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SISTEMAS ELETROPNEUMÁTICOS

MÉTODOS SISTEMÁTICOS

Acostumados a elaborar circuitos eletropneumáticos para o


atendimento a clientes, o pessoal técnico das empresas fornecedoras de
componentes pneumáticos desenvolveu métodos sistemáticos de
resolução de circuitos, gerando rapidez e economia na fase de projetos.
Esses métodos denominados de Métodos Sistemáticos podem ser
divididos em três seqüências:
- Método de Seqüência Máxima
- Método de Seqüência Mínima
- Método de Seqüência Máxima com Cadeia Estacionária

Os dois primeiros métodos são aplicáveis no uso com válvulas


acionadas por dupla solenóide, enquanto o terceiro método é utilizado
quando em uso de válvulas com simples solenóide.

SEQÜÊNCIA MÁXIMA

24 V

LIGA K1

HABILITA

DESLIGA

K1

0V

Para este método temos as seguintes observações:

Na Seqüência Máxima todas as linhas ficam iguais.


A quantidade de memórias (relês) é igual à quantidade de passos.
Cada memória é responsável por um passo.
HABILITA é o passo anterior.
DESLIGA é o próximo passo.
Existe necessidade de rearme.
MÉTODOS SISTEMÁTICOS

SEQÜÊNCIA MÍNIMA

A regra inicial para este método é:

Dividir por grupos:


Podem pertencer ao mesmo grupo, movimentos seguidos de
atuadores diferentes. No exemplo, trabalhando com um atuador 1A e
um atuador 2A.
1A + 2A + / 1A – 2A –
I II

Ou três atuadores: 1A, 2A e 3A.

1A + 2A + 3A + / 3A – 1A – 2A - / 2A + 1A + / 2A –
I II III IV

24 V

LIGA K1

HABILITA

DESLIGA

K1

0V

A quantidade de memórias é igual a quantidade de grupos – 1,


com exceção de quando se utilizar 3 grupos. Por exemplo:

3 grupos 3 memórias
4 grupos 3 memórias
2 grupos 1 memória

A quantidade de linhas auxiliares é igual ao número de grupos.

A linha onde está o último movimento inicia-se energizada.

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MÉTODOS SISTEMÁTICOS

SEQÜÊNCIA MÁXIMA COM CADEIA ESTACIONÁRIA

REGRAS:
A quantidade de memórias (relês) é igual à quantidade de passos.
Todas as linhas são energizadas seqüencialmente e permanecem
assim até o último passo.

1ª linha (ou primeira memória)

24 V
K1

LIGA
DESLIGA
(passo anterior)
K1

0V

2ª linha e demais

24 V

LIGA K2
SAÍDAS

HABILITA
(passo anterior)
K2 Y

0V

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MÉTODOS SISTEMÁTICOS

FURADEIRA
Em um processo de usinagem para furação de peças utiliza-se um
dispositivo composto por duas fases: uma de fixação e outra de furação
propriamente dita. As duas fases são realizadas por atuadores
pneumáticos de dupla ação. A peça é colocada manualmente na
posição de trabalho e o acionamento de um botão inicia o processo.
Baseado no diagrama Trajeto-Passo, elaborar o circuito
eletropneumático pelo método intuitivo.

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MÉTODOS SISTEMÁTICOS

DISPOSITIVO DE MONTAGEM

Com base no diagrama Trajeto-Passo, projetar o circuito


eletropneumático no método seqüência máxima, seqüência mínima e
seqüência máxima com cadeia estacionária.

5
MÉTODOS SISTEMÁTICOS

DISPOSITIVO DE ESTAMPAGEM

Com base no diagrama Trajeto-Passo, projetar o circuito


eletropneumático no método seqüência máxima, seqüência mínima e
seqüência máxima com cadeia estacionária.

6
MÉTODOS SISTEMÁTICOS

DISPOSITIVO DOBRADOR DE CHAPAS

Com base no diagrama Trajeto-Passo, projetar o circuito


eletropneumático no método seqüência máxima, seqüência mínima e
seqüência máxima com cadeia estacionária.

7
MÉTODOS SISTEMÁTICOS

DISPOSITIVO DE FURAÇÃO DUPLA

Com base no diagrama Trajeto-Passo, projetar o circuito


eletropneumático no método seqüência máxima, seqüência mínima e
seqüência máxima com cadeia estacionária.

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