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Canções Das Três Primeiras Décadas Do Século XX
Canções Das Três Primeiras Décadas Do Século XX
Luar do sertão
Catulo, melodia de João Pernambuco, 1913
Carinhoso
Pixinguinha, 1917?, letra de João de Barro, 1937
Rosa
Pixinguinha, 1917, letra de Otavio de Souza, 1937
Tu és divina e graciosa
estátua majestosa do amor
por Deus esculturada
e formada com ardor
da alma da mais linda flor
de mais ativo olor
que na vida é preferida
pelo beija-flor
Tu és a forma ideal
estátua magistral, ó alma perenal
do meu primeiro amor, sublime amor!
Tu és de Deus a soberana flor
Tu és de Deus a criação
que em todo o coração
sepultas o amor
o riso, a fé, a dor
em sândalos olentes
cheios de sabor
em vozes tão dolentes
como um sonho em flor
És láctea estrela
És mãe da realeza
És tudo enfim que tem de belo
em todo o resplendor da santa natureza
Pelo telefone
Donga, Mauro de Almeida (?)
Gravação em 1917
O Chefe da Folia
Pelo telefone manda me avisar
Que com alegria
Não se questione para se brincar
Ai, ai, ai
É deixar mágoas pra trás, ó rapaz
Ai, ai, ai
Fica triste se és capaz e verás
O “Peru” me disse
Se o “Morcego” visse
Não fazer tolice
Que eu então saísse
Dessa esquisitice
De disse-não-disse
Ai, ai, ai
Dança o samba
Com calor, meu amor
Ai, ai, ai
Pois quem dança
Não tem dor nem calor
Não quero saber mais dela
Sinhô - 1927
- E aquela crioulinha
Que tu dava tanto nela?
- E aquela portuguesa
Que tu te casou com ela?
Jura
Sinhô, 1928
Daí então
Dar-te eu irei
O beijo puro
Da catedral do amor
Dos sonhos meus
Bem junto aos teus
Para fugirmos
Das aflições da dor.
Batuque na cozinha
João da Baiana, 1927
Não moro em casa de cômodo
Não é por ter medo não
Na cozinha muita gente
Sempre dá em alteração