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1. Introdução
O processamento de salários é uma das tarefas mensais da área de contabilidade e pode
ser efectuada internamente ou ser desempenhada pelo Técnico Oficial de Contas da
empresa. Tipicamente, o processamento de salários consiste no registo dos valores que
empregados e membros dos órgãos sociais auferem mensalmente.

Estes valores têm de ser descriminados nos recibos de vencimento, incluindo a parte
destinada a contribuições para o Estado – INSS e Segurança Social – os vencimentos
brutos, abarcando parte fixa e variável, e os subsídios.

O vencimento pode ser composto por diversas partes, que têm de constar na folha de
processamento de salários. Pode incluir subsídio de refeição (obrigatório por Lei),
subsídio de turno, de risco, de monitor, etc. Pode ainda incluir comissões, quilómetros
feitos em viatura própria, ajudas de custo e outros rendimentos variáveis.

A componente fixa de um vencimento é tributada da mesma forma, isto é, uma parte


para o INNS e outra para a Segurança Social. Esta última é composta pela contribuição
do funcionário e pela da entidade empregadora. No que se refere ao INNS, o valor a
pagar depende da composição do agregado familiar do empregado e do vencimento que
aufere, entre outras variáveis.
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1.1. Objectivos

1.1.1. Objectivo geral


 Estudar processamento de salário e principais impostos em vigor em
Moçambique.

1.1.2. Objectivos Específicos


 Debruçar em torno do IRPS, IRPC, e INSS;
 Analisar Indicar a tabela salarial em vigor em Moçambique.

1.2. Metodologia
Para elaborar o presente trabalho teve que se contar com as mais diversificadas
ferramentas e caminhos disponíveis a fim de alcançar nossos objectivos gerais e
específicos.
Sendo assim, a pesquisa será desenvolvida a partir da utilização de fontes bibliográficas,
caracterizando-se como exploratória e tem como base seus objectivos.
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2. Fundamentos Teórica
2.1. Processamento de Salários

Na realização do processamento de salários é preciso ter em conta vários aspectos. As


fichas dos trabalhadores têm de estar abertas no programa informático com os dados dos
trabalhadores existindo paralelamente uma ficha pessoal em formato físico que é
composta por documentos, nomeadamente: ficha preenchida pelo trabalhador, cópia do
bilhete de identidade e a cópia do cartão de contribuinte.

No lançamento do processamento de salários é preciso ter em conta, aspectos como:


mês de processamento, dias úteis do mês, taxa de desconto para a Segurança Social e
taxa de desconto para o IRS.

O processamento de salários passa por três fases.

A 1ª Fase diz respeito ao processamento de salário e outras remunerações, dentro do


mês a que respeitem.

Débito das respectivas subcontas de 62- Gastos com pessoal, crédito da 46, pelas
quantias líquidas apuradas no processamento e das contas 44- Estado e Outros Entes
Públicos, 45 -Adiantamentos e 459 - Outros devedores e credores, relativamente aos
sindicatos.

A 2ª Fase trata do processamento dos encargos sobre as remunerações (parte patronal),


dentro do mês a que respeitem.

Débito da respectiva rubrica em 621- Gastos compessoal- Encargos sobre remunerações


e crédito das subcontas de 441- Estado e Outros Entes Públicos a que respeitem as
contribuições patronais.

A 3º Fase é o Pagamento de Remunerações (pelos pagamentos ao pessoal e à outras


entidades).

Débito das contas 462, 469, e 621, por contrapartida das contas da classe 1.

De seguida, apresento um exemplo de um lançamento de um processamento de salário.

Ordenado: 20.000Mt
subsidia refeição: 100,00Mt x 20dias = 2000 Mt
Segurança Social: 20.000Mt x 7% = 1400 Mt
Encargos Patronais: 20.000€ x 21,25% = 4250Mt
D 6311 ----- 20.000 Mt (ordenado)
D 6312 ----- 2000 Mt (subsidio refeição)
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C 245 ----- 1400 Mt(Segurança Social)


D 621 ----- 4250 Mt (encargos patronais)
C 469 ---- 4250 Mt (encargos patronais)

2.2. Sistema Tributário


O Sistema Tributário Moçambicano engloba impostos e taxas, os quais se definem
como se segue:
Os impostos são as prestações obrigatórias, avaliáveis em dinheiro, exigidas por uma
entidade pública para a prossecução de fins públicos, sem contraprestação
individualizada, e cujo facto tributário assenta em manifestações de capacidade
contributiva;
As taxas designam prestações avaliáveis em dinheiro, exigidas por uma entidade pública
como contrapartida individualizada pela utilização de um bem do domínio público, ou
de um serviço público, ou pela remoção de um limite jurídico à actividade dos
particulares; A tributação visa a satisfação das necessidades financeiras do Estado e de
outras entidades públicas e promove a justiça social, a igualdade de oportunidades e a
necessária redistribuição da riqueza e do rendimento; A tributação respeita os princípios
da generalidade, da igualdade, da legalidade, da não retroactividade, da justiça material
e da eficiência e simplicidade do sistema tributário, não havendo lugar à cobrança de
impostos que não tenham sido estabelecidos por lei;
Os Impostos Nacionais dividem-se em:
a) Tributação Directa
 Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRPC);
 Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRPS);
 Imposto Simplificado para Pequenos Contribuintes (ISPC).
b) Tributação Indirecta
 Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA);
 Imposto sobre Consumos Específicos (ICE);
 Direitos Aduaneiros;
 Outros Impostos;
 Imposto de Selo;
 Imposto sobre Sucessões e Doações;
 Imposto Especial sobre o Jogo;
 Imposto sobre Reconstrução Nacional
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c) Os Impostos Autárquicos são os seguintes:


 Sisa;
 Imposto Sobre Veículos;;
 Imposto Predial Autárquico;
 Imposto Pessoal Autárquico;
 Contribuição de Melhoria;
 Taxas por Licenças e Taxas por Actividade Económica;
 Tarifas por Taxas pela Prestação de serviços (taxa de lixo, reclames luminosos,
etc.).
A Sisa, o Imposto Sobre Veículos e o Imposto Predial Autárquico são cobrados pela AT
nos locais onde não existam Municípios.
Dado o peso de cada um destes impostos e taxas, este trabalho teve como foco principal
os impostos de tributação directa (IRPC, IRPS e ISPC) e o IVA, os quais são aplicáveis
a todos os agentes económicos, independentemente da sua área de actividade.

2.2.1. Imposto sobre rendimento de pessoas singulares (IRPS)

O Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares – IRPS, é um imposto directo


que incide sobre o valor global anual dos rendimentos, mesmo quando provenientes de
actos ilícitos. Os rendimentos a que se refere o número anterior provêm das categorias
seguintes, depois de feitas as correspondentes deduções e abatimentos:

 Rendimentos do trabalho dependente;


 Rendimentos empresariais e profissionais;
 Rendimentos de capitais e das mais-valias
 Rendimentos prediais;
 Outros rendimentos

Ficam compreendidos nesta categoria os rendimentos do trabalho dependente e as


pensões e rendas vitalícias ou rendimentos de natureza equiparável. Consideram-se
rendimentos do trabalho dependente todas as remunerações pagas ou postas à
disposição do seu titular, provenientes de:

 Trabalho por conta de outrem prestado ao abrigo de contrato individual de


trabalho ou de outro a ele legalmente equiparado;
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 Trabalho prestado ao abrigo de contrato de aquisição de serviços ou outro de


idêntica natureza, seja prestado sob a autoridade e a direcção da pessoa do
adquirente dos serviços;
 Exercício de função, serviço ou cargo públicos;

Situações de pré-reforma, pré-aposentação ou reserva, com ou sem prestação de


trabalho, bem como de prestações atribuídas, a qualquer título, antes de verificados os
requisitos exigidos nos regimes obrigatórios de segurança social aplicáveis para a
passagem à situação de reforma.

2.2.1.1. Incidência pessoal

Ficam sujeitas a IRPS as pessoas singulares que residam em território moçambicano e


as que, nele não residindo, aqui obtenham rendimentos. Existindo agregado familiar, o
imposto é devido pelo conjunto dos rendimentos das pessoas que o constituem,
considerando-se como sujeitos passivos aquelas a quem incumbe a sua direcção. O
agregado familiar é constituído por:

 Cônjuges não separados judicialmente de pessoas e bens e seus dependentes;


 Cada um dos cônjuges ou ex-cônjuges, respectivamente, nos casos de separação
judicial de pessoas e bens ou de declaração de nulidade, anulação ou dissolução
do casamento, e os dependentes a seu cargo;
 O pai ou a mãe solteiros e os dependentes a seu cargo;
 O adoptante solteiro e os dependentes a seu cargo.

2.2.2. Imposto Sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (IRPC)

O imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas – IRPC, é um imposto directo que
incide sobre os rendimentos obtidos, mesmo quando provenientes de actos ilícitos, no
período de tributação, pelos respectivos sujeitos passivos, nos termos deste código.

