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Índice
Bolsas mundiais e o fluxo dos investidores na BM&FBOVESPA 02 - 07
Índices setoriais/Evolução das tendências 08 - 13
Estatísticas/IFM/Cenário interno 14 - 16
Sugestões operacionais 17 - 18
Análises individuais 19 - 24
Inter-Relações de Mercados com a Bovespa 25 - 26
Espaço do Ney: Getúlio Vargas – Danos ao Mercado de Capitais 27 - 30
Estudos numéricos das Bolsas NYSE e NASDAQ 31 - 31
Colunistas 32 - 33
Como entender e tirar o melhor proveito da Revista Timing 34 - 35
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AVISOS
ÁLBUM COMPLETO
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Índice Primária Secundária Terciária País As bolsas americanas seguem corrigindo dentro da tendência
Primária de alta arrastando consigo as principais bolsas euro-
Dow Jones Alta Baixa Alta peias e emergentes. A situação geral ainda mostra uma deteri-
NASDAQ Alta Baixa Indefinida oração generalizada que mantém presente a expectativa de que
um fundo secundário esteja se formando, mas continua neces-
SP500 Alta Baixa Indefinida sário mais algum tempo de desdobramento para essa definição
SENSEX Alta Baixa Alta sob um cenário errático que permanecem flutuando sobre os
mercados sinalizando muita turbulência pela frente.
BOVESPA Alta Baixa Indefinida
SHANGAI Alta Baixa Indefinida
Está seção é utilizada para fazer uma comparação do desdobra-
FTSE Baixa Baixa Alta mento das principais bolsas mundiais como uma referência para o
CAC-40 Baixa Baixa Alta desenvolvimento mais provável do índice Bovespa, partindo da
hipótese que nos últimos anos as principais bolsas mundiais têm
DAX-30 Baixa Baixa Alta evoluído em sintonia.
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Nesta seção acompanhará o fluxo dos investimentos à vista dos principais investidores do mercado comparado com a evolução do
índice Bovespa. Poderá ver, por exemplo, que um dos motivos da queda de maio de 2008 foi a saída maciça dos gringos do mercado
e que a alta de 2009 foi alavancada por sua volta ao mercado. Também poderá perceber que o fluxo das pessoas físicas no mesmo
período esteve sempre na contramão do mercado, comprando forte quando o mercado começou a cair e vendendo forte quando co-
meçou a subir.
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C V S C V S C V S C V S
CONT. ABERTOS
29/03/18
14075 7620 7205 298651 245249 53402 109155 164023 (54868) 1615 1860 (245)
C V S C V S C V S C V S
CONT. ABERTOS
06/04/18
17025 9060 7965 291771 249124 42647 111708 160123 (48415) 2055 1190 865
Nesta seção poderá acompanhar o fluxo dos investimentos através do saldo dos contratos em aberto no índice futuro do Bovespa na BM&F. Cada
contrato em aberto corresponde a um financeiro à vista do valor do índice futuro. Assim, se o índice Futuro tiver fechado na véspera a 50.000 pontos, um
contrato em aberto equivale a um financeiro à vista de R$50.000,00. Se considerar, por exemplo, que os investidores estrangeiros estão vendidos no dia
06/04/18 em (48415) contratos, corresponde a uma venda à vista de (48415) x 84925 (Fechamento do Ind. Fut. em 06/04/18) =
(R$4.111.643.875.000,00). Considerando que a posição comprada à vista com atraso de dois pregões é R$80.940.076.000,00, na verdade estão
liquidamente comprados em R$80.940.076.000,00 + (R$4.111.643.875.000,00) = R$76.828.432.125,00.
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ÍNDICES SETORIAIS
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ÍNDICES SETORIAIS
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ÍNDICES SETORIAIS
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ÍNDICES SETORIAIS
Os gráficos dos índices setoriais não são os fornecidos pela Bovespa. Todos foram construídos por
mim utilizando a mais poderosa das ferramentas técnicas: a linha de avanços e declínios (quem qui-
ser aprender a teoria sugiro a leitura do livro “Timing – Uma Nova Estratégia Diária de Maximização
dos Lucros no Mercado de Ações” – que pode ser adquirido no meu site www.timing.com.br). Dife-
rentemente dos índices setoriais fornecidos pela Bovespa (calculados com uma fórmula de capitali-
zação similar à utilizada no cálculo ponderado do índice Bovespa que trabalha com uma amostra-
gem para representar o todo) os índices utilizados na revista são construídos utilizando a média a-
ritmética e inclui a totalidade das ações de cada setor. Isto elimina a distorção provocada pela pon-
deração.
Nas imagens poderá acompanhar o desdobramento, numa base semanal, de cada índice setorial
comparado com a evolução do índice Bovespa. Se comparar o desdobramento dos gráficos dos se-
tores com o do índice Bovespa perceberá aqueles que estão confirmando a evolução do índice e os
que estão divergindo movendo-se na contramão do índice, isto é, os que sobem enquanto o índice
cai ou vice-versa. Trocando em miúdos, poderá identificar que setores estão se movendo na mesma
direção e os que se movem na contramão do índice.
Se quiser diminuir o universo das ações a serem estudadas, a visão do índice setorial poderá levá-lo
a se concentrar nos índices a favor da tendência predominante do mercado diminuindo muitas horas
de pesquisa. Saber que a maioria dos índices caminha numa mesma direção é uma indicação pode-
rosa do futuro desdobramento do mercado.
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Os gráficos acima mostram as principais linhas de avanços e declínios das 16 ações de mais liqui-
dez, das ações que compõem o índice Bovespa e todas as ações negociadas diariamente compara-
das com o desdobramento do índice Bovespa. Também é feita a linha de avanços e declínios do IBX
comparadas com o desdobramento do mesmo.
Para avaliar melhor a importância das respectivas evoluções seria importante a leitura do livro “Ti-
ming – A Nova Estratégia...” ou do livro “Análise Técnica: Teorias...” ou do livro “É Só Isso?I.”
Basicamente, a sua função é eliminar as distorções embutidas na composição dos índices oficiais
que podem estar subindo e o mercado caindo ou vice-versa, bem como identificar que segmentos
estão evoluindo de acordo ou na contramão dos índices.
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Estes gráficos representam a contagem das ações (considerando-se todas as ações negociadas diariamente no mercado à vista) que estão em ten-
dência primária, secundária e terciária de alta, de baixa ou indefinida. O cálculo é feito sobre as cotações nominais (coluna esquerda) e sobre as cota-
ções dos mesmos gráficos dolarizados (coluna direita). Se a leitura mostrar que a maioria das ações está em tendência primária e secundária de alta,
as probabilidades de que o mercado prossiga subindo são maiores. Enfim, adicionando-se a combinação dessas contagens a outros ind icadores
técnicos aumentará muito a probabilidade do que poderá acontecer no futuro próximo.
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BOVESPA
IBX- BRASIL
Variações (%U$)
♦Semanal (1,94)
♦Mensal (1,94)
♦Anual 8,60
As tendências Primárias, sintonizadas, seguem em alta. As secundárias seguem em baixa e as Suportes e Resistências (U$)
terciárias ficam indefinidas ♦Sup 10018
♦Res 11428
PRINCÍPIO DA CONFIRMAÇÃO
SCAPS
Variações (%U$)
♦Semanal (1,85)
♦Mensal (1,85)
♦Anual 1,61
Suportes e Resistências (U$)
♦Sup: 460
♦Res: 557
MLCAPS
Variações (%U$)
♦Semanal (1,97)
♦Mensal (1,97)
♦Anual 9,56
Suportes e Resistências (U$)
♦Sup: 460
As tendências Secundárias dos índices, sintonizadas, seguem em baixa. ♦Res:
523
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BOVESPA
13-Setor de Brinquedos sinalizando baixa
14-Setor de Comércio sinalizando baixa
17-Setor de Construção sinalizando baixa
18-Setor Eletroeletrônico sinalizando baixa
19-Setor de Fertilizantes sinalizando baixa
20-Setor de Ind. Mecânica sinalizando baixa
21-Setor de Material de Transportes sinalizando baixa
22-Setor Têxtil e Vestuário sinalizando baixa
23-Setor de Transp. Aéreo sinalizando baixa 38................................................................58
24 - Razão descendente das tendências terciárias
29 - Razão descendente das tendências secundárias
Tendência Primária de Baixa – Índices Nominais:
29 – IBX/ISM 01.............................................................................................................37
Tendência Secundária de Baixa – Índ. Nominais:
34 – IBOV/IBX50/IVBX/IGC/IVBX/MLCX/ISM
Tendência Terciária de Baixa – Ind. Nominais
34 – ISM
Tendência Primária de Baixa – Ind. Index. U$:
Tendência Secundária de Baixa – Ind. Indexados U$:
39 – IBOV/IBX50/IBX/IGC/IVBX/SMLL/MLCX
Tendência Terciária de Baixa – Ind. Index. U$
39 – SMLL
As forças ascendentes:
01-Setor de Metalurgia sinalizando alta
02-Setor de Petróleo sinalizando alta
03-Setor de Papel e Celulose sinalizando alta
08 – Campos de tendências sinalizando alta
18 - Razão ascendente das tendências primárias
28 – MM200 do Ibovespa ascendente
38 – MM 200 da LAM ascendente
Tendência Primária de Alta – Índices Nominal
48 – IBOV/IBX50/IGC/IVBX/MLCX
Tendência Secundária de Alta - Índices Nominal
Tendência Terciária de Alta - Índices Nominais
Tendência Primária de Alta – Ind. Indexados U$:
58 – IBOV/IBX50/IBX/IGC/IVBX/SMLL/MLCX
Tendência Secundária de Alta – Ind. Index. U$:
Tendência Terciária de Alta – Ind. Indexados U$:
Com o objetivo de melhor expressar o estado geral do mercado, decidi fazer algumas alterações na metodologia de avaliação das forças que atuam no seu direcionamento. Não faz senti-
do, por exemplo, que uma tendência primária de baixa tenha o mesmo peso que uma tendência terciária de baixa. Ou, que os setores de Bancos, Energia e Construções, que são formados por mais de
40 ações cada, tenham o mesmo peso que os setores de Brinquedos, Eletroeletrônico etc., compostos por um reduzido número de ativos.
Sem grandes preocupações matemático-estatísticas, apenas usando um pouco de sensibilidade, passei a atribuir pesos diferenciados para algumas das forças. Assim, se a maioria dos ín-
dices se encontra numa primária de alta ou de baixa passam a ter o valor de 10 unidades; se a maioria dos índices se encontra numa secundária de alta ou de baixa valem 5 unidades; se a maioria dos
índices se encontra numa terciária de alta ou de baixa continuam valendo 1 ponto. Indicadores primários, como a direção das médias móveis de 200 dias, a razão entre as tendências primárias, etc.
passam a ter um valor de 10 unidades. Enfim, tudo que se referir ao primário, passa a valer 10 pontos, ao secundário 5 pontos e ao terciário 1 ponto..
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O mercado continua sob o predomínio das forças altistas que após iniciarem um con-
tra-ataque que provocaram um recuo do índice Bovespa abrindo uma brecha que
permitia seguir em frente foi surpreendida próxima ao fosso da trincheira inimiga for-
çando um recuo para se reorganizarem. A batalha continua intensa e equilibrada entre
os paralelos 88317 e 82826. Acredito que a penetração de um deles dará o tom do
mercado no médio prazo.
Olhando para frente continuo acreditando numa recuperação do mercado, mas: inde-
pendente da minha expectativa não abra mão dos seus estopes. Bateu, SAIU!
Marcio Noronha
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SUGESTÕES DE COMPRAS/VENDAS
INÍCIO COMANDO ESTOPE ÚLTIMA ESTADO ALVO/RES
ELPL3 (Eletropaulo) 05/04/18 Comprar a 19,02 17,09 1,72 comprado 31,44
GOLL4 (Gol) 06/04/18 Comprar a 22,26 F<20,00 23,89 comprado 30,56
IRBR3 (IRBRASIL) 06/04/18 Comprar a 43,02 <41,00 42,49 comprado
MEAL3 (IMC S/A) Comprar a 12,02 FA 8,29 21,07
*VALORES REALÇADOS: Mover o estope diariamente para um pouco abaixo da mínima do dia anterior. Se estopado, recomprar acima do
TH com estope inicial um pouco abaixo do fundo anterior.
SÍM B OLOS UTILIZA DOS N A TA BELA AC IM A: #NOVA SU GESTÃO D E C OMPR A# NOVA SU GESTÃO D E VEN DA#FA: fundo anterior #TA: topo anterior #SUGESTÃO
DE VENDA #Fech≥ ≥ N: Comprar fechamento igual ou maior do que N. # Operação encerrada ou cancelada.#EJ: ex-juros #ED: ex-dividendo #EB ex-
bonificação #ALVO/RES: objetivo ou resultado#POUCA LIQUIDEZ/ALTO POTENCIAL DE LUCRO#PG: pós grupamento# F<: estopar num fecha-
mento abaixo de# >TH* Comprar no próximo ziguezague ascendente com um estope inicial um pouco abaixo do fundo anterior# ⊗ : estopar
num fechamento menor do que a mínima da barra que gerou a compra.
