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‫سوريية‬

‫الجمهوريية العربيية ال ي‬
(Al-Jumhuriyah al-Arabiyah
al-Suriyah)
República Árabe Síria

Bandeira Brasão de Armas

Lema: "‫ اشتراكية‬، ‫ حرية‬، ‫"( "وحدة‬Wihdah, Hurriyyah, Ishtirākiyyah" — "Unidade, Liberdade, Socialismo")

Hino nacional: " ‫ماَةة ال ددةياَر‬


‫ح ة‬
‫"( " ح‬Ħumāt ad-Diyār" — "Guardiões da Pátria")

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Gentílico: siríaco(a), sírio(a) [1]

Capital Damasco

33° 30' N 36° 18' E

Cidade mais populosa Alepo

Língua oficial Árabe

Governo República unitáriasemipresidencial de partido dominante


- Presidente Bashar al-Assad[nota 1]
- Primeiro-ministro Imad Khamis

Independência da França
- Primeira declaração setembro de 1936
- Segunda declaração 1º de janeiro de 1944
- Reconhecida 17 de abril de 1946

Área
- Total 185 180[nota 2] km² (86.º)
- Água (%) 0,06
Fronteira Turquia (N), Iraque (E e S), Jordânia (S),
Israel e Líbano (W)

População
- Estimativa para 2014 17 951 639[2] hab. (54.º)
- Densidade 99 hab./km² (76.º)

PIB (base PPC) Estimativa de 2010


- Total US$ 107,831 bilhões*[3]
- Per capita US$ 5 040[3]

PIB (nominal) Estimativa de 2010


- Total US$ 59,957 bilhões*[3]
- Per capita US$ 2 802[3]

IDH (2015) 0.536 (149.º) – baixo[4]

Gini (2004) 35,8[5]

Moeda Libra síria ( SYP)


Fuso horário (UTC+2)
- Verão (DST) (UTC+3)

Clima Mediterrânico e árido

Org. internacionais ONU, OCI, MNA, Liga Árabe, União para o Mediterrâneo

Cód. ISO SYR

Cód. Internet .sy

Cód. telef. +963


Websitegovernamental Site do Parlamento sírio

Síria (em árabe: ‫ ;سورية‬transl.: sūriyyaħ; ou ‫ ;سوريا‬transl.: sūriyā), oficialmente República Árabe Síria[6] (em árabe: ‫ ;الجمهورية العربية السورية‬transl.: al-
jumhūriyyaħ al-ʕarabiyyaħ as-sūriyyaħ) é um país localizado na Ásia Ocidental. O território sírio de jure faz fronteira com o Líbano e o Mar
Mediterrâneoa oeste; a Turquia ao norte; o Iraque a leste; a Jordânia ao sul e Israel ao sudoeste. Um país de planícies férteis, altas montanhas e
desertos, é o lar de diversos grupos étnicos e religiosos, inclusive árabes, gregos, armênios, assírios, curdos, circassianos,[7] mandeus[8] e turcos.
Os grupos religiosos incluem sunitas, cristãos, alauitas, drusos, mandeus e iazidis. Os árabes sunitas formam o maior grupo populacional do país.

Antigamente, o nome de "Síria" era sinônimo de Levante (conhecido em árabe como al-Sham), enquanto o Estado moderno abrange os locais de
vários reinos e impérios antigos, como a civilização eblana, do terceiro milênio a.C. Sua capital, Damasco, está entre as mais antigas cidades
continuamente habitadas do mundo.[9] Na era islâmica, a cidade se tornou a sede do Califado Omíada e uma capital provincial do Sultanato
Mameluco do Egito. A Síria moderna foi estabelecida após a Primeira Guerra Mundial durante o Mandato Francês e era o maior Estado árabe a
surgir na região do Levante, que antigamente era dominada pelo Império Otomano. O país conquistou a independência como
uma república parlamentar em 24 de outubro de 1945, quando a Síria tornou-se membro fundador da Organização das Nações Unidas, um ato
que legalmente pôs fim ao antigo domínio francês — embora as tropas francesas não tenham deixado o país até abril de 1946.

