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A Igreja da Inglaterra (em inglês: Church of England), também denominada Igreja

Anglicana ou anglicanismo é a Igreja e a denominação cristã estabelecida oficialmente


na Inglaterra, a matriz principal da atual Comunhão Anglicana ligada à Sé da
Cantuária, Inglaterra, bem como é membro-fundador da Comunhão de Porvoo. Fora
da Inglaterra, a Igreja Anglicana é geralmente denominada de Igreja Episcopal,
principalmente nos Estados Unidos da América e países da América Latina.

Índice
[esconder]

 1 Origem do cristianismo na Grã-Bretanha


 2 Segmentos
 3 Anglicanos independentes
 4 Anglicanismo no Brasil
 5 Referências
 6 Ligações externas

Origem do cristianismo na Grã-Bretanha[editar | editar


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Não se sabe exatamente quando o cristianismo se estabeleceu nas Ilhas Britânicas, mas é
certo que já existia antes do século III, possivelmente a partir de missionários fugidos das
perseguições às quais os primeiros cristãos estavam sujeitos. Os primeiros registros da
presença cristã naquela região foram feitos pelo historiador e escritor Tertuliano, no ano de
208 d.C. Mais tarde, no Concílio de Arles, realizado em 314 d.C. na França,
compareceram três bispos de uma Igreja que existia na Inglaterra sem o conhecimento
da Igreja Romana.

A primeira Igreja Cristã organizada nas Ilhas Britânicas é a Igreja Celta. O povo celta já
habitava esta região antes mesmo da invasão anglo-saxônica. Esta Igreja, resistindo ao
paganismo destes invasores, conseguiu manter uma Igreja Cristã independente, com
organização monástica e tribal, sem nenhuma relação com a Igreja de Roma ou qualquer
outra, embora mostrasse alguns hábitos e costumes orientais.

No ano de 595 d.C., o papa Gregório I, também conhecido como Gregório Magno, mandou
um grupo de monges beneditinos, chefiado pelo monge Agostinho, prior do Convento de
Santo André, na Sicília, para converter a Inglaterra ao catolicismo. Agostinho foi o primeiro
arcebispo da Cantuária (em inglês, Canterbury), que é a Sé Primaz de referência para a
atual Comunhão Anglicana, e passou a ser conhecido como Agostinho de Cantuária. Com
o tempo, boa parte dos costumes da Igreja celta cedeu à forma latina do cristianismo
implantada por Agostinho nas terras inglesas.

Em 1534, a Igreja da Inglaterra se separou em definitivo da Igreja Católica Romana, por


iniciativa do rei Henrique VIII, da Casa de Tudor. A princípio havia se mostrado um leal
defensor do catolicismo, que fez queimar publicamente os escritos de Lutero. Mas por
conta do conflito havido com o papa Clemente VII, relacionado com o pedido de anulação
de seu casamento com Catarina de Aragão, para se casar com Ana Bolena e ter
descendentes homens, resolveu romper com Roma. A cisão se deu através do Ato de
Supremacia, confiscando todas as propriedades que a Igreja Católica possuía na
Inglaterra.

Após a morte de Henrique VIII, a Inglaterra se separou momentaneamente do


cisma. Henrique VIII deixou um herdeiro homem, Edward VI, que era protestante. Este
teve um reinado curto pela sua morte precoce com apenas 15 anos. Seguindo a linha de
sucessão, sua irmã Maria I, filha do primeiro casamento de Henrique VIII com Catarina de
Aragão, assume o reinado após a morte de Edward VI. Católica fervorosa, ratificou o Ato
de reconciliação da Inglaterra com Roma. Mas o seu reinado foi curto.

A emancipação da Igreja da Inglaterra da autoridade papal, através da iniciativa do


rei Henrique VIII, não transformou a Inglaterra num país verdadeiramente protestante, pois
a Igreja permaneceu católica quanto à doutrina. Somente no reinado de sua filha,
Elisabeth I, a Igreja se firmara no caminho da via média entre catolicismo e protestantismo,
característica que mantém até a presente época. Assim, não se pode, historicamente,
atribuir a Henrique VIII o título de fundador da Igreja Anglicana.