São sujeitos passivos do IRPC:

 As sociedades comerciais ou civis sob forma comercial, as cooperativas, as


empresas públicas e as demais pessoas colectivas de direito público ou privado
com sede ou direcção efectiva em território moçambicano;
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 As entidades desprovidas de personalidade jurídica, com sede ou direcção


efectiva em território moçambicano, cujos rendimentos não sejam tributáveis em
Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRPS) ou em Imposto
sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRPC) directamente na titularidade
de pessoas singulares ou colectivas;
 As entidades, com ou sem personalidade jurídica, que não tenham sede nem
direcção efectiva em território moçambicano.

2.2.2.1. O IRPC incide sobre:

 O lucro das sociedades comerciais ou civis sob forma comercial, das


cooperativas e das empresas públicas e das demais pessoas colectivas ou
entidades que exerçam, a título principal, uma actividade de natureza
comercial, industrial ou agrícola;
 O rendimento global, correspondente à soma algébrica dos rendimentos das
diversas categorias consideradas para efeitos de IRPS, das entidades que não
exerçam, a título principal, uma actividade de natureza comercial, industrial
ou agrícola;
 O lucro imputável a estabelecimento estável situado em território
moçambicano de entidades, com ou sem personalidade jurídica, que não
tenham sede nem direcção efectiva em território moçambicano e cujos
rendimentos nele obtidos não estejam sujeitos a IRPS;

Para efeitos do disposto no número anterior, o lucro consiste na diferença entre os


valores do património líquido.

ido no fim e no início do período de tributação, com as correcções estabelecidas neste


código. Ficam isentos deste imposto:

O Estado; As autarquias locais e as associações ou federações de municípios, quando


exerçam actividades cujo objecto não vise a obtenção do lucro;

As instituições de segurança social legalmente reconhecidas e bem assim as instituições


de previdência social.
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2.2.3. IVA – Imposto sobre valor acrescentado

O conceito base do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) é de que se trata de um


imposto indirecto sobre a despesa. Este imposto recai sobre as transmissões de bens ou
prestações de serviços realizados no território nacional (incluindo as importações), em
todas as fases do circuito económico, desde a produção/importação ou aquisição até à
venda pelo retalhista sem efeitos cumulativos, como o próprio nome indica, através do
seu mecanismo particular de apuramento. De facto, cada um dos sujeitos passivos
intervenientes no circuito, através do mecanismo de apuramento, apenas entrega o
imposto devido pelo valor que acrescenta ao produto, correspondente a uma fracção do
total do imposto a arrecadar pelo Estado, sendo no fim do circuito, suportado pelo
consumidor e utilizador final.

O mecanismo de apuramento considera por um lado, o direito que o sujeito passivo tem
em deduzir o imposto que suportou nas aquisições e, por outro, a obrigação de liquidar
o imposto sobre o valor das vendas realizadas no âmbito da sua actividade económica,
reportados a um determinado período de tributação.

Assim, na prática, cada sujeito passivo interveniente no circuito adquire uma posição
devedora perante o Estado pelo valor do imposto facturado nas vendas que realizou (A)
e credora pelo imposto que deduziu relativamente às aquisições que efectuou (B), sendo
o imposto apurado igual à diferença entre as duas posições, podendo resultar num saldo
devedor (A maior que B) ou credor (B maior que A) perante o Estado: IVA apuramento
= A (Valor das Vendas x 17%) – B (Valor das aquisições x17%)

2.2.3. Incidência Âmbito de aplicação

As transmissões de bens e prestações de serviços efectuadas no território nacional a


título oneroso, por um sujeito passivo agindo como tal; As importações de bens. Sujeito
passivo em sede de IVA São sujeitos passivos de imposto todas as pessoas singulares ou
colectivas que: De modo independente e com carácter de habitualidade exerçam uma
actividade económica com ou sem fim lucrativo e sejam residentes; De modo
independente, residentes ou não, realizem qualquer operação tributável em IRPC ou
IRPS; Se enquadram nas alíneas anteriores e adquirem os seguintes serviços a
prestadores não residentes:
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Classificação das isenções As isenções podem ser classificadas por:

 Tipo de operações: Operações Internas; Importações; Exportações.


 Efeito das isenções: Isenções simples – significa que não se liquida o imposto
nas operações activas (vendas) e não se deduz o imposto nas aquisições;
objectivas – independentemente do sujeito passivo, aplicam-se sobre
determinados produtos finais nacionais ou importados;
 Isenções não objectivas – aplicam-se ao sujeito passivo, independentemente dos
seus produtos finais.

2.3. Segurança Social

A segurança social é um direito garantido a todo o cidadão moçambicano pela


Constituição da República, nos nºs 1 e 2 do artigo 95 da Constituição da República de
Moçambique. Este sistema visa garantir a assistência material ao trabalhador, nas
situações de falta ou diminuição da capacidade para o trabalho. O sistema abrange
também aos familiares dos trabalhadores em casos de morte segundo elucida o artigo nº
2 da Lei nº 05/89 de 18 de Setembro.

São abrangidos pelo sistema de segurança social os trabalhadores assalariados nacionais


e estrangeiros residentes bem como os familiares sob sua dependência. Podem também
ser abrangidos pelo sistema os moçambicanos que laboram no estrangeiro desde que
para o efeito tenham sido celebrados acordos sobre a matéria, de acordo com os nºs 1 e
2 do artigo nº 04 da Lei nº 05/89 de 18 de Setembro. O regime de segurança social
compreende os seguintes ramos, segundo elucidam as alíneas a), b) e c) do nº 1 do
artigo 05 da Lei 05/89 de 18 de Setembro:

 O ramo de doença;
 O ramo de pensões de velhice, invalidez e sobrevivência; e
 O ramo de subsídio por morte.

No entanto, desde a sua criação o sistema preconiza o alargamento do âmbito material,


assim que as condições socioeconómicas o permitirem.
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2.2.3.1. Procedimentos e documentação

Para a inscrição do trabalhador é necessário o seguinte, conforme elucida o artigo nº 03


das NAPRLSS, aprovadas pelo Decreto 45/90 de 09 de Maio:
O trabalhador preencha um boletim de identificação de modelo adoptado pelo Instituto
Nacional de Segurança Social, devendo anexar o BI, Cédula pessoal ou Certidão de
Nascimento;
A entidade empregadora envie o boletim ao Instituto Nacional de Segurança Social, no
prazo de 15 dias a contar da data do início da actividade, devendo juntar a Licença de
actividade ou autorização de realização da actividade e o BR ou Certidão de Escritura
pública.

2.2.3.2. Entidade Responsável

A entidade gestora do sistema de segurança social é o Instituto Nacional de Segurança


Social (INSS), que funciona sob tutela do Ministro do Trabalho e tem a sua sede na
Cidade de Maputo. (nº 2, artigo nº2, decreto 17/88 de 27 de Dezembro).

2.2.3.3. Taxas e valores a pagar

A taxa de contribuição para o sistema de segurança social é de 7 %, sendo 3%


descontado do salário do trabalhador e 4 % pago pela entidade empregadora. Em
nenhum momento o trabalhador deverá ser obrigado a pagar o valor que cabe à entidade
empregadora pagar (artigos nºs 01 e 02 do Decreto 04/90 de 13 de Abril).

2.3. Tabela de Salários em Moçambique

As contribuições dos trabalhadores são descontadas directamente dos salários mensais e


a entidade empregadora deve incluir na folha de remunerações a parte que lhe cabe
pagar e remeter ao Instituto Nacional de Segurança Social.

Anualmente, o Governo moçambicano faz um reajustamento de salários mínimos


nacionais aplicáveis a grupos de trabalhadores por conta de outrem cujas condições de
emprego sejam de modo a justificar que se assegure a sua protecção.
O Diploma Ministerial n. º 161/2007 de 31 de Dezembro estabelece, para efeitos de
fixação de salários mínimos nacionais, os seguintes sectores de actividade:

Sector 1 – Agricultura, Pecuária, Caça e Silvicultura;


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Sector 2 – Pescas;

Sector 3 – Indústria de extracção de minerais;

Sector 4 – Indústria transformadora;

Sector 5 – Indústria de produção e de distribuição;

Sector 6 – Construção;

Sector 7 – Actividades dos serviços não financeiros;

Sector 8 – Actividades financeiras, e

Sector 9 – Administração Pública, Defesa e Segurança.


Por sua vez, o n. º 5 do artigo 108 da Lei do Trabalho estabelece que “o Governo,
ouvida a Comissão Consultiva do Trabalho, estabelece o salário ou os salários
mínimos nacionais.” Importa salientar que a Comissão Consultiva do Trabalho foi
criada pelo Decreto n. º 7/94 de 9 de Março, alterado pelo Decreto n. º 2/2000 de 29 de
Fevereiro.
Sector 1
Salário Mínimo Actual:
3.298,00 MT (três mil duzentos e noventa e oito meticais)
Sector 2
Salários Mínimos Actuais:
(i) 3.815,00 MT (três mil oitocentos e quinze meticais) na pesca marítima industrial e
semi-industrial;

(ii) 3.375,00 MT (três mil trezentos e setenta e cinco meticais) na pesca de kapenta.