DEPOIS D E AC IONA DA UM A ESTR ATÉGIA DE C OM PR A, SE O ATIVO TI VER LIQUID EZ A COR M UDA D E A ZU L PAR A PR ETO. SE NÃ O TIVER M UD A DE AZUL PA RA VER DE
Qualquer uma das estratégias de compra com esta barra azulada, caso estopada no decorrer da semana, deverá ser acionada novamente na
ultrapassagem da máxima atingida antes de ter sido estopado colocando um estope inicial um pouco abaixo da mínima atingida após ter
sido estopado na compra em andamento.
Qualquer uma das estratégias de venda com esta barra acinzentada, caso estopada no decorrer da semana, deverá ser acionada novamente
na ultrapassagem da mínima atingida antes de sido estopado colocando um estope inicial um pouco acima da máxima atingida após ter
sido estopado na venda em andamento.
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Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 954 – 80 de abril de 2018
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ANÁLISES INDIVIDUAIS
⇒ Petrobrás em Real (PETR4 – PESO NO BOVESPA: 6,502%)
Tendências
♦PRIMÁRIA: ALTA
♦SECUNDÁRIA: BAIXA
♦TERCIÁRIA: BAIXA
Suportes
♦MP: 4,12
♦CP: 20,11/18,51/17,93/16,77/15,69/14,95
Resistências
♦MP: 41,10
♦CP: 22,2/22,63/24,9/30,73/32,7
Estratégias
As janelas com os gráficos das Análises individuais possuem esse formato para que você possa ter uma
visão completa de cada um dos ativos analisados. Poderá ver as árvores mais próximas e a floresta. As se-
tas coloridas representam as tendências predominantes numa visão de curto, médio e longo prazo.
Assim, no gráfico da PETR4 acima, na janela inferior direita observa-se o gráfico na periodicidade diária e a
cor da seta indica a tendência terciária (curto prazo). Se for azul é de alta, vermelha de baixa e cinza indefi-
nida.
Já na janela superior direita está vendo o gráfico na periodicidade semanal (médio prazo) que define a ten-
dência secundária repetindo a mesma padronagem das cores utilizadas para definir as terciárias.
Na janela superior esquerda está vendo o gráfico na periodicidade mensal e a tendência primária (longo pra-
zo) também tem a sua direção definida pela mesma padronagem das cores.
Na janela inferior à esquerda está vendo o gráfico na periodicidade mensal (longo prazo), indexado pelo dó-
lar (PTAX). Sua presença é para que possa ter uma referência para quando ocorrerem rompimentos de To-
pos ou Fundos históricos no gráfico nominal e os preços entrarem no espaço vazio, eventualmente tenha
como projetar a próxima resistência ou suporte.
