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Lei de organização Criminosa- Lei 12.

850/13

Requisitos para configuração cumulativos:

Aspecto pessoal: concurso necessário de agentes, formado por 4 ou mais pessoas

Estrutural: divisão de tarefas/ repartição de funções (especialização, tarefas específicas).

Finalístico: obter vantagem de qualquer natureza (não necessariamente econômica, pode ser
política, social), provenientes de infrações penais que a lei considera grave (pena máxima
superior a 4 anos ou caráter transnacional> não importa a pena). Se for nacional a pena deve
ser superior há 4 anos.

. Diferença com Associação

. 3 ou mais pessoas.

. Não exige repartição de tarefas ou divisão de funções

. Finalidade de cometer crimes, pouco importando a pena ou se nacional/ transnacional.

Art.2º: 3 a 8 anos+ penas das infrações praticadas em concurso material.

Meios de investigação (mas que não são meios de prova)

- Colaboração premiada

- Art.4º, caput: deve obter os seguintes resultados para obter a colaboração

1). Resultar na identificação de coautores ou partícipes (delação)

2). Na revelação da estrutura/ divisão de tarefas

3). Preventiva: evitando infrações penais

4). Pode colaborar por meio da recuperação (total ou parcial) de ativos financeiros.

5) a localização de eventual vítima com a sua integridade física preservada.

Quem colabora antes da sentença tem prêmio diferente do que colabora depois. (Art.4º,
caput).

Art.4º parágrafo 5º
§ 5o Se a colaboração for posterior à sentença, a pena poderá ser reduzida até a metade ou será admitida
a progressão de regime ainda que ausentes os requisitos objetivos.

CHECK !!!!!

Lei Maria da Penha

É a lei de violência doméstica ou familiar contra a mulher- Lei 11.340/2006

São três as condições CUMULATIVAS para a incidência da Lei Maria da Penha

1) Violência nas formas do art.7º: doméstica, física , psicológica , sexual


2) Nas condições de vulnerabilidade do art.5º
- Doméstica (I), familiar (II), afetiva (III)
Sujeito passivo: mulher (proteção de gênero, não apenas a biologicamente
mulher), se aplica segundo os tribunais superiores aos transexuais e
transgêneros, principalmente se tiver alteração no registro civil.
O sujeito ativo pode ser tanto homens quanto mulher. Pode ser até ex namorado,
filha para com filha. (Posição do STJ)
- Violência física
- Violência psicológica (ex: ameaça do CP).
- Violência sexual (ex: estupro)
- Violência patrimonial (ex: mera subtração, dano-163 CP aos bens- malhou o bem
no chão), ainda que não tenha violência física. Não pode ter violência.
Se for homem- juizado, composição civil, transação (dano)
- Violência moral (qualquer conduta que configure crime contra a honra)
Filho furtou a mãe: violência patrimonial a priori, todavia aplica escusa absolutória
porque é ascendente. Aonde a lei especial não dispuser de modo diverso ela
aceita a aplicação do Código Penal, logo pode alegar a escusa;
Situações de vulnerabilidade

Critério espacial: doméstica: espaço de convívio PERMANENTE entre pessoas, com ou sem
vínculo familiar, inclusive as pessoas OU ESPORADICAMENTE agregadas nesse espaço (não more
ali); (EX: diarista, doméstica).

Violência familiar: o que abarca é o fato de ter laços (naturais ou consanguíneos, afinidade,
vontade- matrimônio, adoção, se considerem parentes de forma socioafetiva- ex: mãe de
criação.), não importa o lugar.

Lei Maria da penha: Súmula 600 do STJ, dispensa convivência doméstica. Art.5º, a configuração
das hipóteses do art.5º independe da orientação sexual dos envolvidos (hetero ou homo
afetivas).

- Não pode aplicar para casal gay de homens, porque o sujeito passivo deve ser mulher, mas
aplica ao transgenero.

Consequências da aplicação

1) Competência de juízo / vara (art.14 – preferencialmente em vara especializada, afastando a


vara criminal comum). NÃO PODE TRAMITAR NO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL NUNCA! . Tomar
muito cuidado porque a lei chamou essas varas de Juizados de violência doméstica ou familiar
contra mulher. Enquanto não criadas essas Varas, os processos tramitarão em vara criminal
comum e terão competência criminal civil para atendimento das questões relacionadas a
violência doméstica ou familiar contra a mulher (Por exemplo: juiz pode tratar de divórcio e
alimentos desde que resultantes de violência doméstica contra mulher.)
2) O art.16 da lei só se aplica aos crimes ação penal pública condicionada a representação
(art.147 do CP).

- Lesão corporal é o único crime que muda a ação penal com a lei maria da penha (pública
incondicionada)

Lesão leve/ culposa (art.129 do CP) – ação penal pública condicionada a representação – art.88
da Lei 9099/95. Porém se for praticado lesão corporal contra mulher o art.41 da lei maria da
penha afasta a aplicação do juizado sendo a ação penal pública incondicionada. Ver a súmula
542 do STJ; por isso na adi 4424 o stf declarou que o art.16 não se aplica ao crime de lesão
corporal, pois este se tornou de ação penal pública incondicionada.

