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Curso de Aplicabilidade dos Aços

Claudio Diogo
Engº. Ms. Metalurgia e Produção

Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço Engº. Claudio Diogo 1


O Aço e o meio ambiente

TEMPO PARA
MATERIAL
DEGRADAÇÀO

Latas de aço 10 anos

Alumínio 200 a 500 anos

Isopor Indeterminado

Plásticos Até 450 anos

Vidros indeterminado

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O Aço e o meio ambiente

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1. Introdução

A metalurgia dos aços:


‣Estruturas
‣Propriedades
‣Características

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Metalurgia dos aços: estrutura
Estrutura Cúbica de Corpo Centrado
(CCC)

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Metalurgia dos aços: estrutura
Estrutura Cúbica de Face Centrada
(CFC)

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Metalurgia dos aços: estrutura
• O ferro puro não apresenta as características desejadas à maior parte das
aplicações de engenharia de hoje em dia.

• Esta situação muda quando se trabalha com a sua principal liga: o AÇO que é
uma liga Fe-C com C variando de 0,02 a 1,5%

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Metalurgia dos aços: estrutura
Esquema do processo de solidificação de um material
policristalino simples

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Metalurgia dos aços: propriedades
• A resistência mecânica dos aços depende:
– Da sua estrutura

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Metalurgia dos aços: propriedades
• A resistência mecânica dos aços depende:
– Da sua estrutura; e
– Do tratamento térmico

Um mesmo aço, dependendo da


forma como é tratado, pode
oferecer diversas estruturas, como
exemplificado ao lado (as estruturas
são do mesmo aço, mas com
diferentes tratamentos térmicos):

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Metalurgia dos aços: propriedades
A presença de carbono e de outros elementos aumenta a
resistência mecânica do ferro:

Grão de Perlita
Fe + Fe3C

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Metalurgia dos aços: características
• A diferença entre os aços:
AÇOS

AÇOS CARBONO AÇOS ESPECIAIS AÇOS INOXIDÁVEIS

BAIXO C AÇOS TRABALHO A QUENTE MARTENSÍTICOS


<0,3% c

AÇOS TRABALHO A FRIO AUSTENÍTICOS


MÉDIO C
0,3 a 0,6 %C
AÇOS RÁPIDOS REFRATÁRIOS

ALTO C
0,6 a 1,00 %C AÇOS BAIXA LIGA

O que varia? ELEMENTOS DE LIGA

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Metalurgia dos aços: características
• A diferença entre os aços:
– Depende da estrutura
– De como interagem os diferentes
mecanismos de endurecimento

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Metalurgia dos aços: características
• A diferença entre os aços (Aciaria):
1. Pré-tratamento de dessulfuração do gusa em carro-torpedo ou panela;
2. Conversão de ferro-gusa em aço em conversor com sopro combinado;
3. Borbulhamento de argônio (homogeneização do aço);
4. Alteração da morfologia das inclusões (de alongadas para esféricas e de macias para
duras);
5. Refino secundário em forno panela (ajuste fino de composição química);
6. Desgaseificação a vácuo em RH (retirada de residuais indesejáveis, por exemplo C);
7. Lingotamento em máquina contínua (veio vertical ou não) ou lingotamento
convencional (pouco utilizado);
8. Escarfagem (ou esmerilhamento) para retirada de defeitos superficiais nas
placas/lingotes.

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Metalurgia dos aços: características
• A diferença entre os aços (Laminação a quente):
1. Utilização de quantidades corretas dos elementos químicos principais (C, Mn) em
função da capacidade de laminação;
2. Utilização de elementos microligantes (Ti, Nb, V, B) e de elementos de liga (Cr, Cu,
Mo, Ni);
3. Manutenção de valores máximos dos demais elementos de liga, principalmente dos
residuais prejudiciais (S, P, N, O, etc.);
4. Aquecimento nos fornos de reaquecimento em temperaturas e tempos adequados;
5. Laminação em temperaturas e graus de redução adequados (laminação controlada e
semi-controlada);
6. Emprego de processos de controle de espessura, planicidade e coroamento do material
(especialmente para produtos planos)
7. Utilização de um adequado perfil de resfriamento;
8. Utilização de temperaturas de acabamento (e quando o caso, de bobinamento)
adequadas.

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Metalurgia dos aços: características
• A diferença entre os aços (Laminação a frio):
1. Decapagem adequada (tanques com ou sem agitação turbulenta);
2. Grau de redução a frio (ou espessura inicial do material laminado a quente)
compatível com o equipamento e com a aplicação final, assim como o controle
de espessura e coroa;
3. Limpidez do processo de laminação a frio controlada para evitar contaminação
da superfície do material (limpeza eletrolítica);
4. Processo de recozimento com atmosfera inerte com maior ou menor capacidade
de limpeza (hidrogênio) ou recozimento contínuo (CAPL) adequado;
5. Laminação de encruamento no grau de redução e com a rugosidade adequada;
6. Processamento e oleamento em linhas de desempenadeiras (preferencialmente
sob tensão) adequadas.

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Metalurgia dos aços: características
• A diferença entre os aços (Tratamento térmico):
1. Utilização de normalização ou término em temperaturas suficientemente
elevadas (microestrutura normalizada);
2. Tratamento térmico de têmpera, para aços com suficiente conteúdo em
carbono equivalente, seguido do revenimento adequado para a composição
química e aplicação;
3. Operação de esferoidização para aços de alta resistência e teor de carbono
(cementita na forma de perlita);
4. Recozimento para material endurecido por deformação a frio (encruados
ou full-hard) de acordo com o desempenho necessário para a aplicação;
5. Ausência de elementos prejudiciais para tratamentos termo-químicos,
como por exemplo a cementação (evitar alumínio).

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Metalurgia dos aços: características
• A diferença entre os aços (Recobrimentos superficiais):
1. Camada de zinco sobre superfícies adequadas, preferencialmente em aços
com pouco silício (Si<0,05%);
2. Espessura de camada adequada para a aplicação (maiores camadas mais
proteção, menores camadas mais fácil de processar);
3. Método de recobrimento (por imersão a quente, eletrolítico, por deposição,
etc.) conforme necessidade e recursos;
4. Condição superficial adequada para o tipo de recobrimento que será
executado na superfície do material;
5. Tipo de recobrimento superficial:
1. Metálico (zinco, alumínio, cobre, etc.)
2. Não metálico (tinta, verniz, etc.)

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Metalurgia dos aços: características
• A diferença entre os aços:
– Variação do limite de escoamento e limite de resistência médio para
materiais laminados a quente (planos e não planos) de aços carbono com a
composição média indicada.

Composição química* Limite de escoamento (MPa) Limite de resistência (MPa)

%C %Mn Plano** Não plano*** Plano** Não plano***

Valores médios

0,06 0,30 270 165 355 295


0,08 0,40 275 170 380 305
0,10 0,45 290 180 395 325
0,45 0,75 350 310 580 565

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Metalurgia dos aços: características
• A diferença entre os aços:
– Variação do limite de escoamento e limite de resistência médio para
aços laminados a quente com e sem nióbio.

Composição química*
Limite de Limite de resistência
escoamento (MPa) (MPa)
%C %Mn %Nb

Valores médios

0,08 0,4 – 275 390


0,08 0,5 0,030 460 520
0,15 1,0 – 325 475
0,15 1,0 0,015 435 575

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1. Introdução

Processos de produção dos aços

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Produção do Aço

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Produção do Aço

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Produção do Aço

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Produção do Aço

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2. Ciência dos Materiais

Tipos de Aços e seu desenvolvimento

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O Aço como material de engenharia

‣ Aços para fundição ‣ Aços para fins elétricos e magnéticos


‣ Aços estruturais ‣ Aços para ferramentas e matrizes
‣ Aços para trilhos ‣ Aços resistentes ao desgaste
‣ Aços para chapas ‣ Aços resistentes à corrosão
‣ Aços para tubos ‣ Aços resistentes ao calor
‣ Aços para arames e fios ‣ Aços ultraresistentes
‣ Aços para molas ‣ Aços criogênicos
‣ Aços de usinagem fácil ‣ Aços sinterizados
‣ Aços para cementação
‣ Aços para nitretação

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Desenvolvimento e adequação de produtos

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Desenvolvimento e adequação de processos

• Balanço: custo x lucratividade x rentabilidade


• Matéria-prima e insumos
• Produtividade da linha
• Escala de produção
• Atendimento estratégico
• Atendimento a cliente
• Desenvolvimento estratégico

n te
re s ce
c
a de
id
p l ex
m
Co

Desenvolvimento vs. adequação

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Desenvolvimento e adequação

- Incremento na tecnologia do produto (Propriedades): Resistência


mecânica, à fratura e à corrosãoConformabilidade melhoradaMelhores soldabilidade e
usinabilidadeControle e disponibilidade dimensionalGarantia de forma e superfície
- Incremento na tecnologia de produção (Processos): Novos
equipamentos de refino
(primário e secundário dos metais)Integração lingotamento/laminaçãoSofisticação do
controle, programação e logística (IA, redes, automação)Avanço nos equipamentos de
conformação

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Desenvolvimento e adequação

- Questão tempo x qualidade (x rastreabilidade) Equipes de trabalho integradas


(comunicação, consenso, relacionamento)Profundos conhecimentos na área
específicaConhecimentos gerais na relação processo x propriedades x estrutura x
aplicaçõesContínuo aprimoramento / formação (antever novos cenários e novos projetos)Conhecer e
acessar a informação e saber utilizá-la

- Novos produtos Menor custo (insumos, pessoal, tempo, etc.);Maior qualidade (resistência,
conformabilidade, corrosão, fratura, fadiga, etc.);Maior quantidade (produtividade sempre
crescente !!);Maior homogeneidade e rastreabilidade;Maior sensibilidade com a atualização
tecnológica;Maior complexidade de programação (protifólio de produtos maior);Competição
(corrida) a nível global;

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Desenvolvimento e adequação

• Embalagens: conformabilidade, resistência à corrosão, acabamento


superficial

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2. Ciência dos Materiais

Processos de conformação

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Forjamento
• Forjamento É um processo de conformação de metais, no qual um blank (peca inicial) de
formato adequado e colocado em formas (moldes), pela aplicação de forças além do limite de
escoamento do metal, causa a conformação via deformação plástica.
• O processo de forjamento pode ser a quente (acima do ponto de transformação do metal) ou a
frio, a depender da forma e das propriedades mecânicas desejadas.

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Estampagem
• Estampagem é um processo empregado na manufatura de peças metálicas
com desenho específico. Uma chapa de liga metálica é usada como blank. O
blank é colocado em uma forma (matriz/molde) e estampado numa prensa
usando matrizes e punções ou conformado em formatos em máquinas
hidráulicas ou mecânicas.

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Metalurgia do Pó
• A metalurgia do pó usa o processo de sinterização para confecção de uma
grande variedade de peças a partir de pós metálicos. O pó metálico é
compactado dentro de uma cavidade metálica (matriz) sob pressão. O
material compactado é colocado dentro de um forno e sinterizado sob
atmosfera controlada a altas temperaturas formando um sólido.

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Usinagem
• Torneamento
– É uma operação de usinagem que produz peças cilindricas. De modo
geral, pode ser definido com uma usinagem de faces externas:
• Com a peça girando
• Com uma ferramenta de corte simples
• Com a ferramenta movendo-se no eixo paralelo a peça.

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Usinagem
• Fresamento
– Processo de corte de metais em que a peça a ser cortada passa por
uma ferramenta com dentes cortantes múltiplos. A ação de corte de
muitos dentes gera um método rápido de usinagem.

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Usinagem
• Furação com broca
– A Broca pode ser definida como uma ferramenta rotativa, tendo uma
ou mais arestas cortantes e tendo um ou mais canais para a passagem
de cavaco e admissão de fluido refrigerante.

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2. Ciência dos Materiais

Tratamentos Térmicos e Termoquímicos

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Tratamentos Térmicos e Termoquímicos
• Tratamentos Térmicos
– Recozimento / Coalescimento
– Normalização
– Têmpera e revenimento
• Têmpera propriamente dita
• Autêmpera
• Martêmpera
– Revenimento para alívio de tensões
• Tratamentos Termoquímicos
– Cementação
– Nitretação
– Carbonitretação

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Tratamentos Térmicos
• Curvas TTT

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Tratamentos Térmicos
• Temperabilidade

AÇO SAE 1045 AÇO AISI H13

DUREZA (HRC)

DUREZA (HRC)
50

DISTÂNCIA DO CENTRO
VARIAÇÃO DE DUREZA DA SUPERFÍCIE AO NÚCLEO EM CORPOS DE
PROVA DE φ 100 mm .
COMPARAÇÃO ENTRE AÇO 1045 (temperado em óleo)
E AÇO H13 (temperado ao ar) (C=0.4%)

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Tratamentos Térmicos
• Composição química

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3. Aplicabilidade

Normas Técnicas

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Objetivos da Normalização
• Atender às exigências e às necessidades do mercado;
• Consolidar o desenvolvimento tecnológico;
• Padronizar requisitos dos produtos;
• Facilitar a comunicação entre o fabricante e o cliente;
• Promover a fabricação de produtos com qualidade;
• Reduzir custos;
• Aumentar a produtividade e racionalizar a produção;
• Permitir ao cliente verificar a qualidade dos produtos;
• Facilitar a identificação da origem dos produtos.

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Importância da Normalização
• Tema estratégico e tem impacto direto sobre o
desenvolvimento de novos produtos
• Pode reduzir ou criar barreiras técnicas ao comércio
• Promove igualdade de condições de comércio e garante a
qualidade para o consumidor global
• Existe um relacionamento entre liderança em
normalização e liderança em tecnologia

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Princípios da Normalização

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Níveis de Normalização

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Instituições Normativas
• ABNT: Associação Brasileira de Normas técnicas (NBR –
Norma Brasileira)

• AMN: Asociación Mercosur de Normalización

• INMETRO: Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e


Qualidade Industrial

• ISO: International Organization for Standardization

• SAE: Society of Automobile Engineers

• ASTM: American Society for Testing and Materials

• ASME: American Society of Mechanical Engineers

• ANSI: American National Standards Institute

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Instituições Normativas
• DIN: Deutsches Institut für Normung
• SEW: Stahl-Eisen-Werkstoffblatt (Alemanha)
• AFNOR: Association Française de Normalisation
• BSI: British Standards Institution
• UNI: Ente Nazionale Italiano di Unificazione
• AENOR: Asociación Española de Normalización y
Certificación
• SIS: Standardiseringen i Sverige (Suécia)
• JIS: Japanese Industrial Standards
• GOST: GOssudarstvennîi STandart (Russia)
• ECISS: European Committee for Iron and Steel
Standardization

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A Normalização no contexto Regional
Asociación Mercosur de Normalización

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Resumo da Abrangência

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CB-28 Comitê Brasileiro de Siderurgia
SUPERINTENDENTE

SECRETARIA
TÉCNICA

CE 28:000.01 CE 28:000.02 CE 28:000.03 CE 28:000.04 CE 28:000.05 CE 28:000.06


TERMINOLOGIA MATÉRIAS PRIMAS PRODUTOS PRODUTOS ENSAIOS E PRODUTOS
E INSUMOS PLANOS LONGOS METALOGRAFIA TUBULARES

GT 02-1 GT 03-1 GT 04-1 GT 05-1 GT 06-1

GT 02-2 GT 03-2 GT 04-2 GT 05-2 GT 06-2

GT 02-3 GT 03-3 GT 04-3

GT 03-4 GT 04-4

GT 04-5

GT 04-6

GT 04-7

GT 04-8

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CE 28:000.01Terminologia Comissões de Estudo e Grupos de Trabalho
CE 28:000.02 Matérias Primas e Insumos GT 02-1 Carvão / Coque
GT 02-2 Ferro Gusa / Sucata / Fundentes
GT 02-3 Ferro Ligas

CE 28:000.03 Produtos Planos GT 03-1 Laminados Comuns


GT 03-2 Laminados de Aço Inoxidável
GT 03-3 Folha de Flandres
GT 03-4 Telhas Zincadas
GT 03-5 Prod. Planos para Uso Estrutural

CE 28:000.04 Produtos Longos GT 04-1 Aços para Construção Metálica


GT 04-2 Aços para Concreto Armado
GT 04-3 Perfis Laminados
GT 04-4 Aços Ferramenta / Inoxidáveis
GT 04-5 Artefatos Comerciais
- Fibra
- Cabo de aço (CB-28/CB-50)
- Gabiões
- Barreiras de proteção
GT 04-6 Aços para Concreto Protendido
GT 04-9 Perfis metálicos

CE 28:000.05 Ensaios e Metalografia GT 05-1 Metalografia


GT 05-2 Análise Química
CE 28:000.06 Produtos Tubulares GT 06-1 Tubos
- Produtos Tubulares
- Produtos Tubulares CB-28 / CB43
- Produtos Tubulares CB-28 / ONS 34
GT 06-2 Postes de Aço
GT 06-3 Produtos tubulares - Conexões

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Classificação dos Aços
• Grau
– Identifica a faixa de composição química do aço
• Tipo
– Identifica o processo de desoxidação utilizado (por Si e Mn, por Al e
sob vácuo)
• Classe
– Outros atributos, como nível de resistência e acabamento superficial

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Classificação dos Aços
• Semi-acabados para forjamento • Bobinas laminadas a quente
• Estrutural • Bobinas laminadas a frio
• Folhas-de-flandres
• Placas
• Arames
• Barras laminadas a quente
• Arame achatado
• Barras acabadas a frio • Tubos
• Chapas finas laminadas a quente • Tubos estrutural
• Chapas finas laminadas a frio • Tubos para oleodutos
• Chapas com esmaltagem porcelânica • Produtos tubulares para campos petrolíferos
• Chapas chumbadas compridas • Produtos tubulares especiais
• Chapas galvanizadas • Fios-máquina laminados a quente
• Chapas revestidas por zincagem
eletrolítica

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Exemplo de Norma: NBR 5906
Código : NBR5906

Código Secundário : EB295-II

Data de Publicação : 28/04/2008


Título :
Bobinas e chapas laminadas a quente de aço - Carbono para estampagem - Especificação

Título em Inglês : Hot rolled carbon steel sheet and coil, drawing quality - Specification

Objetivo :
Estabelece os requisitos exigíveis para encomenda, fabricação e fornecimento de bobinas
e chapas laminadas a quente de aço-carbono até 10,0 mm de espessura, destinadas à
estampagem, que em seu significado mais amplo, envolve tipos de conformação tais
como: repuxamento, dobramento e estiramento.

Comitê Atual : ABNT/CB-28 - SIDERURGIA

Origem :

nº de Páginas : 4

Organismo : ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

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Exemplo de Norma: NBR 7008
Código : NBR7008

Código Secundário : EB649

Data de Publicação : 03/07/2003


Título : Chapas e bobinas de aço revestidas com zinco ou com liga zinco-ferro pelo processo
contínuo de imersão a quente - Especificação
Título em Inglês :
Zinc-coated carbon steel plates by hot-dip continuous process - Specification

Objetivo :
Estabelece os requisitos para os produtos planos de aço, zincados pelo processo
contínuo de imersão a quente, com espessuras iguais ou inferiores a 3,00 mm, na forma
de chapas e bobinas. Considera-se como espessura nas ordens de compra a espessura
final do produto após revestimento.

Comitê Atual : ABNT/CB-28 - SIDERURGIA

Origem : NBR 7008:2002

nº de Páginas : 7

Organismo : ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

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Aços de Alto Teor de C
Tabela de equivalência

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Aços Laminados a Frio de Alto Teor de C
Tabela de equivalência

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Certificações
• Definição:
– Modo pelo qual uma terceira parte, independente, dá garantia formal
de que um sistema de gestão, produto, processo ou serviço está em
conformidade com requisitos especificados.

 Normalização
 Documentação
 Auditorias CERTIFICAÇÃO
 Ensaios

Aspectos envolvidos nas certificações

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Certificação de Sistemas de Gestão
• Qualidade – ABNT NBR ISO 9001:2000
• Ambiental – ABNT NBR ISO 14001
• Saúde e Segurança – OHSAS 18001
• Responsabilidade Social – ABNT NBR 16001
• Segurança de Alimentos – ABNT NBR ISO 22001
• Segurança da Informação – ABNT NBR ISO IEC 26001

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Certificação de Produtos
• SBAC - Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade

Compulsória Voluntária
 Controle do Governo;  Processo desenvolvido
espontaneamente
 Pode utilizar regras governamentais ou
aproveitar-se de sistemas privados;  Mostra o comprometimento da
empresa para a Qualidade
 Deve ter regras claras, aplicação
transparente e fiscalização;  Gera boa reputação da marca

 Limita-se a requisitos específicos de  Ferramenta de marketing


saúde , segurança , meio ambiente e  Restringe a comercialização de
adequação a aplicações especiais. produtos de baixa qualidade

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3. Aplicabilidade
dos Aços
Aplicações e Setores
Consumidores

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Setores Consumidores de Aço

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Setores Consumidores de Aço

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3. Aplicabilidade dos Aços

Produtos Planos

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Produtos Planos (usinas)

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Produtos Planos (exemplos)

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Produtos Planos (aplicações)

• Chapas grossas e laminados a quente :


– Bens de capital, máquinas agrícolas, indústria naval, tubos com costura,
tanques e reservatórios, botijões, pisos, auto-peças, carroçaria de
caminhões.

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Produtos Planos (aplicações)
• Laminados de aço inox:
– Construção civil, utilidades domésticas, embalagens e cutelaria.

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Produtos Planos (aplicações)
• Laminados revestidos:
– Embalagens, silos, indústria automobilística, utensílios, construção civil.

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Produtos Planos (aplicações)
• Laminados a frio:
– Bens de consumo, automóveis, embalagens e recipientes, linha branca,
eletrodomésticos, móveis, tubos, construção civil.

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3. Aplicabilidade dos Aços

Produtos Longos

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Produtos Longos (usinas)

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Produtos Longos (formatos)
VIGAS I
VIGAS H
VIGAS U
PERFIS
PERFIS PARA MINERAÇÀO
PERFIS ESPECIAIS

PRODUTOS NÃO
PLANOS
LAMINADOS A
REDONDO
QUENTE
QUADRADO
SECÇÃO
SEXTAVADO
INTEIRIÇA
OITAVADO
FERRO CHATO
BARRAS
LAMINADAS A
QUENTE
PERFIS EM U
CANTONEIRAS
SECÇÃO
FERRO T
PERFILADA
PERFIL BULBO
PERFIS ESPECIAIS

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Produtos Longos (exemplos)

Barras Laminadas
Perfis

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Produtos Longos (trefilados)

Fio máquina / Arame

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Produtos Longos (aplicações)
• Laminados a quente:
– Vergalhões para construção civil, barras e perfis para indústria
automobilística, de máquinas, e construção, fio máquina para parafusos,
molas e trefilaria.

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Produtos Longos (aplicações)
• Acabados a frio:
– Barras e trefilados para indústria automobilística, máquinas, construção
civil, agropecuária.

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3. Aplicabilidade dos Aços

Classificação Química

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Classificação dos Aços (qto. à composição química)

AÇOS

AÇOS CARBONO AÇOS ESPECIAIS AÇOS INOXIDÁVEIS

BAIXO C AÇOS TRABALHO A QUENTE MARTENSÍTICOS


<0,3% c

AÇOS TRABALHO A FRIO AUSTENÍTICOS


MÉDIO C
0,3 a 0,6 %C
AÇOS RÁPIDOS REFRATÁRIOS

ALTO C
0,6 a 1,00 %C AÇOS BAIXA LIGA

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Principais Aplicações (classificação)
• Aços Carbono
– Automotiva / Autopeças
– Componentes elétricos
– Construção civil
– Duas rodas
– Eletrônicos
– Embalagens
– Estruturas
– Ferragens
– Ferramentas
– Linha branca
– Logística
– Motores elétricos
•Alimentícias
– Naval •Farmacêuticas
– Painéis •Químicas
•Agrícolas •Petroquímicas
– Perfilados •Eletroeletrônicos •Sucro-alcooleiras
•Industriais
– Máquinas e Equip •Mecânicos

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Aços ao Carbono

Automotiva / Autopeças

Componentes elétricos

Construção civil

Duas rodas

Eletrônicos

Embalagens

Estruturas

Ferragens

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Aços ao Carbono

Ferramentas

Linha branca

Logística

Motores elétricos

Naval

Painéis

Perfilados

Máquinas e Equip

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Aços Microligados (ARBL)
• Recebem pequena quantidade de Nb, V, Ti que conferem alte resistência e
tenacidade, com boa soldabilidade
• Algumas vantegens
– Diminuição de espessura na aplicação final, devido à alta resistência.
– Diminuição de peso da peça, em conseqüência da diminuição de espessura requerida.
– Adequado a peças de segurança, por suas propriedades físicas.
– Pode substituir materiais onde a aplicação exige tratamento térmico posterior à
estampagem (exemplo, Cementação, Têmpera e Revenimento)
• Algumas aplicações
– Construção mecânica
– Tubos e conexões petrolíferas
– Válvulas
– Veículos offshore

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Aços Inoxidáveis (definição)
• São aços que apresentam maior resistência à oxidação e à corrosão
em relação a outras classes de aços devido à presença do cromo,
que a partir de um determinado valor e em contato com o oxigênio,
permite a formação de uma película finíssima de óxido de cromo
sobre a superfície do aço, que é impermeável e insolúvel nos meios
corrosivos usuais.
• Assim, podemos definir como aço inoxidável o grupo de ligas
ferrosas resistentes a oxidação e corrosão, que contenham no
mínimo 12% de cromo.

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Aços Inoxidáveis (outros elementos de liga)
• Níquel
– Sua adição provoca também uma mudança na estrutura do material que aumenta a
resistência à corrosão de uma maneira geral e apresenta melhoria em:
- ductilidade (ESTAMPAGEM)
- resistência mecânica a quente
- soldabilidade (FABRICAÇÃO)

• Molibdênio e Cobre
– Têm a finalidade de aumentar a resistência à corrosão por via úmida.
• Silício e Alumínio
– Melhoram a resistência à oxidação a alta temperatura.

• Titânio e Nióbio
– São "estabilizadores" dos aços austeníticos, impedindo o empobrecimento de cromo
via precipitação em forma de carbonetos durante aquecimento e/ou resfriamento lento.

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Aços Inoxidáveis (atributos)
• Alta resistência à corrosão.
• Resistência a temperaturas elevadas.
• Grande capacidade de conformação: o aço inox é flexível, pode ser
facilmente moldado.
• Resistência mecânica elevada.
• Versatilidade e forte apelo estético.
• Limpeza de rotina simples.
• 100% reciclável: não agride o meio ambiente.
• Material inerte: não deixa gosto, não tem cheiro e não desprende
metais.
• Durabilidade: o que é feito em inox é feito para durar por muito
tempo.
• Baixo custo de manutenção.

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Aços Inoxidáveis (aplicações gerais)
• Aparência:
– A aparência brilhante atraente dos aços inoxidáveis, que se mantêm ao
longo do tempo com simples limpeza, associada a resistência mecânica,
torna esses materiais adequados aos usos na construção arquitetônica, na
fabricação de móveis e objetos de uso domestico e a outros semelhantes.

• Resistência à corrosão:
– A resistência a corrosão dos aços inoxidáveis aos diversos meios químicos
permitem o seu emprego em recipientes, tubulações e componentes de
equipamentos de processamento de produtos alimentares e farmacêuticos,
de celulose e papel, de produtos de petróleo e de produtos químicos em
geral.

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Aços Inoxidáveis (aplicações gerais)
• Resistência à oxidação
– A resistência a oxidação, em temperaturas mais elevadas, torna possível o
seu uso em componentes de fornos, câmaras de combustão, trocadores de
calor e motores térmicos.

• Resistência mecânica
– A resistência mecânica relativamente elevada, tanto à temperatura
ambiente como a baixas temperaturas, permite que sejam usados em
componentes de máquinas e equipamentos nos quais se exige alta
confiabilidade de desempenho, como por exemplo, partes de aeronaves e
mísseis, vasos de pressão e componentes estruturais menores como
parafusos e hastes.

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Aços Inoxidáveis (aplicações gerais)

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Aços Inoxidáveis (aplicações específicas)

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Aços Inoxidáveis (classificação básica)
• Austeníticos (301, 302, 302B, 303, 304, 304L, 305, 308, 309, 310, 314, 316,
316L, 317, 321, 347):
– Estrutura austenítica, de boa resistência e tenacidade, formada pela adição de níquel.
– Excelente resistência à corrosão em muitos meios agressivos.
– Outros elementos como molibdênio, titânio e nióbio podem melhorar a resistência a
corrosão e minimizar a corrosão intergranular.
– Dos três grupos, são os que apresentam maior resistência à corrosão. Eles combinam
baixo limite de escoamento com alta resistência a tração e bom alongamento,
oferecendo as melhores propriedades para trabalho a frio.
– Não podem ser endurecido por tratamento térmico, mas suas resistência a tração e
dureza podem ser aumentadas por encruamento.
– Não são ferromagnéticos.
– Possuem boa ductilidade e resistência a altas e/ou baixíssimas temperaturas, além de
boa trabalhabilidade e soldabilidade.

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Aços Inoxidáveis (austeníticos)
Cod Componentes (%) Algumas propriedades / Algumas aplicações

301 0,15 C, 16-18 Cr, 6-8 Ni, ≤ 2 Mn, ≤ 1 Si Fácil usinagem. / Estruturas, utensílios domésticos, indústrias químicas, alimentícias.

302 0,15 C, 17-19 Cr, 8-10 Ni, ≤ 2 Mn, ≤ 1 Si Similar ao 301.

302B 0,15 C, 17-19 Cr, 8-10 Ni, <2 Mn, 2-3 Si Maior resistência ao calor. / Partes de fornos.

303 0,15 C, 17-19 Cr, 8-10 Ni, ≤ 2 Mn, ≤ 1 Si, ≥ 0,07 P, ≤ 0,6 Mo Fácil usinagem. / Parafusos, porcas, eixos, flanges, buchas, válvulas.

Soldável com menos risco de corrosão intergranular. / Equipamentos criogênicos,


304 <0,08 C, 18-20 Cr, 8-10,5 Ni, ≤ 2 Mn, ≤ 1 Si
indústrias de alimentos.

