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Introdução
Estes conjunto de obras que não figuram nos cânones hebraico e protestante
são chamados de apócrifos. Apócrifo significa literalmente "coisas ou escritos
ocultos". Este termo é utilizado para denominar os livros judaicos que foram
rejeitados, primeiro pelo judaísmo, ainda na antiguidade, e, depois, pelo
protestantismo por que não foram considerados sagrados. Alguns deles -
Tobias, Judite, A Sabedoria de Salomão, Eclesiástico ou a Sabedoria de Jesus
ben Sirac, Baruque e A Carta de Jeremias, I e II Macabeus e acréscimos aos
livros de Ester e Daniel (Susana, Bel e o dragão, o Cântico dos três jovens) -
são denominados pelos católicos como deuterocanônicos e encontram-se nas
Bíblias deste grupo religioso. Assim, ainda que estes livros tenham sido lidos e
estudados pelos cristãos por séculos, com a reforma protestante e o
nascimento das igrejas evangélicas, optou-se por seguir a determinação
judaica.
Segundo uma crença, corrente entre os judeus dos últimos séculos antes de
Cristo, os céus "se tinham fechado" e o Espírito de Deus não havia mais
descido sobre nenhum chefe ou profeta após a morte de Ageu, Zacarias e
Malaquias. Neste sentido, a partir do III século a. C., alguns movimentos
religiosos dentro do judaísmo se dedicaram a salvaguardar a sua história e
manter vivos seus costumes, bem como reafirmar a crença no futuro, e o
fizeram utilizando livros. Estas obras, portanto, buscavam mostrar que a
trajetória de Israel não havia terminado e que seu papel na história do Universo
ainda mantinha-se vivo. Assim, através deste escritos, reafirmava-se a
importância do povo judaico e a esperança em dias melhores, a despeito dos
céus se encontrarem "fechados", a ausência de um Estado organizado ou de
um grande líder político.
Em terceiro, há que destacar que não obstante o tom pessimista de tais textos,
que apresentam de forma negativa o presente e anunciam que tudo está se
degradando, neles reafirma-se a crença na salvação, que não visa só aos
judeus, mas a todos os homens. Cabe, porém, ao povo judeu um papel
preponderante na instauração deste novo mundo, pois, segundo estes livros,
deste povo virá o Messias, ou Messias, que salvará a Humanidade. Assim, no
Testamento dos 12 Patriarcas lemos:
"Toda história é contada pelos vencedores. Isto é verdade também para a história
de Jesus de Nazaré e seus ensinamentos, relatada nos quatro Evangelhos do Novo
Testamento. O cânone bíblico - o conjunto dos textos considerados "inspirados" -
abriga os vencedores de uma batalha doutrinária travada dentro da Igreja antiga,
entre os séculos 2 e 5. De fora ficaram mais de 60 outros escritos, que receberam
o nome de apócrifos (ocultos, em grego). Sobre eles pairava a acusação de
deturpar a doutrina original de Jesus, misturando-a com episódios fantasiosos e
idéias tiradas das seitas místicas dos primeiros séculos do Cristianismo. O
imaginário cristão, porém, recebeu-os de braços abertos. Se hoje os católicos
sabem os nomes dos reis magos que adoraram Jesus e crêem que o corpo de
Nossa Senhora subiu aos céus após sua morte - fato que a Igreja considera como
Dogma desde 1950 - é porque, por vias indiretas, os apócrifos contornaram as
proibições.
Os apócrifos são cartas, coletâneas de frases, narrativas da criação e
profecias apocalípticas. Além dos que abordam a vida de Jesus ou de seus
seguidores, cerca de 50 outros contêm narrativas ligadas ao Antigo Testamento.
Muitos têm nomes sugestivos como "Apocalipse de Adão" ou "descida de Cristo ao
inferno". Poucos são conhecidos integralmente. Da maioria resta fragmentos ou se
conhece por citações de cronistas da Antiguidade. Mas são principalmente aqueles
ligados à vida de Jesus que estão atraindo a atenção de religiosos e pesquisadores,
que os reconhecem como fontes importantes para estudar o Homem de Nazaré."
Revista Galileu - Dezembro 2002 - No 137
Em maio daquele ano, a sua caravana chegou a uma serra escarpada de montanhas de
granito onde Deus - segundo o Êxodo - apareceu para Moisés na forma de um arbusto
incandescente. O lugar estava marcado por uma fortaleza espiritual sombreada por
ciprestes, romãzeiras e oliveiras: o Monastério de Santa Catarina, construído no ano 550
da nossa era. Um homem usando um robe da Igreja Ortodoxa Grega surgiu na porta alta
do monastério e içou o hóspede com uma corda.
Pouco tempo depois, o aventureiro alemão escreveu que uma “jóia de valor totalmente
incalculável” caiu em suas mãos. Quando ele puxou uma pilha de páginas soltas de um
cesto de lixo que continha peças danificadas de um pergaminho, o seu coração quase
parou.
O livro, confeccionado com peles de animais, custou a vida de mais de 350 vacas. Ele
foi escrito com tinta preta e marrom feita de bolotas esmagadas de árvores e fuligem. Os
títulos dos salmos e do Cântico dos Cânticos estão em vermelho, e são “da maior
elegância”, para usar as palavras de Tischendorf.
Uma história de grande aventura gira em torno do Codex Sinaiticus. Foi concedida a
Tischendorf uma audiência com o papa. O tsar da Rússia lhe ofereceu dinheiro à
vontade e financiou a sua missão final. Porém, apesar da fama, uma sombra paira sobre
este homem, que alguns insistem em dizer que foi um ladrão.
Atualmente partes da antiga Bíblia estão espalhadas pelo mundo. Na cidade de Leipzig,
no leste da Alemanha, encontram-se 43 páginas. Quando Tischendorf era vivo, 347
páginas foram parar na Rússia, mas mais tarde Joseph Stalin as vendeu ao governo
britânico pelo preço recorde de 100 mil libras esterlinas. Cinco páginas estão guardadas
na Biblioteca Russa Nacional em São Petersburgo. Outras 12 permanecem no Egito, no
Monastério de Santa Catarina, que ainda abriga a mais antiga comunidade intacta de
monges cristãos. Membros dessa comunidade celebram a missa matinal sem interrupção
há quase 1.500 anos.
Desde a sua descoberta, ninguém viu o livro como uma peça única. Mas é provável que
agora tal situação mude. Teólogos e estudiosos de escritos antigos juntaram forças em
um projeto de grande escala para finalmente montar um Codex Sinaiticus completo na
Internet. Cada página será novamente examinada, transcrita e digitalizada. A Fundação
Alemã de Pesquisa (DFG) contribuiu com 200 mil euros para a iniciativa.
Mas os monges do Mosteiro de Santa Catarina têm uma imagem menos benigna do
pesquisador alemão. Para eles Tischendorf roubou o manuscrito. “O Codex Sinaiticus
foi roubado”, foi o título de uma matéria publicada em 2000 no “Sunday Times” sobre
uma conferência organizada por um comitê parlamentar britânico criado para investigar
a questão de artefatos roubados. O príncipe Charles, que é presidente da Fundação Santa
Catarina, teria exigido que os manuscritos fossem devolvidos ao Egito.
Ninguém nega que Tischendorf foi um mestre na sua área. Em 1840, quando era um
jovem médico, ele descobriu a chave para a tradução de uma Bíblia do século cinco, em
Paris, que era considerada indecifrável. O mundo acadêmico ficou estupefato. Mas
reservadamente vários acadêmicos consideravam Tischendorf um sabichão que tinha
conhecimento sobre várias disciplinas.
Ele fez mais inimigos com o seu campo de trabalho. À época os britânicos estavam
realizando entusiasmadamente pesquisas na Terra Santa em busca de velhos
manuscritos e registros antigos relacionados ao Messias. Mas durante a sua primeira
expedição, em 1844, Tischendorf viajou sozinho até antigas igrejas cópticas no deserto
líbio, procurando - e trazendo para casa - páginas frágeis de manuscritos.
Tischendorf era uma figura bem vestida, quase burguesa. Ele usava gorro e acreditava
que a sua missão era sagrada (”Vou em nome do Senhor”). Na sua segunda viagem, em
1844, ele foi ao Monte Sinai e descobriu um total de 129 páginas em um cesto de lixo
na biblioteca do Monastério de Santa Catarina. O abade deixou que ele ficasse com 43
páginas, e o jovem voltou à Alemanha, onde foi recebido como um herói.
Mas ele não conseguiu deixar de pensar nas cerca de 86 páginas que deixou para trás.