Literatura Anglo-saxônica

A literatura Anglo-saxônica apresenta um caráter anônimo tendo sua principal obra


“Beowulf”, um poema épico recheado de acontecimentos sobrenaturais e misticismo, originalmente
pertencente ao repertório das histórias orais do povo. Do ponto de vista simbólico, percebe-se a presença do
Cristianismo, mesmo religiosamente considerados pagãos, a Literatura dos anglo-saxões foi registrada pelos
monges da igreja católica e aos seus registros adicionados termos e idéias do cristianismo. Ainda nesse período
é desenvolvido o gênero textual lírico, com a intenção de refletir na literatura o estado da alma do homem, um
momento frio, melancólico e solitário, que figurava na fala dos scopas e no registro dos monges.
Os anglo-saxões produziram excelente literatura, com temas épicos, religiosos e históricos. Sua poesia se
caracterizou por complicadas e belas metáforas e jogos de palavras.
No entanto, é nessa época que se consegue perceber um estruturação do fazer literário inglês, que dando
seqüência ao que inicialmente “Beowulf” representou, utiliza-se de recursos da literariedade como referências
para a produção dos textos, entre eles as kennings (espécie de metáfora), a aliteração, a metonímia, a
sinédoque, o tom elegíaco e a lamentação como podemos perceber no poema lírico a seguir:

Onde estão o cavalo e o cavaleiro?


Onde está a trombeta que estava tocando?
Passaram como chuva na montanha,
Como vento nos prados.
Os dias sumiram no Oeste,
Atrás das colinas,
Para as sombras

Por fim, a Crônica anglo-saxônica, coletânea de notícias históricas em prosa e verso que começou a ser
redigida por ordem de Alfredo, encerra a história da Inglaterra até meados do século XII, época da decadência
do idioma anglo-saxão.

A Igreja Ortodoxa (do grego όρθος, transl. órtos: reto, correto, e δόξα, transl. dóxa:
doutrina, opinião; literalmente, "igreja da opinião correta") ou Igreja Católica
Ortodoxa1 2 é uma comunhão e igrejas cristãs autocéfalas, herdeiras
da cristandade do Império Bizantino, que reconhece o primado de honra do Patriarcado
Ecumênico de Constantinopladesde que a sede de Roma deixou de comungar com
a ortodoxia. Reivindica ser a continuidade da Igreja fundada por Jesus, considerando seus
líderes como sucessores dos apóstolos.

A Igreja Ortodoxa tem aproximadamente dois mil anos, contando-se a partir da Igreja
Primitiva, e aproximadamente mil anos, contando-se a partir do Cisma do Oriente ou
Grande Cisma, em 1054.3 Desde então, os ortodoxos não reconhecem a primazia papal,
a cláusula filioque, não aceitam os dogmas proclamados pela Igreja Católica Romana em
séculos recentes, tais como a Imaculada Conceição e a infalibilidade papal. Também não
consideram válidos os sacramentos ministrados por outras confissões cristãs.

Apesar de católicos romanos e ortodoxos terem uma história comum, que começa com a
fundação da Igreja e com a difusão do cristianismo pelos apóstolos, uma série de
dificuldades ocasionou o progressivo distanciamento entre Roma e os Patriarcas. Primeiro
veio a quebra da unidade politica. Com a divisão do Império Romano em 395, aqueda do
Império Romano do Ocidente em 476 e o fracasso da tentativa de Justiniano I de reunificar
o império a partir de 535, o Oriente e o Ocidente deixaram de ter o mesmo governo.
Tempos mais tarde[quando?], com a ascensão do Islã, as trocas econômicas e os contatos
por via marítima entre o Império Bizantino, de língua grega, e o Ocidente, delíngua latina,
tornaram-se mais difíceis, e a unidade cultural deixou de existir.

Em que pesem diferenças teológicas, organizativas e de espiritualidade não desprezáveis,


a Igreja Ortodoxa é, em muitos aspectos, semelhante à Igreja Católica: preserva ossete
sacramentos, o respeito a ícones e o uso de vestes litúrgicas nos seus cultos
(denominados de divina liturgia). Seus fiéis são chamados de cristãos ortodoxos.

