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METODOLOGIA

DMAIC
D

M
A DMAIC

Control I
C
Control

1. Objetivo e características de um
Controle Estatístico de Processo

2. Escolha do tipo de carta de


controle e pontos de atenção

3. Aplicação dos diferentes


tipos de Cartas de controle X-S
Control

1. Objetivo e características de um
Controle Estatístico de Processo

2. Escolha do tipo de carta de


controle e pontos de atenção

3. Aplicação dos diferentes


tipos de Cartas de controle X-S
Objetivo

“A etapa de controle tem como objetivo


garantir que os resultados alcançados
não se perdam, utilizando para isso
o Controle Estatístico de
Processo - CEP”
Definição de CEP

É um método que, em tempo real, visa controlar um


processo para minimizar as variações e prevenir
defeitos, onde as ações dos operadores são baseadas
em evidências estatísticas, relacionadas à
estabilidade do processo.

Tal evidência de estabilidade do processo (ou falta


de estabilidade) é obtida por amostragem, a qual é
comparada com limites previamente calculados.
Vantagens do CEP

• Redução do Refugo;
• Operador mais tranquilo, pois o processo está centrado;
• Não há necessidade de controle peça a peça;
• Redução do Retrabalho;
• Melhoria da Qualidade;
• Aumento da Produtividade;
• Auxilia na Tomada de Decisões;
• Fomenta o Trabalho em Equipe;
• Fornece a Base para o Aperfeiçoamento Contínuo;
Os tipos de ações tomadas
AÇÕES SOBRE OS RESULTADOS

O Controle de Qualidade atua basicamente no resultado do


processo, o que é economicamente desvantajoso, pois se
restringe à detecção e correção do produto ou serviço fora da
especificação, não indicando a real causa do problema dentro
do processo.

AÇÕES SOBRE O PROCESSO


O CEP atua no processo, de forma a prevenir uma alta
variação nas características do processo em relação às
especificações, mantendo a estabilidade e as variações de
resultados dentro dos limites aceitáveis.
Pontos importantes sobre o CEP

1 Podemos dizer que um processo está sob controle estatístico


quando as únicas fontes de variação são de causas comuns.

O objetivo do controle do processo é fornecer sinais estatísticos


2 que indiquem que causas especiais de variação estão presentes e
evitar dar sinais falsos quando elas não estão presentes.

Ou seja, o CEP permite que identifiquemos quando devemos

3 deixar o processo seguir sozinho, prevenindo, assim, ajustes


frequentes e desnecessários que tendem a aumentar a
variabilidade do processo, ao invés de diminuí-la.
Os dois tipos de variações em processos

Os processos, como um todo, possuemvariações, porém estas variações podem ser


minimizadas e previstas quando de causas constantes

Os dois tipos de variações:

• Causas comuns

• Causas especiais
Tipos de variações

Causas comuns Causas especiais


Se apenas Causas Comuns estão presentes, a saída de um Se, além das Causas Comuns, existirem também Causas
processo se mantém estável e previsível no tempo; Especiais, a saída do processo não será estável e
Tipicamente uma variação estrutural/crônica; previsível no tempo.

Mais difícil de detectar e corrigir.


Comuns x Especiais (Processos)
Causas Comuns Causas Especiais
Efeito é estatisticamente imprevisível, afetam o Padrão Natural de
Efeito é estatisticamente previsível (Padrão Natural de Variação)
Variação
Inúmeras fontes de influência, com pequena contribuição Poucas, ou única, fontes de influência, com grande contribuição
individual individual
Pouca visibilidade organizacional, mas responsáveis pela Alta visibilidade organizacional, mas responsáveis pela minoria dos
maioria dos problemas problemas
Difíceis de analisar e corrigir, demandam ferramentas mais Mais fáceis de analisar e corrigir, demandam ferramentas mais
profundas de análise simples de análise
Não são inerentes ao processo, decorrentes de eventos localizados,
Inerentes ao processo, decorrentes do projeto
específicos

Ações de melhoria devem ser sistêmicas Ações de melhoria devem ser locais, pontuais

Processo previsível, estável ou sob controle Processo imprevisível, instável ou fora de controle
Comuns x Especiais (Processos)
Exemplos de variações:

Causas Comuns Causas Especiais


Variação entre lotes, que se mantenham dentro de uma faixa de Lotes eventuais de materiais que apresentem diferenças significativas
variação relativamente constante de valores em relação aos demais
Variação no tempo de um trajeto regularmente feito por um Variação excessiva, num dia qualquer, no tempo de um trajeto
veículo regularmente feito por um veículo
Variação das medições registradas por um instrumento de Variação fora do normal registrada por um instrumento de medição
medição para uma mesma característica medida para uma mesma característica medida
Variação nos tempos de realização de uma atividade que se Variação anormal no tempo de realização de uma atividade em relação
mantenham dentro de uma faixa relativamente constante aos valores cotidianos
Características
A melhor forma de demonstrar o desempenho de um processo para obtenção de
controle e previsibilidade é através de uma demonstração gráfica, chamada, gráfico de
controle (Gráfico sequencial, inicialmente abordado na etapa Measure).

Características:

• Representa a distribuição de “y” hora-hora, dia-dia, medição


a medição

• Possui como limítrofes as linhas horizontais


 Limite Superior de controle - LSC
 Limite Inferior de controle - LIC
Características

Os limites de controle e critérios de instabilidade são baseados nas probabilidades de ocorrência


de valores da Curva Normal, conforme abaixo esquematizado:

LSC

+3σ
+2σ
+1σ -1σ
Média

-2σ

-3σ
LIC
Características

“Os gráficos de controle não devem


ser utilizados para determinar o quanto um
processo é capaz de atender as
especificações do cliente somente para
avaliar a estabilidade dos processos,
sendo estes, causas comuns e especiais”
O resultado esperado de um projeto
Causa especial
LSC

Causa especial

LSE
LSE

LSC
Redução da
variabilidade
através de um
projeto Lean Six
Sigma

LIC
LIE

LIE
LIC

Causa comum
Control

1. Objetivo e características de um
Controle Estatístico de Processo

2. Escolha do tipo de carta de


controle e pontos de atenção

3. Aplicação dos diferentes


tipos de Cartas de controle X-S
Control

1. Objetivo e características de um
Controle Estatístico de Processo

2. Escolha do tipo de carta de


controle e pontos de atenção

3. Aplicação dos diferentes


tipos de Cartas de controle X-S
Qual gráfico de controle escolher?

“Dentre os vários gráficos de


controle, qual devo escolher?
Qual se adequa melhor ao meu
processo?”
Escolha dos gráficos de controle

Atributivos Variáveis
(Dados Discretos) (Dados Contínuos)
Quais são os tipos de
dados?

Defeitos Defeituosos Indivíduos Subgrupos


(Poison) Será analisada a (Binomial) Serão analisados os
quant. de defeitos ou indivíduos ou os
defeituosos? subgrupos?

I-MR

Não O tamanho da Sim Não O tamanho da Sim Não Sim


O subgrupo é
amostra é amostra é
maior que 10?
constante? constante?

Gráfico U Gráfico NP
Gráfico U Ou Gráfico P Ou Xbar - R Xbar - S
Gráfico C Gráfico P
Pontos de atenção

Mesmo com os tantas cartas de controle possíveis para uso,


alguns pontos de atenção devem ser levados em conta, por
representarem variações anormais no processo:

• #1 - Um (1) ponto além dos Limites de Controle (acima ou abaixo)


• #2 - Nove (9) pontos consecutivos, no mesmo lado da linha central
• #3 - Seis (6) pontos consecutivos crescendo ou decrescendo
• #4 - Quatorze (14) pontos consecutivos alternando-se para cima e para baixo
• #5 - Dois (2) pontos, no mesmo lado da linha central, em três (3) consecutivos, além de 2
desvios
• #6 - Quatro (4) pontos, no mesmo lado da linha central, em cinco (5) consecutivos, além de
1 desvio
• #7 - Quinze (15) pontos consecutivos dentro da região de +/- 1 desvio padrão
• #8 - Oito (8) pontos consecutivos, além de 1 desvio padrão
Variações no processo identificadas
pelo software estatístico
LSC LSC
+2σ +2σ
+1σ +1σ
Média Média
-1σ -1σ
-2σ -2σ
LIC LIC

#1 - Um (1) ponto além dos #2 - Nove (9) pontos consecutivos,


Limites de Controle (acima ou abaixo) no mesmo lado da linha central
Variações no processo identificadas
pelo software estatístico
LSC LSC
+2σ +2σ
+1σ +1σ
Média Média
-1σ -1σ
-2σ -2σ
LIC LIC

#3 - Seis (6) pontos consecutivos #4 - Quatorze (14) pontos consecutivos


crescendo ou decrescendo alternando-se para cima e para baixo
Variações no processo identificadas
pelo software estatístico
LSC LSC
+2σ +2σ
+1σ +1σ
Média Média
-1σ -1σ
-2σ -2σ
LIC LIC

#5 - Dois (2) pontos, no mesmo lado da linha #6 - Quatro (4) pontos, no mesmo lado da
central, em três (3) consecutivos, além de 2 linha central, em cinco (5) consecutivos,
desvios padrão além de 1 desvio padrão
Variações no processo identificadas
pelo software estatístico
LSC LSC
+2σ +2σ
+1σ +1σ
Média Média
-1σ -1σ
-2σ -2σ
LIC LIC

#8 - Oito (8) pontos consecutivos, além de


#7 - Quinze (15) pontos consecutivos dentro
1 desvio padrão (em ambos os lados da
da região de +/- 1 desvio padrão
linha central)
Control

1. Objetivo e características de um
Controle Estatístico de Processo

2. Escolha do tipo de carta de


controle e pontos de atenção

3. Aplicação dos diferentes


tipos de Cartas de controle X-S
Control

1. Objetivo e características de um
Controle Estatístico de Processo

2. Escolha do tipo de carta de


controle e pontos de atenção

3. Aplicação dos diferentes


tipos de Cartas de controle X-S
Carta de Controle “U”

A carta de controle “U” representa o


número de não conformidades ou

U
defeitos por unidade D.P.U.

Exemplos de uso:
• Monitorar a quantidade de riscos no corpo externo das
válvulas fabricadas em uma metalúrgica
• Monitorar a quantidade de dentes amassados por garfo
• Monitorar a quantidade de manchas a cada 50m² de tecido
tingido , em uma empresa textil
Exemplo de aplicação - Carta U

Um fabricante de válvulas e conexões quer


monitorar os defeitos de suas válvulas de retenção.
Os técnicos registraram o número de
Defeitos de fabricação para cada uma das
válvulas. Cada subgrupo tem um número
diferente de válvulas. Eles usam uma carta U
para monitorar o número médio de
defeitos por válvula.
Arquivo: Válvulas.xlsx
Carta de Controle “C”

Diferente da carta “U” a carta “C” ao invés de monitorar a


quantidade de defeitos em uma unidade, ela monitora a

C
quantidade de defeitos em uma amostra desde que o
tamanho da amostra seja constante

Exemplos de uso:
• Monitorar o número de não conformidades em 20 placas
de circuito impresso observadas por dia
• O número de itens faltantes na instalação de móveis de
uma loja em 20 visitas realizadas em um dia.
Exemplo de aplicação - Carta C

Um fabricante de placas de circuito


impresso quer monitorar o número de não
conformidades de suas placas. Os técnicos
registraram o número de não conformidades de
fabricação para cada uma das placas. São
retiradas 20 placas ao acaso diariamente.
Eles usam uma carta C para monitorar o número
médio de defeitos por placa.

Arquivo: Placas.xlsx
Carta de Controle “NP”

A mais utilizada é a carta NP pois não conta a


quantidade de defeitos, mas a quantidade de itens
defeituosos ou não conformes.