Em 1853 Tischendorf fez as malas e viajou de volta ao monastério. Essa viagem foi
desapontadora. Ele só foi capaz de achar um pequeno fragmento do manuscrito - que
era usado pelos monges como marcador de livro. O resto havia desaparecido. No
entanto, seis anos depois, ele retornou em grande estilo, patrocinado pelo tsar da Rússia,
e foi capaz de distribuir propinas “como um príncipe russo”, de acordo com as suas
palavras.
Essa missão quase resultou em fracasso. Não parecia haver qualquer sinal do Codex.
Tischendorf já havia reservado os camelos para o percurso de volta quando o abade
convidou o hóspede a vir até a sua sala para um último drinque. O monge tirou um
punhado de papéis de um pano vermelho e mostrou a Tischendorf não só as páginas que
este havia deixado para trás, mas outras 260 peças do manuscrito.
Tischendorf ficou pasmado. À luz pálida do luar, ele folheou a cópia mais antiga de
Jeremias, do Apocalipse e das Epístolas. “Meus olhos estavam cheios de lágrima e eu
fiquei mais feliz do que em qualquer outra ocasião na minha vida”, escreveu o
pesquisador. Tischendorf foi até o abade e lhe ofereceu 10 mil thalers, mas o clérigo
recusou-se a vender o documento.
“Infelizmente esse plano para o presente não foi adiante”, afirma Böttrich, o especialista
no Novo Testamento. Pessoas descontentes na corte de São Petersburgo foram contra a
idéia, e dez anos depois as páginas ainda estavam no Ministério das Relações Exteriores
da Rússia. O arcebispo do Sinai, que era o responsável pelo monastério, só assinou um
acordo entre os monges e a corte russa em 18 de novembro de 1869. A irmandade
recebeu 9.000 rublos em ouro em troca - e aparentemente eles também queriam um
navio a vapor.
Vários detalhes em torno do acordo ainda não foram inteiramente explicados. A nota de
presente desapareceu, e os registros relativos à transferência do Codex estão atualmente
nos arquivos do Estado russo, onde Natalya Smelova, integrante do projeto da Internet,
os está analisando.
O projeto segue a todo vapor em Leipzig. Usando luvas de tecido branco, o conservador
Ute Feller remove as páginas uma a uma de uma caixa de depósito que fica no porão.
Inspetores munidos de lupas organizam arduamente uma lista de dobras e manchas.
Cada abrasão, nota de margem e rasgão no manuscrito é anotado.
Até mesmo os reclusos monges do Sinai estão envolvidos nesse esforço gigantesco.
Durante uma obra de construção na abadia, em 1975, surgiu uma sala cheia de detritos
na qual foram encontradas partes adicionais do Codex Sinaiticus. Esse material foi
mantido sob rigorosa proteção e não podia ser examinado por acadêmicos - até agora.
Mas quem teria encomendado o trabalho? Vários pesquisadores acreditam que a ordem
veio diretamente de Constantino, o primeiro imperador romano cristão. No ano 313 ele
suspendeu todas as sanções estatais contra aquela religião que à época era perseguida
como um “culto judeu”. Ele ordenou a construção de diversas igrejas, e tinha 50 Bíblias
magníficas feitas para disseminar pelo Império Romano a religião pouca conhecida
baseada no amor fraternal. O Codex pode ter sido escrito durante esse período.
A seção do Novo Testamento do Codex prova como ele é antigo. Ela inclui não apenas o
texto usual, mas também dois capítulos apócrifos, que mais tarde foram removidos
pelos fundadores da igreja. A Epístola de Barnabás foi escrita por um aluno dos
apóstolos, e o Pastor de Hermas consiste de cinco visões do apocalipse escritas no início
do século dois.
Ele explica o motivo para a demora: “Todo tipo de consenso desaparece todas as vezes
que alguém decide como escrever algo a respeito da situação legal do manuscrito”.
There are acts of apostles attributed to Peter, Paul, and James, and apocalypses, or
books of revelations, such as that of Peter. Those attributed to Paul (3 Corinthians
and Laodiceans) and other apostles are obvious forgeries. Lá estão os actos dos
apóstolos atribuído a Peter, Paul e James, e apocalypses, ou livros de revelações, como
o do Peter. Aqueles atribuído a Paul (3 Corinthians e Laodiceans) e outros
apóstolos são óbvias falsificações.