A renúncia é possível desde que observados 4 requisitos: manifestar a renúncia perante o juiz,
em audiência especialmente designada para esse fim, ouvido o Ministério Público, antes do
recebimento da denúncia. Cumprido os 4 requisitos o juiz mandará arquivar os autos.

3) Art.17: se configurada a lei maria da penha é vedada a aplicação do juiz na sentença de


três tipos de pena: penas, cesta básica, multa que reste isolada, se cumulada com outra
pena pode.

CUIDADO: SE HOUVE VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA CONTRA A MULHER NÃO PODERÁ APLICAR
PENA RESTRITIVA DE DIREITO. (S.588 DO STJ).

- E SE PRATICAR CONTRAVENÇÃO? EMBORA FALE EM CRIMES O ART.41, AFASTA TAMBÉM A


PRÁTICA DE CONTRAVENÇÕES PARA O STF;

- AFASTA A LEI 9099/95: NÃO TEM TCO E SIM INQUÉRITO * ART.69 DA LEI 9099/95; NÃO TEM
COMPOSIÇÃO CIVIL DOS danos, que implicaria renúncia do direito de representação ou queixa,
extinguindo a punibilidade- ART.74, NÃO ADMITIRIA TRANSAÇÃO PENAL (ART.76), SURSIS
(ART.89/ 9099/95). SÚMULA 536 DO STJ

- A SÚMULA 589 DO STJ TAMBÉM IMPEDE A APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA NA


LEI maria da penha.

CHECK!!!!!!!!

JUIZADOS ESPECIAIS CRIMININAS- Lei 9099/95

PREVISÃO LEGAL: ART.98 CF

 Julgar as infrações penais de menor potencial ofensivo


 Procedimento oral (promotor pode fazer a denúncia oralmente) e sumaríssimo
 Audiência una
 Permitida a transação
 Possibilidade de julgamento por Turmas Recursais compostas por juízes de 1ºgrau.
 O que é infração penal de menor potencial ofensivo? Art.61 da lei. TODAS AS
CONTRAVENÇÕES PENAIS E OS CRIMES CUJA PENA MÁXIMA NÃO EXCEDA HÁ 2
ANOS.
 As contravenções penais estão previstas na Lei de Contravenções (jogo do bicho ,
perturbação do sossego, vias de fato).
 Art.18: arma branca (LCP).
 Lesão corporal leve p.ex

Se houver uma causa de aumento de pena, FAÇA O MAIOR AUMENTO pra saber a pena máxima
se cabe no JECRIM.

Se houver uma causa de diminuição de pena? Fazer a menor diminuição

 E as circunstâncias agravantes e atenuantes? ( Art.61 a 65 do CP) Havendo


circunstâncias agravantes e atenuantes elas não são computadas.
 OBS: Não se aplica a Lei 9099/95 aos crimes cometidos mediante violência
doméstica ou familiar contra a mulher.

Princípios que regem o JECRIM

 Princípio da oralidade e celeridade (art.62)


 Informalidade
 Economia Processual
 Reparação de danos a vítima
 Não aplicação de pena privativa de liberdade

Art.63 – Competência territorial

 Lugar aonde a infração penal foi praticada (conduta).


 Art.70 do CPP: o foro competente é o lugar do resultado. Tentativa: aonde
aconteceu o último ato de execução.
 Não confundir com o local do crime nem o tempo do crime lá do Código Penal.
 Horário dos atos processuais: art.64
 Nulidade: Art.65.
 Citação: pessoal; Não existe citação por edital. Caso ela seja necessária o processo
será remetido ao juízo comum.
 Intimação: carta com AR, ou qualquer meio idôneo de comunicação, whatsapp.
 1º fase : fase policial ( termo circunstanciado de ocorrência), registro detalhado da
ocorrência com nome e qualificação da vítima, do suspeito e das testemunhas e
um resumo de suas versões; Feito o TCO, já encaminha para o Juizado para
audiência preliminar.
 Admite prisão em flagrante? Não, ficará solta mediante liberdade provisória sem
fiança ( art.69, p.único), desde que assuma o compromisso de comparecer no
Juizado
 2º fase: audiência preliminar- TENTATIVA DE COMPOSIÇÃO CIVIL DOS DANOS
ENTRE O SUSPEITO E A VÍTIMA. Composição dos danos morais / materiais. Esse
acordo será homologado pelo juiz e será transformado em título executivo judicial,
implicando renúncia ao direito de queixa ou representação, se for o caso. ( art.74,
p.único)
 Se não houver composição civil dos danos a vítima poderá representar na
audiência ou posteriormente dentro do prazo de 6 meses a contar do
conhecimento da autoria.
 Transação penal (art.76 da lei 9099/95): é o acordo entre o MP e o suspeito para
que não haja o processo penal; consiste na aplicação imediata de pena de multa
ou restritiva de direitos, não gerando reincidência ou maus antecedentes.
 Obs: não pode ser beneficiado por outra transação no prazo de cinco anos; Caso o
réu não cumpra a transação penal ele será processado criminalmente de forma
regular. SV.35 do STF;
 Caso não seja caso de transação o MP oferecerá denúncia oral.
 3º fase: rito sumaríssimo (audiência de instrução debates e julgamento) ;
 Defesa prévia oral
 Recebimento da denúncia pelo juiz
 Vítima
 Testemunhas (até 3 testemunhas)
 Interrogatório
 Debates orais (20 min+10 min)
 Sentença
 Apelação (art.82)
 Embargos de declaração (art.83) – 5 dias.

Execução Penal

 Inicia-se a execução penal com a chegada da guia ao juízo das execuções.


 A guia de execução ou recolhimento será expedida:
 A). Na pena restritiva de direitos ou na multa após o trânsito em julgado da
condenação
 B). Na medida de segurança a guia será de internação ou tratamento e também
só será expedida depois do trânsito em julgado da decisão que impôs a medida.
 C). Na pena privativa de liberdade a execução poderá ser provisória se o réu
aguarda preso o julgamento de recurso. Após o trânsito em julgado da condenação
a pena privativa de liberdade a execução será definitiva.
 Segundo o art.3º da LEP, o condenado preserva todos os direitos não atingidos
pela sentença condenatória (Encontrar-se com os parentes, traba lho,etc. )
 Assistências: art.12 e s.s. (assistência material, saúde, educacional – fundamental
e médio, social, jurídica).
 Direito ao trabalho (art. 28 parágrafos 2º): não está sujeito a CLT.
 Art.29: o trabalho será remunerado a quantia não inferior a ¾ do salário mínimo,
servindo esse dinheiro para indenizar a vítima, assistência a família dele mesmo,
pequenas despesas pessoais, ressarcimento ao Estado. A remuneração servirá
ainda para constituir pecúlio (poupancinha do preso).
 Jornada mínima de 6 hrs e máxima de 8 hrs.
 Trabalho externo no regime fechado: nos termos do art.36 da LEP é possível
trabalho externo do condenado em regime fechado desde que tomadas as
cautelas para impedir a fulga (escolta).
 Art.37 – trabalho externo no semiaberto, sem escolta, cumprido 1/6 da pena,
todavia o Supremo Tribunal Federal falou que não precisa cumprir esse 1/6.
 Direito: de conversar com o advogado , ter visita dos cônjuges e parentes.
 Resolução nº 4 do CNPCP : fala da visita intima.
 Resolução nº5/2014 CNPCP: direito a não revista vexatória.
 Nos termos do art.47 da LEP o poder disciplina será exercido pela autoridade
administrativa designada ( Diretor do estabelecimento);
 Princípio da legalidade das faltas e sanções : não há falta disciplinar nem castigo
sem prévia disposição legal ou regulamentar.
 Vedações ao Poder Disciplinar: vedada a sanção que traga risco para a integridade
do condenado. ( art.45 da LEP);
 Faltas disciplinares: são classificadas em graves, médias, leves;
 As faltas graves devem estar previstas em Lei Federal ( LEP), as faltas médias e
leves podem estar previstas em legislação local.
 Art.48 p,único da LEP: se o preso pratica falta grave a autoridade administrativa
pune o condenado e representa perante o juiz para tomar as atitudes judiciais;
Hoje em dia esse dispositivo funciona da seguinte forma: o procedimento
administrativo é concluído no presídio e é remetido ao juiz que intimará o MP, a
defesa para contraditório judicial.
 As faltas graves estão previstas no art.50 e 52, caput da LEP;
 Fulga/ Tentativa de fulga: a tentativa será punida como falta consumada; (art.49,
LEP). A mera fulga NÃO É RELEVANTE PENAL, e sim ilícito administrativo, salvo se
empregada violência contra a pessoa. (Art.352 do CP- evasão mediante violência).
 Possuir instrumento capaz de ofender a integridade de outrem.
 Utilizar ou fornecer aparelho telefônico de rádio ou similar que permita
comunicação com outros presos, ou com o ambiente externo. (A lei não pune
componente e acessório, como no caso do preso desmembrar o celular, e apesar
a omissão legal é pacífica a orientação das Cortes Superiores que configura falta
grave a posse de componentes e acessórios de telefonia celular). MAS NA DEFESA
FALAR QUE NÃO CONSTITUI FALTA GRAVE PQ AFRONTA O princípio da legalidade.
 O art.52 esclarece que a prática de crime doloso também constitui falta grave.
Não precisando de trânsito em julgado da condenação pelo crime doloso. A
súmula 526 do STJ pacificou que é desnecessário trânsito em julgado de
condenação para aplicação da falta grave decorrente da prática de crime doloso.
 Prescrição da falta disciplinar na Execução: se inicia da data da prática da falta e
corre até a decisão judicial que homologa (se o juiz conhece a falta) a falta nos
termos do art.48, p.único da LEP, prevalece que não há causas suspensivas e
interruptivas. É pacífico nos Tribunais Superiores que o prazo é o menor previsto
no art.109 do CP (QUAL SEJA , 03 ANOS). 03 anos para instaurar procedimento,
mandar pro juiz, juiz intimar as partes e homologar.
 Castigos Disciplinares: Suspensão de direitos: de visita, de lazer, contato com o
mundo exterior por meio escrito ( A suspensão de direitos pode perdurar por até
30 DIAS. 4) O isolamento (DURAÇÃO DE ATÉ 30 DIAS) – faltas graves.
 Procedimento administrativo: nos termos do art.59 da LEP, a apuração da falta
disciplinar objeto de procedimento administrativo no qual será respeitada a ampla
defesa.
 Súmula 533 do STJ: é necessária a defesa técnica para apuração de falta disciplinar
na execução penal, sob pena de nulidade. Não basta a autodefesa tem que ter a
defesa técnica.
 RDD (Regime disciplinar diferenciado): apesar do nome não se trata de um regime
de cumprimento de pena, mas sim de um castigo disciplinar.
 Características do RDD: isolamento por até 360 dias que pode ser renovado ( não
é automaticamente renovado) até o limite de 1/6 da pena total e não unificada;
 Banho de sol de 2 horas diárias; Visita de duas pessoas por semana, sem contar
crianças.
 Hipóteses de RDD (SÃO ALTERNATIVAS): prática de crime doloso que provoque
subversão da ordem interna; se o preso apresenta um alto risco para a ordem
interna ou externa; fundada suspeita de pertencer a organização criminosa/
Quadrilha ou bando;
 Procedimento do RDD: pedido da autoridade administrativa ( delegado/ diretor
do estabelecimento); Juiz decide/ determina se defere ou não defere
liminarmente; o Ministério Público fala, a defesa fala ( Com base no art.54
parágrafo 2º); Juiz decide.

 Remição: é o desconto como pena cumprida, pelo tempo de trabalho ou estudo (


art.126 e ss da LEP), a remição será DEFERIDA PELO JUIZ, após a manifestação das
partes, nos termos do art.127 se praticada falta grave o juiz poderá determinar a
perda de ATÉ 1/3 dos dias REMIDOS ( 30 DIAS ), PODE SER MENOS.
 Remição pelo trabalho só é possível nos regimes FECHADO E SEMIABERTO. NÃO
CABE EM regime aberto NEM EM LIVRAMENTO CONDICIONAL.
 Tem direito a 1 dia de remição a cada 3 trabalhado.
 Estudo: 12 horas (espalhadas no mínimo em 3 dias, pode ser em mais dias).
Admite-se a remição pelo estudo em QUALQUER REGIME e também no
LIVRAMENTO CONDICIONAL. Nos termos do art.126 parágrafo 5º o sentenciado
que concluir o ciclo fundamental médio ou superior, receberá um bônus de 1/3
dos dias remidos pelo estudo.( Por exemplo o cara remiu 300 dias , quando
concluir o médio / superior – pega esses 300 dias para 1/3;
 Livramento condicional: art.83 e ss do CP,
 Conceito: é a antecipação da devolução da liberdade ao sentenciado que cumpre
os requisitos legais;

PROVA ILÍCITA – PROF MADEIRA

Previsão legal: art.5º, LVI: Inadmissível

Art.157, CPP: Inadmissível, desentranhada, inutilizada, obtida com violação a normas


constitucionais ou legais;

A prova ilícita não entra, mas se entrar, deve ser desentranhada e inutilizada (destruída);
 Violação de direito material; (Interceptação telefônica sem mandado, busca e
apreensão sem mandado fora das hipóteses legais; Quebra de sigilo bancário sem
ordem judicial, tortura);
 No caso de busca e apreensão poderá ser sem mandado no caso de prisão, ou
quando houver fundada suspeita de que a pessoa esteja na posse de arma
proibida, objeto ou papeis que constituam corpo de delito;
 Vai gerar uma tese de falta de prova
 PEDIDO: Antes o exposto requer seja reconhecida a ilicitude da prova ... ( X)
desentranhando-a e inutilizando-a, julgando improcedente o pedido da acusação
, absolvendo o réu nos termos do art.386 , inciso.... como medida de justiça;

 Prova ilícita derivada: Teoria dos frutos da árvore envenenada; A Constituição


Federal não a prevê, quem prevê é o CPP, art.157 parágrafos 1º;
 A prova ilícita contamina toda prova que dela derive dentro de um nexo de
causalidade; (EX: busca e apreensão sem mandado (a busca e apreensão gera
perícia, que gera documentos, que gera testemunhas); (O PEDIDO NA PROVA É
MESMO QUE É FEITO NA PROVA ILÍCITA ORIGINÁRIA), também requer-se o
reconhecimento da ilicitude por derivação da perícia, documentos e da prova
testemunhal nos termos do art.157, p.1º, CPP.
 Hipóteses de admissibilidade Pro Reo: a prova ilícita pode ser utilizada para
absolver o réu;
 A pessoa que comete crime para provar sua inocência não responde por ele; está
abarcada por causa excludente da ilicitude; (ESTADO DE NECESSIDADE);

 A pessoa pode praticar qualquer crime para provar sua inocência?

 NÃO PODE PRATICAR CRIME MAIS GRAVE DO QUE AQUELE IMPUTADO A PESSOA;

 NÃO PODE PRATICAR CRIME DOLOSO CONTRA A VIDA; A resposta concentra-se


no caput do art.5º da CF, pois a vida vem primeiro que a liberdade , logo não é
possível cometer crime contra a vida para preservar a liberdade

 Tortura

 Princípio da proporcionalidade: ADEQUAÇÃO, NECESSIDADE,


PROPORCIONALIDADE em sentido estrito; (Teoria dos degraus); uma medida é
adequada se é capaz de estimular a obtenção do resultado pretendido; uma
medida é necessária se não há outra que produza resultado de igual intensidade
e viole menos os direitos fundamentais; Proporcionalidade em sentido estrito é a
ponderação dos valores envolvidos;

 O Supremo já usou esta Teoria para analisar se a quebra de sigilo bancário era lícita
ou não; ( 3922 AGR/CE- Min.Dias Tofolli)
Código de Trânsito Brasileiro- Lei 9503/97

Via terrestre:

 As praias abertas a circulação pública;


 Vias internas pertencentes aos condomínios;
 Estacionamentos privados de uso coletivo;

Crimes:

 De Dano: exigem para sua consumação uma lesão ao bem jurídico; (EX: homicídio
culposo na direção de veículo automotor);
 De Perigo:

. Concreto: o crime se consuma com a colocação do bem jurídico em perigo o que


deve ser comprovado no caso concreto; (art.308, CTB) – delito de raxa; art.309
(dirigir sem habilitação – CNH- direção de veículo automotor sem autorização);
. Abstrato: não se exige a comprovação do perigo no caso concreto, o perigo é
presumido pela norma (art.306, CTB) – embriaguez ao volante;
Art.291 p.1º: Em se tratando de lesão corporal culposa, não se aplicam os arts.
74,76,88 da Lei do Juizado;
1º hipótese: praticar o delito sob a influência de álcool ou outra substância
psicoativa; (lesão culposa + álcool)
2º hipótese: estiver participando de corrida não autorizada (racha); (lesão
culposa+ racha)
3º hipótese: o agente estiver em velocidade superior a máxima em 50 km/h;( lesão
+ velocidade superior a 50 km da máxima permitida);
 Não se aplicaram composição civil, transação penal, art.88 que trata da ação
penal.
 É cabível sursis mesmo nessas hipóteses porque o CTB não prevê a vedação dessa
hipótese; (art.89 da Lei 9099/95);
 Art. 291 p.2º: será instaurado inquérito policial;
 Art.291 p.4º: o juiz deverá se ater a culpabilidade e as consequências do crime;

Suspensão da habilitação – 292,293 CTB

 Pode ser aplicada de maneira isolada ou cumulada (306, CTB – prevê a suspensão
da habilitação junto a PPL), com outras sanções;
 Nos crimes que não há essa previsão de cumulação a suspensão será obrigatória
se o agente for reincidente em crime de trânsito (art.296, CTB);
 Duração da Suspensão: 02 meses à 05 anos
 Art.293 p.1º: o réu será intimado para entregar a habilitação em 48 horas;
 Art.293, p.2º: a suspensão não se inicia enquanto o agente estiver recolhido em
estabelecimento penal em razão de condenação;
 Art.294: trata da cautelar de suspensão da habilitação, que pode ser decretada
tanto na investigação quanto na ação penal, podendo ser decretada pelo juiz de
ofício mesmo no inquérito;
 Da decisão do juiz que decreta ou indefere a suspensão cabe RECURSO EM
SENTIDO ESTRITO, sem efeito suspensivo; (294, P.único, CTB);
 Art.297 (trata da multa remuneratória) que é um pagamento em favor da vítima,
ou de seus sucessores, sempre que houve um prejuízo material, não podendo esse
valor superar o do prejuízo constatado no processo, sob pena de enriquecimento
sem causa, sendo descontado de eventual indenização;
 Art.298 trata das agravantes específicas ( atuam na 2ª fase da dosimetria);
. Se o crime é praticado com dano potencial a duas ou mais pessoas, ou grande
risco de dano patrimonial a terceiros; (EX: o veículo tem mais passageiros no
carro);
. Se o sujeito utiliza veículo sem placa ou com placas falsas ou adulteradas; (Se a
falsificação for grosseira não se aplica a agravante), já no caso de placa adulterada
se o agente tiver sido responsável pela adulteração ele responde pelo crime do
CTB e pelo art.311 do CP, não podendo incidir a agravante sob pena de bis in idem;
. Se o sujeito conduz o veículo automotor sem habilitação (não se aplica aos
crimes de homicídio culposo e lesão culposa, pois estes já têm causa de aumento
específica);
. Se o sujeito está com habilitação com categoria diferente (se equipara a não estar
habilitado);
. Quando a profissão exigir cuidados especiais com transportes de passageiros ou
cargas;
. Se o sujeito utilizar veículo com equipamento adulterado ( ex: venenou o veículo
para ficar mais potente), em desacordo com as especificações do fabricante;
. Se o crime for cometido sob faixa de trânsito temporária ou destinada a
pedestres; (DEVE ESTAR SOBRE A FAIXA);
Homicídio culposo/ lesão culposa: possível perdão judicial; (Aplica o CP);

