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Os Apócrifos do Antigo Testamento:

o que são e porque não foram incorporados ao cânone do Antigo


Testamento Hebraico?

Professora Doutora Andréia Cristina Lopes Frazão da Silva

Introdução

Entre a redação do livro de Malaquias e a dos primeiros textos


neotestamentários não houve produção literária judaica? Sim, houve! Muitos
foram os livros escritos neste período, contudo, eles não foram inseridos no
cânone do Antigo Testamento Hebraico que os protestantes também adotam.

Estes conjunto de obras que não figuram nos cânones hebraico e protestante
são chamados de apócrifos. Apócrifo significa literalmente "coisas ou escritos
ocultos". Este termo é utilizado para denominar os livros judaicos que foram
rejeitados, primeiro pelo judaísmo, ainda na antiguidade, e, depois, pelo
protestantismo por que não foram considerados sagrados. Alguns deles -
Tobias, Judite, A Sabedoria de Salomão, Eclesiástico ou a Sabedoria de Jesus
ben Sirac, Baruque e A Carta de Jeremias, I e II Macabeus e acréscimos aos
livros de Ester e Daniel (Susana, Bel e o dragão, o Cântico dos três jovens) -
são denominados pelos católicos como deuterocanônicos e encontram-se nas
Bíblias deste grupo religioso. Assim, ainda que estes livros tenham sido lidos e
estudados pelos cristãos por séculos, com a reforma protestante e o
nascimento das igrejas evangélicas, optou-se por seguir a determinação
judaica.

Além desses deuterocanônicos, houve uma grande produção literária judaica,


elaborada entre os séculos III a. C. a II d.C., que não foi reconhecida como
revelada nem pelos líderes judeus nem pelos primeiros cristãos e ainda não o
é, hoje, aceita pelos católicos como tal. Este grupo de livros são chamados de
pseudepígrafos. Este termo significa, literalmente, falsos sobrescritos, ou seja,
falsas alegações de autoria. Eles são, portanto, assim denominados porque
atribuem sua autoria a um personagem bem conhecido pelos judeus, tais como
Adão, Enoque, Moisés, Baruque etc.

Estas obras foram compostas por judeus que se encontravam na Diáspora, ou


seja, vivendo no Egito e na Síria, ou na própria Palestina, por elementos
ligados às chamadas seitas judaicas, como os essênios e fariseus. Dentre o
conjunto de obras produzidas neste período, encontram-se Testemunhos,
Textos de sabedoria, Biografias, Livros proféticos e outros, tais como Carta de
Aristeas, O Testamento dos 12 Patriarcas, Ascensão de Isaías, Salmos de
Salomão, Vida de Adão e Eva etc.

Os judeus não incorporaram os deuterocanônicos e os pseudepígrafos no seu


cânone por vários motivos, dentre eles destacamos: a convicção que todos os
livros sagrados teriam sido escritos até Esdras; a pouca fidelidade dos textos
aos costumes judaicos e a aplicação da lei mosaica; por terem sidos escritos
em grego; porque incorporaram crenças helenísticas; o uso, ou não, que já se
fazia destes textos nas sinagogas no século I d. C.; por possuírem um
acentuado tom escatológico; porque dentre as diversas seitas judaicas
surgidas a partir do século II a.C. e que produziram textos, só os fariseus
sobreviveram após a Guerra Judaica que assolou a palestina entre 64-70 d.C.
e foram os membros desta seita judaica, portanto, os responsáveis finais pela
escolha dos livros. Os evangélicos, concordando com estes critérios, acabaram
por também rejeitá-los.

A seguir, vamos apresentar as principais características destes livros,


principalmente no tocante às inovações teológicas que incorpora ou consolida.

Os apócrifos e a literatura apocalíptica

Estas obras, ou seja, os textos chamados apócrifos, deuterocanônicos ou


pseudepígrafos, também são conhecidos como textos apocalípticos devido ao
seu conteúdo. É do verbo grego, que significa revelar ou descobrir, que vem a
palavra apokalypsis, apocalipse, que significa revelação. Desta palavra surgiu o
adjetivo apocalíptico, que passou a ser empregado para designar esta
literatura, nascida primeiro no judaísmo, que é o que nos interessa aqui, mas
também, posteriormente, no cristianismo.

Segundo uma crença, corrente entre os judeus dos últimos séculos antes de
Cristo, os céus "se tinham fechado" e o Espírito de Deus não havia mais
descido sobre nenhum chefe ou profeta após a morte de Ageu, Zacarias e
Malaquias. Neste sentido, a partir do III século a. C., alguns movimentos
religiosos dentro do judaísmo se dedicaram a salvaguardar a sua história e
manter vivos seus costumes, bem como reafirmar a crença no futuro, e o
fizeram utilizando livros. Estas obras, portanto, buscavam mostrar que a
trajetória de Israel não havia terminado e que seu papel na história do Universo
ainda mantinha-se vivo. Assim, através deste escritos, reafirmava-se a
importância do povo judaico e a esperança em dias melhores, a despeito dos
céus se encontrarem "fechados", a ausência de um Estado organizado ou de
um grande líder político.

Estes livros apresentavam um personagem, na maioria dos casos tratava-se do


próprio narrador, que se considerava inspirado pelo Espírito de Deus. Ele era
apresentado ascendendo aos céus, seja através sonhos, visões,
arrebatamento, ou pela inspiração direta do Espírito Santo, entrando em
contatos com os mistérios divinos. São estes mistérios que ele anuncia,
descrevendo suas visões e as interpretando. Vejamos, por exemplo, uma
passagem da obra apocalíptica Livro dos Segredos de Enoque:

Aconteceu que, depois de Enoque ter falado com os filhos, os anjos o


levaram em suas asas ao primeiro céu, e o puseram nas nuvens. E aí
eu olhei, e olhei, e olhei outra vez mais alto e vi o éter, e eles me
puseram no primeiro céu e me mostraram um grande mar maior que o
mar da terra (Cap. III).

(...) " Este lugar, ó Enoque, é preparado para os justos, os que se


abstêm de todas as formas das ofensas que vêm daqueles que
exasperam sua alma, que preservam seus olhos da iniqüidade e que
fazem julgamentos justos (...) ( Cap. IX).
O escritor apocalíptico é aquele que acredita estar revelando os segredos
sobre a origem do mundo e o seu fim. Porém, como oficialmente a revelação já
terminara, os verdadeiros autores atribuíam seus textos à autoria de outros,
buscando garantir uma certa antigüidade às suas obras e, por extensão, sua
aceitação junto ao público. É importante realçar que eles não acreditavam estar
mentindo, pois se consideravam uma espécie de "comentadores" de preceitos
já revelados ou novos porta vozes que reforçavam e relembravam, ao povo,
antigos ensinamentos.