Sector 3
Salários Mínimos Actuais:
(i) 6.213,67 MT (seis mil, duzentos e treze meticais e sessenta e sete centavos) para
actividades desenvolvidas nas grandes empresas;
(ii) 4.907,17 MT (quatro mil, novecentos e sete meticais e dezassete centavos) para
actividades desenvolvidas nas pedreiras e areeiros;

(iii) 4.476,00 MT (quatro mil, quatrocentos e setenta e seis meticais) para actividades
nas salinas
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Sector 4

Salários Mínimos Actuais:


(i) 5.200,00 MT (cinco mil duzentos meticais) para actividades na Indústria
Transformadora;

(ii) 3.985,00 MT (três mil, novecentos e oitenta e cinco), como excepção, para Indústria
de Panificação.

Sector 5

Salários Mínimos Actuais:


(i) 6.036,71 MT (seis mil, trinta e seis meticais e setenta e um centavos) para
actividades integradas nas grandes empresas;

(ii) 5.421,77 MT (cinco mil, quatrocentos e vinte e um meticais e setenta e sete


centavos) para actividades integradas nas pequenas e médias empresas.

Sector 6

Salário Mínimo Actual:


4.886,74 MT (quatro mil, oitocentos e oitenta e seis meticais e setenta e quatro
centavos)
Sector 7

Salário Mínimo Actual:

5.050,00 MT (cinco mil e cinquenta meticais)

Sector 8

Salários Mínimos Actuais:

(i) 8.750,00 MT (oito mil, setecentos e cinquenta) para actividades nos Bancos e
Seguradoras;

(ii) 8.400,00 MT (oito mil quatrocentos meticais) para actividades na Micro finanças,
Micro seguros e noutras actividades auxiliares de intermediação financeira.
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3. Conclusão

A Gestão dos salários é uma função que apesar de ser bastante administrativa, o seu
impacto poderá incidir em grandes aspectos da manutenção de talentos, especialmente
quando se pretende manter uma flexibilidade na atribuição de salários de forma a dar
resposta. São abrangidos pelo Sistema de Segurança Social os trabalhadores
assalariados nacionais e estrangeiros residentes; Os familiares a cargo dos trabalhadores
previstos no ponto anterior; Outras categorias de trabalhadores. A inscrição no sistema
de segurança social dos trabalhadores e respectivas entidades empregadoras é
obrigatória. As taxas 7%, sendo 4% pagos pela entidade empregadora e 3% pelo
trabalhador.

Os nacionais e estrangeiros estão sujeitos a este imposto, cujas taxas são fixadas
anualmente pelo. Ministério do Plano e Finanças. O mesmo é devido a partir do ano
seguinte àquele em que fixarem residência no território nacional. Este imposto é pago
uma só vez através de descontos nos salários do mês de Fevereiro de cada ano. Nas
zonas onde haja Autarquias Locais, este imposto é substituído pelo Imposto Pessoal
Autárquico, sendo as taxas fixadas anualmente pelas Assembleias Autárquicas.
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4. Bibliografia

Legislação fiscal Moçambique: plural editores, Empresas Consultoria KPMG 4 edição

Autoridade Tributária de Moçambique.

WageIndicator 2017 - Meusalario.org/Mocambique - Imposto, família e segurança


social.
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Índice
1. Introdução ..................................................................................................................... 2

1.1. Objectivos .............................................................................................................. 3

1.1.1. Objectivo geral ................................................................................................ 3

1.1.2. Objectivos Específicos .................................................................................... 3

1.2. Metodologia ........................................................................................................... 3

2. Fundamentos Teórica ................................................................................................... 4

2.1. Processamento de Salários ................................................................................. 4

2.2. Sistema Tributário.................................................................................................. 5

2.2.1. Imposto sobre rendimento de pessoas singulares (IRPS)................................ 6

2.2.1.1. Incidência pessoal ........................................................................................ 7

2.2.3. IVA – Imposto sobre valor acrescentado ........................................................ 9

2.2.3. Incidência Âmbito de aplicação ...................................................................... 9

2.3. Segurança Social .................................................................................................. 10

2.3. Tabela de Salários em Moçambique .................................................................... 11

3. Conclusão ................................................................................................................... 14

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