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ANÁLISES INDIVIDUAIS
⇒ Vale do Rio Doce on em Real (VALE3 – PESO NO BOVESPA: 9,465%)
Tendências
♦PRIMÁRIA: ALTA
♦SECUNDÁRIA: INDEFINIDA
♦TERCIÁRIA: ALTA
Suportes
♦MP: 6,22
♦CP: 41,59/40,06/39,93/34,89/31,94/31,71
Resistências
♦MP: 49,39
♦CP: 43,69/44,92/47,60
Estratégias
Estratégias
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ANÁLISES INDIVIDUAIS
⇒ B3 em Real (B3SA3) – PESO NO BOVESPA: (3,869%)
Tendências
♦PRIMÁRIA: ALTA
♦SECUNDÁRIA: BAIXA
♦TERCIÁRIA: ALTA
Suportes
♦MP: 9,28
♦CP: 25,56/25,16/25,04/23,32/23,19/21,36
Resistências
♦MP: 27,42
♦CP: 27,32
Estratégias
Estratégias
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ANÁLISES INDIVIDUAIS
⇒ Ambev em Real (abev35 – PESO NO BOVESPA: 7,026%)
Tendências
♦PRIMÁRIA: ALTA
♦SECUNDÁRIA: ALTA
♦TERCIÁRIA: BAIXA
Suportes
♦MP: 13,27
♦CP: 22,92/22,38/21,8/21,1/20,44/20/19,57
Resistências
♦MP: 24,56
♦CP: 24,56
Estratégias
Estratégias
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ANÁLISES INDIVIDUAIS
⇒ Cielo on (CIEL3 – PESO NO BOVESPA: 1,648%)
Tendências
♦PRIMÁRIA: BAIXA
♦SECUNDÁRIA: BAIXA
♦TERCIÁRIA: BAIXA
Suportes
♦MP: 18,17
♦CP: 20,45/19,71/19,51
Resistências
♦MP: 29,78
♦CP:23,03/23,9/24,8727,43/27,83/29,64
Estratégias
Estratégias
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ANÁLISES INDIVIDUAIS
⇒ Ultrapar on (UGPA3 – PESO NO BOVESPA: (2,062%)
Tendências
♦PRIMÁRIA: BAIXA
♦SECUNDÁRIA: BAIXA
♦TERCIÁRIA: BAIXA
Suportes
♦MP: 42,50
♦CP: 69,2/68,84/66,14/62,04
Resistências
♦MP: 83,25
♦CP: 71,78/74,67/79,79/81,32
Estratégias
Comentário
O índice segue com a tendência Primária em
alta. A Secundária em baixa e a terciária entra
em alta.
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⇒ S&P 500
Tendências
♦Primária: ALTA
♦Secundária: BAIXA
♦Terciária: INDEFINIDA
Suportes
♦MP: 666,79
♦CP: 2585/2532/2488/2446/2428/2417
Resistências
♦MP: 2872,87
♦CP: 2675/2802
Comentário
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Comentário
O índice Futuro do Petróleo na B&MF segue com as
três principais tendências em alta.
⇒ Futuro do Dólar
Tendências
♦Primária: BAIXA
♦Secundária: ALTA
♦Terciária: ALTA
Suportes
♦MP: 3074,00
♦CP: 3281/3255/3214/3144/3060
Resistências
♦MP: 5269,00
♦CP: 3386/3407/3414/3499/3586
Estratégias
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ESPAÇO DO NEY
Não é possível alegar que o Mercado de Capitais tenha sido vítima de alguma perseguição sistemá-
tica durante as ditaduras das décadas de 30 e 40 do século XX. Mas é inevitável a percepção do
desprezo e irrelevância com que foi tratado pelas autoridades de então. Os governos, ditatorial e
democrático de Getúlio Vargas destruíram a estrutura do Mercado de Capitais que vigorava no país,
desde sempre.
Esta atitude derivava das concepções econômicas mantidas pelas forças que assumiram o poder
federal, a partir da Revolução de 1930. Nem o castilhismo positivista, nem o tenentismo militarista
enxergavam a iniciativa privada como motora do progresso do país. Suas convicções se centravam
na atuação do Estado, e graves restrições intelectuais à liberdade do mercado. Resulta desse ambi-
ente governamental pouco favorável, como pano de fundo, a situação secundária a que foi relegado
o Mercado de Capitais naqueles períodos. Sofrendo, inclusive, determinadas providências bem pou-
co amigáveis a seu pleno desenvolvimento.
A comunidade de negócios e o mercado em geral, desde logo, sempre mantiveram reservas às pos-
síveis tendências da Revolução de 1930. Aquele fato foi a única das grandes rupturas institucionais
na vida brasileira que não provocou reações favoráveis nas Bolsas de Valores. A Abolição da Escra-
vatura, seguida pela Proclamação da República levou ao processo conhecido como Encilhamento, a
maior bolha especulativa da história do país. Do mesmo modo, a Revolução de 1964 conduziu a ou-
tro fenômeno do gênero, em 1971. Aqueles movimentos foram sentidos, em suas respectivas épo-
cas, como prenúncios de liberalização econômica, e francamente favoráveis ao investimento privado.
Já o episódio de 1930 nascera em oposição à República Velha, que considerava qualquer dirigismo
governamental apenas em última instância e não fórmula primária de atuação, como julgavam os
revolucionários de outubro.
