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CENTRO DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO AMAZONAS - CETAM

DIRETORIA ACADÊMICA
CURSO TÉCNICO EM REDES DE COMPUTADORES 2017/1

ALAN ABREU DE CARVALHO


THIAGO MONTEIRO VIERIA

IMPLEMENTAÇÃO E CONFIGURAÇÃO DE UMA REDE NA FEDERAÇÃO DAS


UNIMED DA AMAZÔNIA(FAMA)

MANAUS – AM
2018
ALAN ABREU DE CARVALHO
THIAGO MONTEIRO VIEIRA

IMPLEMENTAÇÃO E CONFIGURAÇÃO DE UMA REDE NA FEDERAÇÃO DAS


UNIMEDS DA AMAZÔNIA

Relatório da Prática da Etapa II, apresentado à


Coordenação de Prática, como requisito parcial
para aprovação no componente curricular das
atividades práticas, parte integrante do Curso
Técnico em Redes de Computadores 2017/01.

Manaus, 03 de Setembro de 2018

BANCA EXAMINADORA

________________________________________
(Antônio Renato da Silva Teixeira)
Bacharel em Ciência da Computação

________________________________________
(Jayme Salz Odilon)
Graduado em Ciência da Computação
MBA em Gestão de Projetos
Analista de T.I - PRODAM - AM

________________________________________
(Osvaldo Constantino dos Santos Junior)
Graduado em Ciência da Computação
Especialista em Inovação e Mídias Interativas
Ambiente de Aprendizagem onde foi realizada a Atividade Prática:
Instituto Benjamin Constant – Unidade do CETAM – Manaus – AM
Endereço onde foi realizada a Atividade Prática:
Av. Ramos Ferreira, 991 – Centro, Manaus – AM, 69010 – 120
Fone: (92) 3878 – 7474
Ambiente de Aprendizagem: Laboratório 01
Turno: Noturno, Das 18:30 às 21:20hs
Período de realização:30/07/18 a 04/09/18

Relatório da Prática da Etapa III, apresentado à


Coordenação de Prática, como requisito parcial
para aprovação no componente curricular das
atividades práticas, parte integrante do Curso
Técnico em Redes de Computadores 2017/01.

Nota Final do Componente de Atividades Práticas II ___:____(____________)

Considerações do Instrutor da Atividade Prática:


___________________________________________________________________
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Instrutor/Professor: Aslon Kallel Python


DEDICATORIA

Sua falta de fé é perturbadora.

Darth Vader
AGRADECIMENTOS

Agradecemos a Deus
Apoio de amigos.
Ao professor.
Aos colegas de turma, por trilharmos juntos, uma etapa
importante de nossas vidas.
RESUMO

O projeto envolverá o desenvolvimento de uma infraestrutura de redes de


computadores em um ambiente de trabalho, usando a topologia LAN e WAN,
interligando os setores desta empresa entre matriz e filial. O projeto em si será
implementado em uma empresa fictícia onde a mesma tem uma estrutura dividida em
Matriz: autorização, produção médica, diretoria, cadastro, atendimento e sala de T.I,
no total 26 máquinas, 2 switches e 3 impressoras. Filial: financeiro, RH, jurídico, sala
de T.I. e secretaria. Consequentemente será feito toda a configuração do servidor,
configuração e manipulação dos switches para uma finalização de uma infraestrutura
organizada e facilitando o trabalho dos funcionários.

Palavras-chave: Infraestrutura, empresa, Configuração do Servidor.


ABSTRACT

The project involves the development of a network of computer networks in a work


environment, using a LAN and WAN network, interconnecting the company between
matrix and branch office. The project itself will be implemented in a fictitious company
where the same structure is divided into Matrix: authorization, medical production,
management, registration, attendance and room of T.I, in total 26 machines, 2 switches
and 3 printers. Branch: financial, HR, legal, T.I. room and secretary. Consequently,
server configuration, configuration and manipulation of the switches will be done to
finalize an organized infrastructure and facilitate the work of the employees.

Key-words: Infrastructure, company, Server Configuration.


LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.


ANSI - American National Standards Institute.
ATR – Área de Trabalho.
AT – Armário de Telecomunicações.
ATT- Armário de Telecomunicações Térreo.
CSU – Cabo Secundário UTP.
DI – Distribuidor Intermediário.
DS – Distribuidor Secundário.
EIA - Electronic Industries Alliance.
HC – Horizontal Cabling.
LAN - Local Area Networks.
MAN - Metropolitan Area Network.
NBR - Norma Brasileira Regulamentadora.
PCC – Ponto de Consolidação de Cabos.
PT – Ponto de Telecomunicações.
QC – Quantidade de Cabos ou Quantidade de Canaleta.
SEQ – Sala de Equipamentos.
TIA - Telecommunications Industry Association.
T.I. - Tecnologia da Informação.
UTP - User Datagram Protocol.
WAN - Wide Area Network.
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Padrão T - 568A e 568B ........................................................................... 19


Figura 2 - Padrão T - 568A e T - 568B Crossed ...................................................... 222
Figura 3 - Distribuição cabos e canaletas MATRIZ ................................................... 24
Figura 4 - Distribuição cabos e canaletas FILIAL .................................................... 245
Figura 5 - Planta Baixa – Medidas ............................................................................ 26
Figura 6 - Rede Lógica .............................................................................................. 27
Figura 7 - Nomeando as VLAN’s ............................................................................... 32
Figura 8 - Distribuição de Portas ............................................................................... 33
Figura 9 - Encapsulamento ....................................................................................... 39
Figura 10 - Configurando DHCP ............................................................................... 40
Figura 11 - Configurando Servidor DNS .................................................................... 41
Figura 12 - Configurando Servidor EMAIL ................................................................ 42
Figura 13 - Configurando Servidor FTP .................................................................... 43
LISTAS DE TABELAS

Tabela 1 - Fases de Execução .................................................................................. 16


