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Questões Quinhentismo/2018

Concentrado

1. O que é o Quinhentismo?
2. Quando começa; quando termina?
3. Onde ocorre?
4. E na Europa?
5. O primeiro texto do Quinhentismo?
6. É clássico?
7. Como Caminha começa a contar o
Descobrimento?
8. Tipos de textos do Quinhentismo?
9. Por que literatura de informação?
10. Quem são os autores?
11. Que intenção havia neste tipo de
texto?
12. As características do texto de
Caminha:
a) Flora
b) Fauna
c) Gente

13. As sugestões de Caminha ao rei:


1.
2.
O pedido de Caminha ao rei:
-
14. É literatura?
15. Quem são seus autores?
16. Por que escreviam?
Nome dos autores:
1. Nóbrega
2. Anchieta
3. Pero Magalhães Gandavo
4. Pero Lopes de Souza
5. Pierre Levy
6. Hans Staden

O que foi a Literatura Jesuítica?


O que é catequisar?
Como Anchieta catequisava?

Autor Obra Conteúdo Características


Anchieta
Nobrega
Pierre
Levy
Hans
Staden
Pero
Magalhães
Gandavo
Tipos/Gêneros de textos de Anchieta:
Versos:
Auto:
Cartas:
Profecia:
Intenção dos padres:
A resposta dos índios:
:
17. É literatura? Comente. Justifique.
Argumente.
18. Influências literárias nos textos de
Anchieta:
A Santa Inês
José de Anchieta
I
Cordeirinha linda,
como folga o povo
porque vossa vinda
lhe dá lume novo!
Cordeirinha santa,
de Iesu querida,
vossa santa vinda
o diabo espanta.
Por isso vos canta,
com prazer, o povo,
porque vossa vinda
lhe dá lume novo.
Nossa culpa escura
fugirá depressa,
pois vossa cabeça
vem com luz tão pura
Vossa formosura
honra é do povo,
porque vossa vinda
lhe dá lume novo.
Virginal cabeça
pola fé cortada,
com vossa chegada,
já ninguém pereça.
Vinde mui depressa
ajudar o povo,
pois com vossa vinda
lhe dais lume novo.
Vós sois, cordeirinha,
de Iesu formoso,
mas o vosso esposo
já vos fez rainha.
Também padeirinha
sois de nosso povo,
pois, com vossa vinda,
lhe dais lume novo.
Auto de São Lourenço
Apresentação:
Este auto foi representado no terreiro da
Capela de São Lourenço, sobre o Morro de
São Lourenço, em Niterói, a 10 de agosto
de 1583. O teatro é o grande instrumento
dos jesuítas na missão de catequisar. Esta
peça estabelece a representação da luta
entre o bem e o mal, mostrando os índios
atraídos pelo demônio e, depois, sendo
reconquistados para Deus através da
pregação.
Personagens:
 Guaixará - rei dos diabos
 Aimbirê e Saraiva - criados de Guaixará
 Tatuarana; Urubu e Jauaruçu -
companheiros dos diabos
 Valeriano e Décio - imperadores
romanos
 São Sebastião - padroeiro do Rio de
Janeiro
 São Lourenço - padroeiro da aldeia de
São Lourenço
 Velha, Anjo, Temor de Deus, Amor de
Deus, Cativos e Acompanhantes
Primeiro Ato
Cena do martírio de São Lourenço
O sacrifício de São Lourenço é comparado
ao de Jesus que, ao morrer, redimiu os
pecados dos homens. A Fé dá força a São
Lourenço para enfrentar o sacrifício.
Por Jesus, meu salvador,
Que morre por meus pecados,
nestas brasas morro assado
Com fogo do seu amor.
Bom Jesus, quando te vejo
Na cruz, por mim flagelado,
Eu por ti vivo e queimado
Mil vezes morrer desejo.

Segundo Ato
Diálogo entre Guaixará e São Lourenço
Apresentação de Guaixará e exaltação dos
costumes indígenas. O texto segue com um
desafio entre São Lurenço e Guaixará, cada
um apresentando as suas forças.
Quem é forte como eu?
Como eu, conceituado?
Sou diabo bem assado,
a fama me precedeu:
Guaixará sou chamado.
Texto de Hans Staden
Sobre as ameaças que recebeu dos indígenas:
No interior da caiçara as mulheres se jogaram
sobre mim, golpearam-me com os punhos,
arrancaram-me a barba e disseram na língua
delas: “Xe nama poepika aé!”, “com este golpe
vingo o homem que foi morto pelos teus
amigos”.
Nisto me levaram para a cabana onde tive de
deitar numa rede, e mais uma vez vieram as
mulheres e bateram em mim, arrancaram meus
cabelos e mostraram-me de modo ameaçador
como pretendiam me comer. Viagens ao
Brasil

Andre Thevet
(...) gente prodigiosamente estranha e
selvagem, sem fé, sem lei, sem religião, sem
civilidade nenhuma, que vive como animais
irracionais, de modo como a natureza a fez (...)
talvez (...) convivendo com os cristãos, aos
poucos se despoje dessa brutalidade, passando
a vestir-se de modo mais civilizado e humano.
(60) A França Antártica

Jean de Lery
(...) tendo eu vivido com eles, (os índios)
confiaria mais neles e de fato estava mais
seguro em meio àquele povo que chamamos
selvagem do que me sinto hoje em alguns
lugares da nossa França (...) (79) História de
uma viagem feita na terra do Brasil

Pe. Manuel de Nóbrega


"Diz que quer ser cristão e não comer
carne humana, nem ter mais de uma
mulher e outras coisas: somente que há
de ir à guerra e os que cativar vendê-los e
servir-se deles, porque estes desta terra
sempre tem guerra com outros e assim
andam todos em discórdia. Comem-se
uns aos outros, digo os contrários. É
gente que nenhum conhecimento tem de
Deus, nem ídolos, fazem tudo quanto lhe
dizem". Diálogo sobre conversão dos
gentios

Pero Magalhães Gandavo


E como esse mancebo se haver mostrado neste
caso tão animoso como se mostrou, e ser tido
na terra por muito esforçado saiu todavia desta
batalha tão sem alento e com a visão deste
medonho animal ficou tão perturbado e
suspenso, que perguntando-lhe o pai, que era o
que lhe havia sucedido não lhe ponde
responder, e assim como assombrado sem falar
coisa alguma por um grande espaço. O retrato,
é este que no fim do presente capítulo se
mostra, tirado pelo natural. Era quinze palmos
de comprido e semeado de cabelos pelo corpo,
e no focinho tinha umas sedas mui grandes
como bigodes.
Os índios da terra lhe chamam em sua língua
Ipupiara, que quer dizer demônio d’água.”
(História da Província de Santa Cruz)

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