A centralização das decisões políticas na União, a submissão total das unidades federativas e a
condução da economia pelo Estado foram meras consequências das ideias autoritárias que empol-
gavam os adeptos do castilhismo gaúcho e do movimento tenentista. Além da legião de fascistas
que aderiu, prazerosamente, à ditadura que nascia. Esses foram os sócios no condomínio de poder
estabelecido pela Revolução de 1930. E tais correntes de pensamento fundavam sua atuação na
existência de um líder providencial que conduziria o país ao futuro de prosperidade almejado.
A crença na liderança de chefes iluminados se transmitia às convicções que moldavam a visão de
tais agrupamentos sobre o mundo dos negócios. Assim como a Nação devia ser conduzida por um
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só homem, sem contestações, a direção das empresas privadas caberia, exclusivamente, à coorde-
nação e autoridade de comandantes capazes de levá-las ao progresso.
Inteligência brilhante, o mineiro Francisco Campos, de notórias tendências fascistas, foi ministro da
Educação, da Justiça, consultor geral da República, e mentor jurídico maior dos regimes ditatoriais
dos anos 1930. Era de sua autoria o parecer que justificava o projeto do decreto 21.536, de junho de
1932, introdutor das ações sem poder de voto no direito brasileiro.
A demanda tinha sido da Associação Comercial e de sua congênere bancária, ambas do Rio de Ja-
neiro. Portanto, entidades empresariais e, não organismos que congregassem simples investidores
comuns. O intuito era modificar a tradição societária brasileira, alicerçada, desde 1830, em compa-
nhias sem controle acionário definido, autênticas corporations, como no conceito internacional. O
regime revolucionário pretendia introduzir no país, o que terminou por conseguir, a sociedade anô-
nima com controladores evidentes, e não mais as saudáveis democracias societárias com que o
Brasil conviveu, durante um século. Era a crença do regime em homens dotados de inspiração supe-
rior.
O objetivo foi explicitamente confessado por Francisco Campos em seu livro O Estado Nacional –
Sua Estrutura – Seu Conteúdo Ideológico, em que justificava o regime discricionário implantado em
1937. O autor analisava em entrevista à imprensa, em julho de 1939, a expectativa de reforma da Lei
de Sociedades Anônimas, que ocorreria logo em seguida, e afirmava textualmente:
“O saneamento das sociedades anônimas só poderá fazer-se mediante a concentração de poderes e
das responsabilidades da gestão em uma única pessoa.”
Nada mais claro. Tendo enfeixado toda a autoridade política em torno do chefe de governo, o regime
buscava os meios necessários a conceder idênticas regalias a pequenos césares na área empresa-
rial. O objetivo era alterar, profundamente, a feição das companhias abertas no Brasil, que haviam
nascido como democracias societárias. E transformá-las em empresas submetidas a controladores
definidos, o que seria obtido com a eliminação do direito de voto aos demais investidores.
O aparecimento do controlador acionário, induzido pelo Estado, foi grande entrave ao desenvolvi-
mento democrático do Mercado de Capitais e, consequentemente, da mecânica capitalista no Brasil.
Tal sistema gerou, ao longo das décadas seguintes, ampla concentração de riqueza e poder, nada
condizentes com uma autêntica economia aberta. Foi, certamente, o mais crasso dos erros impostos
ao panorama societário brasileiro sob o comando do regime de 1930.
Oito meses depois surgiu agressão sem precedentes aos direitos dos investidores no Mercado de
Capitais. Em seis de fevereiro de 1933, o governo provisório editava o decreto 22.431. Ele estabele-
cia que os possuidores de debêntures perdessem o direito individual de agir judicialmente contra as
emissoras. Passavam a ser representados por uma comunhão de debenturistas, única entidade ca-
paz de, a partir de então, defender os portadores daqueles títulos. O objetivo era proteger as empre-
sas devedoras de ações inoportunas promovidas por credores isoladamente. E mais injusto ainda, o
texto era retroativo, atingindo emissões de debêntures anteriores à sua vigência.