A literatura apocalíptica, contudo, sistematizou e divulgou uma série de idéias


inovadoras, desenvolvidas a partir da teologia anterior, devido ao contato com
outras culturas, em especial o helenismo, e como respostas às dificuldades
vividas em então. Os judeus, após o exílio babilônico, foram dominados por
vários povos, sofreram perseguições e guerras. Vamos destacar as que
consideramos mais significativas.

Em primeiro lugar, quanto à concepção de história, que passa a ser


considerada mais do que uma série de acontecimentos sucessivos vividos por
Israel, mas um todo que se iniciara com a criação do mundo e se prolongara
até a instauração do reino escatalógico. Assim, segundo esta visão da história,
há uma constante relação entre o Passado e o Futuro. O Passado é visto como
o ponto de partida, o gênese, a criação; o Futuro é o fim, o momento de
instauração de um "novo céu e de uma nova terra".

Um segundo aspecto a sublinhar é a forma como o presente é retratado: como


o palco do combate entre a luz e as trevas, o bem e o mal. Deste modo,
figuram nessas obras anjos e demônios.

Em terceiro, há que destacar que não obstante o tom pessimista de tais textos,
que apresentam de forma negativa o presente e anunciam que tudo está se
degradando, neles reafirma-se a crença na salvação, que não visa só aos
judeus, mas a todos os homens. Cabe, porém, ao povo judeu um papel
preponderante na instauração deste novo mundo, pois, segundo estes livros,
deste povo virá o Messias, ou Messias, que salvará a Humanidade. Assim, no
Testamento dos 12 Patriarcas lemos:

Obedecei a Levi; em Judá sereis redimidos. Não vos levanteis contra


estas dois tribos, porque delas surgirá a Salvação de Deus. Deus
suscitará de Levi um Sumo Sacerdote e de Judá, um rei e homem.
Este salvará as tribos de Israel e todos os homens (Test. Simeão –
caps. 7:1-2).

Assim, mesmo em meio as dificuldades, crescia a crença, entre os judeus, que


Deus providenciaria a Salvação através de um Messias. Esse Messias, que em
alguns momentos é um Sacerdote ou guerreiro ou até são duas pessoas, um
rei e um sacerdote, viria das tribos de Levi e Judá. Com o advento do Messias,
acreditava-se, a missão histórica de Israel estaria cumprida.

Estes livros, portanto, buscavam motivar o povo, restaurar as suas esperanças,


afirmando que apesar da presença crescente do mal no cotidiano, havia uma
garantia de vitória final.
Conclusão

A literatura apocalíptica, apesar de não manter uma total unidade teológica, já


que compreende livros produzidos em diversos espaços e momentos, marcou
profundamente o judaísmo, chegando a influenciar os primeiros cristãos. Com
esta literatura, a sociedade judaica afirmava-se viva, cumprindo sua vocação
histórica, mesmo que, politicamente, encontrava-se arruinada. Através destes
textos, o judaísmo se coloca mais aberto às outras nações, pois a salvação
apresentada nas obras apocalípticas não se restringia às tribos de Israel, mas
a todas os povos. Desta forma, estes livros são ricos testemunhos dos séculos
em que o judaísmo sofreu influências diversas, resistiu e se adaptou à uma
nova realidade cultural.

Para saber mais:

ROST, L. Introdução aos livros apócrifos e pseudepígrafos do Antigo


Testamento e aos manuscritos de Qumran. São Paulo: Paulinas, 1980.

Apócrifos (Apocryphom literalmente livro secreto)

Apócrifo adj. 1. Sem autenticidade. 2. Rel. catól. Diz-se de um texto, ou de um


livro, cuja autenticidade é duvidosa ou suspeita, ou não reconhecida pelo
magistério eclesiástico.
http://www.gnosisonline.org/Teologia_Gnostica/Codigos_de_Nag_Hammadi.shtml

Os manuscritos, hoje conhecidos como Evangelhos Gnósticos, ou Apócrifos


(Apocryphom literalmente livro secreto), revelam ensinamentos, apresentados
segundo perpectivas bastante diversas daquelas dos Evagelhos Oficiais da Igreja
Romana; como por exemplo este trecho atribuído a Jesus, o Vivo: "Se
manifestarem aquilo que têm em si, isso que manifestarem os salvará. Se não
manifestarem o que têm em si, isso que não manifestarem os destruirá".

"Toda história é contada pelos vencedores. Isto é verdade também para a história
de Jesus de Nazaré e seus ensinamentos, relatada nos quatro Evangelhos do Novo
Testamento. O cânone bíblico - o conjunto dos textos considerados "inspirados" -
abriga os vencedores de uma batalha doutrinária travada dentro da Igreja antiga,
entre os séculos 2 e 5. De fora ficaram mais de 60 outros escritos, que receberam
o nome de apócrifos (ocultos, em grego). Sobre eles pairava a acusação de
deturpar a doutrina original de Jesus, misturando-a com episódios fantasiosos e
idéias tiradas das seitas místicas dos primeiros séculos do Cristianismo. O
imaginário cristão, porém, recebeu-os de braços abertos. Se hoje os católicos
sabem os nomes dos reis magos que adoraram Jesus e crêem que o corpo de
Nossa Senhora subiu aos céus após sua morte - fato que a Igreja considera como
Dogma desde 1950 - é porque, por vias indiretas, os apócrifos contornaram as
proibições.
Os apócrifos são cartas, coletâneas de frases, narrativas da criação e
profecias apocalípticas. Além dos que abordam a vida de Jesus ou de seus
seguidores, cerca de 50 outros contêm narrativas ligadas ao Antigo Testamento.
Muitos têm nomes sugestivos como "Apocalipse de Adão" ou "descida de Cristo ao
inferno". Poucos são conhecidos integralmente. Da maioria resta fragmentos ou se
conhece por citações de cronistas da Antiguidade. Mas são principalmente aqueles
ligados à vida de Jesus que estão atraindo a atenção de religiosos e pesquisadores,
que os reconhecem como fontes importantes para estudar o Homem de Nazaré."
Revista Galileu - Dezembro 2002 - No 137

Livros apócrifos segundo Frei Jacir de Freitas: Nascido em Divinópolis (MG),


frei Jacir de Freitas Faria é padre franciscano. Mestre em Exegese Bíblica pelo
Pontifício Instituto Bíblico de Roma (PIB), Frei Jacir complementou seus estudos de
Bíblia no México e em Jerusalém. Atualmente reside em Belo Horizonte, onde é
professor no Instituto Santo Tomás de Aquino (ISTA), no Instituto Marista de
Ciências Humanas (IMACH) e no Centro de Estudos Superiores da Companhia de
Jesus (CES-ISI). Além das aulas, dedica-se à leitura popular da Bíblia no Centro de
Estudos Bíblicos (CEBI), na Comissão Pastoral da Terra (CPT/MG), na Diocese de
Divinópolis e em cursos de teologia pastoral para leigos. Pela Conferência Nacional
dos Bispos do Brasil (CNBB) é membro da Comissão Teológica do Conselho
Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC). Participa também da Comissão de
Serviço Internacional ao Diálogo Ecumênico da Ordem dos Frades Menores (OFM).
Apaixonado pela Bíblia, ele é um dos poucos estudiosos no Brasil e no mundo a
mergulhar na literatura apócrifa (escritos "bíblicos" não considerados inspirados e,
pó isso, mantidos em segredo pelas Igrejas), com o intuito de voltar às origens do
cristianismo e resgatar informações importantes que complementam os textos
bíblicos canônicos (oficiais), clareando a mente daqueles que acreditam em Jesus e
fortalecendo a sua fé.
A afirmação costumeira que os escritos apócrifos são meras fantasias e, o
que é pior, mentiras inventadas por cristãos ou judeus piedosos, nunca me
convenceu. A primeira constatação que fiz foi que muitos desses textos
complementam o sentido, sem tirar a veracidade, dos textos canônicos, os
considerados pela tradição como inspirados. O que se pretende com o estudo dessa
literatura não é outra coisa senão resgatar um novo sentido para os textos
apócrifos, que comumente são interpretados como falsos, não inspirados. Não
podemos mais entender apócrifo desta maneira, mas como algo precioso e, por
isso, mantido em segredo.
A literatura apócrifa é uma outra Bíblia. Existem 112 livros apócrifos, sendo
52 em relação ao Primeiro Testamento e 60 em relação ao Segundo. Assim como a
Bíblia, a literatura apócrifa está composta de Evangelhos, Atos, Apocalipses, Cartas,
Testamentos. Existem também outras listas desses livros.
Creio que devemos repensar o valor dado aos apócrifos. É claro que não se
pode tomar todas as informações como verdades de fé. O mesmo também não
ocorre como os evangelhos canônicos?
← Quem é o Jesus da fé
← e quem é o Jesus histórico?
Isso é importantíssimo. Também nos evangelhos canônicos aquilo que era
dado de fé passou a ser dado histórico e o que era dado histórico tornou-se dado
de fé. É difícil distinguir, mesmo como o auxílio da exegese moderna, o Jesus da fé
do Jesus histórico. As coisas estão misturadas. A fé é que nos coloca no caminho
certo.
http://www.sobrenatural.org/Site/Apocrifos/entrevista.asp
OS LIVROS APÓCRIFOS DO ANTIGO TESTAMENTO

SIGNIFICADO: A palavra apócrifo significa obra ou fato sem autenticidade ou cuja


autenticidade não se provou. E, também "oculto". Isto quer dizer que estes livros não eram
acessíveis a todos. Hoje são considerados não autênticos. Não são livros canônicos, mas úteis
para estudo e até mesmo para edificação conforme foram considerados no início.

LOCALIZAÇÃO HISTÓRICA: Foram produzidos entre o 3o e 1o século AC, com o cânon já


definido. Em grego, menos Eclesiástico, Tobias e I Macabeus. A cultura gentia os assimilou (o
cânon de Alexandria). O historiador Josefo, os judeus e a Igreja cristã rejeitaram.

A LXX (Septuaginta) os incluiu como adendo (seguindo o cânon alexandrino).


No Concílio de Cártago, em 397 DC: foram considerados próprios para a
leitura. O Concílio Geral de Calcedônia, 451 DC, os negou. Foram colocados no
cânon em 08.04.1546, numa sessão com 5 cardeais e 48 bispos, apenas, e não foi
por unanimidade. Em 1827, a Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira os
excluiu da Bíblia (não editando nem mesmo como adendo). Desde então esta é a
postura protestante.
HISTÓRICO DO CÂNON: Em 170, o bispo Melito faz a primeira tentativa de
um cânon. Omite Ester, Lamentações (talvez fosse um livro com Jeremias) e
Neemias (que era um livro com Esdras). Acrescentou Sabedoria de Salomão.
Orígenes (morto em 254): aceitou o testemunho de Josefo (Archer, 74) mas
incluiu a Epístola de Jeremias (que foi escrita em hebraico). O que temos como
cânon do Velho Testamento foi aceito por longo tempo pela cristandade como
um todo. A Bíblia protestante segue exatamente o cânon judaico. Não é a Bíblia
protestante que tem livros a menos. A Bíblia católica é que tem livros a mais.
Foi a Igreja Católica quem os acrescentou.
A BÍBLIA CATÓLICA: Seguindo a Vulgata que traduziu da LXX
(Septuaginta), o cânon católico incorporou os apócrifos após a Reforma.
Quando a Vulgata os inseriu, distinguiu-os dos outros, que chamou de
canônicos. Aos apócrifos chamou de eclesiásticos. Ao todo são 12 livros ou
enxertos:
VULGATA: I Esdras, II Esdras, Tobias, Judite, Adição a Ester, Sabedoria,
Eclesiástico, Baruque, Adições a Daniel (Cântico dos 3 Moços, História de
Suzana e Bel e o Dragão), Oração de Manassés, I Macabeus, II Macabeus,.
BÍBLIA CATÓLICA: Tobias, Sabedoria, Eclesiástico, Judite, Baruque, I
Macabeus, II Macabeus e adições ou acréscimos a Ester e a Daniel.
ALGUMAS INFORMAÇÕES
a. Judite foi escrito no século II a.C. é a história de uma judia que mata
Holofernes. Ver a nota da BJ - Bíblia de Jerusalém, p. 725;
b. O Códice Vaticano, um dos manuscritos mais respeitados, não tem
Macabeus;
c. II Macabeus 15:37 faz um discurso para justificar o suicídio;
d. No livro de Tobias o anjo Rafael mente e engana as pessoas;
e. Sabedoria foi escrito no ano 50 a.C.
RAZÕES DA REJEIÇÃO
a. O Velho Testamento já estava produzido;
b. A maioria produzida em grego;
c. Rejeição pelos judeus da cultura gentia;
d. Prevaleceu para os judeus o cânon palestiniano;
e. A postura protestante: a Bíblia produziu a Igreja. Postura católica: a
Igreja produziu a Bíblia, e também a Tradição. Inclusive as nivela. Por
isso, pode acrescentar e tirar;
f. Jesus não citou um deles sequer. Nem seus apóstolos. Judas cita dois
pseudepígrafos, mas não parece ceder-lhes declaradamente o conceito de
inspirados.
BIBLIOGRAFIA
1. Goodspeed, Como nos Veio a Bíblia, Imprensa Metodista
2. Archer, Merece Confiança o Antigo Testamento, Vida Nova
3. Rendtorff, A Formação do Antigo Testamento, Sinodal
4. Martin-Archad, Como Ler o Antigo Testamento, ASTE
5. Benttencourt, Para Entender o Antigo Testamento, Santuário
6. Castanho, Iniciação à Leitura da Bíblia, Santuário
7. Walton, Quadros Cronológicos do Velho Testamento, Batista Regular

