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UNIDADE II

Engenharia da Qualidade

Prof. Marcelo Alves


Controle Estatístico de Processos (CEP)

 É uma técnica estatística que pode ser utilizada para se reduzir a variabilidade de
processos, permitindo seu controle ao longo do tempo. As tendências para
variações são identificadas e eliminadas.

 Tem como principal objetivo auxiliar no eficaz controle da qualidade.

 Permite aos operadores dos processos identificar, em tempo real, desvios dos
processos que podem influenciar na qualidade final do produto.

 Correções podem ser feitas rapidamente corrigindo os


processos, aumentando a capacidade destes em atender
às especificações.
Controle Estatístico de Processos (CEP)

Os processos de transformação apresentam inúmeras causas que provocam


variações nas suas saídas. Há várias causas de variação, dentre outras,
podem-se citar:
 Tipo de matéria-prima.
 Ajuste de máquina.
 Condições ambientais.
 Desgaste natural de equipamentos.
 Competência/Habilidade dos operadores.

Essas variabilidades às quais todos os processos estão


sujeitos podem ter:
 Causas comuns;
 Causas especiais.
Controle Estatístico de Processos (CEP)

Causas comuns Causas especiais


Inerentes ao processo Ocorrem esporadicamente
Sempre presentes São esperadas
Pequenas causas têm pouca influência
Poucas causas têm grande influência
individualmente
A correção geralmente não exige grandes
A correção exige mudanças significativas
mudanças
Envolvem decisões gerenciais e investimentos Envolvem decisões locais e com baixo
consideráveis para melhoria da qualidade investimento para melhoria da qualidade

Fonte: autoria própria


Controle Estatístico de Processos (CEP)

Variáveis discretas

São variáveis numéricas que têm um número contável (finito) de valores dentro de
um intervalo. Este tipo de variável é sempre um número e não traz unidade de
medida consigo. Dessa forma, sua mensuração é imediata e não requer
instrumentos de medição. Exemplos:

 Número de erros de digitação;


 Número de acertos em uma prova;
 Unidades entregues por período;
 Porcentagem de chamadas telefônicas recebidas;
 Número de reclamações de clientes.
Controle Estatístico de Processos (CEP)

Variáveis contínuas

São variáveis numéricas que têm um número infinito de valores dentro de um


intervalo. Este tipo de variável traz sempre uma unidade de medida consigo, e
normalmente precisa de um instrumento de medição para que seja mensurada.
Exemplos:

 Tempo de espera por chamada;


 Custo por unidade produzida;
 Tempo de embarque em aeronave;
 Quantidade de água em um reservatório;
 Comprimento de barras de ferro.
Controle Estatístico de Processos (CEP)

Para utilizar o Controle Estatístico de Processos – CEP, podem ser seguidas as


seguintes etapas:

 Coletar dos dados do processo;


 Calcular os parâmetros estatísticos e desenhar o gráfico de controle;
 Determinar os limites de controle (inferior e superior);
 Determinar a média das amostras no gráfico;
 Incorporar melhorias no processo de forma a eliminar problemas encontrados;
 Documentar e repetir todo o processo.
Controle Estatístico de Processos (CEP)

Gráfico de Controle
 O ponto fundamental para Limite Superior
a utilização eficiente do CEP de Especificação
300
é saber interpretar os gráficos
de controle. Após desenhar

Medidas
o gráfico de controle, com sua 200 Média
média e limites de controle,
é possível realizar
a avaliação do resultado. 100 Limite Inferior
de Especificação

0 10 20 30
Amostras Fonte: autoria própria
Controle Estatístico de Processos (CEP)

Gráfico de Controle

 Pontos fora dos limites de controle.


LSE
 Quando o processo está com
deficiências, é possível observar
pontos que estão além dos limites
de controle, seja inferior
µ
ou superior.

LIE
Fonte: autoria própria
Controle Estatístico de Processos (CEP)

Gráfico de Controle
Sequência
 Um comprimento de sequência de sete pontos, ou pelo menos dez de onze pontos
ou dezesseis de vinte pontos consecutivos, incidindo num mesmo lado da linha
central, pode ser considerado anormal.
LSE

Fonte: autoria própria

LIE
Controle Estatístico de Processos (CEP)

Gráfico de Controle
Tendência LSE
 Quando os pontos em um gráfico
de controle formam uma linha
contínua ascendente ou
descendente, pode-se considerar
que existe uma tendência deste µ
processo sair do controle.

LIE
Fonte: autoria própria
Interatividade

Quando os pontos em um gráfico de controle formam uma linha contínua ascendente


ou descendente, o processo poderá sair do controle porque pode-se considerar que
ocorrerá qual situação?
a) Pontos fora dos limites de controle.
b) Sequência.
c) Tendência.
d) Função linear.
e) Distribuição de probabilidades.
Resposta

Quando os pontos em um gráfico de controle formam uma linha contínua ascendente


ou descendente, o processo poderá sair do controle porque pode-se considerar que
ocorrerá qual situação?
a) Pontos fora dos limites de controle.
b) Sequência.
c) Tendência.
d) Função linear.
e) Distribuição de probabilidades.
Avaliação da Capacidade de Processos

 A capacidade de um processo, ou capabilidade, representa indicadores que medem


a habilidade de um processo em estar conforme com os requisitos do cliente.

 Para se entender o quanto o processo está adequado, deve-se comparar a


variação total do processo com os limites de especificação, inferior e superior
estabelecidos pelo cliente.

 Para que se possa melhorar a capacidade de um


processo, torna-se necessário reduzir os defeitos
apresentados por este.

 Estes defeitos são medidos em termos de milhões de


oportunidades, onde as oportunidades representam as
etapas do processo ou cada atividade onde pode surgir
um defeito.
Nível Sigma ()

 O sigma () descreve, em estatística, a medida de dispersão (desvio padrão) de


uma série de pontos em relação à sua média.

 Ele representa uma forma de avaliar o desempenho de um processo ou produto.

 Aprimorar o nível  em uma organização significa buscar continuamente a


melhoria dos produtos e processos, por meio da aplicação de ferramentas
específicas e voltadas para a redução da variabilidade destes processos.
O 6 Sigma (6)

 O seis sigma (6) trata de uma iniciativa para se alcançar e sustentar


a excelência nos processos por meio da redução de defeitos
e da variabilidade destes processos.

 Utiliza-se a análise estatística para avaliar continuamente o desempenho


do processo e busca-se sua melhoria contínua.
O 6 Sigma (6)

-6σ -5σ -4σ -3σ -2σ -1σ µ 1σ 2σ 3σ 4σ 5σ 6σ


30,23%

69,12%
93,32%

99,379%

99,9767%

99,99966%
Fonte: autoria própria
O 6 Sigma (6)

-6σ -5σ -4σ -3σ -2σ -1σ µ 1σ 2σ 3σ 4σ 5σ 6σ


691.462 ppm
308.770 ppm
66.810 ppm
6.210 ppm

233 ppm

3,4 ppm Fonte: autoria própria


Comparação entre conformidade a 4 e 6

4 (99,38% de conformidade) 6 (99,99966% de conformidade)


Sete horas de falta de energia Uma hora de falta de energia
elétrica por mês elétrica a cada 34 anos
3.000 cartas extraviadas para Uma carta extraviada para cada
cada 300.000 cartas postadas 300.000 cartas postadas
Um canal de TV 1,68 horas fora do Uma carta extraviada para cada
ar por semana 300.000 cartas postadas

Fonte: Adaptado de WERKEMA, M.C.C. Criando a cultura Seis Sigma. v. 1. Rio de


Janeiro: Werkema Editora, 2004
Nível  e quantidade de defeitos

 Quanto maior a capacidade , melhor os resultados obtidos no processo.

 Aumentando o número  do processo, reduz-se o número de defeitos até o


processo operar, teoricamente, livre de defeitos.

Fonte: autoria própria


Capacidade e nível sigma para variáveis contínuas

O índice Cp mostra a capacidade e desempenho futura. Já Cpk mostra a capacidade


e desempenho atual.

 LSE = Limite Superior de Especificação.


 LIE = Limite Inferior de Especificação.
  = Média do processo.
  = Desvio padrão da variabilidade do processo.
 Cpk < 1 Processo não capaz.
 Cpk ≥ 1 Processo capaz.
 Cpk < Cp Processo descentrado.
 Cpk = Cp Processo centrado.
Capacidade e nível sigma para variáveis discretas

Pode ser avaliada por meio do seu “rendimento”.


 Indicador FTT – First Time Through, cuja tradução livre é “Processamento Certo de
Primeira Vez.

 Indicador RTY – Rolled Throughput Yield, ou Rendimento Final do Processo (em


tradução livre), indica o nível de qualidade de todo o processo e pode revelar as
não conformidades, ou defeitos, ao longo do processo (“Fábrica Escondida”).
Capacidade e nível sigma para variáveis discretas

Exemplo: Avaliou-se o desempenho de um processo produtivo da seguinte forma:

Entrada Etapa 1 Etapa 2 Saída

• 1000 • 80 Refugos • 70 Refugos • 850


unidades unidades
entram no • 100 • 200 “boas”
processo Retrabalhos saem do
retrabalhos
processo

𝐹𝑇𝑇=(1000−150)/1000=0,85 𝑜𝑢 85%
𝑅𝑇𝑌=1−(150+300)/1000=0,55 𝑜𝑢 55%
Fonte: autoria própria
Influência do CPK no processo

CPK Caracterização do Processo


Totalmente capaz. Altamente confiável, os operadores exercem pleno controle sobre o
≥ 2,0
processo.
Relativamente capaz. Confiável, os operadores exercem um elevado grau de controle
1,33 a 1,99
sobre o processo.
Relativamente incapaz. Pouco confiável, requer controle contínuo das operações para
1,00 a 1,32
evitar constantes descontroles, falhas ou não conformidades.
Totalmente incapaz. O processo não tem condições de se manter dentro das
<1
especificações.

Fonte: autoria própria


Análise dos índices CP e CPK

 Processo centrado, mas pouco capaz.  Processo não centrado e pouco capaz.
LIE LSE LIE LSE

Baixa capabilidade, Baixa capabilidade,


mas centrado não centrado
CP < 1 CP < 1
CPK < 1 CPK < 1

Fonte: autoria própria


Análise dos índices CP e CPK

 Processo centrado e capaz.  Processo não centrado, mas capaz.


LIE LSE LIE LSE

Boa capabilidade, Boa


centrado capabilidade, não
CP < 1 centrado
CPK < 1 CP < 1
CPK < 0

Fonte: autoria própria


Influência de causas comuns de variabilidade

 Em um processo centrado, deve-se


encontrar apenas causas comuns de
variação ao longo do tempo, o que
torna o processo previsível quanto à
sua variabilidade.

Fonte: autoria própria

-6σ -5σ -4σ -3σ -2σ -1σ µ 1σ 2σ 3σ 4σ 5σ 6σ


Influência de causas especiais de variabilidade

 Quando o processo está deslocado de


sua média, encontram-se causas
especiais de variação ao longo do
tempo, as quais tornam este processo
imprevisível quanto à sua variabilidade.

Fonte: autoria própria

-6σ -5σ -4σ -3σ -2σ -1σ µ 1σ 2σ 3σ 4σ 5σ 6σ


Interatividade

O seis sigma (6) trata de uma iniciativa para se alcançar e sustentar a excelência
nos processos por meio da redução de defeitos e da variabilidade destes processos.
Este nível descreve, em estatística:

a) O desvio padrão de uma série de pontos em relação à sua média.


b) A média aritmética de uma série de pontos cartesianos.
c) O valor máximo de uma série histórica de pontos.
d) Uma tendência dos processos saírem de controle.
e) O valor que mais aparece no conjunto
de pontos analisados.
Resposta

O seis sigma (6) trata de uma iniciativa para se alcançar e sustentar a excelência
nos processos por meio da redução de defeitos e da variabilidade destes processos.
Este nível descreve, em estatística:

a) O desvio padrão de uma série de pontos em relação à sua média.


b) A média aritmética de uma série de pontos cartesianos.
c) O valor máximo de uma série histórica de pontos.
d) Uma tendência dos processos saírem de controle.
e) O valor que mais aparece no conjunto
de pontos analisados.
Ferramentas Básicas para Controle de Processos

Histograma
 É um gráfico que representa uma série de dados e é também conhecido como
distribuição de frequências.

Diagrama
Normal

Fonte: autoria própria


Ferramentas Básicas para Controle de Processos

Assimétrico Positivo Assimétrico Negativo Pente

Fonte: autoria própria

Bimodal Pico lsolado


Ferramentas Básicas para Controle de Processos

Carta de Controle

 As cartas para x (média) e R (amplitude) representam a aplicação clássica de


controle de processo.

 Aplicam-se quando se necessitar verificar quanto de variabilidade do processo é


devido à variação aleatória e quanto é devido a causas comuns/ações individuais.
Ferramentas Básicas para Controle de Processos

Fonte: autoria própria


Ferramentas Básicas para Controle de Processos

Gráfico de Controle
 Nada mais é que uma carta Limite Superior
de controle utilizada para de Especificação
300
monitoramento de um processo.
 Após determinados os limites

Medidas
de controle e a linha média, 200 Média
torna-se possível acompanhar
visualmente se o processo
100 Limite Inferior
está sob controle. de Especificação

0 10 20 30
Amostras Fonte: autoria própria
Ferramentas Básicas para Controle de Processos

Gráfico de Pareto

 Alguns poucos tipos de defeitos


ou inconsistências nos processos
acarretam a maioria das perdas
obtidas pelas empresas.

 Ficou conhecido como regra dos


“20:80”.

Fonte: autoria própria


Questão 3

Máquina Medida Meio ambiente

Problema
(efeito)

Mão de obra Método Matéria-prima


Fonte: adaptado de CAMPOS, V. F.
Gerenciamento da rotina de trabalho do dia a
dia. Rio de Janeiro: Fundação Cristiano Ottoni,
1992.
Ferramentas Básicas para Controle de Processos

Diagrama de Causa e Efeito


 Também conhecido como diagrama de Ishikawa, ou espinha de peixe, é uma
ferramenta que auxilia as equipes das empresas a chegarem às “raízes” dos
problemas observados em seus processos.
Causa Efeito

Material Método Máquina

Problema

Mão de Meio
Medida
obra Ambiente Fonte: autoria própria
Ferramentas Básicas para Controle de Processos

Problema: Defeitos nas peças fabricadas.

Material Método Máquina


Matéria-prima fora Tarefas não Máquina sem
da especificação definidas manutenção
Info. não Máquina utilizada de
Materiais não identificados disponíveis forma inadequada

Problema
Fonte: autoria própria Funcionário Instrumento mal Falta de
não qualificado calibrado iluminação

Falta de Parametrização Excesso de ruído


inadequada
motivação

Mão de obra Medida Meio Ambiente


Ferramentas Básicas para Controle de Processos

Diagrama de Concentração de Defeitos

 Pode ser utilizado para localização do problema ou defeito, para o posterior ajuste
dos processos.

 Fornece informações úteis sobre as causas potenciais dos defeitos.


Ferramentas Básicas para Controle de Processos

Produto: ________________
Número de Série: _________ Parte Superior

Lado Fundo Frente Lado


Esquerdo Direito

B D C A
Fonte: autoria própria
Parte Inferior Código de Defeitos
A – Amassado
E B – Arranhado
C – Corte
D – Desgaste
E – Deformação
Ferramentas Básicas para Controle de Processos

Fonte: autoria própria

Forte correlação positiva Forte correlação negativa


Ferramentas Básicas para Controle de Processos

Fonte: autoria própria

Moderada correlação positiva Moderada correlação negativa


Ferramentas Básicas para Controle de Processos

Sem correlação

Fonte: autoria própria


Ferramentas Básicas para Controle de Processos

Diagrama de Dispersão

 Mostra, graficamente, a relação entre


uma variável dependente (resposta),
e outra variável independente (preditora).

 Permite observar e avaliar se realmente


há algum tipo de correlação entre
as variáveis.

Fonte: autoria própria


Ferramentas Básicas para Controle de Processos

Matriz de Causa e Efeito


 Utilizada para priorizar as possíveis causas das instabilidades do
processo estudado.
 A identificação destas causas pode ser feita por meio de outra ferramenta
de levantamento.

Fonte: autoria própria



Interatividade

A ferramenta para controle de processos que ficou conhecida como regra dos
“20:80” é:

a) Histograma.
b) Gráfico de controle.
c) Gráfico de Pareto.
d) Diagrama de causa e efeito.
e) Diagrama de concentração de defeitos.
Resposta

A ferramenta para controle de processos que ficou conhecida como regra dos
“20:80” é:

a) Histograma.
b) Gráfico de controle.
c) Gráfico de Pareto.
d) Diagrama de causa e efeito.
e) Diagrama de concentração de defeitos.
PDCA

PDCA
Auxilia a tomada de decisões de forma a ajudar no alcance das metas estabelecidas
pela organização.

O PDCA é composto pelas seguintes etapas:

 Planejamento (P = Plan)
 Execução (D = Do)
 Controle (C = Control)
 Ação (A = Action)

Fonte: autoria própria


PDCA

Planejamento (P = Plan)

Na fase de planejamento são traçadas as metas a serem alcançadas e as formas de


fazê-lo, a partir de um problema identificado. Atividades básicas:
 Identificação do problema.
 Análise do fenômeno.
 Análise do processo.
 Elaboração do plano de ação.
Execução (D = Do)
 Para a execução dos planos traçados na etapa de
planejamento, é preciso que as pessoas envolvidas
sejam treinadas e motivadas para alcançarem
as metas definidas.
PDCA

Controle (C = Control)
Nesta etapa, são verificados os dados coletados durante a etapa de exceção,
de forma a se verificar o correto andamento do plano traçado e atingimento
das metas estabelecidas.
Caso as metas não estejam sendo atingidas conforme o plano, será necessário
implementar ações corretivas ou mesmo rever o plano traçado.

Ação (A = Action)
Nesta etapa atua-se para manter o plano, caso as
metas tenham sido cumpridas, ou se estabelecem ações
corretivas caso as metas não tenham sido alcançadas
corretamente, agindo-se principalmente sobre os fatores
que levaram a este fato.
Metodologias para Análise e Solução de Problemas - MASP

É uma metodologia, composta de etapas previamente definidas de forma a:

 viabilizar a identificação de um determinado problema,

 realizar a análise de suas causas,

 estabelecer e planejar ações visando a solução deste problema,

 controlar o resultado da solução praticada, e

 implementar o processo visando a melhoria do


aprendizado e da própria forma de aplicação
da metodologia.
Metodologias para Análise e Solução de Problemas - MASP

As etapas que constituem o MASP podem ser elencadas da seguinte forma:


 Etapa 1: Identificação do problema Identificação
de problema
 Etapa 2: Observação Observação
 Etapa 3: Análise Análise
Ação
 Etapa 4: Plano de Ação
 Etapa 5: Ação Plano de ação
 Etapa 6: Verificação
 Etapa 7: Padronização
Conclusão
 Etapa 8: Conclusão Verifi-
cação
Padronização
Fonte: autoria própria
DMAIC

É uma metodologia cujas siglas vêm do inglês e significam:


 “Define” ou Definir,
 “Mesure” ou Medir,
 “Analyze” ou Analisar,
 “Improve” ou Melhorar e
 “Control” ou Controlar.
DMAIC

Fase de definição (Define)

Nesta etapa, são identificadas as condições críticas, ou seja, aquelas condições


que são consideradas maus resultados ou baixa qualidade. São exemplos de
maus resultados:

 Retrabalhos;
 Refugos;
 Reclamações de clientes;
 Custos excessivos de mão de obra.
DMAIC

Fase de medição (Mesure)


Aqui são levantados dados sobre os problemas identificados na etapa anterior, ou
seja, aquilo que está deixando os processos deficientes. Os objetivos da fase são:
 Obter uma visão geral do processo;
 Determinar indicadores críticos e variáveis de saída do processo;
 Compreender o que gera as instabilidades do processo;
 Priorizar as causas identificadas;
 Revisar a estatística e elaborar gráficos para compreender o problema estudado;
 Desenvolver um plano para a coleta de dados;
 Calcular o nível σ e a capabilidade do processo;
 Validar o Sistema de Medição.
DMAIC

Fase de análise (Analize)

A partir dos levantamentos de dados feitos na etapa de medição, é possível a


identificação daqueles fatores ou variáveis que estão contribuindo para a deficiência
do processo em questão. As etapas de análise são:
 Percepção do problema;
 Classificação do problema;
 Identificação do real problema;
 Compreensão do processo;
 Definição das causas potenciais;
 Identificação da causa raiz.
DMAIC

Fase de melhorias (Improve)

 Os dados obtidos e analisados nas etapas anteriores devem ter servido para
identificação das causas prováveis dos problemas as quais serão priorizadas
para que então a intervenção, ou seja, ajustes e modificações no processo
sejam realizados.
DMAIC

Fase de controle (Control)

 Nesta etapa são feitos os controles estatísticos dos resultados obtidos após a
aplicação das melhorias no processo.

 Deve-se documentar a implementação de todos os ajustes e as mudanças


realizadas e seus resultados para melhoria. A documentação é fundamental para o
aprendizado organizacional, assim como para o monitoramento do desempenho
do processo.
Interatividade

O PDCA auxilia a tomada de decisões de forma a ajudar no alcance das metas


estabelecidas pela organização. Dentre as fases desta ferramenta está o
“planejamento”. Dentre as atividades básicas da fase de planejamento
não está contemplada:

a) Identificação do problema.
b) Análise do fenômeno.
c) Análise do processo.
d) Elaboração do plano de ação.
e) Implementação das melhorias.
Resposta

O PDCA auxilia a tomada de decisões de forma a ajudar no alcance das metas


estabelecidas pela organização. Dentre as fases desta ferramenta está o
“planejamento”. Dentre as atividades básicas da fase de planejamento
não está contemplada:

a) Identificação do problema.
b) Análise do fenômeno.
c) Análise do processo.
d) Elaboração do plano de ação.
e) Implementação das melhorias.
ATÉ A PRÓXIMA!

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