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Six Sigma
Prof. Dr. Marcio Mattos Borges de Oliveira
1
Juran
Prevenção
2
Desperdício
Falhas no processo de produção
Perda de clientes
Cliente que deixa de comprar
Cliente que fala mal da empresa
Retrabalho
Tempos ociosos de mão-de-obra e
equipamentos
Falhas na empresa
Falhas de gestão e organização
Falhas humanas
Falhas na fase pós-serviço
Patologias e recuperação
Altos custos de operação e manutenção
3
• Defects - defeitos
• Overproduction -
superprodução
• Waiting - espera
• Not Embracing Change –
avesso às mudanças
• Transportation -
transporte
• Inventory - estoque
• Motion - movimentos
• Excess Processing –
exceder requisitos 4
Abordagem por processo e o ciclo de
Melhoria Contínua PLANEJAR (Plan)
•Metas, objetivos
•Meios para Atingir
P
ATUAR / REPENSAR (Act) •Análise melhorias
(ações de melhoria contínua) •Análise processos
•Geração/avaliação de
•Ações Corretivas alternativas
•Ações Preventivas
•Saltos Qualitativos
•Adequação
•Mudança Radical
A D
FAZER (Do)
•Educação e
VERIFICAR (Check)
C
Monitorar e medir processos e produtos em relação Treinamento
às políticas, objetivos e resultados •Implantação de
•Acompanhamento processos e melhorias
•Medição
•Avaliação de Desempenho
5
Ciclo industrial mais estratégia
6
Especificação
6σ
4σ
2σ
Média
7
Impactos no desempenho financeiro
9
Conteúdo
Ferramentas:
Histogramas
Gráficos de Pareto
Gráficos de Correlação (Scatter Diagrams)
Fluxogramas (Flow Charts)
Diagramas de Causa-Efeito (Ishikawa)
Gráficos de Controle (CEP)
Função de Perda de Tagushi
Data Sheets/ check Sheets
10
Histogramas
11
Histograma
TABELA 1 - TEMPOS DE ATENDIMENTO
6,66 7,09 6,98 6,63 5,60 4,92 10,85 3,58 5,78 6,54
3,07 6,33 6,25 7,06 6,16 3,54 8,06 6,36 8,95 2,89
8,52 4,75 4,51 7,43 7,33 5,31 3,56 9,99 5,61 4,53
3,32 7,39 5,23 3,50 5,72 4,84 4,94 2,34 6,04 2,14
7,20 7,24 6,66 4,81 8,48 4,31 5,99 10,42 4,49 5,90
0,70 2,83 9,92 9,42 10,67 5,97 6,79 5,69 4,39 7,80
TOTAL 60 100,00%
H IS T O GR A M A A HIS T OG R A M A B
Q UA N TID A D ES B R UTA S QUA N T ID A D E S P E R C E N T UA IS
25 40
20
30
15
20
10
5 10
12
0 0
2 4 6 8 10 12 2 4 6 8 10 12
In te rv a lo s de c la s s e s ( m inu to s ) In te rv a lo s d e c la s s e s (m in ut o s )
13
Gráficos de Pareto
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QUANTIDADE DE QUANTIDADE DE PARTICIPAÇÃO PARTICIPAÇÀO
FORNECEDOR FORNECEDOR
DEFEITUOSOS DEFEITUOSOS INDIVIDUAL (%) ACUMULADA (%)
Pareto
A 1 O 58 37,91 37,91
B 3 D 39 25,49 63,40
C 2 G 18 11,76 75,16
D 39 K 12 7,84 83,01
E 3 M 6 3,92 86,93
F 4 F 4 2,61 89,54
G 18 B 3 1,96 91,50
H 1 E 3 1,96 93,46
I 2 L 2 1,31 94,77
J 1 C 2 1,31 96,08
K 12 I 2 1,31 97,39
L 2 A 1 0,65 98,04
M 6 J 1 0,65 98,69
N 1 H 1 0,65 99,35
O 58 N 1 0,65 100,00
TOTAL 153
40 100
60
20
40
10
20
0 0 15
O D G K M F B E L C I A J H N
Fornecedor
Pareto FORNECEDOR O – PARETO DE DEFEITOS
80 100
TIPO DE QTD. PARTICIP. PARTICIP.
0 0
Pintura Faltand o Peças Fora da Falta trat.
TOTAL 58 danificad a op eraçõ es mist uradas to lerância Térmico
Tipo de defeito
16
Gráficos de Correlação (Scatter Diagrams)
17
Diagrama de correlação Gráfico de correlação
temporal dos
percentuais de
produtos defeituosos
identificados em
auditorias a cada duas
horas, em três dias
consecutivos na seção
de pintura do
Fornecedor O.
18
Diagrama de correlação
19
Gráficos de capacitação de funcionários e temperatura da estufa
correlacionada aos defeitos de pintura.
Diagrama de correlação Dados de
variação
dimensional
correlacionada à
temperatura
para o conjunto
de máquinas.
20
Diagrama de correlação
por máquina.
Fluxogramas (Flow Charts) ou Diagramas de processo
O objetivo dos diagramas de processo é a listagem de
todas as fases do processo de forma simples e de rápida
visualização e entendimento.
O slide a seguir mostra um diagrama de processo em que
são utilizados símbolos padronizados e universalmente
aceitos para cada fase de um processo.
O significado de cada símbolo também é mostrado.
Em processos que requeiram fases de decisão, a forma
de apresentação como fluxograma é normalmente
utilizada.
22
Diagrama de processo
símbolos padronizados e
universalmente aceitos
23
Diagrama de processo
Para a prestação
de serviço, um
exemplo é o ciclo
de serviço.
24
Ishikawa
25
Diagramas de Causa-Efeito (Ishikawa)
26
Diagrama causa – efeito (Ishikawa)
27
Shingo
28
Poka Yoke
Sistemas à prova de erros
Detecção
Minimização
Facilitação
Prevenção
Substituição
Eliminação
29
CEP - Controle estatístico do Processo
30
Características
Fácil de construir
Pode ser feito no local dos fatos com papel e lápis
Uniformiza a linguagem entre pessoas de
diferentes funções
Aplica-sedesde atraso em restaurantes até
operações de “colarinho branco”
31
Podemos usar para:
Detectar quando algo está errado com o
processo
Estabelecer o que o processo é capaz de
realizar
Ajudarno diagnóstico de causas de
comportamento anormal de um processo
Monitorar e controlar processos
Dizer quando um comportamento anormal é,
de fato, normal e portanto nenhuma ação é
necessária, e o processo pode ser deixado
como está
32
Processos
33
Quando existe o problema?
Se99,8% dos aviões partirem dentro de um
intervalo de 30 segundos do horário previsto,
talvez isto não represente um problema para os
administradores
Devidoa competição acirradas dos mercados, as
situações acima podem não representar
patamares ideais frente a necessidade de evoluir
34
Problemas
Quão boa é uma operação que produz 99,9% de seus produtos
conforme as especificações?
Em alguns casos não!
12 recém nascidos serão entregues para pais errados por dia
Correio entregaria 9.000 encomendas erroneamente
2,5 milhões de livros seriam entregues com as capas erradas
Dois vôos por dia pousariam mal só no aeroporto de Chicago
210 palavras do dicionário Aurélio estariam soletradas
incorretamente
20.000 prescrições medicas estariam erradas por ano
880.000 cartões de crédito estariam com defeito
291 operações de marca-passo seriam feitas de forma errada por ano
1.000 exemplares da Folha de São Paulo teriam um caderno faltando
35
Quando existe o problema?
Processos podem ser avaliados através de muitos
atributos
Gráficos de controle de processo podem ser
construídos para cada um destes atributos
São usados normalmente para administrar a
qualidade do produto
36
Exemplo
37
Definições de gráficos de controle
38
Definições de gráficos de controle
39
Definições de gráficos de controle
40
Construindo gráficos de controle
Processos podem gerar milhares de produtos por dia
Para evitar gráficos quilométricos, usamos amostras
coletadas periodicamente
A amostra típica é composta por 5 produtos. Assim
colete 5 produtos consecutivos a cada espaço de
tempo (existem sistemas que coletam todos os
eventos)
Um consolidado das medidas destes 5 produtos
representarão um único ponto no gráfico
41
Definições de gráficos de controle
42
Como montar:
43
Fonte: J.M.
Juran, Quality
Control Handbook
44
Como montar:
D4, D3 e d2 são
obtidos da
tabela anterior
45
Temperaturas dos pratos que deixam a cozinha
46
Exemplo
47
Gráfico X
48
Gráfico R
49
Usando os gráficos
50
Analisando o caso
O processo está claramente fora de controle
Checando os dados verificou-se que no dia 8, o
chefe da cozinha foi trocado.
O novo chefe mantém um controle melhor
sobre a variação da temperatura (R), mas
tende a aquecer demais a comida (X-bar)
A medida a ser tomada é melhorar o controle
para evitar sobre aquecimento.
51
O processo melhora após o treinamento
52
Gráfico X após o treinamento
53
Gráfico R após o treinamento
54
Taguchi
A qualidade é definida pelas perdas que o produto
impõe à sociedade.
55
Serviços como uma função de perda
Muito o que se tem dito a respeito de qualidade do
produto nos últimos 10 a 15 anos também se aplica ao
serviço do cliente
Função de perda de Genichi Taguchi. Ele propôs que a
inconsistência na qualidade em produtos e serviços
resulta em despesas, desperdícios e perda de clientela
e de muitas oportunidades sempre que o valor alvo da
qualidade não for devidamente satisfeito
A qualidade era vista como sendo satisfatória e sem
penalidade em custos desde que as variações de
qualidade permanecessem dentro de limites superiores
e inferiores da faixa aceitável
56
Serviços como uma função de perda
57
Serviços como uma função de perda
Exemplos:
2
A função perda de Taguchi L = K(y – m) • Aperto de parafusos
• Pressão dos pneus
• Peso em embalagens
• Durabilidade de produtos
• Sistemas de vedação
• Elasticidade de materiais
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Curva de perda: caso agrícola da lona de vinil
Perda para a
e é a espessura Sociedade
da lona
Perda para
Custos de
a
obtenção
Sociedade
do
fabricante
Perda para Economia
o cliente do
fabricante Pertencem à Sociedade
Espessura 59
reduzida
Perda mínima
Conformidade vs. curvas de perda
60
Data Sheets/ check Sheets
61
Data Sheets/ check Sheets
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Dabbawallas em números
Começou em 1890
5000 entregadores
130.000 refeições indo e voltando
Período de 6 horas por dia
Seis dias por semana
52 semanas ano
todos os dias do ano menos feriados
Usam o sistema ferroviário urbano
40 segundos par carga e descarga em estações grandes
20 segundos nas menores
US$8 por mês
Um erro a cada seis milhões de eventos!!!!
64
Códigos para
pessoas que, na
sua maioria, não
sabem ler
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