Evangelhos Apócrifos do Novo Testamento


Escrito por Josenildo Marques em 7 Maio, 2007

Especialistas juntam fragmentos de Bíblia de 1.600 anos de idade


Partes do Codex Sinaiticus, de 1.600 anos de idade, e que inclui o
primeiro Novo Testamento completo do mundo, estão espalhadas
entre Leipzig, Londres e São Petersburgo. Agora os pesquisadores
querem digitalizar os fragmentos e publicar o volume inteiro na
Internet

Em 1844, Constantin von Tischendorf, um pesquisador da cidade alemã de Leipzig,


viajou de camelo até o Cairo passando pelo Deserto do Sinai.
Durante a árdua jornada de 13 dias ele viu “pegadas frescas de tigre” e enfrentou
tempestades de areia. Tischendorf ficou debilitado devido à água estagnada “que afeta a
parte inferior do abdômen”, foi picado por formigas e mosquitos e, em determinada
ocasião, a sua tenda foi simplesmente levada pelo vento.

Em maio daquele ano, a sua caravana chegou a uma serra escarpada de montanhas de
granito onde Deus - segundo o Êxodo - apareceu para Moisés na forma de um arbusto
incandescente. O lugar estava marcado por uma fortaleza espiritual sombreada por
ciprestes, romãzeiras e oliveiras: o Monastério de Santa Catarina, construído no ano 550
da nossa era. Um homem usando um robe da Igreja Ortodoxa Grega surgiu na porta alta
do monastério e içou o hóspede com uma corda.
Pouco tempo depois, o aventureiro alemão escreveu que uma “jóia de valor totalmente
incalculável” caiu em suas mãos. Quando ele puxou uma pilha de páginas soltas de um
cesto de lixo que continha peças danificadas de um pergaminho, o seu coração quase
parou.

A descoberta no sopé do Monte Sinai está entre as grandes sensações da história


científica - e é considerada tão importante quanto a descoberta de Tróia por Heinrich
Schliemann e a escavação da tumba de Tutancamon por Howard Carter. Após um total
de três viagens ao Egito o professor da Saxônia recuperou 400 páginas de uma Bíblia
em péssimo estado, incluindo cerca de um terço do Velho Testamento e a versão
completa mais antiga do Novo Testamento. O mundo acadêmico definiu a descoberta
simplesmente como a “Número Um”.

O livro, confeccionado com peles de animais, custou a vida de mais de 350 vacas. Ele
foi escrito com tinta preta e marrom feita de bolotas esmagadas de árvores e fuligem. Os
títulos dos salmos e do Cântico dos Cânticos estão em vermelho, e são “da maior
elegância”, para usar as palavras de Tischendorf.

Uma história de grande aventura gira em torno do Codex Sinaiticus. Foi concedida a
Tischendorf uma audiência com o papa. O tsar da Rússia lhe ofereceu dinheiro à
vontade e financiou a sua missão final. Porém, apesar da fama, uma sombra paira sobre
este homem, que alguns insistem em dizer que foi um ladrão.

Livro fragmentado, reputação abalada

Atualmente partes da antiga Bíblia estão espalhadas pelo mundo. Na cidade de Leipzig,
no leste da Alemanha, encontram-se 43 páginas. Quando Tischendorf era vivo, 347
páginas foram parar na Rússia, mas mais tarde Joseph Stalin as vendeu ao governo
britânico pelo preço recorde de 100 mil libras esterlinas. Cinco páginas estão guardadas
na Biblioteca Russa Nacional em São Petersburgo. Outras 12 permanecem no Egito, no
Monastério de Santa Catarina, que ainda abriga a mais antiga comunidade intacta de
monges cristãos. Membros dessa comunidade celebram a missa matinal sem interrupção
há quase 1.500 anos.

Desde a sua descoberta, ninguém viu o livro como uma peça única. Mas é provável que
agora tal situação mude. Teólogos e estudiosos de escritos antigos juntaram forças em
um projeto de grande escala para finalmente montar um Codex Sinaiticus completo na
Internet. Cada página será novamente examinada, transcrita e digitalizada. A Fundação
Alemã de Pesquisa (DFG) contribuiu com 200 mil euros para a iniciativa.

No entanto, a opinião sobre Tischendorf é tão nebulosa e surpreendente como as


próprias páginas antigas. Christfried Böttrich, especialista no Novo Testamento da
Universidade de Greifswald, na Alemanha, alega que “Tischendorf foi um homem sem
máculas e que está acima de qualquer censura”.

Mas os monges do Mosteiro de Santa Catarina têm uma imagem menos benigna do
pesquisador alemão. Para eles Tischendorf roubou o manuscrito. “O Codex Sinaiticus
foi roubado”, foi o título de uma matéria publicada em 2000 no “Sunday Times” sobre
uma conferência organizada por um comitê parlamentar britânico criado para investigar
a questão de artefatos roubados. O príncipe Charles, que é presidente da Fundação Santa
Catarina, teria exigido que os manuscritos fossem devolvidos ao Egito.

Ninguém nega que Tischendorf foi um mestre na sua área. Em 1840, quando era um
jovem médico, ele descobriu a chave para a tradução de uma Bíblia do século cinco, em
Paris, que era considerada indecifrável. O mundo acadêmico ficou estupefato. Mas
reservadamente vários acadêmicos consideravam Tischendorf um sabichão que tinha
conhecimento sobre várias disciplinas.