Many of the Coptic works discovered in recent years were products of Gnosticism.
Muitas das obras copto descobertos nos últimos anos foram os produtos de
Gnosticismo. Few of these, except for the Coptic Gospel of Thomas, contain
valuable traditions about Jesus' teaching, but the apocryphal works throw some light
on the history of early Christianity, especially in its popular and heretical forms. Poucas
destas, exceto para o copta Evangelho de Tomé, contêm valiosas tradições sobre
Jesus' ensinar, mas as obras apócrifos lançar alguma luz sobre a história do
cristianismo precoce, principalmente em suas formas populares e herético. The writings
of the Apostolic Fathers do not properly belong to the Apocryphal New Testament. Os
escritos dos Padres Apostólicos, não pertencem aos apócrifos o Novo Testamento.
Sherman E. Johnson
Bibliografia:
Cameron, R., ed., The Other Gospels (1982); Jeremias, Joachim, Unknown Sayings of Jesus, 2d
ed. (1974); Hennecke, Edgar, and Schneemelcher, Wilhelm, New Testament Apocrypha, vol.
Cameron, R., ed., O Outro Evangelhos (1982); Jeremias, Joachim, Unknown ditados de Jesus, 2d
ed. (1974); Hennecke, Edgar, e Schneemelcher, Wilhelm, Novo Testamento Apocrypha, vol. I
(2d ed., 1968) and vol. I (2d ed., 1968) e vol. II (1964). Haardt, Robert, Gnosis: Character and
Testimony, trans. Haardt, Robert, Gnosis: Caracteres e Testemunho, trans. by JF Hendry (1971);
Pagels, Elaine, The Gnostic Gospels (1981). Hendry por JF (1971); Pagels, Elaine, gnósticas Os
Evangelhos (1981).
Evidently the NT Apocrypha arose primarily for two reasons. Evidentemente que o NT
Apocrypha surgiu essencialmente por dois motivos. First, some sought to satisfy the
curiosity engendered by the failure of the canonical Gospels to describe Christ's early
life or numerous aspects of his personage. Em primeiro lugar, alguns tentaram satisfazer
a curiosidade gerada pelo fracasso dos Evangelhos canônicos para descrever a vida de
Cristo cedo ou vários aspectos de sua personagem. Others tried to supply details
concerning the apostles omitted from the Acts. Outros tentaram fornecer informações
relativas a Atos dos Apóstolos omitidos. Second, those with heretical tendencies made
an effort to gain an acceptance for their views by embedding them in works attributed to
Christ and the apostles. Em segundo lugar, as pessoas com tendências herético feito um
esforço para obter uma aceitação por seus pontos de vista por que encaixa-los em obras
atribuídas a Cristo e os apóstolos. Especially did the Gnostics seek to advance their
cause in this way. Especialmente fez o Gnostics procurar fazer avançar a sua causa desta
forma.
The popularity of the NT Apocrypha is evidenced by the number of these works still in
existence in whole or in part and the wide distribution of their use. A popularidade do
NT Apocrypha é evidenciado pelo número dessas obras ainda em existência no todo ou
em parte e da ampla distribuição de sua utilização. To be sure, leaders in the church saw
to it that the Apocrypha never received official sanction; but in more ignorant
communities they were sometimes used without suspicion in the church service, and
their contents continued to make a widespread impact on the popular piety. Para ter
certeza, líderes da igreja que ele viu para o Apocrypha nunca receberam sanção oficial,
mas em comunidades mais ignorantes eles eram por vezes usados sem suspeição no
serviço da Igreja, e seu conteúdo continuaram a fazer um amplo impacto sobre a
piedade popular. This fact is demonstrated by a study of the reliefs on sarcophagi of
western Europe during the Middle Ages, as well as of the mosaics and stained glass
windows of churches and cathedrals, the art of illuminated manuscripts, and themes of
the mystery plays. Este facto é demonstrado por um estudo dos relevos em sarcófagos
da Europa Ocidental durante a Idade Média, bem como dos mosaicos e vitrais das
igrejas e catedrais, a arte de manuscritos iluminados, e os temas do mistério
desempenha. All these drew some inspiration from the NT Apocrypha. Todos estes
chamaram a algumas inspiração do NT Apocrypha.
Numerous Acts of the Apostles were also composed. Numerosos Atos dos Apóstolos
também foram compostas. Among the better known is the collection called the Leucian
Acts because they were collected by Leucius. Entre os mais conhecidos é a coleção
chamada de Leucian Atos porque eles foram coletados por Leucius. Five in number,
these fragmentary works include the Acts of Paul, John, Andrew, Peter, and Thomas.
Cinco em conjunto, estas obras fragmentárias incluir os Actos de Paul, John, Andrew,
Peter, e Thomas.
Apocryphal epistles are not so numerous because it was harder to fabricate them to have
any appearance of authenticity. Epístolas apócrifos não são tão numerosos porque era
mais difícil de se imaginar que tivesse alguma aparência de autenticidade. Among the
better known are the Epistle of the Apostles, which dealt with heretical tendencies; the
Epistle to the Laodiceans (cf. Col. 4:16), excerpts from Paul's letters (especially
Philippians); Third Corinthians; and the Correspondence of Paul and Seneca. Entre os
mais conhecidos são a Epístola dos Apóstolos, que tratavam de herético tendências; a
Epístola aos Laodiceans (cf. Col. 4:16), excertos de cartas Paul's (especialmente
Filipenses); Terceira Corinthians, e da correspondência e de Paul Seneca.
One of the most significant finds of NT apocryphal works occured in 1946 at Nag
Hammadi, about thirty miles north of Luxor in Egypt. Um dos mais significativos
encontra apócrifos do NT obras ocorreu em 1946 em Nag Hammadi, cerca de trinta
milhas a norte de Luxor no Egito. This included thirty-seven complete and five
fragmentary works, generally with a Gnostic bias. Isto incluiu trinta e sete completos e
cinco obras fragmentárias, geralmente com um viés gnósticas. All in Coptic, they were
translated from Greek originals. Todos em copta, eles foram traduzidos do grego
originais.
HF Vos HF Vos
OS LIVROS APÓCRIFOS
Apócrifo é um vocábulo grego que significa “aquilo que está oculto”. Usado
primitivamente em literatura para designar o que se achava em sigilo para os iniciados e
revelado aos sábios. Séculos mais tarde, serviu para designar escritos de Segunda classe; nos
dias de Jerônimo designava a literatura “falsa”. Isto é, não inspirada. Este sentido permaneceu.
Hoje “apócrifo” significa “falso”. Como usualmente o entendemos, refere-se a coleção dos livros
canônicos, incorporados a Setenta ou Septuaginta e Vulgata, rejeitados, entretanto, pelos
Judeus e protestanrtes.
I. VELHO TESTAMENTO
II – NOVO TESTAMENTO
Nos primeiros séculos surgiram os seguintes apócrifos:
01 Itinerário de Paulo
02 Itinerário de Pedro
03 Itinerário de João
04 Itinerário de Tomé
05 Didaché
06 I e II Epístola de S. Clemente
07 Epístola de Inácio
08 Epístola de Policarpo
09 Epístola de Hermas
10 Evangelho Segundo Tomé
11 História de Tiago
12 O Apocalipse de Pedro
13 Itinerário e Ensino dos Apóstolos
14 Cartas de Barnabé
15 Atos de Paulo
16 O Apocalipse de Paulo
17 Didascália de Clemente
18 Didascália de Inácio
19 Didascália de Policarpo
20 Evangelho Segundo Barnabé
21 Evangelho Segundo Mateus
22 Evangelho dos Hebreus, etc, etc...
BIBLIOGRAFIA:
1. Biblia VIDA, Ed. Vida, 1981
2. Shedd, Russel P., A BÍBLIA VIDA NOVA, Edições Vida Nova, 3 a Edição, 1980, São Paulo – SP.
3. Goodspeed, Edgard J., COMO NOS VEIO A BÍBLIA, 3 a Edição, 1981, Imprensa Metodista, São
Paulo – SP.
4. Cabral J., INTRODUÇÃO BÍBLICA, 4a Edição, 1986, Universal Produções Ind e Comércio Ltda,
Rio de Janeiro – RJ.
5. Mein, John, A. B. C. COMO CHEGOU ATÉ NÓS, 8a Edição, 1980, Juerp, Rio de Janeiro – RJ.
6. Ferreira, Júlio Andrade, CONHEÇA SUA BÍBLIA, 4 a Edição, 1980, Livraria Cristã Unida, São
Paulo – SP.