No seu conjunto, a Igreja Ortodoxa é a terceira maior confissão cristã, contando, em todo o
mundo, com aproximadamente 250 milhões de fiéis, concentrados sobretudo nos países
da Europa Oriental. As igrejas ortodoxas mais importantes são a Igreja Ortodoxa Grega e
a Igreja Ortodoxa Russa.
Paróquia N. S. do Perpétuo Socorro – Curso de Teologia Para Leigos – Eclesiologia A Igreja
Ortodoxa (do grego όρθος, reto, e δόξα, doutrina) é uma Igreja cristã que separou-se da Igreja
Católica Romana no século XI (1052), tendo quase mil anos, seus fiéis são chamados de
católicos ortodoxos. Sua doutrina é muito semelhante à da Igreja Católica, preservando os sete
sacramentos, o respeito às imagens, o uso de roupas litúrgicas nos seus cultos (também
denominados de missas), sendo sua única diferença significativa o fato de desconsiderar a
liderança papal, embora presta-lhe respeito. História A igreja cristã primitiva foi organizada
sob cinco patriarcas, os bispos de Jerusalém, Antióquia, Alexandria, Constantinopla e Roma. O
Bispo de Roma foi reconhecido pelos Patriarcas como "o primeiro entre iguais", embora o seu
estatuto e influência tenha crescido quando Roma era a capital do império, com as disputas
doutrinárias ou procedimentais a serem frequentemente remetidas a Roma para obter uma
opinião. Mas quando a capital se mudou para Constantinopla, a sua influência diminuiu.
Enquanto Roma reclamava uma autoridade que, segundo a Igreja Católica, lhe provinha de São
Pedro (que, segundo a Igreja Católica, morreu em Roma e é considerado o primeiro papa [2]) e
São Paulo, Constantinopla tornara-se a residência do Imperador e do Senado. Uma série de
dificuldades complexas (disputas doutrinárias, Concílios disputados, a evolução de ritos
separados e se a posição do Papa de Roma era ou não de real autoridade ou apenas de
respeito) levaram à divisão em 1054 que dividiu a Igreja entre a Igreja Católica, no Ocidente, e
a Igreja Ortodoxa no Oriente (Grécia, Rússia e muitas das terras eslavas, Anatólia, Síria, Egipto,
etc.). A esta divisão chama-se o Cisma do Oriente. Funcionamento A catedral de San Sava da
Igreja Ortodoxa Sérvia em Belgrado A Igreja Ortodoxa é formada por diversas Igrejas orientais
cristãs (como por exemplo a Igreja Ortodoxa Grega, Igreja Ortodoxa Russa) que professam a
mesma fé e, com algumas variantes culturais, praticam basicamente os mesmos ritos. O chefe
espiritual das Igrejas Ortodoxas é o Patriarca de Constantinopla, embora este seja um título
mais honorífico, uma vez que os patriarcas de cada uma dessas igrejas são independentes. A
maior parte das Igrejas ortodoxas, todas elas em comunhão umas com as outras, usam o rito
bizantino. Para os ortodoxos, o chefe único da Igreja, e sem intermediários, representantes ou
legatários, é o próprio Jesus Cristo, desconsiderando assim a autoridade do Papa, embora
dedica-lhe respeito. A autoridade suprema na Igreja Ortodoxa é o Santo Sínodo Ecumênico,
que se compõe de todos os patriarcas chefes das igrejas autocéfalas e os arcebispos-primazes
das igrejas autônomas, que se reúnem por chamada do Patriarca Ecumênico de
Constantinopla. A autoridade suprema regional em todos os patriarcados autocéfalos e igrejas
ortodoxas autônomas é da competência do Santo Sínodo Local. Uma igreja autocéfala possui o
direito a resolver todos os seus problemas internos em base a sua própria autoridade, tendo
também o direito a remover seus próprios bispos, incluindo o próprio patriarca, arcebispo ou
metropolita que presida esta Igreja. A Igreja Ortodoxa reconhece sete Concílios Ecumênicos:
Nicéia, Constantinopla, Éfeso, Calcedônia, Constantinopla II, Constantinopla III e Nicéia II.
Jurisdições Catedral Ortodoxa Metropolitana de São Paulo, no Brasil. Lista das jurisdições que
formam a Igreja Ortodoxa: Patriarcado de Constantinopla Patriarcado de Alexandria
Patriarcado de Antioquia Patriarcado de Jerusalém Patriarcado de Moscou Patriarcado da
Geórgia Patriarcado da Sérvia Patriarcado da Roménia Patriarcado da Bulgária Igreja Ortodoxa
de Chipre Igreja Ortodoxa Grega Igreja da Albânia Igreja da Sérvia Igreja Ortodoxa da Polónia
Igreja das terras Checo-eslovacas Igreja Ortodoxa na América Igreja do Sinai Igreja da Finlândia
Igreja da Ucrânia Igreja do Japão Igreja da China

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