NP Exemplos de uso:
• A quantidade de produtos vencidos
• A quantidade de vôos que partem com atraso
• A quantidade de avaliações de crédito incorretas
Exemplo de aplicação - Carta NP

Um gerente de uma grande varejista usa uma


carta NP para monitorar a proporção de
produtos que estão fora da data de
validade a cada dia durante 2 meses. Um
produto fora da data de validade é
considerado uma quebra operacional e afeta
diretamente o Ebitda da companhia.

Arquivo: Vencidos.xlsx
Carta de Controle “P”

Semelhante a carta “NP”, a carta “P” é utilizada


para contagem de itens defeituosos ou não

P
conformes, porém não mensura a quantidade
mas a proporção em relação ao todo.

Exemplos de uso:
• A proporção de toneladas de soja perdidas por pragas, mês
a mês
• A proporção de itens devolvidos com defeito no E-
commerce, por semana
• A proporção de clientes insatisfeitos, dia a dia
Exemplo de aplicação - Carta P

Um gerente de uma grande varejista usa uma


carta NP para monitorar a proporção de
produtos que estão fora da data de
validade a cada dia durante 2 meses. Um
produto fora da data de validade é
considerado uma quebra operacional e afeta
diretamente o Ebitda da companhia.

Arquivo: Vencidos.xlsx
Carta de Controle “I-AM”(I-MR)

A cartaI-AM é utilizada para representações


de dados individuais “I” e de amplitudes
móveis “AM” ao longo do tempo, para dados
variáveis

I-AM Exemplos de uso:


• O quanto o diâmetro de uma peça varia no tempo e quanto
ela difere da peça anterior
• O quanto uma operação de apendicectomia varia no tempo
e qual a diferença de tempo da operação anterior
• Qual o desempenho da blue chip USIM5 ao longo do mês e
o quanto ela difere de um dia para o outro
Exemplo de aplicação - Carta I-AM

Um investidor adepto de análises mais


técnicas à fundamentalistas deseja
determinar o desempenho da blue
chip USIM5 ao longo dos últimos 6
meses e o quanto ela difere de um
dia para o outro

Arquivo: Ações.xlsx
Carta de Controle “Xbarra-R”
Assim como a carta “I-AM” a carta “Xbarra-R” possui 2
gráficos para interpretação. O que diferencia esta carta
são os sub-grupos, onde destes é tirada a média e a
amplitude para uma análise individual da amostra ao

X-R
longo do tempo
Exemplos de uso:
• Verificar se os tijolos, fabricados em uma olaria, estão
com a dimensão de comprimento sob controle
• Verificar se o peso das embalagens de uma farmacêutica
estão sob controle
• Verificar se o “On time delivery” (OTD) de uma
transportadora estão sob controle
Exemplo de aplicação - Carta X-R

Uma empresa farmacêutica deseja


determinar se o volume líquido de
seus produtos esta sob controle. Os
analistas coletam 5 unidades de
amostra a cada hora por 20 horas e os pesa
em uma balança de precisão

Arquivo: Farmacêutica.xlsx
Carta de Controle “Xbarra-S”
Assim como a carta “I-AM” a carta “Xbarra-S” possui 2
gráficos para interpretação. O que diferencia esta carta
são os sub-grupos, onde destes é tirada a média e o
desvio padrão para uma análise individual da amostra

X-S
ao longo do tempo

Exemplos de uso:
• Verificar se os tijolos, fabricados em uma olaria, estão
com a dimensão de comprimento sob controle
• Verificar se o peso das embalagens de uma farmacêutica
estão sob controle
• Verificar se o “On time delivery” (OTD) de uma
transportadora estão sob controle
Exemplo de aplicação - Carta X-S

Uma empresa farmacêutica deseja


determinar se o volume líquido de
seus produtos esta sob controle. Os
analistas coletam 5 unidades de
amostra a cada hora por 20 horas e os pesa
em uma balança de precisão

Arquivo: Farmacêutica.xlsx
7ª Etapa

Dinâmica da
catapulta
Sétima etapa

Chega a etapa final do projeto:

• Realizar uma carta


de controle com o
desempenho dos lançamentos

• Calcular o novo nível sigma do processo

• Elaborar uma apresentação para o


grupo

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