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CURSO DE
CONSIDERAÇÕES HISTOLÓGICAS DO
SISTEMA TEGUMENTAR
Aluno:
AN02FREV001/REV 4.0
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CURSO DE
CONSIDERAÇÕES HISTOLÓGICAS DO
SISTEMA TEGUMENTAR
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
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dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
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SUMÁRIO
1 SISTEMA TEGUMENTAR
1.1 PELE
1.1.1 Epiderme
1.1.2 Derme
1.2 HIPODERME
1.3 ANEXOS CUTÂNEOS
2 PROCESSO DE REPARO TECIDUAL
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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1 SISTEMA TEGUMENTAR
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O tecido epitelial, encontrado na epiderme, é avascular, formado por
células intimamente unidas, podendo ser classificado em duas categorias: epitélio
de revestimento (figura 02A) (reveste as superfícies e cavidades do corpo) e
epitélio glandular (figura 02B) (produz e libera secreções) (Azulay e Azulay, 1999).
B – Epitélio glandular
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intercelular. Possui fibras especializadas que mantém a integridade estrutural de
muitos órgãos e tecidos. Este tipo de tecido também auxilia no processo de defesa
orgânica, por possuir células que combatem microorganismos invasores antes que
se disseminem pelo organismo (Beltramini, 2010).
O tecido conjuntivo propriamente dito pode ser classificado em duas
categorias: frouxo (figura 03A) (possui grande quantidade de substância intercelular
e poucas fibras, frouxamente distribuídas) e denso (figura 03B) (pobre em
substância intercelular e rico em fibras) (Azulay e Azulay, 1999).
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As fibras do tecido conjuntivo são proteínas polimerizadas que formam
estruturas alongadas presentes em quantidades variáveis em cada tipo de tecido
conjuntivo (Azulay e Azulay, 1999).
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FIGURA 04 – FIBRAS DO TECIDO CONJUNTIVO
A – Fibras colágenas
B – Fibras reticulares
C – Fibras elásticas
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O tecido adiposo (figura 05), presente na hipoderme, é um tipo especial de
tecido conjuntivo, caracterizado pela presença de células especializadas em
armazenar lipídios (adipócitos). Os lipídios funcionam como reservas energéticas e
calóricas, sendo utilizadas paulatinamente entre as refeições. Além dessa
importante função, os adipócitos auxiliam na manutenção da temperatura corpórea,
na formação dos coxins adiposos, além de apresentarem distribuição diferenciada
no homem e na mulher, ligadas as características sexuais secundárias (FAG, 2010).
1.1 PELE
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isolante, é um órgão capacitado à execução de múltiplas funções (Sampaio e Rivitti,
2001):
Proteção: constitui uma barreira de proteção para as estruturas internas
do organismo à ação de agentes externos de qualquer natureza e, ao mesmo
tempo, impede perdas de água, eletrólitos e outras substâncias do meio interno.
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FIGURA 06 – DETALHE DE MICROGRAFIA DA ESTRUTURA DA PELE,
EVIDENCIADO TAMBÉM A HIPODERME
1.1.1 Epiderme
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São funções da epiderme (Cuce e Neto, 1980):
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degenerados que não está presente em todas as regiões do corpo, sendo mais
comum nas regiões palmoplantares (CEDERJ, 2010).
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núcleo central e grânulos de queratina no citoplasma, responsáveis pela
conservação do conteúdo hídrico da pele (Sampaio e Rivitti, 2001).
A camada espinhosa da epiderme localiza-se logo abaixo da camada
granulosa, sendo formada por cerca de dez fileiras de células, cuboides ou
achatadas, com núcleo central e pequenas expansões citoplasmáticas que conferem
o aspecto espinhoso a esta região (Sampaio e Rivitti, 2001).
A camada basal da epiderme é a camada mais profunda, fazendo contato
direto com a derme. É formada por uma única fileira de células prismáticas. Nesta
camada ocorre intensa divisão celular para renovação da epiderme e substituição
das células que são perdidas na camada córnea. Nesse processo as células partem
da camada basal e vão sendo deslocadas até a camada córnea, num período
aproximado de 25 dias.
Abaixo da camada basal existe a membrana basal. Trata-se de uma fina
estrutura constituída por mucopolissacarídeos neutros, que exerce a função de
suporte mecânico da epiderme (Sampaio e Rivitti, 2001).