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Uma vez mais Francisco Campos seria férreo defensor daquela providência, e não disfarçaria o intui-
to a respaldar o decreto. Sua opinião foi publicada em parecer na obra Direito Comercial, editada em
1957. Metade das 18 páginas do documento é usada para respaldar a indefensável retroatividade. E
o restante é a confissão explícita de colocar os interesses das empresas acima da proteção aos in-
vestidores:
“... Não tenho dúvida em afirmar que a organização dos portadores de obrigações em uma comunhão
de interesses visa, de maneira predominante, o interesse das sociedades devedoras... Na construção jurídica
do negócio, a lei, desprezando o ponto de vista dos portadores, que era o da pluralidade dos créditos, não
hesitou em perfilhar como único legítimo o ponto de vista da sociedade, que era o da unidade da dívida... Re-
sulta, portanto, fora de dúvida que o critério inspirador das medidas consubstanciadas no Decreto 22.341 de 6
de fevereiro de 1933, foi, predominantemente, o de acautelar e proteger os interesses da sociedade devedora
e não os do agrupamento dos portadores de obrigações... tão predominante foi na lei a finalidade de proteger
os interesses da sociedade sobre a de acautelar ou promover os dos obrigacionistas...”
Fica evidente a pretensão da ditadura em prestigiar a defesa e comodidade das empresas, contra a
alternativa de alargar o horizonte de proteção aos investidores. As palavras de Campos são revela-
doras de que o regime varguista não tinha qualquer interesse em expandir o Mercado de Capitais,
mas, outra vez, apenas facilitar a vida das companhias e dos controladores, que o decreto anterior
haveria de criar.
Um mês após a invenção do coletivo de debenturistas, em sete de abril de 1933, o governo provisó-
rio abria novo e grave flanco de desgaste para o Mercado de Capitais e a liberdade de contratar.
Com 19 artigos, foi o decreto 22.626, mais conhecido como Lei de Usura. Era um inócuo tabelamen-
to de juros, contendo, como sempre, violentas ameaças penais e financeiras que tais medidas cos-
tumam reservar a seus transgressores. No mercado financeiro as operações mais atingidas eram
novas emissões de títulos de dívida pública municipal e debêntures, que perdiam a flexibilidade de
adaptar a remuneração dos papéis às circunstâncias da conjuntura. A Lei de Usura pairou por déca-
das sobre a economia brasileira, criando distorções e enrijecendo eventuais políticas econômicas.
Mas deixou adeptos, como o deputado que, na Constituinte de 1988, logrou introduzir o parágrafo 3º
no artigo 192 da Carta Magna, limitando a 12% a taxa de juros reais no país.
Entretanto, o ano de 1933 ainda reservava nova surpresa despropositada para os investimentos na
economia brasileira. Em 17 de novembro o presidente da República assinava o decreto 23.501. Ele
representava a maior quebra de contratos da História do Brasil, e, uma vez mais, com deletérios efei-
tos retroativos. Era e extinção da chamada “cláusula ouro”, a correção cambial da época. Atingia,
sobretudo, as concessionárias de serviços públicos que tinham metade das tarifas corrigidas pelo
valor do ouro. Mas legou danos ao Mercado de Capitais e investidores, à medida que existiam diver-
sos títulos públicos, emitidos por prefeituras e estados em que principal e juros eram vinculados à
cotação do ouro.
Cabe ressaltar que essa providência não foi devida a qualquer dificuldade na área cambial. Não se
faziam remessas ao exterior, por conta da cláusula ouro. As tarifas e juros dos papéis eram calcula-
dos pelo valor do ouro, e pagos em mil-réis, moeda nacional de então. A “cláusula ouro” não gerava
desequilíbrios externos. O ditador Getúlio Vargas buscava, apenas, os efeitos demagógicos da con-
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tenção de tarifas, sem se preocupar com as consequências sombrias que adviriam para os investi-
mentos na infra-estrutura de energia elétrica, estados e prefeituras.
Mais uma estocada seria desfechada contra o Mercado de Capitais pelo decreto-lei 967, em dezem-
bro de 1938. Desde sua recriação, em 1895, a Bolsa de São Paulo havia desenvolvido um mecanis-
mo de financiamento aos municípios, pela emissão de títulos de dívida que suportavam inúmeras
obras necessárias às prefeituras paulistanas. Pois o referido decreto-lei inviabilizou tal forma de cap-
tação, ao estabelecer:
Art. 3º - É defeso aos Estados e aos Municípios emitir títulos de sua dívida pública, interna ou
externa, sem prévia autorização concedida em decreto-lei do Governo Federal.
Proibia-se a emissão de papéis estaduais e municipais sem permissão do governo federal. O objeti-
vo era mais centralização de poderes e subordinação de todo o país ao comando da União. Ao con-
trário do que prometera Getúlio Vargas quando, em campanha como candidato à presidência em
1930, defendeu maior autonomia estadual, sobretudo em matéria administrativa. Mas era tudo parte
de uma escalada. Um ano antes, 19 de novembro de 1937, em cerimônia de alto simbolismo, presi-
dida pelo ditador, o Estado Novo já queimara as bandeiras e abolira os hinos estaduais. A proibição
de emissões estaduais e municipais era apenas consequência, mas não deixava de ser nova inves-
tida contra o Mercado de Capitais e a liberdade de negociar.
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ESTUDOS NUMÉRICOS DAS BOLSAS NYSE (NEW YORK STOCK EXCHANGE) E NASDAQ
A MÉDIA M ÓVEL DE
40 SEMANAS E DE
200 DIAS APLIC ADAS
NO S G RÁF ICOS SE-
MANAL E DIÁRIO
SEGUE SUG ERINDO
CO NTINUAÇÃO DA
TENDÊNCI A DE ALTA
RUMO AO TESTE DO
TOPO HIS TÓ RICO.
TODAVIA, S E VO LTAR
A CAIR E PENETRAR
O SUPORTE DE
23360 DEVERÁ SE-
GU I R EM FRENTE
RUMO AOS 22179
/21600 .
A MÉDIA M ÓVEL DE
40 SEMANAS E DE
200 DIAS APLIC ADAS
NO S G RÁF ICOS SE-
MANAL E DIÁRIO
SEGUE SUG ERINDO
CO NTINUAÇÃO DA
TENDÊNCI A DE ALTA
RUMO AO TESTE DO
TOPO HIS TÓ RICO.
TODAVIA, S E VO LTAR
A CAIR E PENETRAR
O SUPORTE DE
22532 DEVERÁ SE-
GU I R EM FRENTE
RUMO AO S 2490
/2405..
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ce. Para mais detalhes sugiro a leitura da obra “Timing – Uma Nova Estratégia Diária de Maximização
dos Lucros no Mercado de Ações”.
Como a Bovespa ainda não criou índices para todos os setores (e para os que desenvolveram
adotou a mesma formula de capitalização ponderada), com o recurso da linha de avanços e declínios
construí vários índices setoriais que me permitem segmentar o mercado e identificar no dia a dia quais
deles estão avançando ou retraindo.
Outra estatística importante utilizada nas minhas considerações para uma avaliação técnica
dos fundamentos do mercado é a contagem diária, aqui apresentada numa base semanal, da evolu-
ção das tendências primárias, secundárias e terciárias, nominal e indexada, de todas as ações nego-
ciadas diariamente no mercado.
As estatísticas acima, reunidas com a evolução das médias móveis de 200 barras do índice
Bovespa e da linha de avanços e declínios do mercado, bem como, da maioria entre as principais
tendências de sete índices de composição distinta vão fazer parte uma ferramenta maior que denomi-
nei de Índice da Força do Mercado (IFM). Se no final da apuração o saldo entre as força ascendentes
e as forças descendentes estiver positivo as estratégias operacionais devem privilegiar as compras ou
se estiver negativa privilegiar as vendas. Existem momentos excepcionais em que mesmo com o IFM
apontando para uma direção, papéis contracíclicos estão se movendo e podem ser sugeridas opera-
ções contrárias às forças predominantes, mas não é comum!
Na sua montagem, dependendo da importância do dado a ser computado, tudo que for primá-
rio contribui com 10 unidades de força, tudo que for secundário com 5 unidades de força e tudo que
for terciário com 1 unidade de força. Cada unidade de força é representada por uma seta.
Por terem muito mais ações do que os demais, os índices dos setores de Telecomunicações,
Energia e Construção em vez de serem computados com força 1 (como os demais) são computados
com força 3.
Se observar o IFM no início da revista, perceberá que na medida em que uma nova força é a-
dicionada na tabela seu valor é somado ao saldo anterior. No final, é extraído o saldo entre as forças
ascendentes e descendentes e transferidos para uma planilha Excel onde se obtém o gráfico do IFM.
Independente de estar muito próximo ou afastado da linha zero, o saldo é somente uma refe-
rência para se operar na compra ou na venda. Se estiver positivo em +1 o cenário para efeito opera-
cional é o mesmo do que se estive em +70 ou -1 e -70. Mas, quanto mais próximo de zero, mas pró-
xima a chance de uma reversão no curto prazo!
Marcio Noronha
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