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Universidade Mogi das Cruzes

Enésio Martins de Lima Filho

Propriedade dos átomos – teste de chama

Mogi das Cruzes, São Paulo.

2018
Universidade Mogi das Cruzes

Enésio Martins

Propriedade dos átomos – teste de chama

Relatório exigido como parte dos requisitos para


aprovação na disciplina de Química geral e
experimental do curso de Engenharia elétrica

Prof.º Fabiano

Mogi das Cruzes, São Paulo.

2018
SUMÁRIO

1. Resumo

2. Introdução teórica

3. Material utilizado

4. Desenvolvimento Prático

5. Conclusão

6. Referências
1. RESUMO

Este trabalho tem como objetivo realizar testes de chama, ou seja, observar as mudanças de
cores nela provocada pela presença de sais e concluir a energia radiante de cada um deles,
como, por exemplo: KCl (cloreto de potássio), SrCl2(cloreto de estrôncio), LiCl (cloreto de
lítio), dentre outros.

 Identificar a cor produzida por cada reagente ao introduzi-lo na chama;

 Observar o fenômeno, escolher 2 reagentes e mistura-los e verificar a cor obtida.

2. INTRODUÇÂO TEÓRICA

Um modelo atômico é uma representação que procura explicar, sob o ponto de vista da
Ciência, fenômenos relacionados à estrutura da matéria e às formas como elas se expressa.
Ela visa dar uma explanação sobre a estrutura microscópica da matéria e deve ser capas de
prever outros fenômenos associados a ela.

Modelo atômico de Bohr


Bohr estabeleceu o modelo atômico sistema planetário que é usado até os dias atuais.
Bohr chegou a esse modelo de átomo refletindo sobre o dilema do átomo estável. Ele
acreditava na existência de princípios físicos que descrevessem os elétrons existentes nos
átomos. Esses princípios ainda eram desconhecidos e graças a esse físico passaram a ser
usados.
Tudo começou com Bohr admitindo que um gás emitisse luz quando uma corrente
elétrica passava nele. Isso se explica pelo fato de que os elétrons, em seus átomos, absorvem
energia elétrica e depois a liberam na forma de luz. Com isso, ele deduziu que um átomo tem
um conjunto de energia disponível para seus elétrons, isto é, a energia de um elétron em um
átomo é quantizada. Esse conjunto de energias quantizadas mais tarde foi chamado de níveis
de energia. Mas se um átomo absorve energia de uma descarga elétrica, alguns de seus
elétrons ganham energia e passam para um nível de energia maior, nesse caso o átomo está
em estado excitado.
Com essas constatações Bohr aperfeiçoou o modelo atômico de Rutherford e chegou
ao modelo do átomo como sistema planetário, onde os elétrons se organizam na eletrosfera na
forma de camadas.
As diferentes cores são observadas quando os elétrons dos íons metálicos retornam
para níveis menores de energia (mais interno ao átomo), emitindo radiações com a coloração
características de cada “salto” energético (diferentes comprimentos de onda).

3. MATERIAL UTILIZADO
- fio de níquel-crômio;
- Bico de Bunsen;
- Pinça de madeira;
- Tubos de Ensaio
- Pipeta

REAGENTES UTILIZADOS
- Solução 1 mol L-1 de ácido clorídrico (HCl);
- Cloreto de sódio (NaCl);
- Cloreto de bário (BaCl2);
- Cloreto de lítio (LiCl);
- Cloreto de potássio (KCl);
- Cloreto de cobre (CuCl2);
- Cloreto de estrôncio (SrCl2);
- Cloreto de cálcio (CaCl2).
4. DESENVOLVIMENTO PRÁTICO

Procedimento Experimental

Acende-se o bico de Bunsen e calibrando a entrada de ar para obter uma chama


azulada quase transparente.
Com o auxilio de uma pipeta foi adicionado aproximadamente 2 Ml de cada reagente
em um tubo de ensaio diferente e foram devidamente identificados.
Foi efetuado a limpeza do fio de níquel-crômio que foi usado no experimento, com o
auxilio da pinça de madeira foi levado a chama do bico de Bunsen após ter sido mergulhado
na solução de acido clorídrico concentrado. Esse processo foi repetido várias vezes até o fio,
quando aquecido, não apresentar coloração à chama.
Mergulhamos o fio na solução da amostra em questão, e levado à chama, conforme
indicado, e foi observada a coloração da chama e anotado o resultado.
Após cada ensaio, o Fio de níquel cromo foi limpo imergindo-se o mesmo em acido
clorídrico concentrado, e aplicado na chama, até que não se observar a cor.

Resultados

O teste foi realizado com cada um dos reagentes.


Obtivemos os seguintes resultados:

Sal Coloração da chama


(NaCl) Laranja avermelhado
(BaCl2) Laranja
(LiCl) Vermelho
(KCl) Roxo
(CuCl2) Verde
(SrCl2) Vermelho
(CaCl2) Vermelho alaranjado
(CuCl2) + (SrCl2) Vermelho alaranjado
(CuCl2) + (KCl) Laranja
5. CONCLUSÃO

Chegamos à conclusão que o principal objetivo do experimento foi atingido.


Conseguimos observar que o teste de chama é rápido, fácil de realizar. Porém, a quantidade
de elementos detectáveis é pequena e existe uma dificuldade em detectar concentrações
baixas de alguns elementos, enquanto que outros elementos produzem cores muito fortes,
também foi observado que alguns reagentes apresentaram cores muito próximas de outros
como por exemplo LiCl e o SrCl2 que acabaram apresentando a cor vermelha com pequenas
variações pouco perceptivel
quantidade de elétrons de certos elementos que emitem luz ao retornarem ao estado
fundamental de cor e intensidade, que podem ser detectados com considerável certeza e
sensibilidade através da observação visual da chama.
6. REFERÊNCIAS

[1] Ortiz, Jéferson A.; Maia, Daltamir; Alves, Mauro R.; Emeterio, Dirceu; Praticas de
Laboratório para Engenharia, Ed. Átomo, São Paulo, Brasil, 2009

[2] http://www.diaadia.pr.gov.br. acesso em 31 de abril de 2013 às 09h38min

[3] http://www.fis.ufba.br/dfg/pice/ff/ff-25.htm acesso em 4 de abril de 2013 às 00h38min

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