O período pós-independência foi tumultuado e vários golpes militares e tentativas de golpe abalaram a nação árabe no período entre 1949 e 1971.
Entre 1958 e 1961, a Síria entrou em uma breve união com o Egito, que foi encerrada depois do golpe de Estado de 1961. A República Árabe Síria
surgiu no final de 1961 depois do referendo de 1 de dezembro, mas se tornou cada vez mais instável até o golpe de Estado de 1963, após o qual
o Partido Baath assumiu o poder. A Síria esteve sob uma lei de emergência entre 1963 e 2011, o que efetivamente suspendeu a maioria das
proteções constitucionais de seus cidadãos, além de seu sistema de governo ser amplamente considerado como autoritário.[10] Bashar al-Assad é
o presidente do país desde 2000 e foi precedido por seu pai, Hafez al-Assad, que governou a Síria entre 1970 e 2000.[11]

O país é membro das Nações Unidas e do Movimento Não Alinhado, mas está atualmente suspenso da Liga Árabe[12] e da Organização para a
Cooperação Islâmica[13] e autossuspenso da União para o Mediterrâneo.[14] Desde março de 2011, a forte repressão imposta a um levante contra
Assad e o governo baathista, como parte da Primavera Árabe, contribuiu para a criação de uma grave guerra civil, o que tornou o país um dos
menos pacíficos do mundo.[15] O governo provisório sírio foi formado pelo grupo da oposição Coalizão Nacional Síria, em março de 2013. Os
representantes deste governo alternativo foram posteriormente convidados a assumir o assento da Síria na Liga Árabe.[16]

Índice

 1Etimologia

 2História
o 2.1Antiguidade

o 2.2Síria otomana

o 2.3Mandato Francês

o 2.4Independência e baathismo

o 2.5Guerra civil (2011-presente)

 3Geografia

 4Demografia

o 4.1Grupos étnicos

o 4.2Religião

o 4.3Idiomas

o 4.4Cidades mais populosas

 5Governo e política

o 5.1Direitos humanos

o 5.2Forças armadas

 6Subdivisões

 7Economia

 8Infraestrutura

o 8.1Educação

o 8.2Transportes

 9Cultura

o 9.1Artes populares

o 9.2Arquitetura

o 9.3Festivais

 10Ver também

 11Notas e referências

o 11.1Notas

o 11.2Referências

 12Ligações externas

Etimologia[editar | editar código-fonte]


O nome Síria é derivado do termo luvita Sura/i do século VIII a.C. e dos nomes derivados do grego antigo (Σύριοι, Sýrioi, Σύροι ou Sýroi), ambos
originalmente derivados de Aššūrāyu (Assíria), no norte da Mesopotâmia.[17][18] No entanto, desde o Império Selêucida (323–150 a.C.), este termo
também tem sido aplicado ao Levante como um todo e, a partir deste ponto, os gregos passaram a aplicar o termo, sem distinção, para se referir
aos assírios e sírios da Mesopotâmia e do Levante.[19][20] As principais opiniões acadêmicas defendem que a palavra grega relacionada
ao cognatoἈσσυρία, em última análise, deriva do acadiano Aššur.[21] No passado, acreditava-se que o nome do país era derivado de Siryon, o
nome que os sidônios davam ao Monte Hermon.[22]
A área designada pela palavra mudou ao longo do tempo. Classicamente, a Síria se encontra na extremidade oriental do Mediterrâneo, entre
a Arábia, ao sul, e a Ásia Menor, ao norte, e se estende para o interior até incluir partes do Iraque, além de ter uma fronteira incerta a nordeste,
que Plínio, o Velho descreveu como incluindo, de oeste a leste, Comagena, Sofena e Adiabene.[23]