308 ≤ 0,08 C, 19-21 Cr, 10-12 Ni, ≤ 2 Mn, ≤ 1 Si Maior resistência à corrosão. / Partes de fornos, eletrodos de solda.

Boa resistência térmica, mecânica e química. / Estruturas, indústrias químicas, partes


309 ≤ 0,2 C, 22-24 Cr, 12-15 Ni, ≤ 2 Mn, ≤ 1 Si
de fornos, bombas.

309S ≤ 0,08 C, 22-24 Cr, 12-15 Ni, ≤ 2 Mn, ≤ 1 Si Soldável com menos risco de corrosão intergranular.

Boa resistência à oxidação em altas temperaturas. / Partes de fornos, equipamentos de


310 ≤ 0,25 C, 24-26 Cr, 19-22 Ni, ≤ 2 Mn, ≤ 1,5 Si
indústrias químicas.

316 ≤ 0,1 C, 16-18 Cr, 10-14 Ni, ≤ 2 Mn, ≤ 1 Si, 2-3 Mo Maior resistência à corrosão. / Indústrias químicas, papel e celulose.

317 ≤ 0,1 C, 18-20 Cr, 11-15 Ni, ≤ 2 Mn, ≤ 1 Si, 3-4 Mo Maior resistência à corrosão que o 316. / Indústrias químicas, papel e celulose.

Resistente à corrosão intergranular em altas temperaturas. / Uso intensivo de solda:


321 ≤ 0,08 C, 17-19 Cr, 9-12 Ni, ≤ 2 Mn, ≤ 1 Si, 5x min C de Ti
vasos de pressão, juntas de expansão.

347 ≤ 0,08 C, 17-19 Cr, 9-12 Ni, ≤ 2 Mn, ≤ 1 Si, 10x min C de Co Similar ao 321.

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Aços Inoxidáveis (classificação básica)
• Martensíticos (403, 410, 414, 416, 420, 431, 440):
– Após resfriamento rápido a partir de alta temperatura, mostram uma estrutura de alta
dureza e fragilidade, denominada Martensítica.
– Contém de 12 a 17% de Cromo e 0,1 a 0,5% de carbono (em certos casos até 1% de
carbono) e podem atingir diversos graus de dureza através de tratamento térmico.
– São dificilmente atacados pela corrosão atmosférica no estado temperado e se
destacam pela dureza.
– São ferromagnéticos.
– Apresentam trabalhabilidade e soldabilidade inferior as demais classes, especialmente
com carbono mais elevado, devido à martensita.

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Aços Inoxidáveis (martensíticos)
Cod Componentes (%) Algumas propriedades e/ou aplicações

Peças usinadas ou forjadas que sofrem elevados esforços (partes de


403 ≤ 0,15 C, 11,5-13 Cr, ≤ 1 Mn, ≤ 0,5 Si compressores e turbinas, válvulas e anéis de segmento para motores,
etc).

Peças de turbinas aeronáuticas, válvulas, eixos, parafusos, buchas,


410 ≤ 0,15 C, 11,5-13,5 Cr, ≤ 1 Mn, ≤ 0,5 Si
fechaduras, molas, cutelaria, etc.

414 ≤ 0,15 C, 11,5-13,5 Cr, 1,25-2,5 Ni, ≤ 1 Mn, ≤ 1 Si Peças de fornos, lâminas, facas, etc.

416 ≤ 0,15 C, 12-14 Cr, ≤ 1 Mn, ≤ 0,5 Si, >0,07 P, ≤ 0,6 Mo Aplicações similares às do 410, com usinagem mais fácil.

431 ≤ 0,2 C, 15-17 Cr, 1,25-2,5 Ni, ≤ 1 Mn, ≤ 1 Si Eixos, peças para aviões, bombas, máquinas industriais, etc.

420 >0,15 C, 12-14 Cr, ≤ 1 Mn, ≤ 1 Si Cutelaria, instrumentos cirúrgicos e odontológicos, molas, etc.

420F 0,3-0,4 C, 12-14 Cr, ≤ 1 Mn, ≤ 1 Si, > 0,07 P, ≤ 1 Mo Aplicações similares às do 420, com usinagem mais fácil.

440A 0,6-0,75 C, 16-18 Cr, ≤ 0,75 Mo, ≤ 1 Si Cutelaria, instrumentos cirúrgicos, mancais, válvulas, etc.

440B 0,75-0,95 C, 16-18 Cr, ≤ 1 Mn, ≤ 1 Si, ≤ 0,75 Mo Similar ao 440A.

440C 0,95-1,2 C, 16-18 Cr, ≤ 1 Mn, ≤ 1 Si, ≤ 0,75 Mo Aplicações similares às do 440A, que exigem durezas maiores.

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Aços Inoxidáveis (classificação básica)
• Ferríticos (405, 409, 429, 430, 442,443, 446):
– Apresentam estrutura ferrítica, macia e tenaz, altamente homogênea.
– Contêm de 16 a 30% de Cromo.
– Não podem ser endurecidos por tratamento térmico e são basicamente usados nas
condições de recozido.
– Possuem maior trabalhabilidade e resistência à corrosão que os aços martensíticos
devido ao maior teor de cromo.
– Possuem boas propriedades físicas e mecânicas e são efetivamente resistentes à
corrosão atmosférica e a soluções fortemente oxidantes.
– São ferromagnéticos.
– As aplicações principais são aquelas que exigem boa resistência à corrosão, ótima
aparência superficial e requisitos mecânicos moderados.
– Apresentam, tendência ao crescimento de grão após soldagem, particularmente para
seções de grande espessura, apresentado alguma fragilidade.

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Aços Inoxidáveis (ferríticos)

Cod Componentes (%) Algumas propriedades e/ou aplicações


405 ≤ 0,08 C, 11,5-14,5 Cr, ≤ 1 Mn, ≤ 1 Si, 0,1-0,3 Al Reservatórios, caldeiras, radiadores, etc.
≤ 0,15 C, 12-14 Cr, ≤ 1 Mn, ≤ 1 Si, 3,5-4 Al,
409 Aplicações similares às do 405.
≤ 0,75 Ti
429 ≤ 0,12 C, 14-16 Cr, ≤ 1 Mn, ≤ 1 Si Resistente ao ácido nítrico, boas propriedades de soldagem.

De fácil conformação, é usado em peças decorativas, equipamentos de


430 ≤ 0,12 C, 16-18 Cr, ≤ 1 Mn, ≤ 1 Si
cozinha, etc.
430F ≤ 0,12 C, 16-18 Cr, >0,07 P, ≤ 0,6 Mo De fácil usinagem, Usado em parafusos, porcas, etc.

442 ≤ 0,2 C, 18-23 Cr, ≤ 1 Mn, ≤ 1 Si Peças que trabalham em altas temperaturas (partes de fornos, etc).

≤ 0,2 C, 18-23 Cr, ≤ 0,5 Ni, ≤ 0,75 Si,


443 Aplicações que exigem boa resistência à corrosão e a altas temperaturas.
0,9-1,25 Cu
Do grupo, é o que apresenta melhor resistência à corrosão e a altas
446 ≤ 0,2 C, 23-27 Cr, ≤ 0,25 Ni, 1,5 Mn, 1 Si
temperaturas. Usado em fornos, queimadores, etc.

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3. Aplicabilidade dos Aços

Construção Civil

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Uso do aço na construção civil
Produto Exemplo de utilização

Chapas grossas e laminadas a quente Pisos

Corrimãos, pias,
Laminados de aço inoxidável
Planos

tanques

Laminados revestidos Telhas, silos

Laminados a frio Tubos

Laminados a quente Vergalhões


Longos

Acabados a frio Estruturas

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Aços revestidos: galvanizados
• Pesquisas demonstram que a corrosão é responsável pelo maior índice de
destruição do ferro e do aço, consumindo cerca de 20% da produção
mundial. Na tentativa de reduzir este índice, enormes esforços são
realizados e, entre os processos de proteção já desenvolvidos, um dos mais
antigos e bem-sucedidos é a galvanização.
• O primeiro trabalho mostrando como era possível aplicar uma camada de
zinco ao ferro por imersão em banho de zinco fundido foi desenvolvido
pelo físico-químico italiano Luigi Galvani na 2ª metade do séc. XVIII.
• O principal objetivo da galvanização é impedir o contato do metal-base
com o meio corrosivo. Como o zinco é mais anódico que o ferro e suporta
melhor, é ele que se corrói, originando a proteção catódica.

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Aços revestidos: galvanizados
• Anualmente milhões de toneladas de materiais ferrosos passam por esse
processo para proteção contra a corrosão. Exemplos:
– Telhas, coberturas e acessórios; dutos; galpões e silos.
– Torres de transmissão

– Suportes aéreos para eletrificação

– Sistemas de sustentação para pontes e refrigeração

– Tubulações em geral

– Aços estruturais galvanizados leves (light steel framing)

• Quando bem avaliados, os custos de manutenção serão consideravelmente


reduzidos, quanto maior for a atenção dada ao primeiros estágios do projeto.

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Aços revestidos: galvanizados
• Existem 2 processos básicos de galvanoplastia:
1. Por imersão a quente: processo de revestimento de peças de aço ou ferro
fundido, de qualquer tamanho, peso, forma e complexidade, realizado pela
imersão da peça em um banho de zinco fundido a cerca de 450ºC. A
camada resultante desse processo é relativamente complexa, assim
constituída:
•1ª camada = GAMA (+ próxima do aço) possui de 21 a 28% de ferro
•2ª camada DELTA contém de 7 a 12% de ferro
•3ª camada ZETA apresenta de 5,8 a 6,2% de ferro
•4ª camada ETA é formada praticamente de zinco

Obs.: A resistência à corrosão é proporcional à espessura da camada, por exemplo, se a camada de zinco for de
aproximadamente 50 microns e será exposta a um ambiente cuja taxa de corrosão média é da ordem de 2 microns/ano,
sua vida útil será da ordem de 25 anos.

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Aços revestidos: galvanizados
• Existem 2 processos básicos de galvanoplastia:
2. Processo eletrolítico: consiste em revestir superfícies de peças metálicas
através de eletrólise num banho químico à temperatura de 25ºC. O zinco
é eletrodepositado no metal, formando uma película fina e aderente.
Esse processo tem por objetivo, além de proteger a peça de metal da
corrosão, conferir melhor acabamento estético ou decorativo à mesma.
As camadas são menos espessas que na zincagem a quente (de 4 a 20
microns) e tem baixa aderência à pintura.

Obs.: Em relação à logística, existem diversos tipos de processos: contínuo, rotativo, etc.

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Aços revestidos: GALVALUME
• O GALVALUME: produzido desde 1972, foi desenvolvido após
várias pesquisas, para melhorar métodos de desempenho do aço
galvanizado tradicional, tanto do ponto de vista estético como de
resistência à corrosão. Pesquisadores descobriram que a combinação
do alumínio (55%) com o zinco (43,5%) mais um aditivo de silício
(1,5%) forma uma liga para revestimento que pode aumentar a vida
útil do material em até 4 vezes mais que o aço galvanizado comum
sob as mesmas condições.
– Alumínio = barreira protetora

– Zinco = proteção galvânica

– Silício = proporciona aderência da liga Zn-Al ao aço

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Aços revestidos: GALVALUME
• O GALVALUME é um produto que aumenta significativamente a rapidez dos
processos e, portanto, a produtividade, pelos seguintes fatores:
– Resiste fortemente as solicitações de manuseio, estocagem, conformação e instalação;
– Não necessita de lubrificantes na conformação;
– Apresenta maior segurança para manuseio e fixação;
– É fácil de pintar.

• O GALVALUME pode ser utilizado em uma grande variedade de


produtos e aplicações:
– Telhas, coberturas e acessórios; dutos; galpões e silos.
– Peças automotivas (defletores de calor, radiadores, escapamentos, etc.
– Utilidades domésticas e eletrônicos como forno microondas, máquina de lavar
roupas (base), refrigeradores (bandeja de drenagem), ar condicionado e micro
computadores (carcaça), painéis de aquecedor solar, móveis, tubos, etc.

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Aços revestidos: GALVALUME
•Evolução da produção (e uso) desde o lançamento

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Aços revestidos: pintura
• Resistência à corrosão pós pintura / substrato:
– Entre todos os métodos aplicados no combate à corrosão um dos mais
difundidos é a pintura, por ser revestimento de mais fácil aplicação e, na grande
maioria das vezes, mais prático.
– A combinação de “chapa zincada + pintura” (sistema duplex) proporciona
resistência à corrosão muito superior à proteção oferecida pela soma da ação
isolada de cada sistema, produzindo-se, portanto, um efeito sinérgico
– O principal substrato metálico para a linha de pintura é o aço galvanizado. É
possível também a pintura de outras superfícies, como bobinas laminadas a frio
ou outros substratos metálicos. A escolha do substrato depende da aplicação
final do produto. Características como resistência mecânica, estampabilidade e
dureza são definidas pelo tipo de aço e o sistema de pintura deverá ser adequado
para acompanhar o desempenho do material no uso final.

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Aços revestidos: pintura
• PRIMER
Tinta à base de poliéster, poliuretano (PU) ou epóxi, que precede o
acabamento no sistema de pintura, conferindo melhor a aderência e
proteção contra a corrosão ao material pré-pintado.
• ACABAMENTO EXTERNO (TOPCOAT)
É o revestimento externo aparente na cor especificada pelo cliente.
Utiliza resina que garante a beleza, a qualidade e durabilidade do
aço pré-pintado.
• ACABAMENTO INTERNO (BACKER)
É o revestimento interno, geralmente não-aparente.

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Matriz de Aplicação dos Aços
Bobinas Tira rolo Tira plana Perfis Telhas Chapas

LF LQ Rev. LF LQ Rev. LF LQ Rev. LF LQ Rev. LF / LF LQ Rev.


Revestido
LQD LQD LQD LQD LQD
O O O O O

0,35-19,00 0,35-12,5 0,35-12,5 1,50-4,75 0,35-1,55 0,35-19


Comedouros X X X X X

Equipamentos X X X X
Agrícola
Implementos X X X X X

Máquinas X X X X X

Balcões X X X
Alimentício Manutenção X X X

Tanques X

Auto-peças X X X X
Automotivo
Montadoras X X X X

Placas X X
Comunicação visual
Postes X
e sinalização
Totens X X

Alambrado
Andaimes
Calhas X X X X
Construção civil Escoramentos X

Esquadrias X X X X

Estruturas X X X X X X

Telhas X X X

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Não são as respostas que movem o
mundo, são as perguntas!
Claudio Pereira Diogo
Engº. Ms. Metalurgia e Produção
claudiodiogo457@gmail.com
Compras.mg@acosuniao.com.br

Realização:

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CONTEÚDO
SUPLEMENTAR

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Um pouco de história da metalurgia
• A história da metalurgia do ferro ou siderurgia começou na pré-história,
mais precisamente com o uso do ferro contido em meteoros ferrosos.
• Cerca de 6% dos meteoritos que caem na terra são ferrosos (liga ferro-
níquel).
• Os primeiros sinais de uso do ferro vêm dos antigos Egípcios e
Sumerianos, onde pequenos itens feitos 4000 anos antes de Cristo, tais
como pontas de flechas e ornamentos foram produzidos de ferro obtido
de meteoritos.
• Na Anatólia, ferro forjado a quente foi ocasionalmente utilizado para
armas, como em uma adaga com lâmina de ferro e cabo de bronze
descoberta em uma escavação e datada de 2500 AC.
• Da mesma forma o rei Tutancamon, morto em 1323 AC foi enterrado
com uma adaga com lâmina de ferro. Uma antiga espada Egípicia e um
machado de batalha com lâmina de ferro e decorada com bronze e ouro
foram encontradas em uma escavação em Ugarati.

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Um pouco de história da metalurgia
• Acredita-se que no século 13 AC, a fusão do ferro era
praticada em grande escala na Índia.
• O pilar de ferro de Deli, a capital da Índia, é uma das
mais famosas curiosidades metalúrgicas. Tem quase
sete metros de altura e pesa mais do que 6 toneladas.
Este pilar é feito de ferro com 98% de pureza e
testemunha o alto nível de desenvolvimento alcançado
pelos Indianos na extração e produção do ferro.
• Ele tem atraído a atenção de arqueólogos e
metalurgistas já que o pilar tem resistido à corrosão por
1600 anos, a despeito das intempéries.

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Um pouco de história da metalurgia

Composição química aproximada da


crosta terrestre

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Um pouco de história da metalurgia

Forno com foles acionados por roda d’água

Altos fornos da real fábrica de ferro de


Ipanema em Sorocaba SP

Forno da Usina Esperança em Itabirito em


Minas Gerais

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Um pouco de história da metalurgia
A revolução industrial (Séc. XVIII - XIX) introduziu a produção dos metais em escala
industrial, iniciando com os ferros fundidos e depois com os aços.

Forno Siemens Martin

Conversor Bessemer Antigo

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Um pouco de história da metalurgia

Alto Forno Moderno


Desgaseificador à vácuo para produção de aços
especiais

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Um pouco de história da metalurgia
Materiais de Engenharia

Materiais diferentes

Fonte: Ashby

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Um pouco de história da metalurgia
• Atualmente (questão tempo x qualidade)

– Incremento na tecnologia de produção (processos):


• Novas aciarias (equipamentos de refino)
• Integração lingotamento/laminação
• Sofisticação do controle (IA, redes, automação)

– Incremento na tecnologia do produto:


• Aços IF, Dual Phase, TRIP, Inox Duplex
• Galvanizados, Aluminizados, Pré-pintados
• Resistência mecânica, à fratura e à corrosão

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1. Introdução

•A importância dos aços na economia

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Produção Mundial de Aço

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Produção Mundial de Aço

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Produção Mundial de Aço

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Produção Brasileira de Aço

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Produção Brasileira de Aço

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Produção Brasileira de Aço

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Posição do Brasil no Mundo*

* Janeiro a Agosto de 2010

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Produção Por Tipo de Aço
• A diferença entre os aços:

25,
000
Ligas
de Ni

US
0,08 Mt

D/
t
Aço Rápido
0,1 Mt

t i es
o di
Aço Válvula

Pre
0,18 Mt
mm

ço
Co
Aço Ferramenta
1,0 Mt
Barras de Aço Inox

500
4 Mt

US
D/
Aço Inox
27 Mt

t
Aço para Construção Mecânica
80 Mt
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