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CORROSÃO ATMOSFÉRICA
(Análise de pesquisa realizada pelo IPT/SP)
MATERIAIS ENSAIADOS
A seleção dos materiais a serem ensaiados foi feita, tendo-se como base
aqueles mais comumente utilizados em condições de exposição atmosférica, seja
em estruturas seja em equipamentos metálicos. Com base neste critério, foram
ensaiados os seguintes materiais:
METODOLOGIA
Aço inoxidável ABNT 304: solução de ácido nítrico 20% e ácido fluorídrico
4%;
Aço inoxidável ABNT 316: solução de ácido nítrico 20% e ácido fluorídrico
2%;
Alumínio comercialmente puro AA 1100: solução de hidróxido de sódio 10%;
Zinco alto grau de pureza: solução de trióxido de cromo 300g/l seguida de
imersão em solução de ácido sulfúrico 7% em massa;
Latão 70-30: solução de ácido nítrico 10%.
Aços inoxidáveis
Alumínio
Zinco
Figura 16 – Umidade relativa mensal média, em 1979, representativa das ECA São
Paulo e ECA Santo André
Figura 17 – Umidade relativa mensal média, em 1996, representativa das ECA São
Paulo e ECA Santo André
Figura 18 – Precipitação pluviométrica mensal em 1979, representativa das ECA
São Paulo e ECA Santo André
Figura 28 – Comportamento dos aços ASTM A36, ASTM A572, ASTM A588 e
ABNT 1005 na ECA Lorena - atmosfera rural
Figura 29 – Comportamento dos aços ASTM A36, ASTM A572, ASTM A588 e
ABNT 1005 na ECA São Paulo - atmosfera urbana
Figura 30 – Comportamento dos aços ASTM A36, ASTM A572, ASTM A588 e
ABNT 1005 na ECA Santo André - atmosfera industrial
Aço carbono
Foi ensaiado o aço carbono tipo ABNT 1005, cuja composição química e a
microestrutura estão apresentados na Tabela 1 e Figura 1, respectivamente. Todos
os CPs foram preparados a partir de um mesmo lote de chapas.
Figura 32 – Taxas de corrosão dos aços ABNT 1005, ASTM A572, ASTM A36 e
ASTM A588 na ECA Lorena - atmosfera rural
Figura 33 – Taxas de corrosão dos aços ABNT 1005, ASTM A572, ASTM A36 e
ASTM A588 na ECA São Paulo - atmosfera urbana
Figura 34 – Aspecto da superfície do aço ABNT 1005 exposto na ECA São Paulo
após 17 anos de exposição, obtido com o microscópio eletrônico de
varredura. Aumento: 500x
Figura 35 – Aspecto da superfície do aço ASTM A36 exposto na ECA São Paulo
após 17 anos de exposição, obtido com o microscópio eletrônico de
varredura. Aumento: 1000x
Figura 36 – Aspecto da superfície do aço A572 exposto na ECA São Paulo após 17
anos de exposição, obtido com o microscópio eletrônico de varredura.
Aumento: 1000x
Figura 37 – Aspecto da superfície do aço ASTM A588 exposto na ECA São Paulo
após 17 anos de exposição, obtido com o microscópio eletrônico de
varredura. Aumento: 1000x
Aço Inoxidável
O termo inoxidável não tem sido definido com precisão porque, na verdade,
estes aços, sob certas condições, também sofrem oxidação. É certo que eles
possuem grande resistência à corrosão atmosférica, quando comparados com um
aço carbono, e esta tem sido uma razão forte para justificar esta denominação.
São considerados aços inoxidáveis as ligas ferrosas que possuem no mínimo
12% de cromo. Além do cromo, outros elementos também podem ser introduzidos
na liga, quando se pretende melhorar algumas características específicas seja de
resistência à corrosão, seja de resistência mecânica. Os principais elementos de
liga que participam da composição dos aços inoxidáveis e suas influências são os
seguintes:
Cromo – principal responsável pela formação da camada protetora (filme ou
película) na superfície e que dá origem ao fenômeno conhecido como
passivação. A presença desta camada começa a ser notada a partir de teores de
10% de cromo e à medida que este teor aumenta, aumenta também a
eficiência e a estabilidade da camada;
Nióbio, titânio e tântalo – estes elementos têm mais afinidade pelo carbono do
que o cromo formando carbonetos de nióbio, de titânio e de tântalo
preferencialmente. Estes carbonetos são mais estáveis do que os de cromo.
Por esta razão, os aços que contêm estes elementos são chamados de aços
estabilizados.
Figura 42 – Seção transversal do aço ABNT 304, não evidenciando ataque por
corrosão. Aumento: 50x. Sem ataque
Figura 43 – Seção transversal do aço ABNT 316, não evidenciando ataque por
corrosão. Aumento: 50x. Sem ataque
Figura 44 – Seção exposta do aço ABNT 304, após 17 anos de exposição na ECA
São Paulo, obtida com o microscópio eletrônico de varredura,
mostrando ataque intergranular superficial
Figura 45 – Seção exposta do aço ABNT 316, após 17 anos de exposição na ECA
São Paulo, obtida com o microscópio eletrônico de varredura,
mostrando ataque intergranular superficial
Alumínio
Onde,
Esta equação, mostra ainda, que não haverá corrosão do zinco, se a umidade
relativa do ar for igual ou inferior a 48,8%.
Neste trabalho, além do zinco comercialmente puro, foram ensaiados,
também, aço carbono revestido com zinco por imersão a quente e aço carbono
revestido com zinco por imersão a quente e cromatizado.
As perdas de espessura do zinco, do revestimento de zinco aplicado por
imersão a quente e do revestimento de zinco aplicado por imersão a quente e
cromatizado, em função do tempo de exposição, nas 3 Estações de Corrosão
Atmosférica, estão apresentadas nas Figuras 50-52. As curvas apresentadas nestas
Figuras representam as curvas médias obtidas a partir dos resultados das perdas de
massa das várias inspeções. As Figuras 53-55 mostram o desempenho relativo
destes 3 materiais em cada uma das Estações de Corrosão Atmosférica. Observa-se
que praticamente não houve diferenças de comportamento entre os 3 materiais,
mesmo naquele que sofreu tratamento de cromatização.
Figura 50 – Comportamento do zinco metálico nas 3 Estações de Corrosão
Atmosférica
Latão
(continua)
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA