Faculdade de Educação Departamento de Políticas Públicas, Avaliação e Gestão da Educação
DISCIPLINA: Políticas Públicas em Educação
PROFESSOR: Roberto Santana ALUNA: Nabylla de Castro Costa TURMA: 8
PLANO DE ESTUDOS 3
1. O que o autor quer dizer com a frase: “A participação torna-se elemento
imprescindível e necessário não mais para a revolução e sim para a construção democrática”? (op. cit., p. 213) A sociedade organizada perdeu seu potencial exclusivamente contestador para ganhar um caráter participante das novas regras estabelecidas para o convívio social. A participação popular perde o peso de militância socialista para dar lugar à cidadania ativa. Um novo parâmetro para o fortalecimento da democracia política como democratização das diversas esferas da sociedade. 2. A partir de quais aspectos o autor explica o fato de o “terceiro-setor” ter assumido importância no Brasil a partir da década de 1990? A partir de três fatos concretos que antes não existiam e que deram grande visibilidade: o surgimento da filantropia empresarial ou da responsabilidade social; o investimento do Governo Federal na criação de um ambiente jurídico-institucional favorável à institucionalização da atuação do Terceiro Setor; a ampla e irrestrita adesão por parte da maior rede de televisão do país e da mídia em geral, que apóia e realiza ações voltadas ao combate aos principais problemas da sociedade. 3. Dentre o conjunto de críticas ao projeto “Amigo da escola” citadas pelo autor, qual aquela que você considera a mais aguda à questão da relação entre terceiro setor e educação? Justifique a sua resposta. O fato deste projeto buscar a solidariedade das pessoas, mas não é de favores ou de caridade que a Escola Pública precisa, mas sim de uma defesa vigorosa e até intransigente do direito à educação de qualidade para todos. Pois, de fato, apesar de ser problemática a questão do voluntariado, tratar a escola e os profissionais que ali estão como meras peças dignas de caridade a tendência à desvalorização é maior. É preciso entender que professores têm amor ao que fazer, mas também têm contas a pagar, responsabilidades a cumprir. É necessário que essa ideia de que é necessário se avaliar por baixo é bem ruim. 4. Que problemas são apontados pelo autor em relação à participação do voluntariado na escola, das ONGs como parceiras da escola e das empresas que praticam a chamada responsabilidade social nas escolas? No caso das ONGs: fragilidade, volubilidade e instabilidade nas alianças entre escolas e ONGs devido às más condições físicas e de infra-estrutura que enfrentam as escolas; diferenças político-ideológicas e problemas de ordem pedagógica. No caso das empresas: fragilidade das parceiras estabelecidas, com atividades pontuais e temporárias; não se evidencia intenção do empresariado de intervir na condução ou no financiamento de políticas educacionais; os investimentos situam-se no mesmo plano das contribuições destinadas às instituições de assistência social.