Ele fez mais inimigos com o seu campo de trabalho. À época os britânicos estavam
realizando entusiasmadamente pesquisas na Terra Santa em busca de velhos
manuscritos e registros antigos relacionados ao Messias. Mas durante a sua primeira
expedição, em 1844, Tischendorf viajou sozinho até antigas igrejas cópticas no deserto
líbio, procurando - e trazendo para casa - páginas frágeis de manuscritos.

Tischendorf era uma figura bem vestida, quase burguesa. Ele usava gorro e acreditava
que a sua missão era sagrada (”Vou em nome do Senhor”). Na sua segunda viagem, em
1844, ele foi ao Monte Sinai e descobriu um total de 129 páginas em um cesto de lixo
na biblioteca do Monastério de Santa Catarina. O abade deixou que ele ficasse com 43
páginas, e o jovem voltou à Alemanha, onde foi recebido como um herói.

Mas ele não conseguiu deixar de pensar nas cerca de 86 páginas que deixou para trás.

Porfiri Uspenski, um clérigo russo barbudo e acadêmico famoso, estava viajando ao


Egito na época. Uspenski trabalhava para o órgão que controla a Igreja Ortodoxa Russa,
o Sínodo Sagrado. Ele visitou duas vezes o monastério do Monte Sinai, em 1845 e em
1850, e os monges lhe deram cinco páginas do Codex, que atualmente estão em São
Petersburgo.

Em 1853 Tischendorf fez as malas e viajou de volta ao monastério. Essa viagem foi
desapontadora. Ele só foi capaz de achar um pequeno fragmento do manuscrito - que
era usado pelos monges como marcador de livro. O resto havia desaparecido. No
entanto, seis anos depois, ele retornou em grande estilo, patrocinado pelo tsar da Rússia,
e foi capaz de distribuir propinas “como um príncipe russo”, de acordo com as suas
palavras.

Essa missão quase resultou em fracasso. Não parecia haver qualquer sinal do Codex.
Tischendorf já havia reservado os camelos para o percurso de volta quando o abade
convidou o hóspede a vir até a sua sala para um último drinque. O monge tirou um
punhado de papéis de um pano vermelho e mostrou a Tischendorf não só as páginas que
este havia deixado para trás, mas outras 260 peças do manuscrito.

Tischendorf ficou pasmado. À luz pálida do luar, ele folheou a cópia mais antiga de
Jeremias, do Apocalipse e das Epístolas. “Meus olhos estavam cheios de lágrima e eu
fiquei mais feliz do que em qualquer outra ocasião na minha vida”, escreveu o
pesquisador. Tischendorf foi até o abade e lhe ofereceu 10 mil thalers, mas o clérigo
recusou-se a vender o documento.

No entanto, ele permitiu que o professor pegasse emprestado o manuscrito quase


completo, de forma que este pudesse ser reproduzido e impresso na Europa. O abade
pediu um recibo e fez com que o alemão prometesse entregar as páginas de volta o mais
rapidamente possível. Mas Tischendorf teve uma outra idéia: Não seria maravilhoso,
disse ele, presentear o tsar com os documentos manuscritos para comemorar o
aniversário de 1.000 anos da monarquia russa? Ele garantiu ao abade que isso traria ao
mosteiro fama, boa fortuna e dinheiro. Os monges teriam concordado.

“Infelizmente esse plano para o presente não foi adiante”, afirma Böttrich, o especialista
no Novo Testamento. Pessoas descontentes na corte de São Petersburgo foram contra a
idéia, e dez anos depois as páginas ainda estavam no Ministério das Relações Exteriores
da Rússia. O arcebispo do Sinai, que era o responsável pelo monastério, só assinou um
acordo entre os monges e a corte russa em 18 de novembro de 1869. A irmandade
recebeu 9.000 rublos em ouro em troca - e aparentemente eles também queriam um
navio a vapor.

Vários detalhes em torno do acordo ainda não foram inteiramente explicados. A nota de
presente desapareceu, e os registros relativos à transferência do Codex estão atualmente
nos arquivos do Estado russo, onde Natalya Smelova, integrante do projeto da Internet,
os está analisando.

O Codex, praticamente completo

O projeto segue a todo vapor em Leipzig. Usando luvas de tecido branco, o conservador
Ute Feller remove as páginas uma a uma de uma caixa de depósito que fica no porão.
Inspetores munidos de lupas organizam arduamente uma lista de dobras e manchas.
Cada abrasão, nota de margem e rasgão no manuscrito é anotado.

Enquanto isso, especialistas na Biblioteca Britânica, em Londres, estão usando


instrumentos científicos para examinar o Codex da mesma forma que patologistas
inspecionam um cadáver misterioso. Eles pretendem usar análise multiespectral para
revelar traços escondidos de tinta, e buracos nas páginas podem responder a outras
questões: quando esse magnífico trabalho se fragmentou? Como era a sua capa?

Até mesmo os reclusos monges do Sinai estão envolvidos nesse esforço gigantesco.
Durante uma obra de construção na abadia, em 1975, surgiu uma sala cheia de detritos
na qual foram encontradas partes adicionais do Codex Sinaiticus. Esse material foi
mantido sob rigorosa proteção e não podia ser examinado por acadêmicos - até agora.

Toda a pesquisa - que também envolve especialistas norte-americanos e russos - lançou


luz sobre aquilo que muitos consideram um dos primeiros livros do mundo. Ele foi
criado entre os anos 330 e 350 da era cristã. Os escribas teriam se sentado a pequenas
mesas, munidos de frascos de tinta e de lápis, rabiscando linhas de letras maiúsculas
gregas sobre as peles claras de animais. O “Escriba A” foi o mais original. Ele escreveu
com letras floreadas, mas foi negligente, esquecendo-se de quatro páginas do Evangelho
de São Lucas. Ele simplesmente eliminou a famosa definição de amor na Primeira
Epístola de São Paulo aos Coríntios. Teria isso sido intencional? O “Escriba D”
percebeu os erros e acrescentou o texto que estava faltando na margem.

Mas quem teria encomendado o trabalho? Vários pesquisadores acreditam que a ordem
veio diretamente de Constantino, o primeiro imperador romano cristão. No ano 313 ele
suspendeu todas as sanções estatais contra aquela religião que à época era perseguida
como um “culto judeu”. Ele ordenou a construção de diversas igrejas, e tinha 50 Bíblias
magníficas feitas para disseminar pelo Império Romano a religião pouca conhecida
baseada no amor fraternal. O Codex pode ter sido escrito durante esse período.

A seção do Novo Testamento do Codex prova como ele é antigo. Ela inclui não apenas o
texto usual, mas também dois capítulos apócrifos, que mais tarde foram removidos
pelos fundadores da igreja. A Epístola de Barnabás foi escrita por um aluno dos
apóstolos, e o Pastor de Hermas consiste de cinco visões do apocalipse escritas no início
do século dois.

Os pesquisadores pretendem apresentar os seus resultados ao mundo até 2010 usando


um website. Centenas de milhares de palavras terão que ser traduzidas e digitalizadas
até lá. O trabalho é lento, e alguns monges do Monte Sinai ainda ficam furiosos ao ouvir
o nome Constantin von Tischendorf.

“Os especialistas passaram os últimos dois meses trabalhando em um pequeno relatório


sobre a história inicial do manuscrito”, afirma uma pessoa que está envolvida no
projeto. “O texto é de apenas uma página, mas eles simplesmente não conseguem
concluí-lo”.

Ele explica o motivo para a demora: “Todo tipo de consenso desaparece todas as vezes
que alguém decide como escrever algo a respeito da situação legal do manuscrito”.

Apócrifos Novo Testamento


General Information Informações Gerais
The Apocryphal New Testament is an undefined group of early Christian writings
similar in general form to the biblical books but not included in the canon of the Bible.
Some, such as the gospels according to the Hebrews, Nazarenes, and Egyptians
(lost, except for fragments), were at one time used in certain churches as Scripture.
The Infancy Gospel of James has influenced Christian tradition and art. Os apócrifos
Novo Testamento é um grupo indefinido escritos cristãos dos primeiros tempos
semelhantes, em geral, para formar o livro bíblico, mas não incluídos no cânon da
Bíblia. Alguns, como os evangelhos de acordo com os hebreus, nazarenos, e egípcios
(perdidos, exceto para fragmentos), foram usados em um momento em
determinadas igrejas como Escritura. Infância O Evangelho de Tiago tem
influenciado tradição cristã e da arte.

There are acts of apostles attributed to Peter, Paul, and James, and apocalypses, or
books of revelations, such as that of Peter. Those attributed to Paul (3 Corinthians
and Laodiceans) and other apostles are obvious forgeries. Lá estão os actos dos
apóstolos atribuído a Peter, Paul e James, e apocalypses, ou livros de revelações, como
o do Peter. Aqueles atribuído a Paul (3 Corinthians e Laodiceans) e outros
apóstolos são óbvias falsificações.

Many of the Coptic works discovered in recent years were products of Gnosticism.
Muitas das obras copto descobertos nos últimos anos foram os produtos de
Gnosticismo. Few of these, except for the Coptic Gospel of Thomas, contain
valuable traditions about Jesus' teaching, but the apocryphal works throw some light
on the history of early Christianity, especially in its popular and heretical forms. Poucas
destas, exceto para o copta Evangelho de Tomé, contêm valiosas tradições sobre
Jesus' ensinar, mas as obras apócrifos lançar alguma luz sobre a história do
cristianismo precoce, principalmente em suas formas populares e herético. The writings
of the Apostolic Fathers do not properly belong to the Apocryphal New Testament. Os
escritos dos Padres Apostólicos, não pertencem aos apócrifos o Novo Testamento.

Sherman E. Johnson

Bibliografia:
Cameron, R., ed., The Other Gospels (1982); Jeremias, Joachim, Unknown Sayings of Jesus, 2d
ed. (1974); Hennecke, Edgar, and Schneemelcher, Wilhelm, New Testament Apocrypha, vol.
Cameron, R., ed., O Outro Evangelhos (1982); Jeremias, Joachim, Unknown ditados de Jesus, 2d
ed. (1974); Hennecke, Edgar, e Schneemelcher, Wilhelm, Novo Testamento Apocrypha, vol. I
(2d ed., 1968) and vol. I (2d ed., 1968) e vol. II (1964). Haardt, Robert, Gnosis: Character and
Testimony, trans. Haardt, Robert, Gnosis: Caracteres e Testemunho, trans. by JF Hendry (1971);
Pagels, Elaine, The Gnostic Gospels (1981). Hendry por JF (1971); Pagels, Elaine, gnósticas Os
Evangelhos (1981).

Apócrifos Novo Testamento


Advanced Information Informações Avançadas
The Apocryphal New Testament is a substantial collection of works that were published
under the names of apostolic writers during the second and subsequent centuries. For
the most part they were deliberate fabrications and never had any serious claim to
canonicity. Hence, in this connection the word "apocrypha" is used in its meaning of
untrue or spurious. Os apócrifos Novo Testamento é uma importante coleção de obras
que foram publicadas sob o nome de writers apostólica durante o segundo e séculos
posteriores. Para a maior parte eles foram deliberados fabricação e nunca tive
qualquer pretensão de canonicity graves. Daí que, neste contexto, a palavra
"Apocrypha" é utilizada na sua acepção de falso ou enganoso.

Evidently the NT Apocrypha arose primarily for two reasons. Evidentemente que o NT
Apocrypha surgiu essencialmente por dois motivos. First, some sought to satisfy the
curiosity engendered by the failure of the canonical Gospels to describe Christ's early
life or numerous aspects of his personage. Em primeiro lugar, alguns tentaram satisfazer
a curiosidade gerada pelo fracasso dos Evangelhos canônicos para descrever a vida de
Cristo cedo ou vários aspectos de sua personagem. Others tried to supply details
concerning the apostles omitted from the Acts. Outros tentaram fornecer informações
relativas a Atos dos Apóstolos omitidos. Second, those with heretical tendencies made
an effort to gain an acceptance for their views by embedding them in works attributed to
Christ and the apostles. Em segundo lugar, as pessoas com tendências herético feito um
esforço para obter uma aceitação por seus pontos de vista por que encaixa-los em obras
atribuídas a Cristo e os apóstolos. Especially did the Gnostics seek to advance their
cause in this way. Especialmente fez o Gnostics procurar fazer avançar a sua causa desta
forma.

Writers of NT apocryphal works attempted to produce literary forms parallel to those of


NT books. Escritores do NT apócrifos obras literárias tentou produzir formas paralelas
às do NT livros. Hence their efforts may be classified as gospels, acts, epistles, and
apocalypses. Daí os seus esforços podem ser classificadas como evangelhos, atos,
Epístolas, e apocalypses.

The popularity of the NT Apocrypha is evidenced by the number of these works still in
existence in whole or in part and the wide distribution of their use. A popularidade do
NT Apocrypha é evidenciado pelo número dessas obras ainda em existência no todo ou
em parte e da ampla distribuição de sua utilização. To be sure, leaders in the church saw
to it that the Apocrypha never received official sanction; but in more ignorant
communities they were sometimes used without suspicion in the church service, and
their contents continued to make a widespread impact on the popular piety. Para ter
certeza, líderes da igreja que ele viu para o Apocrypha nunca receberam sanção oficial,
mas em comunidades mais ignorantes eles eram por vezes usados sem suspeição no
serviço da Igreja, e seu conteúdo continuaram a fazer um amplo impacto sobre a
piedade popular. This fact is demonstrated by a study of the reliefs on sarcophagi of
western Europe during the Middle Ages, as well as of the mosaics and stained glass
windows of churches and cathedrals, the art of illuminated manuscripts, and themes of
the mystery plays. Este facto é demonstrado por um estudo dos relevos em sarcófagos
da Europa Ocidental durante a Idade Média, bem como dos mosaicos e vitrais das
igrejas e catedrais, a arte de manuscritos iluminados, e os temas do mistério
desempenha. All these drew some inspiration from the NT Apocrypha. Todos estes
chamaram a algumas inspiração do NT Apocrypha.

Therefore, if one is to understand many aspects of medieval life, it is necessary to study


the Apocrypha. Portanto, se um é a compreensão de muitos aspectos da vida medieval,
torna-se necessário o estudo Apocrypha. Moreover, one will gain important insights into
the nature of Christianity during the postapostolic period. Além disso, ganharão um
importante insights sobre a natureza do cristianismo durante o período postapostolic.
Heretical tendencies and popular beliefs and superstitions are writ large in these works.
Herético tendências e crenças populares e superstições são grandes writ nestas obras.
One can discern the slippage of the teachings of grace and a corresponding rise of
legalism, a growing veneration of Mary, and an increase of sacramentalism. Um pode
discernir a derrapagem dos ensinamentos de graça e um correspondente aumento do
legalismo, uma crescente veneração de Maria, e um aumento de sacramentalism.
Furthermore, a study of these apocryphal works will demonstrate the superiority of the
NT books in both content and form and will heighten respect for the canon and the
validity of the canonical process. Além disso, um estudo desses apócrifos obras irão
demonstrar a superioridade da NT livros em ambos conteúdo e forma e vai ainda
reforçar o respeito do cânon e da validade do processo canônico.

As noted above, NT apocryphal works parallel in form the NT books. Something is


known about over fifty apocryphal gospels. Tal como acima se referiu, NT apócrifos
obras em forma paralela ao NT livros. Alguma coisa se sabe sobre mais de cinquenta
evangelhos apócrifos. A few of these have been preserved in their entirety, others in
fragments, and only the names are known of yet others. Algumas delas foram
preservadas na sua totalidade, outros em fragmentos, e só os nomes são ainda
conhecidos dos outros. In these generally the author concealed his own name and
ascribed his work to an apostle or disciple. Those available in their entirety are the
Protevangelium of James (brother of the Lord), Gospel of Pseudo-Matthew, Gospel of
the Nativity of Mary, History of Joseph the Carpenter, Gospel of Thomas, Gospel of the
Infancy, Gospel of Nicodemus, Gospel of Philip, Gospel of the Egyptians. Nestes, em
geral, o autor ocultou o seu próprio nome e sua obra atribuída a um discípulo apóstolo
ou. Aqueles disponível em todos os seus elementos são os Protevangelium de James
(irmão do Senhor), Pseudo-Evangelho de Mateus, Evangelho da Natividade de Maria,
História de Joseph o Carpenter, Evangelho de Tomé, Evangelho da Infância, Evangelho
de Nicodemos, Evangelho de Filipe, Evangelho dos egípcios.

Numerous Acts of the Apostles were also composed. Numerosos Atos dos Apóstolos
também foram compostas. Among the better known is the collection called the Leucian
Acts because they were collected by Leucius. Entre os mais conhecidos é a coleção
chamada de Leucian Atos porque eles foram coletados por Leucius. Five in number,
these fragmentary works include the Acts of Paul, John, Andrew, Peter, and Thomas.
Cinco em conjunto, estas obras fragmentárias incluir os Actos de Paul, John, Andrew,
Peter, e Thomas.

Apocryphal epistles are not so numerous because it was harder to fabricate them to have
any appearance of authenticity. Epístolas apócrifos não são tão numerosos porque era
mais difícil de se imaginar que tivesse alguma aparência de autenticidade. Among the
better known are the Epistle of the Apostles, which dealt with heretical tendencies; the
Epistle to the Laodiceans (cf. Col. 4:16), excerpts from Paul's letters (especially
Philippians); Third Corinthians; and the Correspondence of Paul and Seneca. Entre os
mais conhecidos são a Epístola dos Apóstolos, que tratavam de herético tendências; a
Epístola aos Laodiceans (cf. Col. 4:16), excertos de cartas Paul's (especialmente
Filipenses); Terceira Corinthians, e da correspondência e de Paul Seneca.

Apocalypses were modeled somewhat on the book of Revelation. Eram modela


Apocalypses um pouco sobre o livro do Apocalipse. The most famous are the
Apocalypse of Peter (second century) and the Apocalypse of Paul (fourth century). Os
mais famosos são o Apocalipse de Pedro (segundo século) e do Apocalipse da Paul
(quarto século). Among other things, both have visions of heaven and hell with scenes
of blessedness and lurid descriptions of punishment. Entre outras coisas, os dois têm
visões do céu e inferno com cenas de bem-aventurança e tétrico descrições de punição.

One of the most significant finds of NT apocryphal works occured in 1946 at Nag
Hammadi, about thirty miles north of Luxor in Egypt. Um dos mais significativos
encontra apócrifos do NT obras ocorreu em 1946 em Nag Hammadi, cerca de trinta
milhas a norte de Luxor no Egito. This included thirty-seven complete and five
fragmentary works, generally with a Gnostic bias. Isto incluiu trinta e sete completos e
cinco obras fragmentárias, geralmente com um viés gnósticas. All in Coptic, they were
translated from Greek originals. Todos em copta, eles foram traduzidos do grego
originais.

HF Vos HF Vos

(Elwell Evangelical Dictionary) (Elwell Evangélica Dictionary)


Bibliography Bibliografia
EJ Goodspeed, Strange New Gospels; A. Helmbold, The Nag Hammadi Gnostic Texts
and the Bible; MR James, The Apocryphal NT; RM Wilson, ed., NT Apocrypha, 2 vols.;
JM Robinson, The Nag Hammadi Library. EJ Goodspeed, Strange New Evangelhos; A.
Helmbold, The Nag Hammadi gnósticas e Textos da Bíblia; MR James, The apócrifos
NT; RM Wilson, ed., NT Apocrypha, 2 vols.; JM Robinson, The Nag Hammadi Library.

OS LIVROS APÓCRIFOS

Apócrifo é um vocábulo grego que significa “aquilo que está oculto”. Usado
primitivamente em literatura para designar o que se achava em sigilo para os iniciados e
revelado aos sábios. Séculos mais tarde, serviu para designar escritos de Segunda classe; nos
dias de Jerônimo designava a literatura “falsa”. Isto é, não inspirada. Este sentido permaneceu.
Hoje “apócrifo” significa “falso”. Como usualmente o entendemos, refere-se a coleção dos livros
canônicos, incorporados a Setenta ou Septuaginta e Vulgata, rejeitados, entretanto, pelos
Judeus e protestanrtes.

I. VELHO TESTAMENTO

Estes apócrifos não tem nenhuma relação com os genuzim (livros


reservados) dos Judeus que não eram inspirados e eram guardados apenas, por razões
de piedade na gehizah das sinagogas.

Estes Livros refletem as duas correntes rabinicas: 1) tipo halákico ou jurídico


e 2) haggádico ou histórico, inclinando-se para o apocalíptico. Escritos originalmente
em hebraico ou aramaico, mas conservados somente no grego. Dividem-se em três
grupos:

a) Históricos – a) Livro dos Jubileus; b) Vida de Adão e Eva; c) Ascensão de


Isaías; d) III Esdras; e) III Macabeus; f) O Testamento de Moisés; g) Eldade e
Medade; h) História de João Hircano;

b) Didáticos – a) Testamento dos Doze Patriarcas; b) Salmos de Salomão; c)


Ode de Salomão; d) Oração de Manassés; e) IV Macabeus.

c) Apocalípticos – a) Livro de Enoque; b) Ascensão de Moisés; c) IV Esdras; d)


Apocalipse de Baruque; e) Apocalipse de Elias; f) Apocalipse de Ezequiel; g) Oráculos
Sibilinos.

A Igreja Romana, por resoluções do Concílio de Trento (1545), aceita apenas os


seguintes apócrifos: Judite, Tobias, Acréscimos a Ester, Livro da Sabedoria, Eclesiástico,
Baruque, Acréscimos a Daniel, I Macabeus e II Macabeus.

II – NOVO TESTAMENTO
Nos primeiros séculos surgiram os seguintes apócrifos:

01 Itinerário de Paulo
02 Itinerário de Pedro
03 Itinerário de João
04 Itinerário de Tomé
05 Didaché
06 I e II Epístola de S. Clemente
07 Epístola de Inácio
08 Epístola de Policarpo
09 Epístola de Hermas
10 Evangelho Segundo Tomé
11 História de Tiago
12 O Apocalipse de Pedro
13 Itinerário e Ensino dos Apóstolos
14 Cartas de Barnabé
15 Atos de Paulo
16 O Apocalipse de Paulo
17 Didascália de Clemente
18 Didascália de Inácio
19 Didascália de Policarpo
20 Evangelho Segundo Barnabé
21 Evangelho Segundo Mateus
22 Evangelho dos Hebreus, etc, etc...

A Igreja Romana, bem como as Igrejas Evangélicas, rejeitaram categoricamente todos


os apócrifos do Novo Testamento.

III – CANONICIDADE DOS APÓCRIFOS

Resumidamente aqui, um trecho de José Carlos Rodrigues, sobre o problema da


canonicidade dos apócrifos: “Assim a primeira versão latina da Bíblia (Ítala) feita da LXX
(Septuaginta) continha, segundo a opinião dos melhores críticos, todos os apócrifos exceto III e
IV Macabeus, mas acrescentou-lhes IV Esdras, que corria em saparado. Na versão de Jerônimo
do original hebraico, ele excluiu, está visto, os apócrifos, cingindo-se aos 22 livros daquele
códice. Mais tarde porém, disse (no seu Prólogo dos Livros de Salmos) que “como a Igreja lê
Judite e Tobias e os Livros dos Macabeus, apesar de não recebê-los no Cânon das duas
Escrituras, também deve ler estes dois livros (Sabedoria e Eclesiástico) para mera edificação,
não para confirmação dos dogmas da Igreja”. Depois desta concessão de parte do grande
padre não é de admirar que todos os apócrifos fossem obtendo reconhecimento geral. Nos
concílios de Hipo (393) e Cártago (397) dominados por Agostinho foram reconhecidos como
canônicos: Tobias, Judite, I e II Macabeus, além de Sabedoria e Eclesiástico... repetimos que
até o Concílio de Trento em 1546 ainda grandes autoridades eclesiásticas dos Católicos se
manifestavam contra a canonicidade dos apócrifos, bastando citar S. Tomaz, no século XIII.
Esse concílio, porém, admitiu como canônicos III e IV Esdras, Tobias, Sabedoria, Eclesiástico,
Baruque, I e II Macabeus, bem como os Acréscimos a Ester e Daniel. Dos chamados apócrifos,
que corriam, o concílio só excluiu o III e IV Livros dos Macabeus.
Para nós, todos os “apócrifos estão no mesmo plano, isto é, são extra-bíblicos, não
são inspirados. A literatura “apócrifa” é pouco reconhecida. “O seu estudo nos fascina”, afirma
José Carlos Rodrigues – “por apresentar-nos as idéias que flutuavam no Judaísmo, quando dele
nasceu o Cristianismo”. A literatura “apócrifa”, vem ao nosso auxílio neste estudo, fornecendo-
nos dados históricos e mostrando-nos o ambiente do Período Intertestamentário, isto é, de
Malaquias a João Batista.

BIBLIOGRAFIA:
1. Biblia VIDA, Ed. Vida, 1981
2. Shedd, Russel P., A BÍBLIA VIDA NOVA, Edições Vida Nova, 3 a Edição, 1980, São Paulo – SP.
3. Goodspeed, Edgard J., COMO NOS VEIO A BÍBLIA, 3 a Edição, 1981, Imprensa Metodista, São
Paulo – SP.
4. Cabral J., INTRODUÇÃO BÍBLICA, 4a Edição, 1986, Universal Produções Ind e Comércio Ltda,
Rio de Janeiro – RJ.
5. Mein, John, A. B. C. COMO CHEGOU ATÉ NÓS, 8a Edição, 1980, Juerp, Rio de Janeiro – RJ.
6. Ferreira, Júlio Andrade, CONHEÇA SUA BÍBLIA, 4 a Edição, 1980, Livraria Cristã Unida, São
Paulo – SP.

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