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Por exemplo, um histérico que está muito chateado com um amigo por alguma situação,
trata este de forma muito gentil, quando sua vontade inconsciente é de agir de forma hostil, seu
conflito é contra a sua própria hostilidade. Um sujeito que é em seus relacionamentos frio, diz
que não deseja se “apegar” em ninguém, nunca teve relacionamentos estáveis, no entanto ele
tem enorme carência, relacionada provavelmente frustrações do passado com seu objeto, a
talvez uma falta de afeto, afeto este que ele deseja muito inconscientemente.
Chamama (1995) designa a projeção como, uma operação pelo qual um sujeito se
coloca no mundo exterior, mas sem identificá-los como tais, pensamentos, afetos, concepções,
desejos, acreditando em sua existência externa, objetiva, como um aspecto do mundo.
Em um sentido mais estrito, a projeção constitui uma operação pelo qual um sujeito
expulsa e localiza em outra pessoa uma unidade que ele não pode aceitar em si mesmo. A
projeção, ao contrário da introjeção é uma operação essencialmente imaginária (Chamama,
1995).
Bergeret (2006) destaca que é preciso distinguir na projeção não uma forma de retorno
do recalcado, mas um retorno do que, após o recalcamento normal, deveria ter sido recalcado,
mas não o pôde ser. A projeção é uma maneira de tratar esse não-recalcado, que, tornando-se
incômodo, deve ser eliminado por procedimentos menos eficazes que o recalcamento, mas
também menos custosos em contra-investimento.
Esse mecanismo de defesa é geralmente usual nas psicoses, mas também pode ser
observados em neuróticos.
Pode–se citar como exemplo, alguém que é intolerante com relação à crenças,
entretanto diz que outra pessoa de outra religião que é intolerante, ou alguém cuja acusa um
outro alguém de racista, quanto na verdade ele que tem comportamentos racistas.
Esse conceito é usado para descrever um retorno com freqüência transição para um
estágio de desenvolvimento superado, quando a passagem de um estágio para outro foi
experimentada como uma perturbação insuportável.
Pode-se notar, no entanto, que este termo está intimamente ligado para uma concepção
genética, elaborada de acordo com o modelo do teorias biológicas. Usado para descrever certos
efeitos da cura, é inconveniente, a menos que você veja apenas retorno dos significantes das
primeiras fases infantil.
REFERÊNCIAS: