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NVIVH8_14
Pensavas que a aventura tinha terminado?! Não podias estar mais enga-
nado! Estou de novo em ação. E tu também! Temos mais um mistério para
resolver e este está a superar todas as expectativas! Nem vais acreditar no
caso que eu e a minha amiga Luísa temos para desvendar! Ah, e vê bem a
quantidade de coisas que vais aprender a fazer:
Agora, é só partir à aventura comigo e com a Luísa. Nas próximas páginas, vais poder
acompanhar-nos nesta história cheia de mistério, em que o perigo espreita a cada passo que
damos. Embarca na nossa companhia nesta aventura e aproveita para recordares como se
analisam as fontes históricas e historiográficas: pinturas, esculturas, mapas his-
tóricos, filmes… Enfim! Acredita que vai ser muito divertido!
Vamos recordar?
1. Perguntar
Colocar questões pertinentes é o principal. Perguntas totalmente descabidas e que
se sabe, à partida, que não encontram resposta não interessam para a investigação
histórica. Por isso, é fundamental saber formular questões coerentes e realistas. Eis os
passos que deves seguir:
• Identificar o assunto que queremos investigar: Qual é o tema? Qual é a época?
Qual é o espaço?
• Ler os documentos, situando cada documento em relação ao tema (política, econo-
mia, sociedade, arte, vida quotidiana, religião), à época e ao espaço de que trata.
Não te esqueças de sublinhar as palavras que não compreendes e pro-
curar o seu significado no dicionário.
• Analisar os documentos, sublinhando as ideias relacionadas com o assunto da
tua investigação. Procurar aplicar conceitos relacionados com o que estás a estudar.
• Comparar as informações fornecidas pelos documentos e assinalar as seme-
lhanças e as diferenças relevantes.
• Escrever as questões de pesquisa, construindo-as a partir da leitura e análise dos
NVIVH8_MH © Porto Editora
2. Criticar
• A partir da questão que queremos resolver, devemos debruçar-nos sobre a
3. Sintetizar
• Depois de teres seguido os dois passos anteriores, encontras-te a meio do cami-
nho da tua investigação. Por isso, chegou o momento de sintetizar a informação
retirada da análise cuidada e atenta dos documentos.
• Organizar as informações que foram assinaladas como relevantes através da cons-
trução de um esquema, um quadro comparativo, um friso cronológico, etc.
• Preparar o plano da síntese utilizando a organização prévia das ideias principais –
A que informações devo dar mais relevo? Por que ordem devo apresentá-las?
• Por fim, chega o momento de redigir a síntese, sempre com muito respeito pela
ortografia e pela explicação clara das ideias.
4. Comunicar
• Estás a aproximar-te do final: só te resta comunicar as tuas conclusões. E, che-
gado este momento, deves ter em consideração os seguintes aspetos: o público-
-alvo da tua comunicação; as informações mais importantes que queres trans-
mitir; os documentos que devem ser utilizados para confirmar o que estás a dizer.
Podes, ainda, transmitir as tuas conclusões de variadas formas, construindo um
quadro comparativo, um friso cronológico, um esquema hierárquico, um painel,
etc.
Já chega de conversa!
Vamos regressar à nossa aventura emocionante?
Este mosteiro é uma obra admirável! D. Manuel I decidiu fundar, em 1496, o Mosteiro
Está aí alguém?
Uma vez que vamos ao Museu Nacional de Arte Antiga, deixa-me explicar-te como se
analisa uma pintura. É já ao virar da página.
A pintura que se segue é uma obra emblemática da pintura portuguesa. Foi atribuída a
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Um telefonema misterioso
Esta aventura está mesmo emocionante! Eu e a Luísa vamos ver este filme e, de seguida,
vamos analisá-lo com toda a atenção, para não deixar escapar a próxima pista. Se
quiseres, vem connosco que eu explico-te como se faz.
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Os filmes são hoje considerados documentos históricos porque nos fornecem dados
Qual é o título?
É um filme premiado?
6. R
elaciona a obra cinematográfica
3. Resumo da história – linhas gerais do com os conhecimentos adquiridos
enredo. sobre a época que este retrata.
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Analisar um gráfico
Milhões de habitantes
16,6%
30 6,3%
%
1700 32%
25 1800 13,3%
%
20 17,3% 14,4%
15
10
Agnósticos Outros (incluindo Judeus e Sikhs)
5 Budistas Muçulmanos
Hindus Cristãos
0
ESPANHA GRÃ-BETRANHA FRANÇA PORTUGAL ITÁLIA
30
Taxa de Fazer a leitura dos dados (indicar a ten-
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natalidade
dência geral; referir as oscilações mais
relevantes; estabelecer comparações).
10
Taxa de
mortalidade
0 Identificar o contexto histórico em que
os dados se inserem.
O gráfico linear é muito utilizado para
representar evoluções ao longo do tempo. Explicar os dados, relacionando com os
Se tiver mais do que uma linha, permite conhecimentos adquiridos da época em
comparações. estudo.
direta. Agora, interpreta o conteúdo dos gráficos seguindo as orientações que te são apre-
sentadas nas caixas acima. Aplica a mesma metodologia em qualquer assunto que vais
estudando ao longo do 8.º ano.
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16 Fim
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