A epiderme de uma pessoa adulta possui três tipos básicos de células: os
queratinócitos, os melanócitos e as células de Langerhans (Azulay e Azulay,
1999; Sampaio e Rivitti, 2001):
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FIGURA 09 – QUERATINÓCITO
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FIGURA 10 – MELANÓCITO
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FIGURA 11 – CÉLULAS DE LANGERHANS
1.1.2 Derme
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Armazenamento de sangue para necessidades primárias do
organismo.
Ruborização quando de respostas emocionais.
É considerada a segunda linha de proteção contra micro-organismos.
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mais dispersas nesta camada do que na camada papilar. Elas incluem fibroblastos,
mastócitos, linfócitos e macrófagos (Junqueira e Carneiro, 2004).
A camada profunda da derme faz a transição com a hipoderme. A rede
fibrosa é mais solta e começa a haver células de gordura (adipócitos). É muito rica
em vasos sanguíneos (Dermato-info, 2010).
Fibroblastos;
Macrófagos;
Linfócitos;
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Melanócitos;
Fibras colágenas, elásticas e reticulares.
FIGURA 14 – FIBROBLASTOS
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e cromatina condensada. Estudos atuais indicam que o fibrócito pode tornar-se
novamente ativo mediante estímulo inflamatório (Boer, 2010).
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FIGURA 16 – CÉLULAS DE DEFESA DA DERME
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FIGURA 17 – FIBRAS DA DERME
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FIGURA 18 – RECEPTORES SENSORIAIS PRESENTES NA PELE
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FIGURA 19 – VASCULARIZAÇÃO DA DERME
1.2 HIPODERME
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traumatismos externos e facilita a mobilidade da pele em relação às estruturas
subjacentes (Sampaio e Rivitti, 2001).
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Os fibroblastos estão presentes na hipoderme, porém as células típicas
desta região são os adipócitos (figura 21), que são estruturas especializadas no
armazenamento de lipídios (Dermato-info, 2010).
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naturais (nariz, orelha), exercem papel de proteção. Um pelo completo é formado
por três regiões com diferentes níveis de queratinização: a medula (porção mais
central e fracamente queratinizada) o córtex (região mais queratinizada que envolve
a medula) e a cutícula (região mais externa, fortemente queratinizada, que envolve o
córtex sob a forma de escamas) (CEDERJ, 2010).
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simpáticos faz com que estas glândulas secretem um fluido de cloreto de sódio,
ureia, sulfatos e fosfatos a depender de fatores como temperatura e umidade do
meio e atividade muscular (CEDERJ, 2010).
As unhas são lâminas córneas formadas pela camada córnea. Em sua
extremidade proximal uma estreita prega da epiderme se estende, formando o
eponíquo. Possuem coloração rosada e crescem cerca de 1 mm por semana
(CEDERJ, 2010).
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estados de saúde geral e nutricional do indivíduo, tipo de ferida (cirúrgica ou
traumática), ressecamento ou não do leito da ferida durante a cicatrização, entre
outros (Mandelbaun et al., 2003).
Devido à extrema complexidade e interação de seus eventos, o processo
cicatricial pode ser didaticamente subdividido em três fases: inflamatória,
proliferativa e de remodelamento. Essas fases são interdependentes e ocorrem
simultaneamente (Mandelbaun et al., 2003).
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Ocorre a contração da ferida, que reduz em diâmetro. Neste período, o colágeno é
imaturo e tem pouca resistência (figura 25) (Lopes, 1999).
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elastina, fibronectina, glicosaminoglicanas e proteases, responsáveis pelo
desbridamento e remodelamento fisiológico da célula (Junqueira e Carneiro, 1999).
Os fibrócitos (fibroblastos inativos) também são considerados importantes no
processo cicatricial por contribuírem para o mecanismo de formação do granuloma,
na atividade antigênica, na produção de colágeno e na matriz proteica, além de
terem participação na remodelagem e na inflamação como fonte rica de citocinas.
Durante a cicatrização, os fibrócitos podem ser recrutados do tecido adjacente não
lesado revertendo-se para o estado de fibroblasto e reativando sua capacidade de
síntese. Os fibrócitos podem ser encontrados em vários tecidos, tanto em condições
fisiológicas quanto patológicas, como nas estrias (Mandelbaun et al., 2003).
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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