de cidadãos. Mas,
específicos, autoconhecimento e conhecimento como fazê-lo?
do universo social do professor e do aluno, para Acreditamos que a teoria de Wallon, por seu
aí então tomar decisões comprometidas com a forte lastro orgânico, o que a ancora nas aptidões
constituição da pessoa do aluno. características da espécie, e por sua essência so-
O conhecimento do desenvolvimento do alu- ciocultural relativista, é capaz de contribuir para
no, das necessidades específicas de cada etapa, a compreensão do desenvolvimento das crianças
deve pautar a prática pedagógica, que é uma e dos adolescentes de nossos tempos e cultura, ao
intervenção nesse processo em determinada mesmo tempo em que suas idéias pedagógicas nos
direção, a ser feita de maneira consciente e res- parecem bastante adequadas ao tipo de escola
ponsável, em consonância com valores morais e capaz de atender aos interesses e necessidades de
sociais, objetivos e metas educacionais. nossos alunos da era digital.
Falar sobre infância e adolescência representa, Uma reflexão extremamente relevante sobre
de início, uma dificuldade, por serem elas, antes as implicações da teoria de Wallon para a edu-
de mais nada, construções culturais, situadas, cação, especificamente sobre o papel do professor,
datadas, cujas contraposições com o universo do nos é apresentada por Almeida (2000):
adulto podem ser diversificadas.
Para compreendermos a criança e o adolescente "Wallon, psicólogo e educador, legou-nos muitas
de hoje, é útil .s:,ompreendermos como esses con- outras lições. A nós, professores, duas são particu-
ceitos, desde a sua origem, evoluíram através dos larmente importantes. Somos pessoas completas: com
tempos, chegando até nós. Necessário também é afeto, cognição e movimento, e nos relacionamos com
procurar conhecer e compreender em que circuns- um aluno, também pessoa completa, integral, com
tâncias o referencial teórico que norteia o nosso afeto, cognição e movimento. Somos componentes
olhar foi produzido, para, ao analisá-lo, sermos privilegiados do meio de nosso aluno". (p.86)
capazes de verificar o que precisa ser revisto e
readaptado em função de condições existenciais Conseqüência da presente interpretação da
distintas daquelas em que a teoria foi produzida. teoria e princípios wallonianos, é a concepção do
Augusto Guzzo Revista Acadêm i ca
professor como pessoa completa e de seu papel digital, cultivando nele aptidões compatíveis com
como mediador da cultura de seu tempo e, por- ela, de forma que o ensino ministrado por ele
tanto, um cultivador das novas aptidões possibili- seja uma preparação suficiente para o exercício
tadas por ela. de qualquer função que se poderá oferecer mais
Impõe-se-nos desta forma uma importante tarde?
questão: estaremos nós preparados para sermos Temos pela frente ainda um longo caminho a
mediadores da cultura digital? Temos nós próprios, percorrer até que sejamos capazes de dar alguma
professores-pessoas, desenvolvidas as aptidões resposta a esta pergunta, mas acreditamos que
próprias desta cultura? Estamos aptos a exercer para fazê-lo é necessário investir na formação da
nosso papel como interventores no processo de pessoa do professor, principalmente na formação
desenvolvimento de nossos alunos no sentido de contínua, considerando a sua experiência na es-
promover a aquisição de conhecimentos e valores cola, diante do aluno, lugar em que se constitui
adequados à formação do cidadão desta nova era? professor. A este respeito nos diz Wallon (1975):
Que tipo de formação deve ser propiciada à
pessoa do professor, para que, em seu encontro 'f\ formação psicológica dos professores não pode
com a pessoa do aluno, seja capaz de desem- ficar limitada aos livros. Deve ter referência perpétua
penhar bem o seu papel de mediador da cultura nas experiências pedagógicas que eles próprios podem
de seu tempo, que chamamos aqui de cultura pessoalmente realizar". (p.366)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, Laurinda Ramalho de. Wallon e a Educação. ln: Henri Wallon: Psicologia e educação. São Paulo: Loyola, 2000.
MAHONEY, Abigail Alvarenga. Introdução. ln: Henri Wallon: Psicologia e educação. São Paulo: Loyola, 2000.
WALLON, Henri. Psicologia e educação da infância. Lisboa: Estampa, 1975.
_ _ _ .Do acto ao pensamento. Lisboa: Moraes, 1979.