Crimes em espécie:
. Homicídio Culposo- art.302, CTB: basta que o agente esteja na direção de veículo
automotor, estando o motor ligado ou não; (EX: sujeito sai do carro e esquece de
puxar o freio de mão e o carro mata uma criança, logo responderá pelo homicídio
culposo do Código Penal e não do CTB)
P.1º: Causas de aumento (1/3 a metade) (quando deixa de prestar socorro a
vítima quando possível fazê-lo), mesmo que a vítima seja socorrida por terceiro
ainda sim incide a majorante;
> Se a vítima tem morte instantânea?

. Para Nucci e Leonardo Schimitti não incide a majorante porque não há bem
jurídico a ser tutelado
. Para o STJ , fica mantida a majorante, porque não cabe ao agente fazer análise
das condições vitais da vítima;
. Se o agente pratica no exercício da profissão ou atividade; ( não se aplica a
agravante do art.298 sob pena de bis in idem);

Se pratica sob a influência de álcool ou substância psicoativa; ( nesse caso como


surgiu essa qualificadora em 2018 , o sujeito responderá pelo homicídio culposo
na modalidade qualificada , não respondendo mais por concurso material do
art.302 c/c 306, CTB);

. Lesão culposa na direção de veículo automotor ( art.303);

- infração de menor potencial ofensivo ( aplica a lei 9099 , salvo se estiver nas
exceções previstas no art.291 p.1º);
Art.303 , parágrafo 1º

Art.303 parágrafo 2º: qualificadora ( se ocorre embriaguez + se a lesão é grave


ou gravíssima)e não c/c com 306;
Se gera lesão leve e está embriagado : aplica o art.303 c/c 306 , CTB.

. OU SEJA A FORMA QUALIFICADA ESTÁ CONDICIONADA A EMBRIAGUEZ QUE


RESULTA LESÃO GRAVE OU GRAVÍSSIMA;

Art.304 – omissão de socorro na ocasião do acidente (só é sujeito ativo quem é


condutor estava na ocasião/local do acidente mas não é o causador do acidente);

. Haverá este crime ainda que a omissão seja suprida por terceiros, ou vítima com
morte instantânea, ou com ferimentos leves);

Art.305- fulga do local do acidente: para fugir de responsabilidade civil ou penal


que lhe possa ser atribuída; ( tem posições que é inconstitucional) , pois violaria
o nemo teneter seno degeneter ( proibição da autoincrimação);

. art.306 (embriaguez ao volante): crime de perigo abstrato;

 Não precisa que o sujeito faça teste do bafômetro ver o parágrafo 2º ( não
precisa de quantidade mínima ); Não precisa do etilômetro; O próprio policial
pode atestar por meio de indícios , ( odor etílico , olhos avermelhados, etc;)

 Art.307, CTB: violação da suspensão ou proibição de dirigir; Visa assegurar o


art.296 , CTB; ( ex: recebe suspensão por causa de multa);
 Crime de competição automobilística não autorizada (crime de racha)-
ART.308,CTB : perigo concreto, o tipo exige que se gere risco a incolumidade
público/ privada;

 Se em razão do racha resultar lesão grave de forma culposa ( embora não existe
essa modalidade no CP, aqui TEM);

 Parágrafo 2º: se ocorrer morte culposa em razão do racha

 Art.309 ( direção perigosa sem habilitação): perigo concreto, só há crime se gerar


perigo de dano e estiver sem habilitação;

 Art.3688/41: art.32: trata na direção sem habilitação, todavia para embarcações


( súmula 720, STF); PERIGO ABSTRATO;

 Art.310, CTB: Entrega de direção a pessoa não habilitada ou inapta; CRIME DE


PERIGO ABSTRATO- SÚMULA 575 – STJ- OU SEJA AINDA QUE ESTEJA DIRIGINDO
PERFEITAMENTE está FODIDO;

 Art.311 – perigo concreto

 Art.312 – fraude processual

 Art.312- A – substituição por restritivas de direito específicas para crime de


trânsito;

PRISÕES E TEMAS CORRELATOS: PROF GUILHERME

 Prisões provisórias: flagrante , preventiva, temporarária


 Prisões que ocorrem antes do trânsito em julgado, também denominadas de
PRISÕES cautelares;
 Generalidades: lei 7960/89: tem como principal característica a possibilidade de
só poder ser decretada no curso do Inquérito Policial; Caso seja decretada no
processo será considerada prisão ilegal , devendo ser imediatamente relaxada;
 Forma de pedido: Por meio de relaxamento, Habeas Corpus , RESE, ROC ( no caso
de denegação no caso dos dois últimos);
 O juiz não pode decretar de ofício, nem mesmo nas hipóteses do art.310, CPP; (
aquele que se refere as 3 medidas que o juiz pode tomar quando recebe o
flagrante);
 CUIDADO: Se for requerida a prisão temporária no inquérito o juiz poderá
decretar a prisão preventiva; (HC.362962/RN);
 Duração: 05 dias + 05
 Hediondos/ assemelhados: 30+30
 (Só havendo prorrogação em ambos os casos nos casos de extrema e
comprovada necessidade);
 Art.2º,parágrafo 4º - Lei 8072/90
 Art.2º Lei 7960/89
 Juiz deverá demonstrar porque a prorrogação é necessária, caso não demonstre
a prisão deverá ser relaxada; (Não pode o juiz prorrogar de ofício o prazo da
prisão); Devendo ser relaxada também;

Tópico 2- Cabimento

Previsão Legal: art.1º da Lei 7960/89

Para ser decretada deve ser o inciso I c/c III ou o II c/c III;

O inciso III é um rol taxativo de crimes;

Inciso I: quando for imprescindível para as investigações

Inciso II: quando o indiciado não tem residência fixa ou quando não comprova sua identidade
civil;

Se a prisão não for imprescindível (desnecessária), deve ser, portanto, revogada; A prisão
pode ser legal porém desnecessária, devendo ser revogada;

Prisão domiciliar – art.318, CPP

- CUIDADO: no caso de doença grave não basta ter a doença ( EX: câncer/ aids) , tem que estar
debilitado;

- Para o STF no caso de gestante e mulher com filho de até 12 anos incompletos, sempre deverá
deferir a prisão domiciliar, salvo nos casos de crimes com violência ou grave ameaça, crimes
contra os descendentes ou mesmo em situações excepcionalíssimas justificadas pelo juiz.

- Se o juiz negar a prisão domiciliar, NÃO cabe RECLAMAÇÃO para o Supremo, caberá HC, ROC,
RESE;

Tempo da prisão: a qualquer momento, respeitadas a inviolabilidade do domicílio art. 283,


parágrafo 2º; ( até a 18 horas da tarde);
Exceção: Código Eleitoral, 236;

5 dias antes/ 48 horas depois: prender qualquer eleitor, salvo em flagrante, crime inafiançável,
desrespeito a salvo conduto;

Candidato: 15 dias antes;

Execução provisória automática do julgado após condenação em 2ª instância;

1) Expedição automática do mandado nos casos de PPL; (é a única que admite


cumprimento após a condenação);
2) PRD (pena restritiva de direitos), só após o trânsito em julgado;
3) Colocar nome do réu no nome dos culpados, só após o trânsito em julgado;

Audiência de custódia: art.7º da Convenção Americana de Direitos Humanos; (


Resolução 213 , 15 de dezembro de 2015, CNJ);
 Apresentação do preso ao juiz após a sua prisão;
 P.Flagrante e não apresentado no prazo de 24 horas a autoridade, mesmo assim
o juiz pode decretar a prisão preventiva (art.310/ 312, CPP);

Competência

Jurisdição vem do latim jurisdictio (dizer o direito), é a atividade por meio do qual um Estado
dotado de soberania soluciona litígios, aplicando ao caso concreto a vontade do Direito;