Na época de Plínio, no entanto, esta Síria maior tinha sido dividida em uma série de províncias sob o domínio do Império Romano (mas
politicamente independentes entre si): a Judeia, mais tarde renomeada como Palestina em 135 (a região correspondente ao atual Israel,
a territórios palestinos e à Jordânia), no extremo sudoeste; Fenícia (estabelecida em 194) correspondente às regiões modernas
do Líbano, Damasco e Homs; Celessíria, ao sul do rio Eleutéris, e o Iraque.[24]

História[editar | editar código-fonte]


Ver artigo principal: História da Síria

Antiguidade[editar | editar código-fonte]


Ver artigos principais: Amoritas, Arameus, Estados neo-hititas, Fenícia, Síria (província romana) e Síria Palestina

Ver também: Ebla, Mari, e Cele-Síria

Cidade antiga de Palmira

A Síria possui uma história muito antiga, desde os arameus e assírios, marcada fortemente pela influência e rivalidade da Mesopotâmia e Egito.
Depois de ser ocupada pelos persas, a Síria foi conquistada por Alexandre III da Macedónia.

No período helenístico passou a ser centro do reino dos selêucidas e se converteu em uma província romanano século I a.C.. Grandes cidades se
desenvolveram nessa região como a mítica Palmira, uma das mais originais e descanso de caravanas.

Com a ascensão do islamismo, a Síria foi um dos focos mais importantes da Civilização Árabe, sobretudo na época do califado omíada (661–750),
centrado em Damasco, e da dinastia hamdanida (905–1004), centrado em Alepo. Porém, pela sua situação, foi objeto de ambição estrangeira o
que conduziu a divisão do seu território. Os cruzados se estabeleceram na Síria durante algum tempo e construíram importantes fortificações,
como o Krak dos Cavaleiros. Finalmente, em 1516, Síria passou a formar parte do Império Otomano.

Síria otomana[editar | editar código-fonte]


Ver artigo principal: Síria otomana

Mapa de 1851 da Síria otomana

Em 1516, o Império Otomano invadiu o Sultanato Mameluco do Egito, conquistando a Síria e incorporando-a ao seu império. O sistema otomano
não era rígido com os sírios porque os turcos respeitavam a língua árabe como o idioma do Alcorão e aceitavam o manto de defensores da
fé. Damasco foi transformada no maior entreposto para Meca e, como tal, adquiriu um caráter sagrado para os muçulmanos por causa do Hajj, a
peregrinação para Meca.[25]

A administração otomana seguia um sistema que levou à coexistência pacífica. Cada minoria étnico-religiosa — árabes xiitas,
árabes sunitas, arameus-ortodoxos siríacos, ortodoxos gregos, cristãos maronitas, cristãos assírios, armênios, curdos e judeus - constituía
um millet.[26] Os chefes religiosos de cada comunidade administravam-nas e também realizavam algumas funções civis.[25]

Durante a Primeira Guerra Mundial, o Império Otomano entrou no conflito no lado do Império Alemão e da Áustria-Hungria, mas foi derrotado e
perdeu o controle de todo o Oriente Próximo para o Império Britânico e o Império Francês. Durante o conflito, um processo de genocídio contra os
povos cristãos nativos foi realizado pelos otomanos e seus aliados na forma do Genocídio Armênio e do Genocídio Assírio, dos quais Deir ez-Zor,
na Síria otomana, era o destino final dessas marchas da morte.[27]

No meio da Primeira Guerra, dois diplomatas aliados (o francês François Georges-Picot e o britânico Mark Sykes) secretamente concordaram com
a divisão pós-guerra do Império Otomano nas respectivas zonas de influência determinadas pelo Acordo Sykes-Picot de 1916. Inicialmente, os
dois territórios foram separados por uma fronteira que corria por uma linha quase reta da Jordânia ao Irã.
No entanto, a descoberta de petróleo na região de Mosul, no atual Iraque, pouco antes do fim da guerra, levou a mais uma negociação com
a França em 1918 para ceder esta região para a "Zona B", ou a zona de influência britânica. Esta fronteira foi mais tarde reconhecida
internacionalmente quando a Síria tornou-se um mandato da Liga das Nações em 1920 e não mudou até os dias atuais.[28]

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