Tabela 2 - Conexão do Switch 01 ............................................................................. 34
Tabela 3 - Conexão do Switch 02 ............................................................................. 35
Tabela 4 - Conexão do Switch 03 ............................................................................. 36
Tabela 5 - Conexão do Switch 04 ............................................................................. 37
Tabela 6 – Faixas de IP ............................................................................................ 40
Tabela 7 - Orçamento ............................................................................................... 43
Tabela 8 - Cronograma.... ....................................................................................44
Sumário
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 13
CAPÍTULO I – A PROBLEMÁTICA E AS QUESTÕES ORIENTADORAS DA PRÁTICA ............................. 14
1.1. Justificativa ............................................................................................................................. 15
1.2. Problemática........................................................................................................................... 15
1.3. Área de Abrangência .............................................................................................................. 15
1.4. Objetivos do Projeto .............................................................................................................. 15
1.4.1. Objetivo Geral ................................................................................................................. 16
1.4.2. Objetivo Específico .......................................................................................................... 16
1.5. Metas ...................................................................................................................................... 16
1.6. Fases de Execução .................................................................................................................. 16
1.7. Benefícios................................................................................................................................ 17
1.8. Procedimentos Metodológicos .............................................................................................. 17
CAPÍTULO II – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................................. 18
2.1. Tecnologias e Ferramentas do Projeto .................................................................................. 19
2.1.1. Microsoft Visio ................................................................................................................ 19
2.1.2. Cisco Packet Tracer .......................................................................................................... 19
2.1.3. Microsoft Windows 10 .................................................................................................... 19
2.1. Normas e Padronização.......................................................................................................... 20
2.2.1. NBR 14565 - 14724 .......................................................................................................... 20
2.2.3. Padrões – EIA/TIA-568B e 568A ...................................................................................... 21
2.2.4. Cabeamento Horizontal .................................................................................................. 22
CAPÍTULO III – PARTES DA INFRAESTRUTURA EM REDES DE COMPUTADORES.............................. 23
3.1. Estrutura da Empresa ............................................................................................................. 24
3.1.1. Estrutura atual da Empresa............................................................................................. 24
3.1.2. Melhorias a ser Implantada no Projeto .......................................................................... 24
3.2. Mapeamento da Rede Lógica................................................................................................. 26
3.3. VLAN’s ..................................................................................................................................... 28
3.5 CRIANDO SUB-INTERFACES NO ROUTER ............................................................................... 38
4.1. Orçamento ................................................................................................................................. 43
4.2. Cronograma ............................................................................................................................... 44
CAPÍTULO VI – CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................... 45
5.1. CONCLUSÃO ............................................................................................................................... 46
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................................ 47
ANEXOS ............................................................................................................................................. 49
13

INTRODUÇÃO

O projeto apresentado para a disciplina de administração de redes de


computadores nas atividades Práticas II, do curso Técnico em Redes de
Computadores 2017/1, tem como princípio estudar, planejar e colocar em prática tudo
aquilo que nos foi passado em sala de aula.
Este projeto está voltado para o desenvolvimento de todo processo de uma
infraestrutura e redes de computadores em uma autoescola, oferecendo as
ferramentas a ser implementado tais como, Microsoft Visio, Microsoft Windows 10 e
Cisco Packet Tracer. E tudo aplicado na norma ABNT (NBR-14565).
Sistemas de Cabeamento Estruturado se baseia na disposição de uma rede de
cabos com integração de serviços de dados que facilmente pode ser redirecionada
por caminhos diferentes, no mesmo complexo de Cabeamento. Diante disso o projeto
de infraestrutura de redes na empresa tem como objetivo prover conectividade através
de uma rede de computadores, permitindo a comunicação entre equipamentos com
usuários de forma rápida e segura. Serão utilizados recursos de informática para
definir a infraestrutura com hardware e software.
14

CAPÍTULO I – A PROBLEMÁTICA E AS QUESTÕES


ORIENTADORAS DA PRÁTICA
15

1.1. Justificativa

Em meio a tantas tecnologias existentes e diversas empresas com foco no


ensino tecnológico, faz - se necessário ter um empreendimento com um diferencial
para que os alunos se sintam que está no melhor e mais convidativo ambiente para
se estudar.
Diante disto, esse projeto pretende desenvolver melhorias para uma
infraestrutura de rede conectando todos os setores da empresa, gerando uma
comunicação eficiente e fazendo com que os alunos tenham um ambiente melhor para
se estudar.

1.2. Problemática

Foi constatado que a empresa FAMA possuía uma infraestrutura de redes lenta
e sem um armazenamento dos dados, fora das normas e de pouca comunicação entre
computadores de diversos setores da empresa e filial.
Diante do que foi observado, fez-se necessário um estudo para melhorar essa
infraestrutura proporcionando um ambiente mais agradável tanto para quem trabalha
como para quem estuda, gerando uma visão positiva da empresa de ambas as partes.

1.3. Área de Abrangência

A Federação das Unimeds dos Estados da Amazônia – FAMA surgiu em 2006,


se dividindo em Matriz e Filial, com atendimento, cadastro, diretoria, autorização,
produção médica, financeiro, RH, jurídico, secretaria e sala de T.I.

1.4. Objetivos do Projeto

O objetivo geral e os objetivos específicos determinados para esse estudo são


os seguintes:
16

1.4.1. Objetivo Geral

Desenvolver uma infraestrutura em redes de computadores, oferecendo os


mais diversos serviços de cabeamento, segurança, serviços e armazenamento de
dados.

1.4.2. Objetivo Específico

● Implementar cabeamento estruturado.


● Aplicar normas de cabeamento.
● Configurar e instalar máquinas e servidores.
● Configurar um banco de dados.
● Usar políticas de grupo e usuários.

1.5. Metas

Garantir uma infraestrutura que seja capaz de atender as expectativas do


nosso cliente com serviços de qualidade e mantendo um bom relacionamento, com
isso facilitando a comunicação entre as máquinas com os usuários de forma rápida e
segura.
Fazendo com que o custo benefício seja percebido pela empresa ao longo dos
anos, tornando-a uma grande referência no mercado para outras e fazendo com que
alunos e funcionários tenham um ótimo ambiente computacional para se está.

1.6. Fases de Execução


Tabela 1 - Fases de Execução

SEMANAS
FASES
1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª

I. Definição dos temas e escolha da equipe. X


II. Configuração e instalação de máquinas e X
equipamentos.
III. Aplicação das normas no projeto X

IV. Levantamento de Servidores X


V. Configuração e manipulação da estrutura X
em Banco de Dados.
VI. Apresentação e entrega impresso do X
projeto.
Fonte: Autor Próprio, (2018)
17

1.7. Benefícios

Tornar as atividades neste ambiente de trabalho mais fácil e ágil, tanto para os
gestores, quanto para colaboradores, através de uma rede estruturada, que trará um
ambiente mais agradável de estar, de fácil manutenção e correção de erros, fazendo
com que se possa estar no melhor e mais profissional ambiente possível.

1.8. Procedimentos Metodológicos

Nós tivemos o caminho a ser percorrido para a melhor metodologia a ser


aplicada no projeto sob o método bibliográfico já publicado, como livros, artigos e
material disponibilizado na biblioteca eletrônica. A pesquisa aprofundada de tal forma
que o resultado alcançar os conhecimentos extraídos da teoria com vivência. Partindo
do princípio de que um método é uma forma escolhida para se chegar a um
determinado resultado, a pesquisa foi desenvolvida sob o método monográfico,
seguida de uma análise teórica, uma vez que, ao se estudar um caso em
profundidade, este pode ser considerado, a luz do pensamento de Marconi (1996).
18

CAPÍTULO II – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA


19

2.1. Tecnologias e Ferramentas do Projeto

Agora apresentaremos uma descrição e conceitos das ferramentas utilizadas


para desenvolver a elaboração deste projeto. Neste capítulo apresentará a base
teórica do tema abordado no projeto com as seguintes etapas das tecnologias e
ferramentas utilizadas assim como as principais normas e padronizações e os
ambientes para aplicação da prática.

2.1.1. Microsoft Visio

De acordo com Pereira (2015), a Microsoft Visio disponibiliza diversas


ferramentas de gerenciamento de projetos e milhares de figuras, formas e desenhos
diferentes, permitindo que você possa desenhar desde o planejamento de uma
estrutura de rede para aplicação em uma empresa até um organograma empresarial,
além de WBS, fluxograma, diagramas de modelagem para desenvolvimento, entre
outros.

2.1.2. Cisco Packet Tracer

De acordo com Russo (2012), o Cisco Packet Tracer é um programa de


simulação de rede muito poderoso que nos permite experimentar os comportamentos
reais de uma rede Lan, Wlan, Man etc. O Packet Tracer oferece visualização,
simulação, criação, avaliação e recursos de colaboração que facilitam o ensino e
aprendizagem.

2.1.3. Microsoft Windows 10

Conforme Harada (2015), o Windows 10 segue a tendência de lançamento em


edições, focando em diferentes tipos de consumidores. O mesmo esquema vale para
dispositivos móveis, e até sistemas embarcados possuem uma variante própria do
software. Como destaques principais, podemos mencionar o novo navegador
Microsoft Edge, o retorno de o menu iniciar e a integração com a assistente de voz
Cortana.
20

2.1. Normas e Padronização

De acordo Pinheiro (2016), uma norma ou padrão de cabeamento especifica


um sistema de cabos, independente de fabricante. No Brasil, as normas mais
conhecidas para cabeamento estruturado são a norma ANSI/EIA/TIA-568, que
especifica sistemas de cabeamento estruturado para edifícios comerciais é a NBR
14565, norma brasileira que traz os procedimentos básicos para a elaboração de
projetos de cabeamento estruturado em redes de telecomunicações.

2.2.1. NBR 14565 - 14724

De acordo Pinheiro (2016), a norma NBR – 14565 - Procedimento básico para


elaboração de projetos de cabeamento de telecomunicações para rede interna
estruturada.
A NBR 14565 se aplica a prédios comerciais, situados em um mesmo terreno,
envolvendo os pontos de telecomunicações nas áreas de trabalho, os armários de
telecomunicações, salas de equipamentos e sala de entrada de telecomunicações. A
estrutura básica proposta pela NBR 14565 para um sistema de cabeamento
estruturado defini os seguintes pontos:
Área de Trabalho (ATR) – Área interna de uma edificação que possui pontos
de telecomunicações e energia elétrica onde estão conectados os equipamentos dos
usuários;
Armário de Telecomunicações (AT) – É o espaço destinado à transição entre o
caminho primário e o secundário, com conexão cruzada, podendo abrigar
equipamento ativo.
Distribuidor Intermediário (DI) – Distribuidor que interliga cabos primários de
primeiro nível e cabos primários de segundo nível;
Distribuidor Secundário (DS) – Distribuidor que interliga cabos primários de
primeiro ou segundo nível e cabos secundários;
NBR – 14724: Informação e documentação trabalhos acadêmicos.
21

2.2.3. Padrões – EIA/TIA-568B e 568A

De acordo Pinheiro (2016), no cabeamento estruturado, seguindo o padrão da


EIA/TIA mais especificamente, o padrão EIA – 568(para cabos straight (“retos” ou
“diretos”). Em cabos crossover para redes 10/100 Mb, utilizamos uma combinação do
EIA – 568B e 568A. Para cabos crossover de redes gigabit (1000 Mb). Desempenho
dos cabos de par trançado.
Os cabos utilizados devem possuir desempenho conforme definido na ABNT
NBR 14565. Para o cabeamento de par trançado, blindado ou não, são definidas as
seguintes categorias de desempenho para seus componentes (cabos e conectores):
● Categoria 3: banda passante de até 16 MHz
● Categoria 5e: banda passante de até 100 MHz
● Categoria 6: banda passante de até 250 MHz
● Categoria 6A: banda passante de até 500 MHz
● Categoria 7: banda passante de até 600 MHz
Quando um subsistema é montado, a especificação de desempenho dos
enlaces (links) resultantes possui a denominação de “classe”.
● Classe C: componentes de categoria 3
● Classe D: componentes de categoria 5e
● Classe E: componentes de categoria 6
● Classe Ea: componentes de categoria 6A
● Classe F: componentes de categoria 7

Figura 1 - Padrão T - 568A e 568B


Fonte: mundozoom.net/esquema-de-cores-para-montar-cabo-de-rede-rj45-par-trancado.html (2018)
22

Figura 2 - Padrão T - 568A e T - 568B Crossed


Fonte: www.netadm.com.br/existe-cabo-crossover-em-gigabit-ethernet-auto-mdix-e-a-resposta/
(2018)

2.2.4. Cabeamento Horizontal

De acordo Pinheiro (2016), constituído dos cabos que ligam o painel de


distribuição até o ponto final do cabeamento. Estes cabos formam um conjunto
permanente e são denominados cabos secundários. No cabeamento horizontal
trafegam todos os serviços sejam eles de voz, dados, vídeo, controle, etc. Os tipos de
rotas viáveis na normatização para o cabeamento horizontal são:
● Duto subterrâneo;
● Eletrocalhas sob Piso elevado;
● Conduíte;
● Bandejas de cabos e eletrocalhas;
● Rotas de teto;
● Rotas de perímetro (vias circundando o perímetro do ambiente);
● Canaletas.
23

CAPÍTULO III – PARTES DA INFRAESTRUTURA EM REDES


DE COMPUTADORES
24

3.1. Estrutura da Empresa

3.1.1. Estrutura atual da Empresa

No atual momento o ambiente da empresa situada na zona centro-sul da cidade


de Manaus, encontra – se sem configuração do servidor e suas normas e padrões.
Com o cabeamento sem identificação e sem a distribuição dos pontos das redes etc.

3.1.2. Melhorias a ser Implantada no Projeto

Com a implantação de servidor FTP todas as informações ficaram mais


organizado e de fácil acesso para os funcionários. Utilizamos a rede secundária com
o comprimento máximo de cabos utp – cat6 (250 MHz fast ethernet) foi 90m, seguindo
os padrões 568A e 568B. Para cada ATR de 10 m², devem ser previstos no mínimo
dois PT.

Figura 3 - Distribuição cabos e canaletas MATRIZ


Autor: Alan Abreu e Thiago Monteiro, (2018)
25

Figura 4 - Distribuição cabos e canaletas FILIAL


Autor: Alan Abreu e Thiago Monteiro, (2018)

3.1.3 Mapeamento da Infraestrutura

A FAMA irá mapear toda a infraestrutura de uma rede de computadores,


realizando uma análise de todos os serviços de T.I no qual iremos distinguir e
manipular toda a capacidade do processo em funcionamentos. Em geral
começaremos pela planta baixa realizada no visio, que contém 10 departamentos
divididos entre Matriz e Filial.
26

Figura 5 – Planta Baixa Matriz – Medidas


Autor: Alan Abreu e Thiago Monteiro

3.2. Mapeamento da Rede Lógica

O desenho lógico de uma rede de computadores, através do diagrama


mostrará como serão as conexões dos equipamentos de tecnologia permitindo assim
um melhor entendimento de como será na prática. Matriz: Autorização, Produção
Médica, Diretoria, Cadastro, Atendimento e Sala de T.I. Filial: Financeiro, Rh,
Secretaria, Jurídico e Sala de equipamentos.
27

Figura 6 - Rede Lógica


Fonte: Cisco Packet, Alan Abreu e Thiago Monteiro (2018)
28

3.3. VLAN’s

As VLANs são uma solução alternativa ao uso de roteadores para conter o


tráfego broadcast, já que estas segmentam as redes locais em diferentes domínios
desta natureza, como veremos adiante.

Elas aumentam tanto o desempenho, conservando a largura de banda, quanto


a segurança de uma rede local, limitando o tráfego a domínios específicos.

Existem inúmeras definições para uma rede local virtual, como pode ser
observado na bibliografia.

Varadarajan[3] as define como "estruturas capazes de segmentar, logicamente,


uma rede local em diferentes domínios de broadcast".

Já Molinari[7] diz que "uma rede virtual é um grupo de estações e servidores


que se comunica independentemente de sua localização física ou topologia, como se
fosse um único domínio broadcast, ou uma rede lógica."

A implantação de VLANs possibilta a partição de uma rede local em diferentes


segmentos lógicos (criação de novos domínios broadcast), permitindo que usuários
fisicamente distantes (por exemplo, um em cada andar de um edifício) estejam
conectados à mesma rede.

3.3.1 BENEFICIOS

Controle do tráfego broadcast

As VLANs apresentam um desempenho superior as tradicionais redes locais,


principalmente devido ao controle do tráfego broadcast. Tempestades de quadros
broadcast (broadcast storms) podem ser causadas por mal funcionamento de placas
de interface de rede, conexões de cabos mal feitas e aplicações ou protocolos que
geram este tipo de trafego, entre outros[2]. Em redes onde o tráfego broadcast é
responsável por grande parte do trafego total, as VLANs reduzem o número de
pacotes para endereços desnecessários, aumentando a capacidade de toda a rede.
De um outro ponto de vista, em uma rede local segmentada, os domínios de broadcast
são menores. Isto porque cada segmento possui um menor número de dispositivos
conectados, comparado ao existente na rede sem segmentação. Com isso, trafegam
menos quadros broadcast tanto em cada segmento, quanto em toda rede.

Segmentação lógica da rede


29

Como visto anteriormente, redes virtuais podem ser criadas com base na
organização setorial de uma empresa. Cada VLAN pode ser associada a um
departamento ou grupo de trabalho, mesmo que seus membros estejam fisicamente
distantes. Isto proporciona uma segmentação lógica da rede.

Redução de custos e facilidade de gerenciamento

Grande parte do custo de uma rede se deve ao fato da inclusão e da


movimentação de usuários da mesma (mais detalhes em [3]). Cada vez que um
usuário se movimenta é necessário um novo cabeamento, um novo endereçamento
para estação de trabalho e uma nova configuração de repetidores e roteadores. Em
uma VLAN, a adição e movimentação de usuários pode ser feita remotamente pelo
administrador da rede (da sua própria estação), sem a necessidade de modificações
físicas, proporcionando uma alta flexibilidade.

Independência da topologia física

VLANs proporcionam independência da topologia física da rede, permitindo


que grupos de trabalho, fisicamente diversos, possam ser conectados logicamente a
um único domínio broadcast.

Maior segurança

As redes locais virtuais limitam o tráfego a domínios específicos


proporcionando mais segurança a estes. O tráfego em uma VLAN não pode ser
"escutado" por membros de outra rede virtual, já que estas não se comunicam sem
que haja um dispositivo de rede desempenhando a função de roteador entre elas.
Desta forma, o acesso a servidores que não estejam na mesma VLAN é restrito,
criando assim "domínios de segurança no acesso a recursos"[9].
30

3.3.2 TIPOS

Quanto a forma de identificação dos seus membros, as redes locais virtuais


podem ser classificadas em:

VLANs baseadas em:

Portas: camada 1

Os membros de uma VLAN podem ser definidos de acordo com as portas da


ponte/comutador utilizado. Por exemplo, em um comutador com dez portas, as portas
1, 2, 3 e 8 pertencem a VLAN 0. Já as portas 4, 9 e 10 fazem parte da VLAN 1. As
demais pertencem a VLAN 2.

Caso um usuário se mova para um local diferente, fora da ponte/comutador


onde estava conectado, o administrador da rede deve reconfigurar a VLAN. Esta é a
principal desvantagem deste método.

Além disso, deve se ressaltar que ao conectar um repetidor, um hub ou outro


comutador a uma porta pertencente a uma VLAN, todas as estações conectadas e
este dispositivo se tornaram membros desta VLAN.

Endereço MAC (Media Access Control): camada 2

Neste caso os membros da rede virtual são identificados pelo endereço MAC
(Media Access Control) da estação de trabalho. O comutador reconhece o endereço
MAC pertencente a cada VLAN.

Quando uma estação de trabalho é movida, não é necessário reconfigurá-la


para que esta continue pertencendo a mesma VLAN, já que o endereço MAC faz parte
da sua placa de interface de rede. Isto é uma vantagem em relação as VLANs
baseadas em portas, onde a tabela de membros tem de ser reconfigurada.

O grande problema deste método é que um membro de uma VLAN deve ser
inicialmente especificado, obrigatoriamente. Em redes com milhares de usuários isto
não é uma tarefa simples.

Protocolo: camada 2

Os membros de uma VLAN camada 2 também podem ser identificados de


acordo com o campo "tipo de protocolo" encontrado no cabeçalho da camada 2.

Endereço IP (Internet Protocol): camada 3

Neste método os membros pertencentes a uma VLAN são determinados pelo


cabeçalho da camada 3. O endereço IP pode ser usado nesta classificação.
31

Embora um membro seja identificado por uma informação da camada 3, este


processo não é realizado pelo roteador e também não há nenhuma relação com o
roteamento nesta rede. Neste método, o endereço IP é usado somente como um
mapeamento para determinar os usuários de uma VLAN.

Em VLANs camada 3, os usuários podem mover suas estações de trabalho


sem reconfigurar os seus endereços de rede. O único problema é que geralmente o
tempo para o encaminhamento de pacotes usando informações da camada 3 é maior
do que utilizando o endereço MAC.

Camadas superiores

Também é possível definir os membros de uma VLAN de acordo com


aplicações ou serviços, ou uma combinação destes. Por exemplo, aplicações FTP
(File Transfer Protocol) podem ser executadas em uma VLAN e aplicações telnet em
outra.
32

3.4 CONFIGURANDO SWITCH CISCO

Figura 7 – Nomeando as VLAN’s


Autor: Alan Abreu e Thiago Monteiro

Nomeando as VLAN’s no Cisco 2960

Switch>enable
Switch#

Switch(vlan)#vlan 2 name autorizacao


VLAN 2 modified:
Name: autorizacao
Switch(vlan)#vlan 3 name producao
VLAN 3 modified:
Name: producao
Switch(vlan)#vlan 4 name cadastro
VLAN 4 modified:
Name: cadastro
Switch(vlan)#vlan 5 name diretoria
VLAN 5 modified:
Name: diretoria
Switch(vlan)#vlan 6 name atendimento
VLAN 6 modified:
Name: atendimento
33

Figura 8 – Distribuição de Portas


Autor: Alan Abreu e Thiago Monteiro

Distribuindo as portas
Switch#configure terminal
Enter configuration commands, one per line. End with CNTL/Z.
Switch(config)#interface range fastethernet 0/1-7
Switch(config-if-range)#switchport access vlan 2
Switch(config-if-range)#exit
Switch(config)#interface range fastethernet 0/8-18
Switch(config-if-range)#switchport access vlan 3
Switch(config-if-range)#exit
Switch(config)#
34

Como podemos observar na tabela abaixo, a distribuição das VLAN’s, e


máscara 255.255.255.0, DNS, Gateway Padrão para todas as máquinas.

MATRIZ
Tabela 2 - Conexão do Switch 01

SWITCH 01
PORTA MÁQUINA IP MAC MÁSCARA DNS GATEWAY VLAN
VLAN02 -
0/1 PRINT-AUT01 DHCP 0007.EC52.71E3 255.255.255.0 192.168.20.1 192.168.10.2
AUTORIZAÇÃO
192.168.20.1 192.168.10.2 VLAN02 -
0/2 AUT-01 DHCP 00D0.FFB7.2A96 255.255.255.0
AUTORIZAÇÃO
AUT-02 192.168.20.1 192.168.10.2 VLAN02 -
0/3 DHCP 0060.47E5.3B41 255.255.255.0
AUTORIZAÇÃO
AUT-03 192.168.20.1 192.168.10.2 VLAN02 -
0/4 DHCP 0002.17A2.0358 255.255.255.0
AUTORIZAÇÃO
AUT-04 192.168.20.1 192.168.10.2 VLAN02 -
0/5 DHCP 0001.C7B6.9517 255.255.255.0
AUTORIZAÇÃO
AUT-05 192.168.20.1 192.168.10.2 VLAN02 -
0/6 DHCP 0005.5EE2.C397 255.255.255.0
AUTORIZAÇÃO
AUT-06 192.168.20.1 192.168.10.2 VLAN02 -
0/7 DHCP 000A.41D0.855A 255.255.255.0
AUTORIZAÇÃO
192.168.30.1 192.168.10.2 VLAN03 –
0/8 PM-01 DHCP 00D0.BA00.07EC 255.255.255.0 PRODUÇÃO
MÉDICA
PM-02 192.168.30.1 192.168.10.2 VLAN03 –
0/9 DHCP 000C.CF60.C445 255.255.255.0 PRODUÇÃO
MÉDICA
PM-03 192.168.30.1 192.168.10.2 VLAN03 –
0/10 DHCP 0007.ECB2.DBC4 255.255.255.0 PRODUÇÃO
MÉDICA
PM-04 192.168.30.1 192.168.10.2 VLAN03 –
0/11 DHCP 000C.850E.76E5 255.255.255.0 PRODUÇÃO
MÉDICA
PM-05 192.168.30.1 192.168.10.2 VLAN03 –
0/12 DHCP 0002.1626.5A79 255.255.255.0 PRODUÇÃO
MÉDICA
PM-06 192.168.30.1 192.168.10.2 VLAN03 –
0/13 DHCP 0060.4719.D47D 255.255.255.0 PRODUÇÃO
MÉDICA
PM-07 192.168.30.1 192.168.10.2 VLAN03 –
0/14 DHCP 0002.1799.EA34 255.255.255.0 PRODUÇÃO
MÉDICA
PM-08 192.168.30.1 192.168.10.2 VLAN03 –
0/15 DHCP 0001.6401.C0E2 255.255.255.0 PRODUÇÃO
MÉDICA
PM-09 192.168.30.1 192.168.10.2 VLAN03 –
0/16 DHCP 0006.2A59.4AA1 255.255.255.0 PRODUÇÃO
MÉDICA
PM-10 192.168.30.1 192.168.10.2 VLAN03 –
0/17 DHCP 0001.C7DA.EBC2 255.255.255.0 PRODUÇÃO
MÉDICA
PRINT-PM01 192.168.30.1 192.168.10.2 VLAN03 –
0/18 DHCP 0010.1152.E517 255.255.255.0 PRODUÇÃO
MÉDICA
0/19 - SWITCH
TRUNK
0/20 INATIVO
0/21 INATIVO
0/22 -
ROUTER 13.0.0.1
TRUNK
0/23 -
SRV-01 192.168.10.1 0090.0C17.BCBD 255.255.255.0 192.168.10.2
TRUNK
0/24 INATIVO
Fonte: Alan Abreu e Thiago Monteiro, (2018)
35

Tabela 3 - Conexão do Switch 02

SWITCH 02

PORTA MÁQUINA IP MAC MÁSCARA DNS GATEWAY VLAN


VLAN04 -
192.168.10.2
0/1 DT-01 DHCP 00D0.D3E5.9B8E 255.255.255.0 192.168.40.1 DIRETORIA
192.168.10.2 VLAN04 -
0/2 DT-02 DHCP 0001.C72D.0B13 255.255.255.0 192.168.40.1 DIRETORIA
192.168.10.2 VLAN05 -
0/3 CD-01 DHCP 00E0.8F7A.61B1 255.255.255.0 192.168.50.1 CADASTRO
CD-02 192.168.10.2 VLAN05 –
0/4 DHCP 00D0.FFD3.9624 255.255.255.0 192.168.50.1 CADASTRO
CD-03 192.168.10.2 VLAN05 –
0/5 DHCP 000C.CFC9.AC11 255.255.255.0 192.168.50.1 CADASTRO
CD-04 192.168.10.2 VLAN05 –
0/6 DHCP 00D0.FF8C.CBAE 255.255.255.0 192.168.50.1 CADASTRO
CD-05 192.168.10.2 VLAN05 -
0/7 DHCP 0009.7C2A.432C 255.255.255.0 192.168.50.1 CADASTRO
192.168.10.2 VLAN05 -
0/8 PRINT-CD01 DHCP 0001.972B.CBB9 255.255.255.0 192.168.50.1 CADASTRO
192.168.10.2 VLAN06 –
0/9 AT-01 DHCP 000B.BE86.24A5 255.255.255.0 192.168.60.1 ATENDIMENTO
192.168.10.2 VLAN06 -
0/10 AT-02 DHCP 0000.0C75.EEAC 255.255.255.0 192.168.60.1 ATENDIMENTO
0/11 ADM-01 DHCP 0001.C915.DCD2 255.255.255.0 192.168.10.1 192.168.10.2

0/12 INATIVO
0/13 INATIVO

0/14 INATIVO

0/15 INATIVO

0/16 INATIVO

0/17 INATIVO

0/18 INATIVO

0/19 INATIVO

0/20 INATIVO

0/21 INATIVO

0/22 INATIVO

0/23 INATIVO
0/24 - SWITCH
TRUNK
Fonte: Alan Abreu e Thiago Monteiro, (2018)
36

FILIAL

Tabela 4 - Conexão do Switch 03

SWITCH 03

PORTA MÁQUINA IP MAC MÁCARA DNS GATEWAY VLAN


VLAN02–
0/1 FN-01 DHCP 00D0.97BA.A1CD 255.255.255.0 192.168.20.1 192.168.10.2
FINANCEIRO
VLAN02–
0/2 FN-02 DHCP 0005.5E31.32DA 255.255.255.0 192.168.20.1 192.168.10.2
FINANCEIRO
VLAN02–
0/3 FN-03 DHCP 0009.7C9E.07A1 255.255.255.0 192.168.20.1 192.168.10.2
FINANCEIRO
VLAN02–
0/4 FN-04 DHCP 0001.4260.45A4 255.255.255.0 192.168.20.1 192.168.10.2
FINANCEIRO
VLAN02–
0/5 FN-05 DHCP 0060.47A2.1C1B 255.255.255.0 192.168.20.1 192.168.10.2
FINANCEIRO
VLAN02–
0/6 FN-06 DHCP 0006.2A8A.57BD 255.255.255.0 192.168.20.1 192.168.10.2
FINANCEIRO
VLAN02–
0/7 FN-07 DHCP 000C.8571.DE99 255.255.255.0 192.168.20.1 192.168.10.2
FINANCEIRO
VLAN02–
0/8 FN-08 DHCP 0001.431A.1EE3 255.255.255.0 192.168.20.1 192.168.10.2
FINANCEIRO
VLAN02–
0/9 FN-09 DHCP 0002.4AA0.C604 255.255.255.0 192.168.20.1 192.168.10.2
FINANCEIRO
VLAN02–
0/10 FN-10 DHCP 0060.5C71.17E4 255.255.255.0 192.168.20.1 192.168.10.2
FINANCEIRO
VLAN02–
0/11 FN-11 DHCP 0060.7045.E595 255.255.255.0 192.168.20.1 192.168.10.2
FINANCEIRO
VLAN02–
0/12 FN-12 DHCP 00D0.BC6D.6998 255.255.255.0 192.168.20.1 192.168.10.2
FINANCEIRO
VLAN02–
0/13 FN-13 DHCP 00E0.F95A.A39D 255.255.255.0 192.168.20.1 192.168.10.2
FINANCEIRO
VLAN02–
0/14 FN-14 DHCP 0001.C936.0E73 255.255.255.0 192.168.20.1 192.168.10.2
FINANCEIRO
VLAN02–
0/15 FN-15 DHCP 0001.4376.2732 255.255.255.0 192.168.20.1 192.168.10.2
FINANCEIRO
VLAN02–
0/16 FN-16 DHCP 000A.F327.7023 255.255.255.0 192.168.20.1 192.168.10.2
FINANCEIRO
VLAN02–
0/17 FN-17 DHCP 0030.A30C.3CC0 255.255.255.0 192.168.20.1 192.168.10.2
FINANCEIRO
0/18 INATIVO
0/19 INATIVO
0/20 INATIVO
0/21 INATIVO
0/22 INATIVO
0/23 INATIVO
0/24 -
SWITCH
TRUNK
Fonte: Alan Abreu e Thiago Monteiro, (2018)
37

Tabela 5 - Conexão do Switch 04

SWITCH 04

PORTA MÁQUINA IP MAC MÁSCARA DNS GATEWAY VLAN


0/1 RH-01 DHCP 0005.5E1D.928D 255.255.255.0 192.168.30.1 192.168.10.2 VLAN03 - RH
0/2 RH-02 DHCP 000D.BD29.87A3 255.255.255.0 192.168.30.1 192.168.10.2 VLAN03 – RH
VLAN04 –
0/3 SEC-01 DHCP 0090.2B31.4C67 255.255.255.0 192.168.40.1 192.168.10.2
SECRETARIA
VLAN04 –
0/4 SEC-02 DHCP 0004.9A0E.CAED 255.255.255.0 192.168.40.1 192.168.10.2
SECRETARIA
VLAN04 –
0/5 SEC-03 DHCP 000D.BDEB.AC18 255.255.255.0 192.168.40.1 192.168.10.2
SECRETARIA
VLAN05 –
0/6 JUR-01 DHCP 00D0.D38C.391D 255.255.255.0 192.168.50.1 192.168.10.2
JURIDICO
VLAN05 -
0/7 JUR-02 DHCP 000A.F3D9.43BB 255.255.255.0 192.168.50.1 192.168.10.2
JURIDICO
VLAN05 -
0/8 JUR-03 DHCP 0009.7CE7.9463 255.255.255.0 192.168.50.1 192.168.10.2
JURIDICO
VLAN05 -
0/9 JUR-04 DHCP 0010.1132.8494 255.255.255.0 192.168.50.1 192.168.10.2
JURIDICO
VLAN05 -
0/10 JUR-05 DHCP 0001.C98B.E38A 255.255.255.0 192.168.50.1 192.168.10.2
JURIDICO
0/11
0/12
0/13
0/14
0/15
0/16
0/17
0/18
0/19
0/20
0/21 ADM-02 DHCP 000B.BEA2.68E7 255.255.255.0 192.168.10.1 192.168.10.2
0/22 -
ROUTER
TRUNK
0/23 -
SRV-02 192.168.10.1 00D0.975D.7521 255.255.255.0 192.168.10.2
TRUNK
0/24 -
SWITCH
TRUNK
Fonte: Alan Abreu e Thiago Monteiro, (2018)
38

3.5 CRIANDO SUB-INTERFACES NO ROUTER

Helper Address

Um computador com DHCP Client instalado (o próprio Windows, por exemplo),


quando conectado a rede, envia uma requisição UDP via broadcast (DHCP Discovery)
procurando um Servidor DHCP. O Servidor DHCP, por sua vez, responde essa
requisição com o DHCPOFFER (que contém o MAC do client que fez a solicitação, o
IP, máscara e lease time que o servidor está disponibilizando, e o IP do próprio
servidor).

O Client então responde ao DHCPOFFER com o DHCPREQUEST (via


broadcast), avisando que aceita o IP. Para finalizar, quando o servidor recebe o
DHCPREQUEST, ele envia para o client o DHCPACK, com a confirmação das
informações contidas no DHCPOFFER.
Ocorre que hoje é comum os servidores ficarem em uma rede diferente dos usuários,
e como sabemos os roteadores não permitem a passagem de broadcast. Então como
utilizar o DHCP?
Esta é justamente a função do Helper Address. Ele permite que o broadcast que chega
a uma interface seja enviado para outra interface em forma de unicast.
O Helper Address funciona para DHCP, DNS e em alguns casos até para TFTP,
e pode ser configurado em interfaces físicas ou interfaces virtuais.

Encapsulamento

O encapsulamento empacota as informações de protocolo necessárias antes


de passar pela rede. Assim, à medida que o pacote de dados desce ou sobe pelas
camadas do modelo OSI, ele recebe cabeçalhos e outras informações.

Uma vez que o dado é enviado da origem, ele viaja através da camada de
aplicação para baixo através das outras camadas. O empacotamento e o fluxo dos
dados que são trocados passam por alterações à medida que as redes executam seus
serviços.
39

Figura 9 – Encapsulamento (ip helper-address permite ao administrador indicar a uma interface (a


que recebe o broadcast) que ela pode encaminhar um pedido de broadcast de um host.)
Autor: Alan Abreu e Thiago Monteiro
40

3.6 CONFIGURANDO O SERVIDOR

3.6.1 DHCP
O DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol), é um protocolo utilizado em
redes de computadores que permite às máquinas obterem um endereço IP
automaticamente.

Figura 10 – Configurando DHCP (Foi criada uma faixa de IP para cada Vlan existente.)
Autor: Alan Abreu e Thiago Monteiro

MATRIZ FILIAL
VLAN IP VLAN IP
02 - autorizacao 192.168.20.10 02 – financeiro 192.168.20.10
03 – produção 192.168.30.10 03 – rh 192.168.30.10
04 – cadastro 192.168.40.10 04 – secretaria 192.168.40.10
05 – diretoria 192.168.50.10 05 – juridico 192.168.50.10
06 - atendimento 192.168.60.10 01 – default 192.168.10.10
01 - default 192.168.10.10
Tabela 6 – Faixa de IP distribuídos pelo servidor de DHCP para cada VLAN
Autor: Alan Abreu e Thiago Monteiro
41

3.6.2 DNS

O servidor DNS (Domain Name System) é responsável por permitir que os


usuários cheguem ao seu site. Ele armazena e organiza os nomes de domínios e
os relacionam a um endereço IP. Esse endereço irá direcionar o usuário aos dados
do seu domínio, permitindo que seu site esteja acessível.

Figura 11 – Configurando Servidor DNS


Autor: Alan Abreu e Thiago Monteiro
42

3.6.3 EMAIL

Figura 12 – Configurando Servidor EMAIL


Autor: Alan Abreu e Thiago Monteiro

3.6.4 FTP

FTP é a sigla para File Transfer Protocol, um termo que, traduzido para o
português, significa Protocolo de Transferência de Arquivos.

Ele é basicamente um tipo de conexão que permite a troca de arquivos entre


dois computadores conectados à internet. Com ela, você pode enviar qualquer
coisa para uma outra máquina ou armazená-los em um servidor FTP, ficando ela
sempre disponível para o usuário acessar.
43

Figura 13 – Configurando Servidor FTP


Autor: Alan Abreu e Thiago Monteiro
4.1. Orçamento

Na tabela mostraremos o custo de todos os equipamentos que serão utilizados na


FAMA, de acordo com o projeto que foi necessário para montagem da infraestrutura
interna.

Tabela 7 - Orçamento
Preço Preço
Produto Quant.
Unitário Quantidade
Computador 3Green, Intel i7, 8GB, HD 1 TB, Windows
1 54 R$ 1.500,00 R$ 81.000,00
10V.

2 Monitor AOC Led 16,6" 1VGA/VESA E1670 Swu/WM 108 R$ 300,00 R$ 32.400,00

3 Teclado C3 Tech Multimidía USB Preto 54 R$ 30,00 R$ 1.600,00

4 Mouse Óptico Multilaser Sport M0193 Preto 54 R$ 28,00 R$ 2.576,00

5 Impressora laser HP Ethernet M201d 3 R$ 1.180,00 R$ 1.512,00


Switch Gerenciável Cisco Catalyst 2960-X - 24 Portas
6 10/100/1000 Mbps + 4 Portas Sfp - WS-C2960X-24PS- 4 R$ 4.799,99 R$ 19.199,96
BR

7 Roteador Cisco CISCO1905BR/K9= 2 R$ 4.943,64 R$ 9.887,28

8 Mini Rack Niko 19" 6u 500Mm profundidade 4 R$ 335,00 R$ 1.340,00

9 Patch Panel 24 portas Cat.6a Sonho Plus 4 R$ 160,00 R$ 640,00

10 Guia de cabo fechado para rack preto 4 R$ 20,00 R$ 80,00

11 Conector Rj45 Cat 6a pct com 100 unidades 4 R$ 22,00 R$ 88,00

12 Tomada Rj45 rede de computador Sistema X caixa 95 R$ 14,00 R$ 1.330,00

13 Canaleta dutoplast 110X20 mm 4 divisória 156 R$ 71,00 R$ 11.076,00


44

14 Microsoft Windows 10 Pro 64 Bits Português 92 R$ 313,00 R$ 28.796,00

15 Pacote Office 2016 Home/Student + Key 64 Bits 92 R$ 219,00 R$ 20.148,00


Servidor Lenovo Rd450 E5-2609 8GB 600GB
16 1 R$ 8.000,00 R$ 8.000,00
70Q9003Dbn
Rack Servidor de piso 32uX600 mm Altura1,54 CM =
17 2 R$ 920,00 R$ 1.840,00
0,60 CM

18 Windows Serve 2008 R2 COEM 64 Bits P73-05322 1 R$ 1.800,00 R$ 1.800,00

Mão de Obra R$ 30.000,00

Total R$ 253.313,24

4.2. Cronograma

Tabela 8 - Cronograma
SEMANAS
ATIVIDADES 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª
sem sem sem sem sem sem

Reunião com a empresa x


Analise do ambiente x
Elaboração da planta baixa x
Orçamento de materiais e mão de obra x
Aprovação do projeto x
Elaboração da rede lógica x
Instalação canaletas x
Passagem de cabos x x
Configuração do servidor x
Configuração do Banco de Dados e
x
Aplicação Java
Apresentação final do projeto x
Fonte: Autor Próprio, (2018)
45

CAPÍTULO VI – CONSIDERAÇÕES FINAIS


46

5.1. CONCLUSÃO

O projeto de infraestrutura e tecnologia da empresa FAMA, teve todos os


conhecimentos adquiridos através, mostrando objetividade e clareza nos detalhes de
cada etapa elaborada. A equipe mostrou empenho em querer tornar o projeto mais
real possível com tudo aquilo que nos foi passado.
O seu princípio baseia-se na previsão adequada de como montar um projeto de
redes usando a diversa topologia, fórmulas e cálculos para um desenvolvimento de
um ambiente com toda estrutura lógica e física, desde criação de pontos até as
configurações dos servidores.
Vimos a necessidade de rever conceitos em relação a novos empreendimentos
para se fazer um diferencial no mercado de trabalho, com isso tivemos dificuldades
em relação a novas tecnologias ao se renovar a cada ano. Porém fizemos um
diferencial a altura com muito esforço e trabalho a ser cumprido.
47

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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bancos-de-dados> acesso em 26/04/2018.

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49

ANEXOS

Switch Gerenciável Cisco Catalyst 2960-X - 24 Portas 10/100/1000 Mbps + 4 Portas Sfp -
WS-C2960X-24PS-BR

Computador 3Green, Intel Celeron Dual Core J3060, 2GB, HD 302 GB, Windows 10V.

Teclado C3 Tech Multimidía USB Preto

Mouse Óptico Multilaser Sport M0193 Preto

Cabo de Rede Landex CAT5e 305 MTs Azul

Mini Rack Niko 19" 6u 500Mm profundidade

Patch Panel 24 portas Cat.5e Sonho Plus

Guia de cabo fechado para rack preto


50

Servidor Lenovo Rd450 E5-2609 8GB 600GB 70Q9003Dbn

Conector Rj45 Cat 5e pacote com 100 unidades

Monitor AOC Led 16,6" 1VGA/VESA E1670 Swu/WM

Roteador Cisco CISCO1905BR/K9

Canaleta Dutoplast 110X20 mm 4 Divisórias

Tomada Rj45 rede de computador Sistema X caixa

Nobreak Back 1200 VA Entrada Bivolt e Saída 115 APC

Impressora laser HP Ethernet M201d

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