 Só pode exercer a jurisdição aquele investido de competência para o caso


concreto, por meio de normas previamente estabelecidas;
 Características: substitutividade, definitividade (salvo revisão criminal);
 Art.5º, LXIII (juiz natural), XXXVII (tribunal de exceção);
 Princípio da investidura (pressupõe que o juiz esteja investido de jurisdição);
Improrrogabilidade (o juiz só pode exercitar sua jurisdição no âmbito do que lhei
foi conferido); Indelegabilidade; (não pode passar para outro juiz);
 Limite da jurisdição: competência;
 Espécies de competência:
 Competência material: ratione materiae, ratione personae, ratione locci
 A competência ratione materiae subdivide-se em Jurisdição Comum e Jurisdição
Especial, a jurisdição especial é composta pela Justiça Eleitoral, Militar (crimes
militares), Jurisdição política ( crimes de responsabilidade); A Jurisdição comum
é dividida em Estadual e Federal;
 - Ver art.109, CF (tráfico internacional, contrabando, descaminho, crimes contra
a humanidade, direitos humanos, bens serviços interesses da União, suas
autarquias, etc.)
 Não julga contra sociedade de economia mista (Súmula 42 STJ), não julga
contravenções penais (Súmula 38 do STJ), mesmo que contra bens e interesses
da União;
 Crimes contra a fauna (Súmula 91 do STJ);
 Crime conexo entre Federal e Estadual; (Súmula 122 do STJ), prevalece a Justiça
Federal;
 Súmula 140 STJ (Indígena como autor ou vítima, Justiça Estadual); Só será federal
se for genocídio contra a população indígena;
 A competência da Justiça Estadual é residual
 Competência em razão da matéria (art.5º, XXXVIII, d): Júri ( homicídio doloso,
infanticídio , aborto, auxilio instigação ao suicidio) – Porém se houver crime
doloso contra a vida praticado por funcionário público Federal ou vítima
funcionário público federal);Se for dentro de embarcação ainda que privada ,
também será juiz federal; Justiça Especial : ( Militar: julga os crimes militares
assim definidos em lei, dolosos contra a vida praticado por militar contra civil –
competência do Júri; Se for crime militar contra civil- Justiça Militar, na 1ª
instância são juízes de carreira que julgam ( concursados); acidente de trânsito com
viatura da polícia militar, a menos que autor e vítima sejam militares EM
ATIVIDADE ( justiça militar) a competência será Estadual ( autor militar vítima
civil); ( Súmula 06 STJ); ABUSO DE AUTORIDADE ( 4898/65) PRATICADO
POR MILITAR, A COMPETÊNCIA SERÁ DA JUSTIÇA COMUM ( SÚMULA
172 DO STJ); SÚMULA 78 do stj : militar de determinado estado praticou crime em
outro estado, será julgado pela justiça militar do seu estado;
 Competência funcional: (em razão da fase; em razão do grau; em razão do objeto
do juízo);
 Em razão do lugar:

Interceptação: significa se intrometer (sem conhecimento: interceptação em sentido estrito);

Escuta telefônica: com conhecimento de um dos interlocutores (é interceptação também);

Gravação : não há terceiro ( é o próprio interlocutor que está fazendo a captação da conversa);

Nas duas primeiras a Lei 9296/96 admite a violação;

Fins de investigação criminal/ processo penal

 No caso de gravação deve ser analisado caso a caso, com base na


proporcionalidade;
 Interceptação ambiental (terceiro gravando no próprio ambiente); Escuta
ambiental (terceiro grava com conhecimento de um a conversa destes);
Gravação ambiental (um dos interlocutores grava a conversa);
 Art.136, parágrafo 1º, I , c : no caso de estado de defesa não será necessária
autorização judicial para interceptação ou escuta telefônica
 Estado de sítio: art.137, CF
 Requisitos: ordem do juiz competente para ação principal; Parcela da doutrina
entende que quando ler juiz , lê juízo , ( No caso de SP , o juiz preparador que
determina a investigação e o juiz principal são competentes) – JUIZES DO DIPO
EM SP;
 Indícios razoáveis de participação ou autoria em infração penal ; CRIME E
PUNIDO com RECLUSÃO;
 Não cabe em crime punido com detenção / contravenção salvo se conexos;
 Não exista outro meio de produzir a prova
 Só pode em INVESTIGAÇÃO CRIMINAL/ PENAL;

Comissão Parlamentar de Inquérito

Ver art.58, parágrafo 3º

Postulado constitucional da reserva de jurisdição;

Existem determinadas garantias que só podem ser restringidas pelo Poder Judiciário;

Existem determinadas providências que a CPI não pode autorizar: EX: decretar prisão; O art.58
parágrafos 3º, não prevalece pelo art.5º, LXI

Busca e apreensão domiciliar: NÃO PODE; (art.5º, XI)

PODE A QUALQUER HORA DO DIA E DA NOITE: Salvo, FLAGRANTE DELITO, DESASTRE, PRESTAR
SOCORRO; FORA DESSAS HIPÓTESES SÓ COM ORDEM JUDICIAAAAAAAAAL !!!!!!!

. Art.5º XII – inviolabilidade das comunicações: NÃO PODE

QUEBRA DO SIGILO DE DADOS TELEFÔNICOS (REGISTROS DE LIGAÇÕES): A CPI PODE


DETERMINAR O ACESSO AOS REGISTROS PORQUE NÃO É RESERVA DE JURISDIÇÃO;
REQUISIÇÃO DE DADOS FISCAIS E BANCÁRIOS TAMBÉM;

QUEBRA DE SIGILO POR FUNCIONÁRIOS DO BANCO CENTRAL (LC.105/2001): ART.2º, P.1º:

.AGENTES FISCAIS DE QUALQUER DOS ENTES DA FEDERAÇÃO

O BANCO CENTRAL DO BRASIL PODE DETERMINAR A QUEBRA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

. M.PUBLICO PODE REQUISITAR A QUEBRA DIRETAMENTE, DESDE QUE ESTEJA INVESTIGANDO


CRIME ao patrimônio público; ( 8625)
Lei de Drogas

Via de regra: crime comum

Art.38: crime próprio.

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