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sucedida
Viviane Guertzenstein
Professor Doutor Marcos Albertin possui graduação em Engenharia Mecânica pela PUC-RS
(1983), pósgraduação em Saúde e Segurança do Trabalho, FENVA-MG (1998), mestrado em
Engenharia Industrial pela Fachhochschule Bochum (1993) e doutorado em Engenharia de
Produção pela UFRGS (2003). Atualmente é professor associado do Centro de Tecnologia da
Universidade Federal do Ceará. Trabalhou em empresas como: Mangels, Zahnrad Fabrik,
OPEL, Marcopolo e DANA. Possui experiência em ISO 9001, TS 16949, Sistema Toyota de
Produção e Gestão da Qualidade. Realizou pós-doutorado no Bremer Institut für Produktion
und Logistik (2009) em Monitoramento de Sistemas Produtivos e pós-doutorado no IPK -
Fraunhofer no tema Benchmarking (2013).
Lista de Tabelas
Lista de Conteúdos
SUMÁRIO
1 GESTÃO DA QUALIDADE
1.1 O que é Qualidade?
1.2 Dimensões da Qualidade.
1.3 A Evolução da Qualidade.
1.4 Prêmios da Qualidade.
1.4.1 Os fundamentos e critérios do Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ).
1.4.2 Como implementar o MEG?
1.4.3 Sistema de Gestão baseado na ISO 9001.
1.4.4 Princípios e requisitos da NBR ISO 9001:2015.
1.4.5 Como implementar a ISO 9001?
1.5 Comparação do MEG e da ISO 9001.
2 PLANEJAMENTO DA QUALIDADE
2.1 Introdução ao Planejamento da Qualidade.
2.1.1 Análise crítica do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ).
2.1.2 Foco no cliente e nas partes interessadas.
2.1.3 Etapas do planejamento da qualidade do produto e do processo
2.2 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto (APQP).
2.3 Medição, análise e melhoria contínua do SGQ.
2.3.1 Oportunidades de melhorias e ferramentas da qualidade.
2.3.2 Diagrama de Causa e Efeito.
2.3.3 Método do 5 Porquês.
2.3.4 Poka Yoke (Dispositivo à prova de falhas).
2.4 Método de Análise e Solução de Problemas (MASP).
3 VOZ DO PROCESSO
3.1 Medição e Monitoramento de Processos.
3.2 Fontes de variação de um processo.
3.3 Análise de Processos.
3.4 Ferramentas da qualidade para analisar processos.
3.4.1 Histograma.
3.4.2 Teorema do limite central.
3.4.3 Análise de processo e ferramentas da qualidade.
3.5 Estudos de capabilidade.
3.5.1 Como analisar um processo?
3.6 Introdução ao controle estatístico de processos (CEP).
3.6.1 Operacionalização do CEP.
3.6.2 Tipos de carta de controle.
3.7 Introdução ao Seis Sigma.
3.7.1 A metodologia Seis Sigma.
4. ABORDAGEM DE PROCESSOS E PADRONIZAÇÃO
4.1 Processos.
4.1.1 Classificação e tipologias de processos.
4.2 Abordagem funcional versus abordagem de processos.
4.3 Valor agregado, Custo, Perda e Atividade.
4.3.1 Análise do valor agregado.
4.4 Mapeamento de Processos.
4.5 Técnicas para Mapeamento de Processos.
4.5.1 Fluxograma.
4.5.2 Mapa de processo.
4.5.3 Diagrama de fluxo do processo.
4.5.4 Plano de Controle.
4.5.5 Mapofluxograma.
4.5.6 Diagrama de tartaruga.
4.5.7 SIPOC.
4.5.8 Comparativo das técnicas.
4.6 Padronização.
4.6.1 Padronização das tarefas.
4.6.2 Como elaborar um padrão (procedimento)?
4.6.3 Estrutura da documentação.
5. TÉCNICAS E FERRAMENTAS DA QUALIDADE
5.1 Importância das ferramentas da Qualidade.
5.2 Análise de Modos e Efeitos de Falha (FMEA).
5.2.1 Aplicação de FMEAs.
5.3 Análise de Riscos.
5.3.1 Conceitos e definições.
5.3.2 Tipologia dos riscos.
5.3.3 Passo a passo para implementação da Gestão de Risco.
5.3.4 Técnicas e ferramentas de análise e gerenciamento de riscos.
5.4 Desdobramento da função qualidade (QFD).
5.4.1 Aplicação do QFD.
5.5 Projetos de Experimentos (DOE).
5.5.1 Determinação da quantidade de experimentos.
5.5.2 Aplicação do DOE.
5.5.3 Fatores críticos de sucesso na aplicação do DOE.
5.6 Custo da Qualidade.
5.6.1 Como medir os custos da qualidade?
5.6.2 Como avaliar os custos da qualidade?
5.6.3 Indicadores de custo da qualidade.
5.7 Benchmarking.
5.7.1 Benchmarking como método gerencial.
5.7.2 Tipos de benchmarking.
5.7.3 Modelos de Benchmarking.
6 QUALIDADE EM SERVIÇOS
6.1 Bens, serviços e informações.
6.2 Porque qualidade em serviços?
6.3 Dimensões da qualidade em serviços.
6.4 Instrumentos para avaliar a qualidade em serviços.
6.5 Momentos da verdade.
6.6 Passos para a excelência em serviços.
7. INSPEÇÃO E CONTROLE DA QUALIDADE
7.1 Introdução à inspeção e controle da qualidade.
7.2 Inspeção da qualidade.
7.3 Plano de Inspeção
7.4 Plano de Amostragem.
7.4.1 Procedimento para consultar os planos de amostragem.
7.4.2 Curvas CCO.
7.5 Onde inspecionar os produtos.
7.6 Folha de verificação de itens defeituosos.
7.7 Da inspeção para o controle da qualidade.
8. GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
8.1 Introdução à gestão de recursos humanos.
8.2 Qual é a importância das pessoas nas organizações?
8.3 Motivação e crescimento do ser humano.
8.4 Treinamento e desenvolvimento de pessoas.
8.5 Desafios da Liderança.
8.6 Programas motivacionais e cooperativos.
8.6.1 Círculos de Controle da Qualidade (CCQ).
8.6.2 Programas de sugestões e os CCQs.
8.6.3 Método 5 S.
8.6.4 Trabalho em equipe e equipes semiautônomas.
8.6.5 Kaizen.
8.7 Liderança e gestão de recursos humanos na norma ISO 9000.
8.8 Gestão de pessoas e os Prêmios da Qualidade.
8.9 Dificuldades na implementação de programas de qualidade.
Listra de Figuras
Lista de Quadros
VOCABULÁRIO
Vocabulário Conceito
Alta Direção Pessoa ou grupo de pessoas que dirige e controla uma organização no mais alto nível
Ação Corretiva Ação para eliminar a causa de uma não conformidade identificada ou outra situação indesejável
Ação Preventiva Ação para eliminar a causa de um potencial não conformidade ou outra situação potencialmente
indesejável
Análise Crítica Atividade realizada para determinar a pertinência (ainda serve para o objetivo), a adequação
(ainda é suficiente) e a eficácia (atinge os resultados) do que está sendo examinado, para alcançar
os objetivos estabelecidos (pode se referir tb. a eficiência)
Capacidade Aptidão de uma organização, sistema ou processo de realizar um produto que irá atender aos
requisitos para o produto.
Competência Capacidade demonstrada para aplicar conhecimento e habilidades.
Conformidade Atendimento a um requisito
Características Características do produto ou parâmetros do processo de manufatura que podem afetar o
Especiais desempenho ou o processo subsequente do produto
Correção Ação para eliminar uma NC identificada. Pode ser um retrabalho, reclassificação e pode ser feito
em conjunto com uma ação corretiva
Eficácia Extensão na qual as atividades planejadas são realizadas e os resultados planejados, alcançados.
Evidência Objetiva Dados que apoiam a existência ou veracidade de alguma coisa
Eficiência Relação entre o resultado alcançado e os recursos usados
Ensaio Determinação de uma ou mais característica de acordo com um procedimento
Inspeção Avaliação e conformidade através de medições, ensaios ou comparação com padrões
Melhoria Contínua Atividade recorrente para aumentar a capacidade de atender requisitos.
Requisitos podem estar relacionado a qualquer aspecto como a eficiência, eficácia, rastreabilidade
....
Métricas São indicadores mais amplos relacionados a um ou mais processos. Ex.: PPM para os processos
Monitoramento É uma atividade de controle voltada ao acompanhamento da evolução de atividades/processos,
através da medição, buscando verificar eventuais desvios em relação ao planejado, ensejando
ações corretivas (medir + ação).
Planejamento da Parte da gestão da qualidade focada no estabelecimento de objetivos da qualidade e que especifica
Qualidade os recursos e processos operacionais necessários para atender a estes objetivos
Plano de Auditoria Descrição das atividades e arranjos para uma auditoria
Procedimento Forma especificada de executar uma atividade ou um processo
Processo Conjunto de atividades inter-relacionadas ou interativas que transforma insumos (entradas) em
produtos (saídas)
Processo de Processo para fazer ou fabricar: materiais produtivos, peças de produção ou de serviços,
manufatura montagens, ou tratamentos térmicos, soldagem, pintura...
Produto Resultado do processo
Programa de Conjunto de uma ou mais auditorias planejado para um período de tempo com objetivo
Auditoria específico. Inclui todas as atividades necessárias para planejar, organizar e realizar as auditorias
Projeto e Conjunto de processos que transformam requisitos em características especificadas ou na
Desenvolvimento especificação de um produto, processo ou sistema.
QOS Sistema operacional da qualidade
Qualidade Grau na qual um conjunto de características inerentes satisfaz a requisitos.
Registro Documento que apresenta resultados obtidos ou fornece evidências de atividades realizadas
Requisito Necessidade ou expectativa que é expressa, geralmente, de forma implícita ou obrigatória
Satisfação do Percepção do cliente no grau em que os seus requisitos foram atendidos
cliente
Sistema de Gestão Conjunto de elementos inter-relacionados ou interativos (sistema) para estabelecer políticas e
da Qualidade objetivos, e para atingir estes objetivos (gestão).
Sistema de Gestão para dirigir e controlar uma organização, no que diz respeito à qualidade.
Validação Comprovação, através de fornecimento de evidência objetiva, de que os requisitos para uma
aplicação ou uso específicos pretendidos foram atendidos.
Verificação Comprovação, através de fornecimento de evidência objetiva, de que os requisitos especificados
foram atendidos.
PREFÁCIO
Conteúdos do capítulo:
O que é Qualidade?
Dimensões da Qualidade
O desenvolvimento cronológico da Qualidade
Prêmios da Qualidade
Os fundamentos e critérios do Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ)
Como implementar o Modelo de Excelência em Gestão (MEG)
A NBR ISO 9001
Princípios e requisitos da NBR ISO 9001:2015
Processo de certificação da ISO 9001
Dicas na implantação da ISO 9001
Comparação do MEG e da ISO 9001
Sistemas de Gestão Integrados
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1.1 O que é Qualidade?
Não é correto associar qualidade a algo caro ou sofisticado como um automóvel de luxo
ou um relógio Rolex. Todos esses produtos são sofisticados e bem feitos, mas podem não
representar o que o cliente realmente deseja ou necessita. Um estudante pode preferir um
relógio digital, resistente à água, que não atrase e não chame atenção para furtos. Qualidade é,
antes de tudo, a preferência do consumidor, seja ele um empresário de sucesso ou um estudante.
Uma das definições clássicas da qualidade foi feita por Juran & Gyrna (1988): “Qualidade
é adequação ao uso”. No entanto, a qualidade, ou “adequação ao uso”, dependerá de diversos
fatores, como por exemplo, se há conformidade com as especificações técnicas, requisitos
estatuários ou se atende aos requisitos (necessidades) dos clientes.
2
“Atendimento das necessidades atuais e Qualidade é dinâmica e está sempre Deming
futuras do cliente” mudando (1990)
“Busca contínua das necessidades do Objetivo de alcançar a satisfação do Ishikawa
consumidor visando sua satisfação” cliente. (1993)
“Qualidade é a correção dos problemas e Ênfase no tratamento dos problemas e de Feigenbaum
das suas causas” suas causas. (1994)
Totalidade de características de uma
atividade, produto, organização, ou uma Objetivo de satisfazer as necessidades
combinação desses, que lhes confere explícitas e implícitas dos clientes e FNQ (2014)
capacidade de satisfazer as necessidades demais partes interessadas
explícitas e implícitas dos clientes e
demais partes interessadas
Fonte: Autores
Muitas vezes, quando falamos da qualidade de um produto, estamos nos referindo a uma
das suas dimensões ou categorias. A qualidade de um produto pode ter as seguintes dimensões:
Desde a era do artesanato até os tempos atuais, as empresas têm encontrado formas
diferenciadas de organização do sistema produtivo na busca do seu desenvolvimento e da
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competitividade. O artesão ou o mestre planejava e monitorava as principais funções do
processo produtivo como a comercialização, a produção e o seu financiamento. Embora o
processo produtivo fosse bastante verticalizado, o artesão (proprietário) controlava todas as
etapas do processo e permanecia atento às necessidades do mercado e à satisfação dos clientes
(WOMACK et al., 1992). Quando o cliente não estava satisfeito, o artesão fazia os ajustes
necessários no produto. Os produtos eram (ainda são) reconhecidos com boa qualidade, pois o
foco do controle da qualidade era no produto.
Você sabia que: Nesta época, para melhorar a qualidade dos produtos era necessário
contratar mais inspetores da qualidade. Com um número maior de inspetores aumentava o
número de produtos defeituosos, o retrabalho e, consequentemente, os custos.
Esta lógica “aumento da qualidade implica em aumento de custos” foi invertida com o
desenvolvimento do Sistema Toyota de Produção (STP) ou Manufatura Enxuta, logo após a 2ª
Guerra Mundial. Ao longo de décadas, foram desenvolvidos princípios, ferramentas e técnicas
para melhorar o desempenho dos processos industriais com o objetivo de diminuir custos
através da eliminação de perdas e do aumento da qualidade e da satisfação dos clientes
(Womack et al, 2004). A inspeção da qualidade do produto evoluiu para o (controle do)
processo e para o desenvolvimento do produto, envolvendo toda a organização e a sua extensão,
incluindo fornecedores e clientes. A responsabilidade pela qualidade passou a ser da direção,
envolvendo todos os níveis hierárquicos, todos os processos e todas as pessoas. Entramos na
era da Gestão da Qualidade Total (GQT) também conhecido por Total Quality Control (TQC)
ou Company Wide Quality Control (CWQC) e Total Quality Management (TQM).
Você sabia que: O TQC substituiu o “não me traga problemas, traga soluções” por “procure
por problemas e reduza os riscos”. A solução de problemas, bloqueio de suas causas e mitigação
de riscos é um dos principais caminhos para a conquista da qualidade.
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A GQT tornou-se um diferencial competitivo e passou a ser uma abordagem estratégica
empresarial. Como estratégia, objetiva-se a implantação da GQT como uma decisão
empresarial e não como um programa ou uma ferramenta que possa ser implementado
parcialmente em alguma área específica da organização. A GQT envolve toda a empresa,
buscando a integração tanto vertical (de cima para baixo) como horizontal (processos).
Você sabia que: A qualidade deixou de ser somente um problema técnico e passa a ser
de gestão (processos da direção). As melhorias da qualidade geram ganhos de produtividade. A
qualidade é medida pelas melhorias nos produtos, processos e pela satisfação do cliente. As
perdas e defeitos são reduzidos pelas técnicas e ferramentas preventivas da GQT.
Inspeção do produto Limites de tolerância Passa (1840) e Passa não Passa (1870). Taylor e Ford identificam,
Administração na divisão do trabalho, as atividades de planejamento (engenheiros), fabricação
científica (operadores) e inspeção da qualidade (inspetores).
The Control of Quality Primeiro livro sobre a qualidade publicado por G.S. Radford (1922). Qualidade é uma
in Manufacturing atividade independente da produção e associada ao controle da qualidade.
Inspeção com CEP Walter Shewhart desenvolveu um método estatístico para eliminar causas de variações
(1924) anormais de processos conhecido por Controle Estatístico da Qualidade.
Livro técnico da Walter Shewhart, considerado o pai do controle da qualidade, publicou o livro
Qualidade (1931) "Economic Control of Quality of Manufactured Products".
Diagrama de causa e A ferramenta da qualidade “diagrama de causa e efeito” ou “espinha de peixe” foi
efeito (1943) introduzido por Kaoru Ishikawa.
American Society for Fundada a American Society for Quality Control hoje denominada de American
Quality (1946) Society for Quality (ASQ).
Criação da Japanese Foi criada a Japanese Union of Scientists and Engineers (JUSE) para disseminar os
Union of Scientists and conceitos do controle da qualidade nas indústrias japonesas. Destacam-se a
Engineers (1949) participação do engenheiro Kaoru Ishikawa e dos americanos Deming e Juran.
Palestras de Deming e Deming e Juran realizam uma série de palestras e cursos para empresários japoneses
Juran no Japão sobre métodos estatísticos e gestão da qualidade. Deming desenvolveu o ciclo
(Anos 1950) PDCA e Juran a trilogia de Planejamento, Controle e Melhoria da Qualidade.
Quality Control Publicado o livro de Joseph M. Juran. Logo foi considerado referência internacional
Handbook (1951) como manual do controle da qualidade.
Sistema de sugestões Criado na Toyota para desenvolver o conhecimento e ideias dos funcionários na
(1951) melhoria da qualidade e redução de custos.
Deming Prize (1951) Criação do Prêmio Nacional da Qualidade no Japão patrocinado pela JUSE. Início
das campanhas nacionais de promoção da qualidade.
Total Quality Control - Armand V. Feigenbaum publicou o livro “Total Quality Control” (TQC) criando o
TQC (1951) conceito de “Controle da Qualidade Total”. Este conceito envolve toda a empresa,
todos os empregados e a educação e treinamento em qualidade
Sistema Toyota de Surgiu logo após a 2a Guerra Mundial na Toyota Company. Os seus idealizadores
Produção (STP) foram Sakichi Toyoda, seu filho Kiichiro Toyoda, o engenheiro Taiichi Ohno e o
consultor de empresas Shingeo Shingo. Eles contribuíram com princípios, técnicas e
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Ferramentas: Kaizen, ferramentas para melhorar o desempenho dos processos criando o STP. Este
Método 5 S, 5 sistema foi melhorado ao longo de décadas com o objetivo de diminuir custos através
Porquês, PPM, A3 da eliminação de perdas e do aumento da qualidade e da satisfação dos clientes.
(A partir dos anos 50)
Projeto de Introdução da técnica “Projeto de Experimentos” do inglês Design of Experiments
Experimentos (1955) (DOE)
Confiabilidade (1957 Publicado o relatório de confiabilidade de equipamentos eletrônicos “Reliability of
Military Electronic Equipment”.
Zero Defeito e "Fazer Conceitos criado por Philip B. Crosby utilizados pelo governo americano para motivar
certo à primeira vez" a participação dos trabalhadores na redução de defeitos.
(1960)
Círculos de Controle Programas com a participação dos funcionários para solução de problemas da
da Qualidade – CCQs qualidade. Foram expandidos para problemas ligados à custo, produtividade,
(1962) segurança etc. Criado por Kaoru Ishikawa, considerado o pai dos CCQs.
Métodos Taguchi Genichi Taguchi desenvolveu o conceito da “função perda” e a ferramenta Projeto de
(Anos 60) Experimentos (DOE), combinando engenharia de produto, de processo e estatística.
Programa de Garantia A American Society of Mechanical Engineer (ASME) desenvolveu um programa de
da Qualidade (1967) garantia da qualidade para fornecedores da indústria nuclear.
Total Quality O TQM amplia o foco da qualidade para estratégico do gerenciamento do negócio,
Management – TQM limitado, até então, aos processos produtivos. A visão estratégica de gestão é um meio
(A partir dos anos 80) para atingir a redução de custos, aumento de vendas e desenvolvimento de vantagens
competitivas.
ISO Série 9000 Publicação das normas ISO Série 9000 para organizações com objetivo de obter a
(1987) satisfação dos clientes. Inicialmente com foco na garantia da qualidade.
Benchmarking (1989) Robert Camp publicou o primeiro livro sobre benchmarking, descrevendo a aplicação
do benchmarking competitivo na Xerox Corporation.
Malcolm Baldrige Lançamento do prêmio nacional da qualidade nos Estados Unidos conhecido como
Award (1987) Malcolm Baldrige National Quality Award para divulgar as práticas de excelência.
Seis Sigma Implementado na Motorola e GE como estratégia gerencial para redução de custos
(1987) através do aumento de capabilidade dos processos.
Xerox Company Xerox recebe o Malcolm Baldrige National Quality Award e torna-se referência
(1989) (benchmarking) mundial em 1989.
Prêmio Europeu da Foi lançado o Prêmio Europeu da Qualidade apoiado pela European Foundation for
Qualidade (1991) Quality Management (EFQM - 1988).
Fundação Nacional da No Brasil foi criado a Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) para identificar e
Qualidade (1991) promover as práticas de excelência através do Prêmio Nacional da Qualidade.
PNQ - IBM - Sumaré Primeira empresa, no Brasil, a receber o Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ).
(1992)
Dimensões da David A. Garvin enfatizou o aspecto dinâmico da definição da qualidade. Sistematizou
Qualidade (1992) as dimensões da qualidade (projeto, fabricação, comercialização...)
Garantia da Qualidade As normas da Série ISO 9000 foram revisadas com enfoque na garantia da qualidade
(1994).
Quality Standard Normas desenvolvidas pela GM, Chrysler e Ford para os seus fornecedores
QS 9000 (1994) automotivos. Busca de maior competitividade frente a empresas japonesas.
ISO 14000 Gestão Desenvolvimento da norma ISO Série 14000 para a gestão ambiental.
Ambiental (1996)
Prêmio Nacional da Governo Federal Brasileiro criou o Prêmio da Qualidade do Governo Federal (PQGF)
Gestão Pública para identificar e promover ações de melhoria da gestão pública.
ISO/TS 16949 Especificação técnica adicional a ISO 9001 com o objetivo de obter a melhoria
(1999) contínua através da prevenção de defeitos, redução da variação e desperdício na
cadeia de fornecimento.
ISO 10002: 2005 Satisfação do cliente: Diretrizes para o tratamento de reclamações nas organizações
Garantia e Gestão da As normas da série ISO 9000 foram revisadas com enfoque na gestão da qualidade
Qualidade destacando o comprometimento da alta direção, da abordagem de processos e das
(2004-2008-2015) necessidades das partes interessadas e do pensamento baseado em riscos.
Fonte: Autores
No desenvolvimento cronológico da qualidade (quadro 1.4) foram destacados (em
negrito) vários elementos associados ao seu conceito evolução. Estes elementos são como
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engrenagens que sincronizados com objetivos voltados para a qualidade formam os SGQ.
Destacam-se ferramentas, técnica, métodos e modelos de gestão que envolvem toda a
organização.
Observa-se que a qualidade tem evoluído, passando de uma abordagem corretiva, baseada
na inspeção, para uma abordagem preventiva com enfoque sistêmico. O conceito da qualidade
é dinâmico e está sempre em desenvolvimento caracterizando a sua evolução em eras (Figura
1.1).
Fonte: Autores
A qualidade total assume uma nova dimensão tornando-se uma estrutura (sistema) para
engrenar novos elementos como programa Sistema Toyota de Produção, Seis Sigma (ver cap.
3), Benchmarking, sistemas de gestão do conhecimento, para segurança e saúde do trabalho, de
responsabilidade social, de informação, de gestão de riscos, entre outros, oferecendo maior
integração entre eles e com as questões estratégicas da organização.
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Estudo de caso 1.1: “Ninguém pode enviar produtos não conformes ao cliente”
Há muitos anos, quando comecei a trabalhar com uma empresa de grande porte, existia uma prática
condenável, mas usual no mercado: quando um lote de peças rejeitado retornava para o fornecedor, ele
inspecionava 100% das peças, retrabalhava as peças não conformes e as que deveriam ser sucateadas muitas vezes
eram misturadas nos próximos lotes. Quando começamos a implementar a NBR ISO 9001, verificamos que durante
o processo isto também acontecia. Às vezes, os operadores constatavam peças fora da dimensão e, mesmo assim,
deixavam ir para a próxima operação. Os problemas não apareciam internamente e o cliente ficava insatisfeito.
Um dia o cliente ligou para o Diretor que respondeu: “eu posso melhorar a qualidade com mais inspetores,
mas isto tem um custo para repassar”. Era a visão equivocada da qualidade. A qualidade que gera custos.
Resolvemos então, fazer uma revolução da qualidade. Analisamos casos de sucessos e visitamos empresas
benchmarking. No final, o Diretor reuniu os quase 1000 funcionários para dizer que os problemas eram para ser
resolvidos e não para punir culpados. Eles representavam oportunidades de melhoria e, a partir daquela data,
ninguém na empresa, somente o cliente, poderia autorizar o envio de peças não conformes.
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Figura 1.2: Definição de Práticas
Fonte: Autores
Aos prêmios, são incorporadas continuamente novas práticas de excelência que já
mostraram eficácia em empresas líderes ou benchmarking. As práticas são chamadas de
critérios de excelência e servem como base para o diagnóstico organizacional. A empresa
identifica lacunas (gaps) e prioriza as melhorias através de uma avalição baseada nos critérios
de excelência. Após, planeja o desenvolvimento destas práticas e a redução de lacunas no seu
sistema de gestão através de um plano de ação. A experiência com amplo sucesso do Japão
(Deming Prize, 1951), dos Estados Unidos (Malcolm Baldrige Award, 1987) e do Mercado
Comum Europeu (Prêmio Europeu da Qualidade, 1988) como modelo na divulgação e
conscientização para a gestão da qualidade estimulou a implantação de prêmios similares
nacionais e estaduais em muitos países.
Nos anos 80, o governo americano contratou a Consultoria Mckinsey para identificar
conceitos e ferramentas capazes de orientar suas organizações em resposta ao rápido
crescimento das indústrias japonesas concorrentes. Foi então conduzido um estudo em
empresas americanas consideradas “classe mundial, identificando o que elas possuíam em
comum e que as tornava “as melhores”. Este estudo deu origem ao modelo de reconhecimento
das organizações por meio de premiações, como o Prêmio Malcolm Baldrige, nos EUA, e,
inspirou, o Prêmio Nacional da Qualidade, no Brasil.
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O Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ) brasileiro foi implementado em 1991 pela
Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), com o objetivo de incentivar o uso das práticas de
excelência através do Modelo de Excelência em Gestão (MEG). O MEG é um sistema de gestão
estruturado baseado em fundamentos e práticas que segue a metodologia do PDCL do inglês
Plan (planejar), Do (realizar), Check (verificar), Learn (aprender) para promover a melhoria
contínua dos processos organizacionais e, consequentemente, dos resultados das organizações.
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Conhecimento sobre os Conhecimento profundo dos clientes e dos mercados, visando a criação de
clientes e os mercados valor sustentado. Inclui compreender as suas necessidades, expectativas e
potenciais
Responsabilidade social Relação ética e transparente da organização com todos os públicos com as
quais se relaciona, voltada para o desenvolvimento sustentável, Dever de
contribuir pela melhoria das condições de vida.
Decisões fundamentadas Deliberações e direcionamentos utilizando o conhecimento, gerado a partir
do tratamento de informações (fatos e dados) obtidas em medições,
avaliações e análises de desempenho, de riscos, de retroalimentações e de
experiências.
Agilidade Flexibilidade e rapidez de adaptação a novas demandas das partes
interessadas e mudanças do ambiente, considerando a velocidade de
assimilação e o tempo de ciclo dos processos.
Atuação em rede (conjunto de Desenvolvimento de relações e atividades, em cooperação entre
organizações, pessoas ou organizações ou indivíduos com interesses comuns e competências
elementos interligados) complementares
Fonte: Baseado na FNQ (2014)
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A seguir são comentados os critérios do MEG (FNQ, 2014) e evidências e práticas de
excelência pesquisadas nos relatórios de empresas participantes do prêmio.
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Evidências e práticas de excelência: O setor de Marketing e Inteligência de Mercado analisam os
segmentos de mercado de atuação. A análise abrange o produto, o mercado e aplicação do produto. Segmentação
de acordo com a região e produto vendido. Pesquisa de Mercado. Pesquisa de satisfação (SERQUAL). Pesquisa
de opinião. Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC). Os produtos são divulgados por meio de campanhas de
mídia, internet, promoções, eventos e comunicação visual. Pesquisa de Imagem e Marca. Monitoramento das
Redes Sociais. Pesquisa Cliente Oculto. Pesquisa de atributo de imagem e Relacionamento com a Imprensa.
CallCenter. Gestores de Clientes e Ouvidoria. Pesquisa pós-venda e canais de relacionamento com os clientes
4) SOCIEDADE: Aborda a responsabilidade socioambiental da organização,
destacando ações voltadas para o desenvolvimento sustentável. As práticas de gestão aplicadas
nas empresas devem atender as exigências legais necessárias ao seu funcionamento, ou seja,
requisitos legais municipais, estaduais e federais. Inclui o atendimento as Normas
Regulamentares (NRs).
Evidências e práticas de excelência: Projetos em favor de instituições carentes. Campanhas que
estimulam a inserção social de pessoas menos favorecidas. Implantação junto à comunidade de ações e políticas
de desenvolvimento sustentável para reduzir impacto socioambiental. Programa de Gestão de Resíduos e o
Programa de Gestão de Riscos. Comitê de Sustentabilidade Socioambiental. Coleta de resíduos para baterias e
pilhas. Programa de redução do consumo energético e da água. Acessibilidade através de serviços gratuitos às
populações carentes. SGQ baseado na ISO 14.001. Campanha de doação do sangue, de presente de natal, programa
de educação ambiental para a comunidade do entorno. Cursos gratuitos de informática básica à comunidade.
Pesquisa de mercado para avaliar imagem perante a sociedade.
Empresas com gestão ambiental identificam os aspectos dos seus processos e os respectivos impactos
gerados (Ex.: Quadro 1.6). Com base no controle dos Aspectos e Impactos deve-se analisar o que é possível
minimizar de resíduos ao longo do processo.
Quadro 1.6: Aspectos e impactos dos processos
Área Descrição do aspecto Resíduos Impactos
Consumo de papel Papel Desmatamento
Escritório Consumo de energia Lâmpadas queimadas Contaminação do solo /
Esgotamento recursos naturais
Processo de Consumo de tinta Latas de tintas vazias, Contaminação do solo
pintura pincéis, panos sujos
de tintas e solventes
Fonte: Autores
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entre os principais desenvolvedores do mercado internacional. A segurança da informação é garantida por uma
norma interna e acesso controlado através de login e senha. Identificação dos principais ativos intangíveis pela
organização. Para informações comparativas são adotados métodos como acompanhamento de revistas técnicas,
visitas a feiras, participação em congressos e análise de relatórios e balanços. São utilizadas como fonte de
informações comparativas organizações consideradas referenciais de excelência, nacional e internacionalmente.
Realização de palestras, treinamentos e capacitações com os colaboradores para compartilhar e divulgar
conhecimentos. Programas de Capacitação e Desenvolvimento.
Assim como no critério Sociedade a empresa deve identificar os aspectos e impactos para
o ambiente de trabalho, no critério Pessoas, devem ser identificados os perigos e riscos
relacionados à saúde e segurança (Quadro 1.8).
Quadro 1.8: Identificação dos perigos e riscos relacionados a saúde e segurança
Área Descrição do perigo Riscos Danos
Postura inadequada Doenças Lombalgias, LER/DORT
Escritório ocupacionais/lesões
Iluminação inadequada Doenças ocupacionais Cansaço visual, problemas oculares
Processo de Superfície escorregadia Lesão física Fraturas, contusão ou ferimentos
pintura
Fonte: Autores
14
7) PROCESSOS: Compreende os processos da cadeia de valor (processos principais
do negócio e de apoio), processos relativos a fornecedores e processos econômico-financeiros.
Evidências e práticas de excelência: Os processos principais do negócio e os processos de apoio são
controlados por meio dos indicadores nas reuniões de análise crítica. Desenvolvimento de produtos através de
estudos de cenários, avaliação da viabilidade e metodologia própria. Programa de inovação e encontros técnicos.
Programa de seleção e qualificação de fornecedores. Análise da evolução do SGQ do fornecedor e desempenho
na qualidade. Acompanhamento de indicadores econômicos. Orçamento Empresarial.
8) RESULTADOS: Apresenta os resultados estratégicos e operacionais relevantes da
organização através de indicadores que permitam avaliar a tendência e melhoria dos resultados,
o nível de competitividade e o cumprimento de compromissos com requisitos de partes
interessadas.
Você sabia que: O que nós medimos e como medimos determina o que será considerado
relevante, o que será avaliado e o que será realizado. Afirmação de Peter Drucker ressaltando a
importância de definir indicadores apropriados para os objetivos empresariais (Revista
Management, 1974).
Inclui-se os resultados econômico-financeiros e socioambientais, relativos aos
clientes e mercados, às pessoas e aos processos da cadeia de valor.
15
médio de atendimento; Redução de rejeitos, resíduos ou retrabalhos; Requisições realizadas e
atendidas e Percentual de Não Conformidades.
O caminho da excelência está representado pela curva S da figura 1.5. Demanda tempo e
esforço para atingir um grau de maturidade mais elevado.
Você sabia que: A excelência é um alvo móvel e está sempre a nossa frente. Quando a
temos acabamos de perdê-la.
16
O sistema de pontuação do grau de maturidade da gestão do MEG compreende duas
dimensões: processos gerenciais (critérios de 1 a 7) e resultados organizacionais (critério 8). A
pontuação dos processos gerenciais é baseada no enfoque (descrição e objetivo), aplicação
(abrangência e continuidade), aprendizado (lições aprendidas anteriores) e integração (com
outros processos e critérios). Os resultados têm pontuação baseada na relevância deste (para o
sucesso do negócio), na tendência (últimos períodos ou ciclos) e no desempenho (avaliado por
meio de comparações competitivas e/ou setoriais e com referenciais de excelência). Para
identificar tendência é necessário no mínimo três ciclos com mensuração dos resultados.
17
Permite um diagnóstico objetivo e a medição do grau de maturidade da gestão com
reconhecimento nacional e internacional;
Promove a melhoria contínua dos processos, o aprendizado organizacional, buscando
o melhor resultado dos negócios;
Não é prescritivo quanto as ferramentas, a estrutura ou forma de gestão do negócio.
1.4.2 Como implementar o MEG
A norma ISO 9001 é editada pela International Organization for Standardization (ISO),
uma entidade não-governamental criada em 1947, com sede em Genebra, Suíça. Seu objetivo é
promover o desenvolvimento da normalização para facilitar o intercâmbio internacional de bens
e serviços e desenvolver a cooperação intelectual, científica, tecnológica e de atividade
18
econômica. A ISO tem como membros o Instituto Nacional de Metrologia (Brasil), Deutsches
Institut für Normung (Alemanha), American National Standards Institute (EUA), British
Standards Institute) e muitos outros institutos nacionais de normalização. No ano de 2012
existiam mais de 1200000 de empresas certificadas em 178 países. A ISO 9001 é atualizada
periodicamente para refletir novas práticas empresariais, mudanças do ambiente de negócios, e
novas tecnologias. As principais características e alterações das normas revisadas, desde seu
início em 1987, são:
19
Liderança Convém que eles criem e mantenham um ambiente interno, no qual
as pessoas possam estar totalmente envolvidas no propósito de
atingir os objetivos da organização.
Abordagem de Processos Um resultado desejado é alcançado mais eficientemente quando as
atividades e os recursos relacionados são gerenciados como um
processo.
Abordagem factual para tomada de Decisões eficazes são baseadas na análise dos dados e informações
decisão
Melhoria Contínua Convém que a melhoria contínua do desempenho global da
organização seja seu objetivo permanente
Envolvimento das Pessoas As pessoas de todos os níveis são a essência de uma organização, e
o seu envolvimento possibilita que as suas competências sejam
usadas para o benefício da organização.
Foco no cliente (e partes As organizações dependem de seus clientes e devem atender às suas
interessadas) necessidades atuais e futuras, os seus requisitos, excedendo as suas
expectativas.
Benefícios mútuos nas relações com Uma relação de benefícios mútuos (ganha–ganha) aumenta a
fornecedores capacidade de ambos em agregar valor.
Fonte: Baseado ISO 9001:2008
Compare os fundamentos do MEG com os princípios da ISO 9001. Assim como no MEG,
estes princípios devem ser evidenciados ao longo do SGQ.
A norma ISO 9001 é constituída de 10 elementos (figura 1.7) , formando uma estrutura
de alto nível, compatível com outros sistemas de gestão como ambiental (ISO 14001), de
energia (ISO 50001), de segurança de alimentos (ISO 22000), de segurança da informação (ISO
27001), entre outros.
Figura 1.7: Estrutura e elementos da ISO 9001:2015
20
São eles: 1. Escopo 2. Referências normativas 3. Termos e definições 4. Contexto da
organização 5. Liderança 6. Planejamento 7. Suporte 8. Operação 9. Avaliação de desempenho
10.Melhoria.
Estes elementos seguem a lógica do ciclo PDCA de melhoria contínua conforme
mostrado na figura 1.7. A Liderança (5) identifica as necessidades dos clientes e partes
interessadas e planeja (6) o SGQ, incluindo os recursos necessários para atingir os seus
objetivos. Os produtos e serviços são realizados através dos processos de apoio (7) e operações
(8) conforme planejados (6) para atender os requisitos das partes interessadas, incluindo a
satisfação dos clientes. Após, ocorre a avaliação de desempenho dos produtos, processos e do
SGQ, que são analisados criticamente pela alta direção.
A seguir são comentados os requisitos da ISO 9001 com exemplos de documentos que
evidenciam a sua aplicação (ISO 9001:2015):
1) ESCOPO: A ISO 9001 especifica requisitos que uma organização possa fornecer
produtos que atendam de forma consistente aos requisitos do cliente e requisitos legais, e
pretende aumentar a satisfação do cliente e partes interessadas.
2) REFERÊNCIAS NORMATIVAS:
ABNT NBR ISO 9000:2005, SGQ – Fundamentos e vocabulário
3) TERMOS E DEFINIÇÕES
Termos e definições da ABNT NBR ISO 9000.
4) CONTEXTO DA ORGANIZAÇÃO: A organização deve conhecer e monitorar o
seu ambiente interno e externo e as necessidades e expectativas das partes interessadas. Deve
definir o escopo (produtos e serviços) e monitorar os processos necessários para o SGQ.
Documentos: Planejamento estratégico. Análise das SWOT (Forças, Fraqueza,
Oportunidades e Ameaças), mapeamento dos processos com identificação de riscos e
oportunidades.
5) LIDERANÇA: A alta direção deve demonstrar liderança e comprometimento em
relação ao foco no cliente, considerando os requisitos legais e estatutários, riscos e
oportunidades do SGQ e aumento da satisfação dos clientes. Ela deve estabelecer, revisar,
divulgar e manter uma política da qualidade apropriada ao contexto da organização e seu
propósito.
Documentos: Declaração da política e objetivos da qualidade; conhecimento da
legislação pertinente e relação dos riscos e oportunidades que podem afetar a conformidade dos
produtos e serviços e a capacidade de atingir a satisfação dos clientes;
21
6) PLANEJAMENTO: O planejamento do SGQ deve considerar o ambiente interno
e externo, as necessidades e expectativas das partes interessadas, e planejar ações para atingir
os objetivos estabelecidos, considerando os riscos e oportunidades associados aos produtos e
aos processos. As mudanças no SGQ devem ser conduzidas de modo sistemático e planejado.
Documentos: Descrição do processo de planejamento do SGQ. Plano de ação
detalhado com indicadores e metas, evidenciando o pensamento baseado em riscos. Gestão dos
riscos
7) SUPORTE: A organização deve determinar e prover os recursos necessários para o
estabelecimento, implementação, manutenção e melhoria continua do SGQ, incluindo
competências e conhecimento organizacional e um ambiente adequado para a operação e para
atingir a conformidade dos produtos e serviços. Deve controlar a informação (documentos) e
ter um sistema de comunicação eficaz com pessoas conscientes para a qualidade.
Documentos: Plano de treinamento e de competências, plano de manutenção
preventiva, sistema de medição e plano de calibração. Descrição da gestão do conhecimento.
Descrição do controle da informação. A organização deve determinar o quê, quando, com quem
e como deve comunicar.
8) OPERAÇÃO: A organização deve planejar e controlar as operações, incluindo o
projeto e desenvolvimento de produtos, processos produtivos, produtos adquiridos
externamente, processos terceirizados e atividades pós entrega. Deve determinar os requisitos
de produtos e serviços e garantir o seu atendimento, incluindo identificação e rastreabilidade,
quando necessário. A organização deve preservar o produto e propriedades (bens) de clientes e
fornecedores externos. Somente produtos inspecionados e conformes devem ser liberados.
Documentos: Procedimentos descrevendo os processos de fabricação e preservação
dos produtos. O projeto e desenvolvimento do produto. Descrição dos requisitos de produtos e
serviços.
9) AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO: A organização deve avaliar o desempenho da
qualidade e a eficácia do SGQ. Ela deve monitorar as percepções dos clientes, o desempenho
dos processos e dos fornecedores. Análise do desempenho do sistema, incluindo resultados de
auditorias e análise crítica pela direção.
Documentos: Sistema de avaliação de desempenho. Relatório de análise crítica pela
direção. Avaliação de fornecedores. Avaliação da satisfação dos clientes. Plano e relatório de
auditorias.
22
10) MELHORIA: A organização deve determinar e selecionar oportunidades para
melhoria de processos, produtos e serviços, resultados do SGQ e satisfação do cliente. Deve
tratar as não conformidades e executar ações corretivas e análise de riscos (preventivas).
Documentos: Plano de Ação. Evidências de melhorias. Indicadores de processo,
produto e satisfação de clientes.
Qualquer empresa, independente do porte, pode desenvolver o seu SGQ baseado nos
requisitos da ISO 9001.
Observa-se que os dois sistemas são dinâmicos e evoluem ao longo do tempo tornando-
se mais parecidos e complementares. Os 13 fundamentos do MEG estão relacionados
fortemente com os 8 princípios da ISO 9001. O MEG, tradicionalmente, tem uma ênfase maior
na inovação, responsabilidade social e aprendizado organizacional. O fundamento “geração de
valor” é específico do MEG. Enquanto a ISO 9001 é um sistema de gestão com requisitos para
a gestão da qualidade, o modelo MEG é um sistema de gestão, mais abrangente, baseado em
práticas de excelência. A ISO 9001 tem conceitos, ferramentas e estrutura compatível com
outros sistemas de gestão da família ISO facilitando a sua integração. O MEG apresenta uma
estrutura para “abarcar” vários outros sistemas e ferramentas, inclusive a ISO 9001 (ver figura
1.6). Enquanto a abrangência dos sistemas de gestão (ISO) é limitada ao escopo do sistema, o
MEG foca em toda a organização. A necessidade de documentar todo o SGQ baseado na ISO
9001 tem sido amenizada e substituída pela verificação da eficácia do sistema e dos resultados,
como no MEG.
23
São orientados para a eficácia dos processos e resultados.
O MEG tem pensamento sistêmico e a ISO 9001 possui uma abordagem sistêmica;
São focados no cliente e nas partes interessadas;
São compatíveis com outros sistemas;
Trabalham com conceitos de liderança, gestão de riscos e gestão do conhecimento;
São aplicáveis para todos os tipos e tamanhos de organizações (indústria e serviços);
O MEG utiliza o ciclo do PDCL (plan, do, check, learn), enfatizando o uso do
aprendizado na melhoria dos processos organizacionais. Os sistemas de gestão certificáveis
usam o ciclo PDCA (plan, do, check, act), voltados para a melhoria contínua e eficácia dos
processos.
Observe: Embora a organização tenha que planejar ações para abordar riscos, tanto na
ISO 9001 como nos Prêmios da Qualidade, estes modelos não especificam métodos e
ferramentas para gestão baseada em riscos. Cada organização deve escolher o método mais
apropriado a sua gestão. No capítulo 7 são abordados métodos e ferramentas para a gestão de
riscos.
Síntese
1. O que é Qualidade?
2. Cite 15 palavras-chave do desenvolvimento cronológico da Qualidade (Quadro 1.4).
3. Quais são as diferenças entre ISO 9001 e os Prêmios da Qualidade?
4. Porque é importante conhecer as necessidades das partes interessadas?
5. Discuta o papel da GQT na satisfação das necessidades do ser humano.
6. Como a Qualidade se relaciona com os e os Sistemas de Gestão da Produção?
7. Discuta as vantagens e desvantagens para uma organização que está pensando em se
candidatar a um prêmio da qualidade.
24
8. Comente quanto à importância do controle da qualidade ser realizado a montante do
processo.
Respostas:
1. Qualidade é o que o cliente deseja. É o atendimento das necessidades requisitadas pelos
interessados por tal produto ou serviço.
2. Função qualidade; Inspeção da qualidade; Controle estatístico; Controle da qualidade;
PDCA; Ferramentas da qualidade; Prêmios da Qualidade; Normas; ISO 9001; Benchmarking,
Abordagem de processos; Confiabilidade, Vantagem competitiva, Dimensões da qualidade;
Processo de Experimentos; Gestão da qualidade.
3. Os prêmios da qualidade foram criados para estimular o uso de práticas de excelência em
gestão com o objetivo de aumentar a competitividade empresarial de uma região econômica,
enquanto a ISO 9001 reúne o conjunto de princípios e práticas que devem ser realizados por
uma empresa para atender os requisitos mínimos de fornecimento.
4. É preciso conhecer as necessidades das partes interessadas para que sejam traçados planos
estratégicos de qualidade os quais possibilitarão que estas necessidades, em forma de objetivos
e metas, serão atendidas. Empresas que gerenciam as necessidades das partes interessadas são
sustentáveis e se desenvolvem mais rápido que as demais.
5. A gestão de qualidade total engloba todos os envolvidos no sistema de produção, visando
ao atendimento dos requisitos do ser humano, das partes interessadas, buscando sempre
satisfazer suas necessidades e exigências, garantindo, desse modo, qualidade total. A satisfação
gerada pelos produtos e serviços de uma organização depende diretamente da satisfação interna
dos colaboradores. Total significa todos os processos, todas as pessoas em todos os níveis
hierárquicos.
6. Os Sistemas de Gestão da Qualidade representam um conjunto de medidas e práticas
padronizadas que são desenvolvidas em empresas com o objetivo de garantir a qualidade da
produção e a melhoria contínua da instituição comercial. Estes princípios e práticas são a base
dos sistemas de gestão da produção como o Sistema Toyota de Produção.
7. Vantagens: a promoção de uma equipe de liderança e o desenvolvimento de estratégias
permitem, de certa forma, uma melhoria contínua dos processos da organização. O
desenvolvimento de políticas voltadas para o serviço da sociedade e do meio ambiente é um
fator que pode contribuir para a criação de uma imagem positiva da empresa ( marketing ) e
para a sua sustentabilidade. Além disso, o auxílio e o incentivo aos funcionários são fatores que
25
ajudam na criação de um bom ambiente de trabalho, no qual o empregado se sentirá valorizado
pela empresa e, consequentemente, apresentará uma maior produtividade.
Desvantagens: as ações necessárias despendem de recursos, iniciativas e tempo.
8. Montante é onde nasce o rio. Controle a montante quer dizer controle a partir do início.
Quanto mais cedo for implantada a qualidade no produto, melhor e menos caro ele será. Quanto
mais no início do processo de desenvolvimento (do produto) menor será o impacto e custos
para corrigir as falhas.
26
CAPÍTULO 2: PLANEJAMENTO AVANÇADO DA QUALIDADE
Conteúdos do capítulo:
27
O gerenciamento da qualidade é constituído de três processos fundamentais,
segundo (Juran,1991): Planejamento, Melhoria e Controle de qualidade. Os dois
primeiros são discutidos neste capítulo e o terceiro, no capítulo 7, inspeção e controle da
qualidade.
28
No requisito de Planejamento da ISO 9001:2015, ao planejar o SGQ, a organização
deve considerar questões internas e externas a organização e determinar os riscos e
oportunidades que precisam ser abordados para:
d) alcançar melhoria.
Durante a auditoria em uma empresa paulista, de médio porte, o auditor (um dos autores) analisou os
objetivos da qualidade e as respectivas metas para os principais processos. As metas eram similares aos
desempenhos já alcançados anteriormente. O coordenador da qualidade afirmou que a gerência definiu
metas “fáceis” para não correrem risco na auditoria. O auditor comentou, então, sobre a dificuldade de
avaliar a eficácia do sistema de gestão (Ex.: Atingimento de metas) e a necessidade de evidenciar a
melhoria contínua nesses processos. Comentou ainda, que um objetivo da qualidade não atingido precisa
ser reavaliado e pode implicar numa ação mais eficaz, mas não é necessariamente uma não conformidade.
29
Fonte: Autores
b) a integridade do SGQ;
c) a disponibilidade de recursos;
30
2.1.1 Análise crítica do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ)
O SGQ deve ser monitorado periodicamente pela alta direção da organização. Este
monitoramento é feito através de reuniões de análise crítica e é um requisito mandatório
da NBR ISO 9001. São analisadas as entradas e deliberadas as saídas representadas no
quadro 2.2.
31
Pessoas na Bom ambiente de trabalho, segurança, Pesquisa de clima organizacional
organização reconhecimento e recompensa
Fornecedores e Benefícios mútuos e continuidade Indicadores de desempenho de
parceiros fornecedores, tempo de parceria
Sociedade Proteção ambiental, comportamento Geração de empregos, % de
ético e cumprimento dos requisitos legais funcionários da comunidade
e regulamentares. vizinha, indicadores de
desempenho ambiental
Fonte: Adaptado da ABNT (2010)
Para obter a satisfação do cliente e partes interessadas, a organização deve
transformar as necessidades e expectativas destes em requisitos para os seus processos
organizacionais e focalizar na melhoria contínua nestes processos, acrescentando valor
aos interessados, conforme representado na figura 2.3 (ISO 9001:2004).
Figura 2.3: Foco no cliente
32
necessidades são transformadas em requisitos e especificações. No exemplo, o
departamento de Marketing analisa a concorrência e identifica as necessidades dos
clientes para um automóvel (ex. economia), que são desdobrados em outros requisitos
(ex. custo de operação e manutenção baixos). Para atender estes requisitos, foram
estabelecidas as especificações (ex. 5 anos de garantia e consumo de 14 km/litro de
combustível) pela engenharia. Esses são os dados de entrada para o processo de
desenvolvimento do produto e escolha de materiais.
Fonte: Autores
33
O planejamento da qualidade implica em traduzir as necessidades futuras do
usuário em características mensuráveis, de forma que o produto possa ser projetado e
produzido de modo a satisfazer o cliente. O planejamento da qualidade determina os
recursos e processos operacionais necessários para alcançar os objetivos da qualidade
(ABNT, 2005).
Identificar os clientes;
Determinar as suas necessidades e expectativas (foco no cliente);
Traduzir as necessidades em especificações para produto e processo de
fabricação;
Analisar os riscos e oportunidades;
Desenvolver um produto que atenda a estas especificações;
Desenvolver um processo de fabricação;
Aprovar e melhorar o produto e o processo.
Controlar mudanças para produção ou provisão de serviços na extensão
necessária para assegurar continuamente conformidade com requisitos.
A norma ISO/TS 16949 apresenta um método estruturado para o planejamento
avançado da qualidade do produto, conhecido pela sigla APQP, do inglês, Avanced
Product Quality Planning.
2.2 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto (APQP)
34
Figura 2.5: Etapas do planejamento da qualidade do produto e do processo
35
Dica: Abordagem multidisciplinar não implica em longas reuniões com muitas
pessoas. Implica em conhecimentos multidisciplinares na realização de tarefas (não
necessariamente ao mesmo tempo).
36
Fonte: Os autores
37
de engenharia do produto. O PC auxilia a fabricação de produtos de qualidade de acordo
com os requisitos do cliente e permite monitorar o processo e os métodos de controle que
serão usados para controlar as características dos produtos.
Figura 2.7: Plano de Controle “Preparação do motor”
38
dimensional das peças produzidas, sua variância nas características principais (ver cap. 3)
e a qualidade do sistema de medição. Nesta fase é aprovado o APQP e o plano de
controle.
39
desempenho da organização no presente e no futuro frente às condições de mercado.
Contrasta com qualquer estratégia estática que aceite (explícita ou implicitamente), algum
particular nível de defeitos como sendo inevitável (TS 16949; 2002).
A metalúrgica Kondak, no RS, fornecedora de peças automotivas, estava passando por uma grave
crise financeira e de sucessão. Seu proprietário estava doente e pensava em vender esta tradicional empresa
gaúcha. Sua filha, Tamara Kondak, pedagoga, assumiu a empresa e participou de um programa de
capacitação de fornecedores, apoiado por uma empresa líder e pelo SEBRAE-RS. As melhorias foram
implementadas continuamente e o case da Kondak foi apresentado pela própria Tamara. Seu discurso, para
70 empresários que faziam parte do programa, iniciou-se dessa maneira: “Quando assumi a empresa, ela
não tinha problemas. Os produtos não conformes retornavam dos clientes e nós retrabalhávamos ou
fazíamos a reposição do estoque de acabados. Não era problema! Os fornecedores atrasavam, mas aí era só
repor do estoque de matéria prima. Não tinha problema! Para atender um pedido a ordem de produção era
de 20 a 30 % maior na quantidade. No final, se chegasse a quantidade do cliente estava ótimo, como
planejado. Tudo certo! Se as perdas fossem menores o excedente ia para o estoque. A minha empresa não
tinha problemas. Quando deixamos de aceitar qualquer perda no nosso sistema de gestão, começamos a
melhorar e melhorar. Hoje temos muitos problemas, na verdade, muitas oportunidades para melhorar e
melhorar.
Se uma empresa reduz a quantidade de emissões no ar, mas ainda não atende à
legislação, não poderia ser considerada uma evidência de melhoria contínua;
Se a empresa melhora o prazo de atendimento de 80 para 90% dos pedidos, e o
requisito do cliente for 85% dos pedidos é uma evidência de melhoria contínua. Mas se o
requisito do cliente fosse 95% dos prazos então, neste caso, não seria considerado
melhoria contínua.
Como deve ser o processo de melhoria contínua?
Segundo a ISO 9001 (ABNT, 2015) uma organização deve melhorar continuamente
a eficácia (resultados) do SGQ através do uso de meios como:
40
O planejamento foi implementado eficazmente;
A eficácia das ações tomadas para abordar riscos e oportunidades;
O desempenho de provedores externos;
A necessidade de melhorias no SGQ.
41
Anomalia (Def.): É o não atendimento de um requisito especificado, de um
requisito de uso pretendido ou de uma expectativa. Ex. Um defeito em um produto, um
ruído estranho na máquina, uma falha em um equipamento, um erro em um relatório, um
problema com um fornecedor e uma reclamação de um cliente.
Quando alguém, por exemplo, tem dor de cabeça quando lê, pode afastar o problema
tomando um analgésico. Mas, ao deixar de buscar as causas do problema, possivelmente,
terá que resolvê-lo por repetidas vezes. O procedimento correto é: (1) tomar o analgésico
para aliviar a dor (agir sobre o efeito), (2) consultar um oftalmologista para descobrir se
tem deficiência visual ou outra causa (agir sobre a causa), (3) adotar as medidas
recomendadas pelo médico (bloquear a causa). Uma ação preventiva seria retornar
periodicamente ao oftalmologista.
42
trabalhar com ferramentas preventivas (ver cap. 5) de forma a evitar a insatisfação e focar
na satisfação do cliente.
43
Você sabia que: Uma das principais mudanças da ISO 9001:2015 foi estabelecer a
abordagem sistêmica de risco nos processos, substituindo a abordagem específica, na
versão anterior, de ação preventiva. A abordagem de risco torna a organização mais pró
ativa do que reativa, prevenindo e reduzindo efeitos indesejados e promovendo a
melhoria contínua. A ação preventiva é automática quando se realiza a ação para mitigar
riscos.
Um processo pode ser, também, definido como um conjunto de causas que provoca
um ou mais efeitos (Falconi, 2003). Um problema é o efeito indesejado sobre o ponto de
vista do cliente. As causas de um problema ou não conformidade podem ser encontradas
analisando as suas causas raiz através do “diagrama de causa e efeito” ou diagrama de
“espinha de peixe” (pela similaridade com a espinha de um peixe) da figura 2.10.
Fonte: Autores
Entre as fontes de variação de um processo, destacam-se os seguintes 6Ms:
a) Matéria prima: variação dimensional, diferenças de propriedades físico-
químicas e mecânicas;
b) Mão de obra: variações devido a troca de operador, operadores com
qualificação diferentes;
c) Método: alteração da sequência ou forma de operação, método pouco
detalhado e falta de método;
44
d) Meio ambiente: mudanças climáticas relacionadas a temperatura e umidade,
ruído excessivo, poeira, iluminação;
e) Medição: variações no método de medição, incluindo equipamento pouco
precisos;
f) Máquina: desgaste de equipamentos, mudança de equipamento, folga excessiva
na máquina.
2.3.2 Método do 5 Porquês
Para identificar a causa raiz do problema, usa-se a método dos “Cinco Porquês”,
pois se acredita que, perguntando várias vezes “por que”, pode-se chegar rapidamente à
verdadeira causa do problema.
Exemplo: Repetindo cinco vezes por que. Podemos observar o exemplo utilizado
por Taiichi Ohno no livro “O Sistema Toyota de Produção – Além da Produção em Larga
Escala” de 1990:
1. Por que a máquina parou?
Porque houve uma sobrecarga e o fusível queimou.
2. Por que houve uma sobrecarga?
Porque o mancal não estava suficientemente lubrificado.
3. Por que não estava suficientemente lubrificado?
Porque a bomba de lubrificação não estava bombeando suficientemente.
4. Por que ela não estava bombeando suficientemente?
Porque estava entupida com limalha e cavaco.
5. Por que estava entupida?
Porque não foi feita a limpeza do filtro (tela acoplada).
Repetindo “por que” várias vezes, encontra-se a raiz do problema. Se somente
fosse substituído o fusível ou o eixo da bomba, o problema reapareceria dentro de pouco
tempo.
Dicas: Não encontre causas que você não possa resolver. Se acontecer volte a um
porquê anterior. Muitas vezes, chega-se a causa raiz com 2, 3 ou 4 porquês.
Os dispositivos Poka Yoke ou à prova de falhas são muito utilizados nos SGQ para
detectar anomalias em peças, nos processos, nos procedimentos dos operadores e das
máquinas. Desta forma, são bloqueadas as possibilidades de ocorrência de erros
possíveis. No exemplo da figura 2.11 o posicionamento “errado” de uma peça na linha de
montagem é detectado pela placa de posicionamento.
45
Fonte: Adaptado do Lean Institute Brasil (2004)
Exemplo (1): Quando o motorista dirige o carro sem fixar o cinto de segurança
toca um alarme no carro. O mesmo ocorre quando ele tira a chave da ignição com o farol
aceso.
Exemplo (3): Um operador embala 10 produtos em uma caixa. Se ele fechar a caixa
com 9 produtos (ou menos) ou 11(ou mais) a balança com disposto a prova de falhas toca
um alarme.
Estudo de caso 2.3: “Peças devolvidas pelo cliente com diâmetro maior e menor do que especificado”
Uma empresa de usinados preencheu o Relatório de Oportunidade de Melhoria para as duas não
conformidades recebidas do cliente. Aproveitou a oportunidade para elaborar uma ação preventiva e duas
ações corretivas. Observe que para investigar as causas das duas não conformidades utilizou de métodos
diferentes. Para a não conformidade a) peça com diâmetro maior usou o método 5 Porquês e para a não
conformidade b) diâmetro menor do que especificado o diagrama de causa e efeito. Neste diagrama foram
sublinhadas as causas reais do problema (falta de controle de desgaste da broca e desgaste da broca).
46
Fonte: Autores
47
Fonte: Autores
Síntese
48
Questões para Revisão
Respostas
(1) Para desenvolver um Planejamento da Qualidade é necessário entender que ele está
diretamente ligado ao Planejamento Estratégico e para tanto, é preciso identificar os
processos, os recursos necessários, a estratégia e os requisitos (partes interessadas) para
atingir os objetivos estabelecidos; sendo necessário convertê-los em metas, quantificando
e importando prazos ao objetivo. Analisam-se também as necessidades e as expectativas
das partes envolvidas, incluindo legislação pertinente.
49
(2) Principais etapas do APQP no restaurante:
1°. Identificar por meio de pesquisas de mercado quais as necessidades e expectativas dos
clientes (fidelizados e não fidelizados);
2°. Elaborar um Projeto de Desenvolvimento do Produto, utilizando ferramentas como o
Plano de Controle e o Diagrama de Fluxo para auxiliar, neste caso, o chef e seus
cozinheiros na execução das atividades;
3°. Elaborar um Projeto de Desenvolvimento do Processo de Fabricação, traçando as
etapas de fabricação e como será controlado o produto que será agregado ao menu;
4°. Validar o Produto e o Processo, lançando em pequena quantidade o novo produto no
restaurante, para verificar a capacidade de produção, a qualidade e a aceitação por parte
dos clientes;
5°. Por fim, deve-se realizar uma avaliação para otimizar e melhorar os processos a fim
de proporcionar mais satisfação ao cliente.
(3) Carro novo com porta amassada no transporte. Retrabalho é colocar uma porta
nova. Reparo é consertar com massa e pintar ficando aparentemente igual a nova.
Reclassificação seria vender no mercado paralelo como porta usada e levemente
amassada.
(4) A correção é imediata e foca no problema, enquanto que a ação corretiva foca na
causa do problema a fim de evitar o mesmo problema novamente. Correção ou disposição
é uma ação no produto e ação corretiva é uma ação nas causas da não conformidade.
(5) Enquanto a ação corretiva é uma ação para eliminar a causa real de um problema. A
ação preventiva elimina uma causa potencial (poderia ocorrer).
(6) Exemplos de poka yokes:
1°. O novo padrão de tomadas com entrada para dois pinos e um fio terra;
2°. O novo padrão de tomadas que possui uma cavidade que evita o contato direto da pele
com os orifícios;
3°. O micro-ondas desliga quando a porta é aberta;
4°. A máquina de lavar desliga quando a tampa é aberta;
5°. Os chips de celulares possuem um formato ideal e se encaixam perfeitamente em suas
entradas.
(7) Marque a resposta correta: a) 3 ; b) 1; c) 3; d) 3; e) 2.
50
Consulte o Manual do Planejamento Avançado da Qualidade do Produto e
Plano de Controle elaborado pelas montadoras americanas Chrysler, Ford e General
Motors. No Brasil, ele é publicado pelo Instituto da Qualidade Automotiva.
51
CAPÍTULO 3: VOZ DO PROCESSO
Conteúdos do capítulo:
50
3.1 Medição e Monitoramento de Processos
As entradas e saídas são recursos que podem ser tangíveis (ex.: equipamentos,
materiais e componentes) e intangíveis (ex.: tecnologia, energia, informações,
procedimentos), recursos financeiros e humanos, entre outros. Para realização das
atividades dentro do processo deve-se alocar ou consumir estes recursos.
51
Um processo é um conjunto de causas que provoca um ou mais efeitos (Campos,
2003). Os produtos nunca serão exatamente iguais uns aos outros. O resultado de um
processo (produto ou serviço) terá alterações nas suas características devido às fontes de
variações (figura 3.3) do “diagrama de causa e efeito”. As fontes de variação de um
processo são devido aos 6Ms.
Fonte: Autores
Quando um processo segue um formato similar com a curva de Gauss, dizemos que
é um processo estável. Neste caso, uma determinada característica das peças amostradas
tem variação individual, mas se aglomeram em torno de sua média (X). Quanto mais
próximo da média, maior será a frequência da medida encontrada, e vice-versa. Neste
caso podemos dizer que só atuam causas comuns de variação ou naturais e o processo é
estável ou previsível.
53
Matéria Prima: lote vencido, lote deteriorado, lote com características
diferente, falta de matéria prima;
Mão de obra: funcionário não segue o método, desatento, desmotivado, com
pouca qualificação; sem treinamento adequado no método, falta ao serviço, acidente do
trabalho, greve;
Método: inconsistente, inadequado, muito abrangente, ilegível, com lacunas;
Mensuração: erro de registro, falta de registro, equipamento descalibrado,
inadequado;
Meio ambiente: calor ou frio excessivo, umidade, ruído;
Máquina: pane, troca de máquina, folga e trepidação excessiva,
superaquecimento;
Estas causas devem ser corrigidas imediatamente, no local de trabalho e pelos
operadores ou técnicos. Normalmente, não requerem investimento e representam 15%
dos problemas existentes.
Dicas “O que mudou?”: Quando você percebe uma causa especial no processo
use a seguinte técnica de perguntar pelos 6Ms para encontrar a causa especial: O que
mudou? Mudou a matéria prima? Mudou o operador? A máquina? O instrumento de
medição? Algo no ambiente ou no método? A partir das respostas comece a investigar a
causa real.
Uma importante característica estatística de qualquer curva normal é a
probabilidade de encontrar amostras no espaço limitado pelo seu desvio padrão (sigma).
Desvio-padrão (Def.1): É a medida de dispersão dos valores individuais da média
da amostra.
Desvio-padrão (Def.2): Indica a média das distâncias de cada elemento à média da
amostra. Para evitar compensações entre distâncias de sinais opostos, usa-se a média
quadrática.
Sigma () = desvio da população
S = desvio de uma amostra (parte representativa da população).
ou X = media da amostra
∑ ( − )
=
−1
Exemplo: Calcule o desvio padrão (S) da seguinte amostra: 15,12,10, 17,16
X = 14, aplicando a formula, teremos:
54
Figura 3.5: Conceito de desvio padrão
Fonte: Autores
Para qualquer curva normal centrada, podemos afirmar que, na região
compreendida entre os limites, existe uma probabilidade de encontrar uma parte da
amostra. A figura 3.4 indica que 95,45% da amostra está compreendida entre os valores
+/- 2S e 99,73% da amostra está compreendida na área entre os 3S.
Figura 3.4: Percentual de amostra entre dois e três sigma
Fonte: Autores
A tabela 3.2 mostra os valores da amostra encontrados na área delimitada de +/-
1S a +/- 6S. Observe que a área delimitada por +/- 1S é também chamada de 1/3 central
da amostra.
Tabela 3.2: Percentual da amostra na área entre os limites
Área entre os limites Percentual da
+/- 1S 68,26%
+/- 2S 95,45%
+/- 3S 99,73%
+/- 4S 99,3790 %
+/- 5S 99,97670%
+/- 6S 99,999660%
Fonte: Autores
55
Veja agora um exemplo didático de distribuição normal da característica tamanho
do calçado de alunos. No caso da figura 3.5a foram coletados 60 amostras de tamanho do
calçado de alunos universitários. As amostras foram agrupadas em estratos,
caracterizando a folha de verificação da figura 3.5b. As quantidades encontradas formam
uma distribuição normal quase perfeita. A quantidade de amostras encontradas no espaço
limitado pelo seu desvio padrão (sigma) está indicada na figura 3.5c. Outras
características como altura, peso apresentam também uma distribuição normal.
Figura 3.5: Tamanho do calçado de alunos universitários
Fonte: Autores
Dizemos que um processo está sobre controle quando todos os dados da amostra
se encontram entre os limites de +/- 3S (+/- 3 desvios padrão). Esses limites são
calculados pelas fórmulas:
Limite superior de controle (LSC) = + 3S = 30,3
Limite inferior de controle (LIC) = - 3S = 48,9
A probabilidade de encontrar produtos fora deste limite é de 0,27 % (100 – 99,73),
ou seja, 2700 partes por milhão (ppm).
Quando a amostra tem distribuição normal e apresenta todos os pontos entre os
limites LSC e LIC, dizemos que o processo está sob controle (Figura 3.5). Neste caso só
atuam causas normais. Por outro lado, quanto existem pontos fora dos limites, isso
significa que o processo está fora de controle e existem causas especiais ou assinaláveis.
56
Figura 3.6 : Processo sob controle e fora de controle
Fonte: Autores
57
3.4.2 Teorema do limite central
Para inferir as probabilidades apresentadas no quadro 3.1, é importante considerar
o teorema do limite central. Este teorema postula que quando o tamanho da amostra
aumenta, a distribuição amostral da sua média aproxima-se cada vez mais de uma
distribuição normal. Veja a representação deste teorema na figura 3.7.
Figura 3.7: Distribuição do processo e da amostra
58
Fonte: Autores
59
Além do diagrama de causa e efeito, podemos identificar a causa raiz do problema,
usando o método dos “Cinco Porquês”, pois se acredita que, perguntando várias vezes
“por que” pode-se chegar rapidamente à verdadeira causa do problema.
Exemplo: Repetindo cinco vezes porquê. Podemos observar o exemplo utilizado
por Taiichi Ohno no livro “O Sistema Toyota de Produção – Além da Produção em Larga
Escala” de 1990:
1. Por que a máquina parou? Porque houve uma sobrecarga e o fusível queimou.
2. Por que houve uma sobrecarga? Porque o mancal não estava lubrificado.
3. Por que não estava suficientemente lubrificado? Porque a bomba de lubrificação
não estava bombeando suficientemente.
4. Por que ela não estava bombeando suficientemente? Porque estava entupida com
limalha e cavaco.
5. Por que estava entupida? Porque não foi feita a limpeza do filtro (tela acoplada).
Repetindo “porquê” várias vezes, encontra-se a raiz do problema. Se somente fosse
substituído o fusível ou o eixo da bomba, o problema reapareceria dentro de pouco tempo.
Dicas: Não encontre causas que você não possa resolver. Se acontecer, retorne a
um porquê anterior. Muitas vezes, chega-se a causa raiz com 2, 3 ou 4 porquês.
60
Fonte: Autores
Obs.: Como a faixa característica de um processo estável e sob controle é calculada
mediante a adição e subtração de três desvios padrão em relação à média, opta-se por
dividir por seis desvios padrão, para facilitar o cálculo.
Figura 3.11: Processo capaz e incapaz
Fonte: Autores
O Cpk, do inglês processo capability index, mede a capacidade real do processo,
considerando o deslocamento da média da amostra em relação as tolerâncias (ver figura
3.8). Calcula-se o Cpk, considerando os LSE, LIE e a média real da amostra O Cpk será
o menor valor encontrado entre:
| ̅| | ̅ |
( ) = ( ) =
61
O processo de fabricação dos galões é a de moldagem por sopro. A análise foi realizada com uma
amostragem de 200 galões e suas medições (Figura 3.9) foram obtidas diretamente pelo técnico responsável
pelas medições.
Foi calculado os limites de controle para um sigma de 11,58. O processo está levemente descentrado
(média da amostra = 1189,81 g.). Duas amostras (n° 56 e 103) ficaram fora dos limites de controle mas
dentro da especificação 1200±50 . Estes dois valores sinalizam causas especiais e devem ser
analisados pelo operador.
A capabilidade do processo com menor Cpk (LIE) é de 1,14 (Figura 3.9).
Figura 3.12: Peso de 200 galões (amostra)
62
Fonte: Cortesia do estudante Rafael Linhares Morais de Castro
63
Para ser aceitável, o processo deve estar sob controle estatístico (estável) e a capabilidade
(variação) deve ser menor que a tolerância do desenho (LIT ou LIE e LST ou LSE).
Desta forma, podemos dizer que o processo tem a capacidade de atender os requisitos do
cliente
Você sabia? Em alguns setores industriais, como automotivo, aeronáutico,
espacial, informática é comum que os fornecedores calculem o Cp e Cpk de seus
processos e submetem a aprovação dos clientes (Ex.: Montadoras). Para aprovação de
peças novas, as montadoras exigem o cálculo do Ppk, ou seja, para um lote inicial de 300
peças é calculado a capabilidade do processo. Normalmente espera-se Ppk maiores do
que 1,33, conforme ilustrado na figura 3.14.
4
C pk 1 . 33
3
Você sabia? Um processo instável pode não atender as exigências do cliente. Neste
caso, o fornecedor deve identificar, avaliar e definir um plano de ação corretiva para
eliminar causas especiais de variação. Enquanto não melhorar o processo, o fornecedor
deve aumentar a frequência das inspeções até 100% das peças inspecionadas.
64
Fonte: Autores
O estudo de caso 7.1 (capítulo 7) da máquina de farpar exemplifica a estabilização
de processo, estudos de capabilidade e seu monitoramento através de gráficos de controle.
65
2. Análise do gráfico de controle: quando os dados oscilam aleatoriamente em
torno do valor central, isso significa que o processo está sob controle. Quando os dados
oscilam e tem variações bruscas ou tendência acentuada de alta ou baixa, o processo estará
fora de controle. Dados além dos limites de controle significam que o processo está,
também, fora de controle. Veja os critérios para intervenção no processo apresentados
anteriormente na figura 3.6.
3. Interpretação do gráfico de controle:
a) Processo sob controle: causas comuns, melhorias sistêmicas;
b) Processo fora de controle: causas especiais, ações locais e imediatas. Após
a eliminação das Causas Especiais, pode-se calcular a capacidade do processo.
3.5.2 Tipos de carta de controle
Existem vários tipos de cartas de controle para variáveis e atributos. Variáveis são
características medidas de forma contínua. Destacam os seguintes tipos de carta de
controle:
a) Cartas da médias (do subgrupo) e R (amplitude);
b) Cartas das médias e desvio padrão (S);
c) Cartas de medianas;
d) Cartas de valores individuais e amplitude móvel.
Atributos resultam de uma classificação: conforme ou não-conforme. Destacam-se
os seguintes tipos de carta:
a) Carta p para percentual (%) de não conformes;
b) Carta np para número de unidades não conformes;
c) Carta c para número de não conformidades;
d) Carta u para número de não conformidades por unidade;
e) Carta u = (carta c) / (tamanho da amostra).
Enquanto as cartas np e u exigem amostras de mesmo tamanho, as cartas p e u
admitem amostras variáveis.
66
Fonte: Autores
Quando um processo tem qualidade Seis Sigma (Figura 3.16b), significa que ele
tem aproximadamente doze sigmas entre os limites de especificação ou tolerância. Nesse
caso, se o processo for mantido aproximadamente centrado, o resultado será algo muito
próximo do zero defeito, ou seja, quase a perfeição. Isso implica esforços contínuos no
sentido de centrar a média e reduzir a variabilidade. A variação de +/- 1,5 sigma,
representado na figura 3.16b, ocorre devido ao deslocamento da média do processo ao
longo do tempo (ex. desgaste de uma broca, matriz ou ferramenta de usinagem).
Quanto menor a variabilidade (sigma) observada, maior será o número de desvios
padrão (sigma do processo) que caberá entre os limites de especificação. Com o aumento
do sigma do processo (voz do processo), diminuirá os custos da qualidade, a quantidade
de defeitos em “partes por milhão”.
O quadro 3.1 descreve esta relação. Para um processo centrado 3S, o Cp será igual
ao Cpk e terá a probabilidade de apresentar 2700 defeitos por cada milhão de peças
produzidas. No caso de o processo estiver descentrado (ex.: +1,5 sigma), o Cpk será de
0,5 e o ppm = 66.810. Processos 6S terão 0,002 ppm, ou seja, 2 partes por bilhão (ppb).
67
Você sabia? Uma grande parte dos processos industriais brasileiros se encontram
na faixa de 3 a 4 sigmas. Quando um processo apresenta desempenho próximo de 1 sigma,
significa que produz mais defeituosos do que peças conformes.
Este estudo de caso foi realizado numa empresa de injeção de mesas e cadeiras. O objetivo era
utilização do CEP para tornar os processos de injeção capazes, diminuindo rejeição, rebarbação e matéria
prima.
68
Limite de engenharia (espessura da parede): min.: 1,696 e máx.: 1,730 kg
Limite pretendido: min. 1, 711 kg e máx. 1,722 kg
Redução por peça injetada: 1,711 - 1,696= 0,015 e 1,730 - 1,722= 0,008
Situação anterior: perdas por rejeição 2,5%, sendo 70 % decorrente de setup, o restante (30%)
0,8% decorrente a perdas de processo = 8000 ppm (perdas internas).
Processo capaz com Cpk = 1 implica em 2700 ppm (0,27 %) de rejeição interna. Ganho:
Redução de perdas atuais de 8000 – 2700 = 5300 ppm de redução de perdas = 0,53 % x 4685686
peças/ano x 1,40 $/kg x 3 kg = 104. 303 US$
Ganho total: Diminuição de peso somado a diminuição de rejeição = 104303 + 150879 = 255.182
US$ / ano.
3) O Restaurante Fast Food está entregando lanches com o tempo médio entre 7 e 8
minutos embora o nosso cliente aceite esperar até 10 minutos (LSE) O que você acha? O
restaurante atende a expectativa do cliente?
4) A pastelaria SAS foi projetada para atender qualquer cliente em 3 min com
tolerância máxima de 2 min. Considerando a tabela seguinte, analise o processo de
atendimento e cite possíveis causas para a sua análise.
69
1209 1283 1276 1306 1284 1257 1247 1294 1279 1360
1310 1257 1281 1302 1293 1290 1309 1286 1284 1259
1273 1321 1285 1259 1287 1295 1253 1335 1267 1299
1277 1250 1294 1288 1306 1315 1308 1277 1305 1295
1281 1278 1269 1232 1295 1288 1294 1254 1301 1278
7) Escolha a melhor resposta. Numa análise de capacidade de processo obtivemos
Cp=1,5 e Cpk=0,6 significa: a) processo não capaz devido ao deslocamento; b) processo
não capaz devido a variabilidade excessiva; c) processo não capaz devido estar fora de
controle estatístico; e d) processo capaz, porém deslocado.
10) Complete. Quem deve fazer o que: (E) engenharia, (Q) qualidade e (P) produção
Respostas
1) As causas comuns estão sempre presentes e são resultados de diversos fatores que
afetam os processos.
2) Processo não capaz devido ao deslocamento.
3) Hipoteticamente, o restaurante poderia estar entregando um percentual dos lanches
com tempo superior a 10 min (LSE). Somente o desempenho médio não indicaria este
70
problema. A utilização da variabilidade como um indicador do desempenho do processo
pode ser muito útil.
4) Pastelaria. Processo descentrado pois a média do tempo de atendimento = 3,84 min.
Não apresenta distribuição normal e realiza muitos atendimentos no tempo limite de 5
min e alguns acima da especificação. Causas prováveis: Os recheios não estão a
disposição, previamente preparados.
5) Processo centrado e índice de capabilidade = (10,015-9,985) / (6x0,002) = 2,5
6) Maior valor: 1360 Menor valor: 1209 Amplitude = 1360 – 1209 = 151
N° classes (K)= √N = √50 ≈ 7
Classes 1 2 3 4 5 6 7
Limite Inferior 1209 1231 1253 1275 1296 1318 1339
Limite Superior 1230 1252 1274 1295 1317 1338 1360
Frequência 1 3 9 23 11 2 1
Análise (1): Produção com variação normal, estável.
Cálculo dos limites de controle:
Limite superior controle (LSC) = µ + 3 σ = 1281,44 + 3*( 25,54728 ) = 1358
Limite inferior controle (LIC) = µ - 3 σ = 1281,44 – 3*( 25,54728 ) = 1205
Análise (2): Nenhum dia com produção menor do que LIC. E um dia (1360) com
produção superior ao LSC. Causa: Hora extra de trabalho.
7) D
8) C
9) B
10) E, P, P, Q, P, Q.
71
CAPÍTULO 4: ABORDAGEM DE PROCESSOS E PADRONIZAÇÃO
Conteúdos do capítulo:
72
A gestão por processo tem contribuído fortemente para o planejamento e controle
das atividades das organizações. Este capítulo aborda a importância da abordagem de
processos e a sua agregação de valor, técnicas para o mapeamento e padronização dos
processos.
4.1 Processos
Obs.: Além das necessidades dos clientes, deve-se considerar os interesses das partes
interessadas (stakeholders), como acionistas, fornecedores, comunidade e funcionários.
73
Definições clássicas e complementares de processo encontram-se no quadro1:
Obs.: Palavras como ações, operações, atividades, tarefas são utilizadas neste livro
para descrever algum tipo específico de trabalho ou processo.
74
Exemplo: Compras, Fabricação, Logística.
75
Fonte: Fonte: Harrington (1997)
Os processos podem ser ainda denominados de processos críticos quando eles têm
impacto direto na realização das estratégias e das metas da organização. Podem ser
processos primários (realização), de apoio ou de gestão. Uma forma de avaliar a
criticidade de um processo é investigando a sua relação com os objetivos estratégicos da
organização, conforme exemplificado na figura 4.5.
76
Aqueles processos que têm uma relação mais forte com os objetivos estratégicos da
organização são considerados críticos.
Fonte: Autores
77
Como são os fluxos de trabalho?
Ela é caracterizada pela identificação das necessidades dos clientes, que são as
“entradas” dos processos organizacionais com o objetivo de satisfazer as suas
necessidades. Cada processo tem saídas que são entradas dos processos subsequentes,
formando uma rede de processos. Os processos são focados nas necessidades dos clientes
e devem ser melhorados continuamente pelo método ou ciclo PDCA (Plan, Do, Check e
Action) de Deming, conforme ilustrado na figura 4.7. No planejamento do sistema e de
cada processo (P), é estabelecido um plano de ações, incluindo metas e métodos. Na fase
(D) é realizado o plano após treinamento e capacitação dos envolvidos. São coletados os
dados e resultados alcançados. Na fase de controle (C), é comparado o planejado (metas)
com o resultado realizado. Na última fase (A) do ciclo, são definidas as ações de melhoria.
78
Fonte: AIGA (2009)
Antunes (1998), citando Taylor e Ford, afirma que as principais causas de perdas
nos sistemas produtivos dos EUA, na primeira metade do século passado, estão
relacionadas à falta de uma análise macro (sistêmica) e micro dos processos produtivos.
A gestão por processos de uma organização poderia ser representada pela figura
4.8. Quando as entradas e saídas estiverem relacionadas com as necessidades dos clientes
e não só do departamento ou setor organizacional, estamos utilizando a abordagem de
processos. Neste caso, o desempenho do macroprocesso “desenvolvimento do produto”
estaria vinculado a satisfação do cliente, como descrito na figura 4.8. Todos os três
macroprocessos (Figura 4.8) atravessam vários departamentos da organização e são
liderados por gestores. Como “donos dos processos” e não mais como chefes, eles devem
negociar e buscar um ambiente de colaboração, comprometidos com as necessidades de
clientes.
79
Figura 4.8: Mapeamento de macroprocessos
80
Figura 4.9: Macroprocesso “desenvolvimento de produto”
Um exemplo de abordagem funcional vivenciada pelos autores foi observado numa reunião
gerencial em uma empresa de grande porte, fabricante de produtos térmicos. O gerente de informática
informou que iria escolher o novo software de gestão da empresa através de critérios internos do
departamento de informática e disponibilizaria recursos limitados do novo software para os respectivos
departamentos, conforme disponibilidade de pessoal e de treinamento.
Seguindo a abordagem por processos, o caso seria diferente. O gerente de informática escolheria o
novo software de gestão da empresa através do estudo das necessidades dos processos (clientes internos) e
dos clientes externos da empresa. Com estas informações, seria feito o plano de treinamento dos usuários.
A aquisição de um software de gestão é uma decisão estratégica e impacta em toda a organização. O
departamento de informática deve apoiar os processos organizacionais.
O cliente está no objetivo das organizações por processo. As empresas buscam oferecer
para o cliente mais valor, com maior velocidade (menores prazo) e menores custos.
81
traduzidas em requisitos, que são as entradas dos processos (Figuras 4,7; 4.8 e 4.9). Os
processos transformam os requisitos dos clientes em produtos, adicionando valor a eles.
Atividades que agregam valor (Def.): São aquelas atividades que transformam ou
alteram o produto em suas características físicas, químicas, visuais, comerciais, etc. e
geram benefícios ao cliente.
Entre as atividades que não agregam valor, as mais comuns aos processos
industriais são: contar peças, estocar, esperar, transportar, retrabalhar, sucatear, limpar,
rebarbar, inspecionar, movimentar, realizar setup e controlar processos. Atividades
produtivas, como estampar, usinar, pintar, geram benefícios e, consequentemente,
agregam valor.
83
Exercício. Classifique as atividades quanto ao valor agregado em VRA, VEA e SVA
Observe que fila para atendimento e circulação de documentos não contribuem para
as funções empresariais e não agregam valor. Deveriam ser reduzidas ou eliminadas
através de melhorias nos processos.
Alguns autores afirmam que somente 5%, aproximadamente, das atividades de uma
empresa agregam valor ao cliente, 35% das atividades são necessárias, mas não agregam
valor e 60% das atividades empresariais não são necessárias e não agregam valor.
84
4.4 Mapeamento de Processos
85
Mapeamento de processos (Def.): É a técnica que permite o registro de eventos e
pontos de tomada de decisão que ocorrem no fluxo real (Slack et al.,1997).
4.5.1 Fluxograma
De acordo com a AIAG (2006), uma circunferência (1) com letra ou número
identifica uma quebra no fluxograma e continua em outro lugar na mesma página ou em
outra. O retângulo (2) representa atividades, contendo uma descrição da atividade a qual
representa. Os losangos (3) determinam um ponto de decisão, em que o caminho tomado
depende da resposta à pergunta que aparece no interior do losango. Cada caminho
possível (ex. maior/menor, sem defeito/com defeito) é rotulado. As flechas (4) indicam a
direção ou fluxo de uma atividade para a próxima. É importante ressaltar que a ponta da
flecha numa linha de fluxo determina a direção de fluxo do processo. O símbolo de
documento (5) representa um relatório ou registro gerado no processo. Por fim, o símbolo
da elipse (6) identifica o começo ou fim do processo, de acordo com a palavra dentro da
elipse.
86
Um exemplo de fluxograma para o processo de cadastro de estágio numa agência
de estágio é representado na figura 4.13.
Esta técnica foi desenvolvida por Ralph M. Barnes para analisar o fluxo de um
processo. Barnes utilizou a simbologia criada pelo casal Gilberth e padronizada pela
American Society of Mechanical Engineer (ASME), no ano de 1947 (Figura 4.14).
87
ou até mesmo eliminadas. Ele também indica operações que necessitam ser mais bem
analisadas. As operações são representadas pelos símbolos da figura 4.14.
88
O diagrama de fluxo é muito utilizado para descrever processos industriais,
relacionando as operações em sequência com as características de controle para o produto
e para o processo. Oferece uma descrição detalhada de como a operação é realizada e
controlada. É um dos elementos do processo de aprovação de peças de produção
utilizados na norma automotiva ISO/TS 16949. Veja o exemplo de um diagrama de fluxo
para usinagem de uma bucha na figura 2.6, do capítulo 2.
O plano de controle (ver figura 2.7 do cap. 2) é elaborado após o diagrama de fluxo
e acrescenta ao processo informações como: os equipamentos, as características de
produto e processo que devem ser controladas, as características especiais (E), os métodos
de medição (instrumento, frequência, técnica), o plano de amostragem, o método de
controle (Ex. registro, CEP) e o plano de reação quando o processo falhar.
4.5.5 Mapofluxograma
Quando elaborado sobre uma planta física, ele fornece uma visão panorâmica do
processo, suas movimentações e arranjo físico (layout).
89
Fonte: Souto (2014)
(1) Descreve o processo e as suas atividades principais. Pode ser descrito em forma
de fluxograma;
(2) Indica como o processo será realizado, incluindo métodos, processos e técnicas
necessárias para a sua realização;
(3) Lista os materiais, equipamentos, ferramentas necessárias para o processo;
(4) Neste campo são informadas as competências (treinamento, habilidade e
conhecimento) que os executantes do processo devem dominar;
(5) Indica como o processo será medido e avaliado;
(6) São relacionadas as entradas necessárias para a realização do processo;
(7) Indica as saídas, ou seja, o que deve ser entregue.
Segundo a norma ISO/TS 16949 o diagrama de tartaruga deve ser aplicado para
todos os macroprocessos de uma organização que influenciam na gestão da qualidade.
90
Fonte: AIGA, 2009
4.5.7 SIPOC
91
envolvidos (Supply), as entradas necessárias (Inputs), o processo em análise (Process), as
saídas do processo (Outputs) e os clientes atendidos pelo processo (Customers).
Corresponde à parte central do diagrama da tartaruga e tem o seguinte formato (Figura
4.19):
Fonte: Autores
O mapa de fluxo de valor (MFV) é apresentado no capítulo 6 como método para
gestão por processos. Este método utiliza várias técnicas e ferramentas que são
apresentadas nos próximos capítulos.
92
diagrama de fluxo do processo detalha as características do produto e do processo para
cada etapa de fabricação. O plano de controle especifica como as características serão
controladas. O diagrama de tartaruga favorece a visão do cliente e fornecedor, das
respectivas entradas e saídas para cada macroprocesso. Informa, ainda, a sequência de
atividades, os recursos e competências envolvidos, os responsáveis pela execução, os
critérios de medição e os processos de apoio. A técnica do SIPOC destaca-se por
apresentar de forma detalhada os recursos necessários para realização de cada uma das
atividades do processo. É muito utilizada em serviços.
4.6 Padronização
Fonte: Autores
93
e com o resultado final. A variabilidade de resultados resultante impossibilita a previsão
e programação e leva a problemas potenciais que, ao se manifestarem, resultam nos
famosos “incêndios” a serem apagados pelos empregados “heroicos”, mas incompetentes.
Existem diferentes tipos de padrões, todos eles, entretanto, devem ser simples,
possíveis, concretos, baseados na prática, não contraditórios, autorizados e codificados
(numeração, data, número de versão):
94
b) Padrões de Processos, correspondendo ao segundo nível mais elevado,
descrevendo as características de um processo gerencial, respondendo aos 5W1H do
mesmo.
c) Padrões ou Procedimentos Operacionais (POPs), correspondendo ao nível
prático, da atividade operacional. Descreve a tarefa a ser realizada, as ferramentas,
equipamentos empregados, o método de execução e os resultados esperados. Somente as
atividades críticas devem ser padronizadas. Atividades críticas são aquelas que têm
importância para os resultados do processo.
d) Padrões Técnicos, correspondendo a especificações de produtos ou materiais,
como desenhos, tabelas, amostras físicas e fotografadas, entre outros.
95
Fonte: Autores
Você sabia? A padronização não é uma camisa de força. Ela favorece o treinamento,
delegação de tarefas e a flexibilidade. Processos padronizados “libertam” os operadores
para novas sugestões, que testadas, serão padronizadas.
96
independentemente de sua especialidade funcional ou papel hierárquico (Spear e Bowen,
1999).
97
detalhados na estrutura da figura 4.21. Nós temos sugerido esta estrutura durante muitos
anos às organizações que iniciam a padronização.
Figura 4:21: Hierarquia e estrutura dos padrões
Fonte: Os Autores
Um bom padrão deve ter as seguintes características: a) direcionado para o usuário;
b) simples e objetivo; c) exequível; d) mensurável; e) atual; f) prático de revisar; g)
legível e acessível; h) resultado de consenso; i) baseado na prática; j) fazer parte de um
sistema e l) localizado na mente das pessoas.
Durante uma auditoria de fornecedores, o auditor verifica que na lista mestra não houveram
alterações dos padrões durante 18 meses. O Coordenador da Qualidade confirma a não existência de
qualquer alteração nos processos e nos documentos da qualidade. Então o auditor pergunta sobre as
melhorias realizadas neste período e constata que houveram muitas melhorias nos processos, mas não foram
documentadas. As melhorias não estavam no domínio da empresa, mas sim “na lembrança” de poucos
envolvidos. O auditor explica a importância de atualizar a documentação com as alterações (melhorias) do
processo. As alterações dos documentos devem ser controladas e a natureza das alterações registradas. Foi
constatada a não conformidade com a NBR ISO 9001.
Síntese
98
de processo, diagrama de fluxo, plano de controle, mapofluxograma, diagrama de
tartaruga e SIPOC. Cada técnica tem sua especificidade. As atividades que não agregam
valor e não são necessárias devem ser eliminadas. Os processão são padronizados para
garantir a repetibilidade e reter o conhecimento nas organizações.
99
as pessoas trabalhem da mesma forma; e 4) Uniformizar, formalizar, treinar e efetivar
métodos ou objetos de trabalho.
c) Para padronizar, devemos: 1) Conceber uma forma perfeita ou ideal de trabalho
e adotá-la; 2) Conhecer o processo ou forma atual e registrá-la, inicialmente; 3) Analisar
o processo atual e alterá-lo, antes de implementar o padrão; e 4) Corrigir todos os defeitos
do processo atual.
Respostas
(1) Para alguns especialistas, é o objetivo, pois através dele pode-se avaliar o quanto
ele agrega valor e a potencialidade dele se integrar com outros processos.
(2) Existe uma diferença de hierarquia. De forma simplificada, os macroprocessos são
um conjunto de processos que, por sua vez, são constituídos de subprocessos. Dessa
forma, o macroprocesso possui um enfoque mais global, enquanto o subprocesso é mais
específico.
(3) Macroprocesso: desenvolvimento de novos produtos. Processos envolvidos:
Pesquisa de mercado para entender necessidades de clientes, desenvolvimento de projeto
de produto e de processo, precificação e fabricação. Subprocessos: dentro do
desenvolvimento de produto é preciso definir os parâmetros do produto, na fabricação do
produto existe a programação da produção e o controle de qualidade.
(7) a) Mapa do processo ou fluxograma, pois são capazes de mostrar com mais detalhes
as atividades específicas, tais como fundição, usinagem e injeção. b) Fluxograma, pois
essa técnica descreve de maneira eficaz rotinas de trabalho, uma vez que indica o fluxo
de informação, pessoas, equipamentos, ou materiais através das várias etapas do processo.
c) Mapofluxograma, pois torna mais fácil a visualização de toda a trajetória do produto
100
ao longo do sistema produtivo, criando, dessa forma, oportunidades de melhorias no
layout. d) Diagrama da Tartaruga, pois esse tipo de mapeamento favorece a visão do
cliente e fornecedor, das respectivas entradas e saídas para cada macroprocesso. Informa
a sequência de atividades, os recursos e competências envolvidos, os responsáveis pela
execução, os critérios de medição e os processos de apoio. Além disso, segundo a norma
ISO/TS 16949, o diagrama de tartaruga deve ser aplicado para todos os macroprocessos
de uma organização que influenciam na gestão da qualidade. e) SIPOC destaca-se por
apresentar de forma detalhada e em sequência as etapas e os recursos necessários para
realização de um processo.
101
CAPÍTULO 5: TÉCNICAS E FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Conteúdos do capítulo:
103
5.1 Importância das ferramentas da Qualidade
Você sabia? A qualidade não surge do nada, do acaso. Não acredite em milagres. Ela
exige pessoas competentes, disciplina e ferramentas. Por outro lado, a má qualidade surge do
descaso, da improvisação e custa caro.
104
Fonte: Autores
A FMEA, do inglês failure mode and effect analisys, foi desenvolvido nos anos 50 para
analisar falhas de sistemas militares. Ele objetiva identificar as falhas críticas em cada
componente do produto (DFMEA) ou etapa do processo (PFMEA), bem como, suas causas e
seus efeitos. A nossa experiência com aplicação de FMEAs tem demostrado que é ferramenta
muito eficaz para identificar e eliminar problemas potenciais (defeitos) de forma sistemática e
para oportunizar ações preventivas.
Analise os exemplos.
Exemplo 1: Parafuso com torque abaixo ou acima do especificado ou fixado com folga.
105
Exemplo 2: A falha “rompimento da resistência do chuveiro” ocasiona o “banho frio”
(efeito), causado pela possível oxidação na resistência elétrica.
Você sabia que: Existe uma regra de mercado chamada de regra dos dez. Quando a falha
é percebida na fase de desenvolvimento do produto (desenhos), ela custa 10 vezes mais do que
a fase inicial de projeto (prototipagem). Quando ela é percebida durante a fase de fabricação,
custa 100 vezes mais e, finalmente, quando é percebida pelo cliente/usuário, custa 1000 vezes
mais se detectada no início do projeto. Isso explica a importância de FMEAs em detectar as
falhas nas fases iniciais de projeto e desenvolvimento do produto. Esta regra pode ser
comprovada no casos frequentes de “recall” da indústria automotiva.
106
Fonte: Autores
As falhas são analisadas sobre três aspectos inter-relacionados:
Os três índices obedecem uma escala numérica, normalmente de 1 a 10 (ou 5) pontos, que
avaliam a ocorrência (O), a severidade (S), e probabilidade de detecção (D) da falha. O índice
de risco ou número de prioridade de risco (NPR) é resultado da multiplicação desses índices.
As ações preventivas (contramedidas) devem ser realizadas quando o índice de severidade (S)
for igual ou maior do que um dado valor (Ex.: 8) ou quando o risco (R) for maior do que um
índice determinado pelos clientes ou pela própria organização (Ex.: 100). O quadro 5.1
exemplifica critérios para pontuação e cálculo do risco (R). O quadro serve de referência
quando a organização não tem critérios definidos. Observe que a severidade (S) 8 está
vinculada a clientes muito insatisfeitos e/ou riscos a integridade física e/ou, ainda, a não
conformidades com a legislação.
Quadro 5.1: Critérios para pontuação de severidade, ocorrência e detecção nas FMEAs
107
Fonte: Autores
108
Figura 5.3: Diagrama de blocos e fluxograma
Fonte: Autores
109
o Ação DFMEA: Desenvolvimento de fornecedor para reduzir ocorrência e
inspecionar o certificado do fornecedor. Risco (NPR= OxSxD) do DFMEA =
2x10x5 = 100.
o Ação PFMEA: Desenvolver um passa não passa (poka yoke). Risco (NPR=
OxSxD) do DFMEA = 4x7x2= 56
110
O que pode ocorrer de errado? Quais são as causas básicas dos eventos indesejados?
Quais são as probabilidades de ocorrência dos acidentes? Quais são as consequências? Quais
riscos são toleráveis?
Você sabia? Algumas vezes o risco apresenta um lado positivo. Existe o risco de ganho
(oportunidade) e de perda (ameaça). Ex.: Uma crise econômica representa uma ameaça na
redução da demanda mas pode, por outro lado, aumentar a demanda por produtos substitutos
mais econômicos (ISO/TC 176/SC2; 2014).
Baseado nas normas ISO 31000 (Gestão de Riscos) e na Enterprise Risk Management
Framework o FNQ (2014) recomenda o seguinte método para desenvolver a gestão de risco
organizacional:
111
1) Desenvolver a cultura de riscos para identificar e mitigar riscos;
2) Desenvolver a inteligência de risco, ou seja, competências para trabalhar com riscos
de forma lógica e racional;
3) Delegação, autonomia e iniciativa nas ações relacionadas a gestão de risco;
4) Mapeamento e quantificação de risco através de ferramentas (ver 5.3.4);
5) Integração entre as áreas (sistêmico) e priorização das ações (ver FMEA em 5.2);
6) Tratamento para mitigação das probabilidades e consequências;
7) Comunicação dos riscos e ações às partes interessadas;
8) Monitoramento e controle através de indicadores chave.
112
Fonte: Rangel (2014)
A técnica What If (E se?) é recomendada para revisar riscos de processos através de
equipes experientes e apresenta seguintes vantagens:
Flexível, adaptável a qualquer tipo de processo e instalação;
Custo baixo
Desperta interesse nos participantes
Alta produtividade com equipe experiente
Exemplo: O que aconteceria, se (if)...
O reator fosse alimentado com matéria prima contaminada ou fora de especificação?
Falhasse o sistema de controle de temperatura do reator?
Ocorresse a falta de energia no sistema?
Houvesse necessidade de parada emergencial da unidade?
Figura 5. 5: Relatório What if
113
Fonte: Rangel (2014)
Este modelo requer uma equipe experiente, auxílio de uma lista de verificação e não
identifica as causas.
A Análise Preliminar de Perigos (APP) pode ser aplicada em sistemas em início de
desenvolvimento ou na fase inicial do projeto, quando apenas os elementos básicos do sistema
e os materiais estão definidos. Ela pode ser usada como revisão geral de segurança de sistemas
e instalações já em andamento
Quando e onde se aplica o QFD? O QFD é aplicado tanto a produtos novos (bens e serviços),
quanto para melhoria de produtos já existentes. Ele se aplica em todas as fases do APQP (Ver
cap. 2).
115
Fonte: Adaptado de AIGA (2006)
Fonte: Autores
116
são desdobradas em sequência (Figura 5.9). Os requisitos de projeto da fase “planejamento do
produto” são as entradas da segunda fase “desdobramento dos componentes” e assim por diante,
até definir as instruções da qualidade necessárias na produção.
Fonte: Autores
O DOE, do inglês, Design of Experiments, foi desenvolvido pelo eng. Genichi Taguchi,
nos anos 60, para reduzir as variações de processo e custos associados. Taguchi desenvolveu o
conceito da “Função Perda” e difundiu o conceito dos arranjos ortogonais e dos gráficos
lineares, simplificando a utilização de projeto de experimentos.
117
Figura 5.10: Função Perda de Taguchi
Fonte: Albertin
Quando e onde se aplica o DOE? O DOE é aplicado tanto para otimizar processos de produtos
novos (bens e serviços), como para melhorar processos de produtos já existentes. Ele se aplica
na fase de projeto e desenvolvimento de processos do APQP.
Fonte: Autores
118
Questões importantes: Quais os fatores que mais influenciam o Y? Como ajustar o X de
modo que y tenha o valor desejado? Como ajustar o X de modo que y tenha variação mínima?
Como ajustar X de modo que os efeitos de Z sobre a variável de saída (y) sejam mínimos.
Projeto Robusto (Def.): Consiste em projetar produtos que minimizem a influência dos
fatores incontroláveis, isto é, que sejam robustos aos ruídos. Os melhores resultados são
alcançados através de experimentos, chamados de métodos de Taguchi.
Arranjos Ortogonais (Def.): Arranjos Ortogonais são matrizes construídas por Taguchi
para otimizar o processo de experimentação. Para o caso específico de 7 fatores (figura 5.11)
com dois níveis de ajustes (Ex.: Maior e menor) teremos os seguintes experimentos (Figura
5.12):
119
O primeiro experimento teria os 7 fatores controláveis (da figura 5.8 experimentados
todos no nível 1 (Ex.: menor).
120
5 1 1 2 80 28 96 11,9
6 2 1 2 100 28 96 10,2
7 1 2 2 80 32 96 12,2
8 2 2 2 100 32 96 10,4
Fonte: TQU (2014)
Entre os fatores críticos para obter bons resultados na aplicação do DOE destacam-
se (TQU , 2014):
Escolha dos parâmetros: A boa escolha dos parâmetros é decisiva para o sucesso do
experimento. Não experimentar um parâmetro importante implica que as variações nos
resultados não serão explicadas suficientemente pelos experimentos;
Escolha dos níveis de ajuste dos parâmetros: Os níveis dos parâmetros (Ex.: menor,
maior e médio...) devem refletir ao máximo o processo real. Não se deve escolher combinações
irreais;
Capacidade de medição dos resultados: Garantir que o sistema de medição é capaz
de repetir medidas e identificar pequenas variações nos resultados;
Realização dos experimentos: Para confirmar os resultados alcançados com os níveis
dos parâmetros determinados recomenda-se um teste com a combinação dos parâmetros
críticos.
5.6 Custo da Qualidade
Em 1979, o empresário e escritor Philip Crosby lançou o livro Quality is Free, chamando
a atenção dos empresários americanos da necessidade de entender a qualidade como
investimento e não somente custos. Ele escreveu que os benefícios de um programa de
qualidade (ex. redução de custos e perdas) são maiores do que os seus custos de implementação
(Crosby, 1979). Nesta época, os americanos estavam perdendo mercado devido a qualidade
superior dos produtos japoneses e o livro se tornou um best seller.
121
A implementação de programas da qualidade na sua organização (ex.: Certificação,
Seis Sigmas, CCQ, 5S) representa custo ou investimento?
O custo da qualidade de sua organização é pequeno, médio ou alto?
Como saber se os programas da qualidade são realmente eficientes e eficazes?
Para responder estas questões é necessário conhecer os custos da qualidade também
conhecidos como custos da má qualidade ou da não (falta) qualidade. Este conceito tem uma
abordagem financeira e é muito utilizado para demonstrar para a alta direção que os programas
para redução de defeitos podem ser executados com um bom retorno sobre o investimento.
Você sabia? Os custos da qualidade podem chegar a atingir 10 a 30% do faturamento
total de uma organização.
122
Fonte: Autores
Os custos de avaliação são aqueles necessários para verificar a qualidade do produto pela
primeira vez e assim, detectar as não conformidades e anomalias antes que o produto seja
colocado no mercado.
Observe: As ações de avaliação não têm por objetivo reduzir as falhas, mas sim detectá-
las na organização. São atividades de auditoria, controle, inspeção e outras relacionadas a
verificação da conformidade.
Os custos das falhas internas ocorrem para a corrigir as não conformidades detectadas
antes de serem enviadas ao cliente. São os custos com retrabalhos e horas extras para recuperar
o produto e a produção.
123
Por último, os custos das falhas externas são aqueles associados as não conformidades
que são detectadas fora da empresa, pelo consumidor. Incluem perda de imagem do cliente,
desconto e serviços de garantia.
No livro Quality Control Handbook, escrito por Juran em 1951, ele faz uma analogia dos
custos da qualidade a uma mina de ouro. Ele classificou os custos da qualidade em evitáveis e
inevitáveis conforme figura 3.1. Juran considerava os custos das falhas “mina de ouro” porque
eles podiam ser reduzidos, investindo-se em ferramentas da qualidade. A quantidade de
dinheiro que pode ser economizado ou mina de ouro, em ordem decrescente, está localizada em
(Juram, 1951): 1) Custo de refugos; 2) Custo de retrabalho; 3) Custo para adquirir material
adicional; 4) Carga devida ao excesso de produção; 5) Carga devida ao excesso de (re)
inspeções; 6) Carga devida a investigação das causas das não conformidades; 7) Cargas devidas
as demoras e paradas na produção; 8) Descontos por qualidade inferior; 9) Custos para atender
reclamações; 10) Perda de imagem pelo cliente; 11) Perdas de futuros negócios e outras.
124
O que mais podemos inferir ou sugerir na ORGANIZAÇÃO? Observa-se que os
custos de manutenção corretiva (R$ 6.000,00) e peças defeituosas decorrentes de defeitos na
máquina (R$ 2.500,00) são expressivos e representam 14,5% dos custos da qualidade. Sugere-
se um programa mais efetivo de manutenção preventiva.
Fonte: Autores
Dica (1): Investir em Prevenção e Avaliação para diminuir Falhas internas e externas.
Espera-se que o investimento nos custos inevitáveis seja menor do que a redução nos custos
evitáveis.
Dica (2): Planeje a coleta dos custos da qualidade juntamente com o sistema contábil da
organização.
Na sequência iremos comparar a estrutura de custos com outras empresas (padrões)
realizando o benchmarking.
5.6.2 Como avaliar os custos da qualidade?
125
Fonte: Adaptado de Juran & Gryna (1980)
Na “região intermediária”, os custos das falhas são aproximadamente a metade dos custos
da qualidade, enquanto os de prevenção são aproximadamente 10% dos custos da qualidade.
126
Falha externa 65 a 70% 20 a 40%
Fonte: adaptado de Juran & Gryna (1991)
A proporção das categorias dos custos da qualidade é variável e não há um único padrão
comparável. Um programa de benchmarking entre empresas permite comparações atuais e
identificação das práticas mais eficazes. Entretanto, é possível afirmar que:
127
= custo de inspeção / valor adquirido; e
5.7 Benchmarking
O termo empresas de classe mundial (world class) foi introduzido por Hayes e
Wheelwright em 1984 para denominar empresas alemãs e japonesas que apresentavam
competências para disputar no mercado mundial. Estas competências estavam relacionadas ao
desempenho dos processos e práticas de excelência.
Benchmarking como metodologia gerencial teve a sua origem nos Estados Unidos e foi
desenvolvido, em 1979, por Robert C. Camp. Como gerente da Xerox Company, Camp (1994)
definiu benchmarking como “a busca por soluções baseadas nos melhores processos e métodos
industriais, as melhores práticas, que conduzem uma empresa para o melhor desempenho”. Ele
128
publicou, em 1989, a sua experiência com benchmarking na empresa Xerox no livro “A busca
das melhores práticas industriais para alcançar desempenho superior”.
Benchmarking deve ser simples, objetivo e utilizar o bom senso. Ele é um processo
sistemático de buscar práticas de excelência, ideias inovadoras e procedimentos efetivos de
operação, que levam a performance superior. Em vista das limitações humanas, é uma questão
de bom senso considerar a experiência dos outros. A APQC (2001) complementa esta definição
dizendo que o benchmarking é a prática de ser humilde o suficiente para admitir que alguém é
melhor em algo, e ser sensato o suficiente para aprender como alcançá-lo e superá-lo.
129
c) De acordo com a escolha do parceiro temos:
Benchmarking interno: É o benchmarking que ocorre dentro de uma empresa ou
entre empresas de um grupo empresarial;
Benchmarking externo: Neste tipo de benchmarking são comparadas informações
internas com informações de outras empresas. Pode ser:
o Competitivo: É o benchmarking realizado entre empresas concorrentes.
o Funcional: Pressupõem que se pode aprender com empresas não concorrentes
e de outros setores, comparando funções similares.
A figura 5.17 sintetiza a tipologia de benchmarking
Empresa Competitivo
Grupo empresarial Funcional
Fonte: Albertin (2015)
(a) Método de quatro fases (Pulat, 1994 apud Wong e Wong, 2008): é baseado no ciclo
do PDCA de Deming. No planejamento (P), ocorrem decisões referentes ao tipo e objetivo do
benchmarking que será realizado. Na fase de realização (D), são definidos a equipe e os
130
parceiros. Os processos são caracterizados através de métricas pelas empresas parceiras. Na
fase de controle (C), são comparadas as informações e identificados os gaps existentes. Na
última fase (A) do ciclo, são definidas as ações de melhoria.
131
de benchmarking é formada, treinada e são definidas as respectivas responsabilidades, além de
realizar o plano de coleta de informações;
132
servem de base para muitas empresas e reproduzem a ideia de sequência e continuidade das
principais atividades do benchmarking. Cada empresa adapta o método conforme seus valores,
recursos e necessidades.
Síntese
133
6) Qual é a importância estratégica dos custos para qualidade?
7) Escolha um produto e defina a necessidade dos clientes e requisitos do produto da Fase 1
do QFD, representado na figura 5.5.
8) Comente objetivamente qual é a importância do telhado da casa da qualidade.
9) Elabore um projeto de benchmarking de uma pizzaria para um conhecido.
Respostas:
(1) A medida que a ocorrência de um defeito diminui a sua capacidade de detecção tende a
aumentar e a severidade permanece a mesma.
(2) DFMEA - comprar carne fora da validade, quantidade pouca ou muita, comprar uma
carne não adequada (dura) para o churrasco. PFMEA - utilizar muito ou pouco tempero (sal e
outros), erros em relação ao tempo e temperatura de preparo da carne (exposta ao fogo).
(3) DFMEA- falhas nos convites para a cerimônia (endereço e nome errado...), falhas nas
vestimentas dos noivos ou padrinhos (tamanhos, defeitos, rasgões), falhas relacionadas à
comida oferecida (estragada ou de péssima qualidade).
(4) Custos de prevenção: 6.000 + 8.000 + 40.000 + 10.000 + 1.500 = 65.500 (63,7%)
Custos de avaliação: 500 + 5.000 + 1.000 = 6.500 (6,3 %)
Custo de falhas internas: 11.000 (10,6%)
Custos de falhas externas: 20.000 (19,4%)
134
Análise: A ORGANIZAÇÃO apresenta um percentual de falhas externa maior do que o de
falhas interna, evidenciando uma inspeção de qualidade não eficaz. Os custos de controle
elevados (70%) caracterizam os investimentos na prevenção e não na correção (30%).
(5) A linha B apresenta o pior desempenho entre as demais no que diz respeito à utilização
de procedimentos de qualidade, tal fato acarreta prejuízos que podem ser identificados na figura
por meio da análise da porcentagem das falhas internas (52%). A linha A apresenta grandes
esforços em relação à utilização de medidas de qualidade e, por isso, apresenta os menores
índices de falhas entre as demais. A linha C, apesar de apresentar recursos voltados para a
implementação de medidas de qualidade, apresenta o maior índice de falhas externas, ou seja,
uma parcela considerável dos produtos dessa linha são entregues com defeito aos clientes. Esse
tipo de falha é bastante preocupante, uma vez que pode afetar a imagem da empresa.
(7) O que: CARRO PERFEITO O que: BONITO (1), BARATO (2), ESPAÇOSO (3),
RESISTENTE (4). Como: Design e acabamento (1), Pouco consumo de combustível e material
barato (2), design(3). Utilização de material resistente (4).
(8) A análise do telhado da casa da qualidade dos requisitos permite observar a correlação
entre os requisitos do cliente. No telhado da casa da qualidade é possível observar como a voz
do cliente é desdobrada nas características do produto (requisitos e especificações) e o grau de
importância dado pelo cliente.
135
• Elaboração do plano de ação: analisada as diferenças, caso a pizzaria se encontre em
desvantagem em relação às demais é necessário que sejam desenvolvidos plano e estratégias a
fim de garantir a melhoria da empresa. Por exemplo, caso a pizzaria em questão apresente um
cardápio menos diversificado em relação às outras é preciso que sejam inseridos novos sabores
de pizzas no cardápio.
Até quando é viável investir em qualidade? Uma empresa que está na zona do
perfeccionismo (figura 5.12) deve continuar investido em qualidade?
136
O método QFD na gestão de desenvolvimento de produtos é amplamente detalhado
e exemplificado no livro QFD dos autores Lin Chih Cheng e Leonel Del Rey de Melo Filho, da
editora Blucher. Este é um dos livros mais completo sobre QFD na literatura brasileira.
137
CAPÍTULO 6: QUALIDADE EM SERVIÇOS
Conteúdos do capítulo:
137
A qualidade em serviços merece destaque especial neste manual devido a suas
especificidades e, principalmente, pela oportunidade de diferenciação que possibilita aos
negócios. Todas as organizações têm interface com os clientes e é nesses momentos, que
os serviços podem ser decisivos nas escolhas dos clientes. Os conceitos e ferramentas
apresentados ao longo dos capítulos aplicam-se tanto aos produtos como aos serviços.
Bens, tais como uma caneta, um despertador, uma cafeteira, são materiais
(tangíveis), podem ser tocados, inspecionados em suas características físicas, mantidos
em estoque e apesar de serem fabricados por pessoas, têm características próprias
independente delas.
Serviços, tais como corte de cabelo, transporte, atendimento médico, aula, venda,
são imateriais (intangíveis), não podem ser estocados para consumo futuro, não podem
ser inspecionados antes da entrega e, principalmente, são caracterizados pela pessoa que
presta o serviço. A pessoa que presta o serviço faz parte do serviço, nele imprimindo suas
características e aumentando a sua variabilidade.
A NBR ISO 9000 define produto como resultado de um processo, podendo ser bens,
serviços ou informações (ABNT, 2005). A mesma norma define serviço como resultado
de pelo menos uma atividade desempenhada necessariamente na interface fornecedor e o
cliente e é geralmente intangível.
138
automóvel está relacionada com os serviços de garantia, revisões, manual e informações,
entre outros. Assim como que um jantar tem um parte tangível que é os móveis do
restaurante, talheres e, principalmente, a bebida e o menu.
Serviço (Def.): É qualquer atividade que se caracteriza por ser intangível, ser
produzida e consumida simultaneamente e ter o cliente como o elemento que dispara a
ordem para o seu processo de execução (Parasuraman et al, 1985).
Observe que 30% trocaram de fornecedor pela qualidade do produto e 65% pela
qualidade do serviço.
Prestar serviços que satisfaçam as necessidades e expectativas dos clientes tem sido
o principal diferencial das organizações. A qualidade do serviço fornecido ao cliente é
uma das principais maneiras de uma empresa se diferenciar no mercado, principalmente
139
naqueles nos quais os concorrentes oferecem produtos e serviços similares
(commodities).
O que faz o cliente decidir por um determinado serviços e não por outro, é a sua
percepção de adequação do serviço recebido frente ao esperado. É a relação entre a
expectativa (esperado) e a satisfação (realizado). Este fato enfatiza a necessidade de se
realizar estudos sobre mensuração da qualidade em serviços. Não é uma tarefa tão fácil
como em bens materiais. Destacam-se nesta tarefa o instrumento SERVQUAL
(Parasuraman et al, 1988) e o SERVPERF (Cronin; Taylor, 1992).
Assim como nos produtos (ver cap.1) a qualidade em serviços também pode ser
caracterizada em dimensões. Os pesquisadores Parasuraman et al. (1988) analisaram o
comportamento de clientes e identificaram dez dimensões da qualidade em serviços
apresentadas no quadro 6.2.
140
Segurança e Garantia do serviço e das Qualidade das Reputação dos
garantia instalações. Habilidade dos instalações e médicos e garantia
funcionários de transmitir reputação dos dos procedimentos
credibilidade e segurança. professores
Acesso Facilidade em acessar o local Localização e Localização e
estacionamento estacionamento
Compreensão do Dar a devida atenção à Aprendizado dos Diagnóstico e
cliente necessidade do cliente alunos tratamento
Preço Quanto o consumidor irá pagar Matrícula e Preço da consulta
pelo serviço recebido mensalidades
Fonte: Parasuraman et al. (1988)
Estudos com essas dez dimensões sugeriram, entretanto, que os clientes eram
capazes de identificar, mais facilmente, apenas cinco, visto a grande superposição
existente entre algumas delas, como mostra o quadro 6.3. Outros autores incluíram, mais
tarde, a dimensão de preço.
Quadro 6.3: Dimensões da qualidade e SERVQUAL
Dimensões Dimensões SERVQUAL
originais Tangibilidade Confiabilidade Presteza Garantia Empatia
Tangibilidade
Confiabilidade
Receptibilidade
Competência
Cortesia
Credibilidade
Segurança
Acesso
Comunicação
Compreensão
Fonte: Parasuraman et al. (1988)
Você sabia? Para o consumidor é mais difícil avaliar a qualidade dos serviços do que a
qualidade de bens materiais, pois os serviços são intangíveis, variáveis, perecíveis e são
produzidos e consumidos simultaneamente. A avaliação normalmente ocorre
comparando com um padrão existente baseada em alguma expectativa ou experiência
anterior.
141
a um determinado aspecto (i) da qualidade em serviço. A equação (1) ilustra este conceito
de avaliação:
Equação (1): Qi = Di – Ei
Lembre-se: Quem não mede não gerencia. Pergunte sempre ao seu cliente como
foi atendido, como foi o seu desempenho e como é o desempenho dos seus concorrentes.
142
avaliação genérica da qualidade de serviços, ou, adaptado, às especificidades de cada tipo
de serviço. Os itens de análise têm duas colunas, uma referente às expectativas do cliente
e outra referente à percepção do cliente quanto ao serviço prestado. Ambas são avaliadas
através de uma escala do tipo Likert, normalmente com sete a cinco pontos, sendo “1”
equivalente a discordo fortemente e “7” a concordo fortemente. A diferença (gap) entre
as médias das respostas obtidas para expectativa e para percepção é a forma de mensurar
e quantificar a qualidade de cada item do questionário. Um gap negativo indica que as
percepções estão abaixo das expectativas, identificando oportunidades de melhorias. Um
valor positivo indica que o serviço, naquele item, apresenta desempenho superior ao
esperado pelo cliente.
Confiabilidade
1. A seguradora presta o serviço conforme prometido?
1 (nunca) 2 ( as vezes) 3 ( normalmente) 4 (muitas vezes) 5 (sempre)
2. Os funcionários mostram segurança na resolução de problemas ou conflitos?
1 (nunca) 2 ( as vezes) 3 ( normalmente) 4 (muitas vezes) 5 (sempre)
3. Qual é o seu grau de satisfação na entrega correta do serviço na primeira vez
1 (muito insatisfeito) 2 (insatisfeito) 3 (neutro) 4 (satisfeito) 5 (muito satisfeito)
4. Qual é o seu grau de satisfação quanto ao atendimento no prazo prometido?
1 (muito insatisfeito) 2 (insatisfeito) 3 (neutro) 4 (satisfeito) 5 (muito satisfeito)
5. Qual é o seu grau de confiança em fornecer dados pessoais e financeiros à empresa
0 (%) 25 (%) 50 (%) 75 (%) 100 (%)
Capacidade de resposta
6. Manter o cliente informado sobre a data em que o serviço será realizado e ficará pronto
7. Efetuar um atendimento rápido e efetivo
8. Mostrar disposição para ajudar os clientes
9. Estar preparado para atender às solicitações
Segurança
10. Dispor de funcionários que inspiram confiança
11. Fazer os clientes se sentirem seguros em suas transações
12. Dispor de funcionários com conhecimento necessário para responder às perguntas do cliente
Empatia
13. Dar aos clientes atenção individual
14. Ter em mente os melhores interesses e perfil do cliente
15. Dispor de funcionários atenciosos e que entendem as necessidades do cliente
Itens tangíveis
16. Ambiente moderno e organizado
17. Comunicação através de internet, site, e-mail e celular
18. Funcionários com aparência asseada
143
19. Oficina para consertos e inspeções veicular
O modelo SERVPERF, proposto por Cronin e Taylor (1992), é baseado no
SERVQUAL e avalia a percepção dos clientes ou desempenho do serviço, utilizando uma
só escala.
144
A figura 6.2 ilustra os momentos da verdade no ciclo do serviço de uma empresa
fabricante de peças.
Figura 6.2: Momentos da verdade no ciclo do serviço de uma seguradora
Fonte: Autores
Observe que através da análise das interfaces (momentos da verdade) é possível:
Determinar as expectativas dos clientes;
Os momentos da verdade (tangíveis e intangíveis);
Mapear os processos e definir padrões de desempenho (cap. 4);
Manter os padrões e avaliar o desempenho;
Aplicar as técnicas e ferramentas da qualidade para a melhoria contínua.
A Scandinavian Airlines System (SAS) é a maior empresa aérea da escandinava e estava em grandes
dificuldades financeiras no final dos anos 70. A crise do petróleo aumentou os preços das passagens e
diminuiu a procura pelos voos. Em 1981, quando Jan Carlzon assumiu o cargo de CEO, a empresa operava
em prejuízos. As empresas cortavam custos e a concorrência era forte. A SAS era reconhecida pela
pontualidade de seus voos. Jan Carlzon buscou uma nova estratégia de valorização ao cliente e aos
colaboradores. A estratégia de prestação de serviços foi focada nos viajantes a negócios. Ao invés de cortar
despesas, realizou-se estudos para saber quais eram as atividades mais relevantes para servir ao cliente.
Aquelas que não serviam ao viajante a negócios eram simplificadas, enquanto aquelas que serviam,
recebiam mais investimentos. Dessa forma, tirou-se o foco da classe econômica, aboliu-se a primeira classe
e criou-se a EuroClass, oferecendo serviços diferenciados, como separação das outras classes, salas de
espera e balcões de atendimento exclusivos nos terminais, além do atendimento privilegiado dentro do
avião. O objetivo era criar valor agregado para o viajante a negócios, para que ele pagasse a tarifa integral
em lugar de utilizar a classe econômica. O novo posicionamento da SAS era tornar-se conhecida como a
145
melhor companhia aérea do mundo para o passageiro em frequentes viagens de negócios. O que Carlzon
chamou de "a hora da verdade" foi o momento em que o cliente entra em contato com o pessoal da linha
de frente; é nessas ocasiões que ele forma sua imagem da empresa e é essa experiência que o faz voltar ou
não a procurar os seus serviços. Foi realizado um marketing interno para que todos os colaboradores, desde
a diretoria até a linha de frente, conhecessem a nova estratégia da empresa, delegando poderes para a
orientação ao cliente. Foi delegado mais responsabilidades da operação para os empregados da linha de
frente, a fim de agilizar a tomada de decisões e, ao mesmo tempo, foi solicitado a eles que informassem
o feedback do relacionamento com o cliente. O foco de toda a comercialização, pontos de vendas e
divulgação foi transferido para a linha de frente. O serviço era prestado não apenas durante o voo, mas de
um terminal a outro, por isso, em cada terminal, foram colocados balcões de check-in e salas de espera
especiais para os clientes EuroClass. Os processos foram reavaliados levando em consideração o ponto de
vista do cliente. Cada processo com foco na satisfação do cliente recebia investimentos e era ampliado ao
máximo. A comunicação com o cliente foi trabalhada para que ele entendesse o valor agregado da classe
executiva com todos os seus benefícios. Os balcões de check-in e as salas de espera especiais
da EuroClass contribuíram para a percepção do cliente do valor extra que está pagando por um serviço
pleno de benefícios. A SAS voltou a voar alto.
146
Exemplo para o caso do seguro (figura 6.2): Tempo de espera por atendimento <
3min e proposta em <24 horas. Tempo para resolução de sinistro < 48 horas. Para o
sucesso da organização é fundamental o comprometimento dos colaboradores com os
processos e suas melhorias. Os colaboradores devem conhecer as estratégias e metas
estabelecidas.
Fonte: Autores
Você sabia? Reclamar vale a pena. Estima-se que somente 4% dos clientes
reclamam diretamente. Cada 100 reclamações indicam 2500 motivos para melhorar. Cada
cliente insatisfeito conta, em média, para 10 conhecidos sobre a má qualidade percebida.
Ao todo, são, em média, 2500 clientes potenciais envolvidos ((Borchert, 2012).
147
Síntese
1. O que é um serviço?
2. Cite exemplos de três serviços com pouca e com muita tangibilidade.
3. Quais são as principais características de um serviço?
4. Esquematize um ciclo de serviço para um restaurante.
5. Estabeleça os momentos da verdade para o serviço de restaurante.
6. Exemplifique os passos para atingir a excelência para o serviço do restaurante.
7. Qual é o benefício de usar o modelo SERVQUAL em serviços?
8. Qual é a diferença entre SERVQUAL e SERVPERF?
Respostas
1. É uma atividade que se caracteriza por ser intangível, ser produzida e consumida
simultaneamente e ter o cliente como o elemento que dispara a ordem para o seu processo
de execução. Um serviço pode ser considerado um produto imaterial (intangível), o qual
não pode ser estocado para consumo futuro, não pode ser inspecionado antes da entrega
e é influenciado pela pessoa que presta o serviço. Exemplos: corte de cabelo, transporte.
2. Os serviços tangíveis estão relacionados à instalação física, assim, considerando o
ambiente escolar, pode-se citar como exemplo de serviços mais tangíveis os livros, os
computadores e as quadras esportivas. Os serviços menos tangíveis são por exemplo, um
peça de teatro, consultoria e uma informação turística.
3. Tangibilidade, confiabilidade, presteza, garantia e empatia.
148
4. Acesso ao restaurante (estacionamento), receptividade (empatia dos funcionários),
prestação dos serviços (atendimento de pedidos, oferecimento do alimento e o
pagamento)
5. Para identificar os momentos da verdade, é necessário prever todos os contatos
realizados com os clientes durante o ciclo do serviço, desde o contato inicial até o pós
venda. Assim, em um restaurante, o primeiro momento da verdade pode ser considerado
a chegada do cliente e a procura deste por uma vaga para estacionar o veículo. Outro
momento seria a receptividade dos funcionários ao guiar o cliente até a mesa reservada e,
em seguida, anotar o pedido realizado. Além disso, o tempo que o cliente espera para ser
servido e a qualidade da comida fornecida também representam momentos da verdade. O
atendimento a uma solicitação ou reclamação do cliente. Por fim, as formas de pagamento
que são disponibilizadas ao cliente.
6. 1. Identificar requisitos dos serviços (momentos da verdade: pontos críticos). Ex.:
Receptividade e atendimento dos funcionários e tempo de do alimento;
2. Definir estratégias de serviço (a imagem que a empresa quer transmitir). Ex.:
Estabelecimento sério e familiar;
3. Definir padrões de serviço (estabelecer objetivos e metas). Ex.: Ser o melhor
restaurante da cidade
4. Integração dos colaboradores. Ex.: Ambiente favorável a participação e
colaboração.
5. Desenvolvimento da cultura de serviço. Ex.: Palestras e reuniões a fim de
conscientizar e resolver problemas;
6. Otimizar os processos dos serviços. Ex.: Programa de sugestões e melhorias.
7. Monitorar o serviço. Ex.: Sistema de indicadores e pesquisa de satisfação.
7. O modelo SERVQUAL é composto de itens que estão dispostos em duas colunas,
uma referente às expectativas do cliente e outra referente à percepção do cliente quanto
ao serviço prestado. Cada item é avaliado de 1 a 7. A diferença (gap) entre as médias das
respostas obtidas para expectativa e para percepção é a forma de mensurar e quantificar
a qualidade de cada item do questionário. Assim, por meio do auxílio do SERVQUAL, é
possível identificar os serviços que precisam ser melhorados em uma empresa.
8. O modelo SERVQUAL é composto de itens que estão dispostos em duas colunas,
uma referente às expectativas do cliente e outra referente à percepção do cliente quanto
ao serviço prestado, enquanto, o modelo SERVPERF, derivado do SERVQUAL, possui
149
apenas a coluna das percepções dos clientes, dessa forma, não é possível calcular os gaps
por meio do SERVPERF
150
CAPÍTULO 7: INSPEÇÃO E CONTROLE DA QUALIDADE
Conteúdos do capítulo:
151
7.1 Introdução a inspeção e controle da qualidade
O sistemas de produção tipo just in time, que trabalham com estoques pequenos e
entregas frequentes, exigem qualidade assegurada dos fornecedores. Neste caso, o
controle da qualidade monitora o SGQ dos fornecedores e, principalmente, a capabilidade
dos seus processos. Processos com capabilidade alta dispensam inspeção na expedição
(fornecedor) e no recebimento (cliente). Processos instáveis ou com baixa capabilidade
necessitam inspeções por amostragem. Enquanto o controle da qualidade monitora a voz
do processo, a inspeção da qualidade foca no produto, utilizando planos de amostragem.
Ambos os métodos são baseados em conceitos estatísticos e foram responsáveis pelo
início do desenvolvimento da qualidade. Atualmente as inspeções são consideradas caras,
demoradas e não agregam valor aos clientes. Existem vários tipos de plano de
amostragem que se adequam ao tamanho do lote, tipos de defeitos e processos. Os planos
de amostragem podem ser utilizados nos ensaios destrutivos, na inspeção de produtos
acabados, componentes e matéria prima, materiais em processamento, materiais
estocados, operações de manutenção e procedimentos administrativos.
Você sabia? O monitoramento da produção ocorre antes da produção (nas matéria
prima, componentes e materiais), durante a produção (controle do processo) e, após a
produção (inspeção final). Antes e depois da fabricação, utilizam-se técnicas estatísticas
de plano de amostragem e controle estatístico de processo. Durante a produção, utiliza-se
somente o controle estatístico de processo.
152
Dependendo das características da qualidade, uma peça pode apresentar um ou mais
defeitos.
Assim como a variabilidade da produção pode ser medida por atributos e variáveis,
a inspeção é feita por:
153
8001 - 22000 85
Fonte: MIL – STD - 4004
154
1. Se Ac1 for > 3 defeitos rejeita-se o lote. Se Ac1 = 2 ou 3, retira-se uma segunda amostra
de 100 peças e se o n° de defeituosos acumulado for ≤ 3 aceita-se o lote. Se for > 3 rejeita-
se todo lote.
c) Múltiplo: É uma extensão dos planos duplos. Pouco utilizada na prática. Veja
um exemplo na tabela 7.2.
Tabela 7.2: Plano múltiplo em cinco estágios
Amostra Número de Número de
acumulada aceitação rejeição
20 0 3
40 1 4
60 3 5
80 5 7
100 8 9
Cada tipo de plano apresenta 3 modos de inspeção. Inicia-se sempre com a inspeção
normal (nível II). Quando o desempenho do fornecedor diminui (dois lotes em cinco
rejeitados), move-se para a inspeção reforçada ou severa (nível III) e, quando melhora
(10 lotes consecutivos aceitos) escolhe-se o tipo reduzida ou atenuada (nível I).
Quadro 7.1: Tipos e modos de amostragem
Tipos de amostragem Modos de inspeção
Simples Normal
Severa
Atenuada
Dupla Normal
Severa
Atenuada
Múltipla Normal
Severa
Atenuada
Fonte: NBR 5426
7.4.1 Procedimento para consultar os planos de amostragem
O plano de amostragem deve ser determinado contratualmente entre fornecedor e
cliente. Os seguintes passos definem o método de amostragem por atributos e variáveis:
1) Determinar o tamanho do lote de entregas (relação contratual do pedido);
2) Escolher o nível de inspeção (especiais ou gerais) da tabela 7.3. Inicialmente,
é empregado o nível geral II, a menos que o responsável pelo controle da qualidade
determine o contrário;
3) Consultar tabela 1 da NBR 5426 para a codificação de amostragem (tabela 7.3).
155
Fonte: NBR 5426
Obs.: S-1, S-2, S-3 e S-4 para uso especial para amostras pequenas
Exercício (1): Para um lote de 5000 peças, amostragem simples, modo normal (II)
e NQA 1%, determine a codificação da amostra (L) e quantidade de defeituosos para
aceitar (Ac) e rejeitar (Rc) o lote.
4) Escolher o tipo do plano de amostragem (simples, duplo ou múltiplo) e o modo
de inspeção (normal, severa ou atenuada);
5) Estabelecer o nível de qualidade aceitável (NQA);
6) Determinar o tamanho da amostra (n) e os respectivos critérios de aceitação
(Ac) e rejeição (Re).
Resposta do exercício (1): Codificação da amostra = L. Ac = 5 e Rc = 6
Tabela 7.4: Plano de amostragem simples e normal
156
Fonte: NBR 5426
157
Estudo de caso 7.1: “Plano de amostragem para inspeção de tintas e solventes”
158
assegurada dos fornecedores pode ser uma boa estratégia mesmo que o preço seja um
pouco mais elevado;
Produtos acabados. É preferível detectar os problemas internamente do que no
cliente. O custo da qualidade é bem maior quando as não conformidades são verificadas
fora da organização;
Antes de uma operação dispendiosa. Evita-se o custo elevado de retrabalho;
Antes de um processo irreversível. Ex.: Produtos de cerâmica podem ser
refeitos antes de entrarem no forno, depois só reclassificados. Nestes casos é preferível
inspecionar e, se necessário, corrigir o produto antes do processo.
Antes de um processo de acabamento. Processos como pintura, revestimentos
metálicos e as montagens frequentemente mascaram os defeitos. Nestes casos,
inspeciona-se os itens visíveis.
O quadro 7.2 apresenta pontos e característica para inspeção em serviços ( fonte):
Quadro 7.2: Pontos e característica para inspeção em serviços.
Serviço Pontos de inspeção Características
Fast Food Caixa Precisão
Área do balcão de atendimento Aparência, produtividade
Área de refeição Limpeza, serviços rápidos
Prédio e terrenos vizinhos Aparência, riscos para a segurança
Cozinha Limpeza, alimentos e normas de saúde e higiene
Hoteleiro e Área de estacionamento Segurança, boa iluminação
Motéis Contabilidade/Faturamento Precisão, pontualidade
Prédio e terrenos Aparência e segurança
Recepção Aparência, tempo de espera em fila
Pessoal Aparência, polidez, produtividade
Setor de reservas e/ou ocupação Overbooking e, percentual de ocupação
Restaurantes Cozinha, cardápios, refeições, contas
Serviços de quarto Tempo de espera, limpeza
Suprimentos Pedidos, recebimentos, estoques
Lojas Caixas Precisão, cortesia, produtividade
Mercados Entregas Qualidade, quantidade
Hortifrutigranjeiros Frescor dos produtos, abundância de estoques
Corredores e depósitos Layout e passagens
Controle de estoques Faltas de mercadorias
Estoques de prateleira Abundância de suprimentos, rotação de perecíveis
Prateleira Aparência
Caixas Tempo de espera
Carrinhos de compra Boas condições de funcionamento, disponibilidade
Área de estacionamento Disponibilidade, furto e vandalismo
159
o registro é desenhar uma figura do equipamento, para marcar os locais (ex.: com “x”)
onde foram constatados os defeitos (ex.: mancha, sujeira, riscos, pintas, e outros). A folha
de verificação é, também, usada para levantar a frequência dos tipos de defeitos ou das
causas mais prováveis.
Fonte: Autores
160
Prevenção (Def.): É a inspeção que detecta o problema no momento em que está
acontecendo, procurando tomar uma medida no sentido de corrigi-lo atuando no processo.
É preventivo e evita o refugo e retrabalho.
Detecção Prevenção
Enfoque Controle do produto Controle do processo
Custos versus Para melhorar a qualidade, aumenta-se Aumenta a prevenção, aumenta a qualidade e
Qualidade a inspeção e os custos com retrabalho diminuem os custos com retrabalho
Desperdício Gera desperdício Evitas desperdício
161
Este caso exemplifica o controle e a melhoria do processo de fabricação de arrames farpados. O
processo instável torna-se estável e passa a ser controlado pelo CEP.
Figura 7.4: Comprimento médio dos rolos de arrame farpado nas 6 máquinas
162
3) Análise das variáveis: Para identificar e analisar as variáveis que interferiam na variabilidade
do processo foi elaborado um diagrama de causa e efeito conjunto com a equipe de operação, manutenção
e qualidade. As principais causas identificadas estão representadas no diagrama da figura 7.6.
Figura 7.6: Fontes de variação no diagrama de causa e efeito
4) Plano de Ação: Foram elaboradas as seguintes ações corretivas sobre as causa apontadas:
1- Manutenção inadequada:
3.2- Adquirido novos instrumentos de medição, como balança e trena com maior precisão;
163
5) Resultados: Com base nas cartas de controle, foi possível acompanhar a melhoria gradual do
processo à medida que as ações e controles eram implementados. No primeiro momento, com o
acompanhamento da carta de controle, pode-se observar que o valor médio de comprimento dos rolos
passou de 443,1 metros para 424,4 metros e o desvio padrão teve queda de 9,87 para 7,67 metros, conforme
figura 7.7. O processo, porém, apresentou variações por causas especiais que foram sendo analisadas e
tratadas à medida que ocorriam.
Figura 7.7: Carta de controle com causas especiais
Ao final da implementação do plano de ação e com o correto monitoramento e tratamento das causas
especiais do processo, pode-se observar os novos resultados representados na figura 7.8.
O valor médio de comprimento dos rolos passou a ser de 410,77 metros e o desvio padrão para
2,74 metros. Como o processo passou a ser estável, sem presença de causas especiais, foi possível calcular
a capabilidade do processo resultando num Cp= 1,22 e Cpk= 1,12. Observou-se também que o processo
passou de um índice de 100% dos rolos fora da especificação para um índice de zero rolo com comprimento
164
fora do especificado. Na figura7.9 do histograma pode-se observar a distribuição dos rolos fabricados na
máquina 5 em relação a tolerância exigida
Figura 7.9: Histograma do processo da máquina de farpar n° 5
Síntese
165
para levantamento e registro de dados; 4) um formulário simples, para mostrar como é o
equipamento.
b) A melhor base para uma Folha de Verificação é: 1) uma boa programação de
estratificação; 2) um papel adequado para uso com lápis ou caneta esferográfica; 3)
modelos antigos de formulários semelhantes da empresa; e 4) informações sobre
levantamentos anteriores já realizados.
c) A ordem dos campos da Folha de Verificação deve ser: 1) dos mais
importantes para os menos importantes; 2) dos mais trabalhosos para os menos
trabalhosos; 3) coerente com a ordem de levantamento; e 4) indiferente.
d) Os dados, na Folha de Verificação, devem ser registrados: 1) da forma mais
simples e natural possível; 2) com a máxima precisão numérica, inclusive de frações, se
for o caso; 3) somente com traços, nunca com números; e 4) sempre pelo líder do grupo.
6. Qual é a diferença entre detecção e prevenção no controle da qualidade? Como esta
diferença impacta na organização?
7. Como seria o plano de amostragem para um lote de 3000 peças com:
a. Nível II, simples com NQA de 0,1 e 1 % (Tab. 7.3 e 7.4);
b. Duplo conforme tabela do estudo de caso 7.1.
Respostas
1) Plano simples Ac=2 Re=3. É observada uma amostra de 32 produtos se houver até
2 peças defeituosas o lote é aceito, se houver mais de 2 não é aceito.
2) De acordo com a tabela (estudo de caso), a primeira amostra deve conter 20
produtos e Ac=0 e Re=3. Conclui-se então que, se o número de produtos defeituosos for
igual a 0, o lote é aceito. Caso o número de produtos defeituosos seja menor ou igual a 3,
é retirada uma segunda amostra, a qual apresentará Ac=3 e Re=4. Assim, se o número de
peças defeituosas acumulado for menor ou igual a 4, o lote é aceito. Caso o número
acumulado de produtos com defeito seja superior a 4, o lote será rejeitado.
3) Ac=5 e Re=6. É observada uma amostra de 50 peças, se ela apresentar uma
quantidade de produtos defeituosos superior à quantidade aceitável, 5 produtos
(defeituosos), o lote é rejeitado. Caso a quantidade de produtos não conformes seja menor
ou igual a 5, o lote é aceito.
4) Ac=1 e Re= 2 aproximando para 2. É observada uma amostra de 20 peças, se ela
apresentar uma quantidade de produtos defeituosos superior à quantidade aceitável, 1
166
produto (defeituoso), o lote é descartado. Caso a quantidade de produtos não conformes
seja menor ou igual 1, o lote é aceito.
5) A (3); B (1); C (4) e D (4).
6) A detecção visa a inspeção do defeito quando o produto já se encontra pronto, ou
seja, após o término do processo de produção, tolerando refugo e retrabalho. A prevenção
detecta o defeito no momento em que o mesmo ocorre, ou seja, durante o processo de
produção, evitando o refugo e o retrabalho. A prevenção mostra ser mais eficaz, uma vez
que diminui os desperdícios, pois é uma ação que evita custos com refugo e retrabalho.
7) a) Com NQA= 0,1%, é observada uma amostra de 125 peças, se o número de
produtos defeituoso for maior que 0 (Ac), o lote é rejeitado. Com NQA=1%, é observada
uma amostra de 125 peças e se ela apresentar uma quantidade de produtos defeituosos
superior a 3 (Ac), o lote é rejeitado.
b) De acordo com a tabela (estudo de caso), a primeira amostra deve conter 20
produtos e Ac=0 e Re=3. Conclui-se então que, se o número de produtos defeituosos for
igual a 0, o lote é aceito. Caso o número de produtos defeituosos seja menor ou igual a 3
é retirada uma segunda amostra, a qual apresentará Ac=3 e Re=4. Assim, se o número de
defeituosos acumulado for menor ou igual a 4, o lote é aceito. Caso o número acumulado
de defeituosos seja superior a 4, o lote será rejeitado.
Pesquise na internet e compare as normas NBR 5425 – Guia para inspeção por
amostragem; NBR 5426 – Planos de amostragem na inspeção por atributos; NBR 5427 -
Guia para utilização da norma NBR 5426; NBR 5429 - Planos de amostragem na
inspeção por variáveis e NBR 5430 - Guia para utilização da norma NBR 5429;
Pesquise os tipos da curva característica de operação para plano de amostragem
simples e duplos.
167
CAPÍTULO 8: GESTÃO DE PESSOAS
Conteúdos do capítulo:
169
8.1 Introdução a gestão de recursos humanos
170
Agregando pessoas: Recrutamento e seleção de pessoal;
Aplicando pessoas: Desenho dos cargos e avaliação de desempenho;
Recompensando pessoas: Recompensas, remuneração, benefícios;
Desenvolvendo pessoas: Treinamento e desenvolvimento;
Mantendo pessoas: Plano de carreira;
Monitorando pessoas: Sistema de informação gerencial e banco de dados.
Uma empresa tem o tamanho das pessoas que a integram. As pessoas constituem o
recurso mais importante para o desenvolvimento e competitividade empresarial. O
sucesso da organização impõe pessoas competentes e um ambiente favorável a sua
valorização, desenvolvimento e comprometimento pessoal e organizacional. Pessoas
motivadas e comprometidas realizam bons produtos e serviços que geram satisfação aos
clientes. Clientes satisfeitos são fiéis e retornam, gerando lucro à organização e,
consequente, satisfação aos acionistas. Esses investem na organização, nas pessoas em
qualidade de vida e no seu desenvolvimento e na comunidade. Este círculo virtuoso está
representado na 82.
171
Treinar e motivar as pessoas para a empresa
Proporcionar a satisfação dos funcionários da empresa.
Desenvolver e manter a qualidade de vida do trabalho
Manter políticas éticas e comportamento socialmente responsável.
Desta maneira, a organização busca agregar valor à empresa, gerando retorno aos
acionistas e proporcionando ganhos para todos os envolvidos ou partes interessadas.
Você sabia? Segundo Maslow, todos nós queremos chegar no topo da pirâmide. A
auto realização significa ter controle sobre o próprio destino, ser capaz de planejar,
172
realizar o nosso futuro, escolher oportunidades desafiantes, ter autonomia e liberdade de
expressão, tomar decisões e realizar novas experiências.
Exemplo: Um amigo, experiente e bem sucedido consultor de empresa, resolveu
aos 50 anos de idade trocar de atividade profissional. Em vez de continuar assessorando
empresas resolveu escrever livros.
173
Fonte:
Observe que o salário, segundo Herzberg, é necessário para não desmotivar mas é
um fator pouco motivacional. O que nos motiva no trabalho é um bom ambiente para
assumir responsabilidades, realizar e ser reconhecido.
A principal conclusão das pesquisas deste autor é que fatores “insatisfatórios” são
desmotivadores e quando “satisfatórios” não são necessariamente motivadores.
174
avançado, que não é especifico, não está vinculado a um determinado processo. Pois o
desenvolvimento profissional fará com que o indivíduo esteja preparado para lidar com
qualquer situação.
Para planejar um treinamento dentro de qualquer área da organização, segundo
(Gil, 1994), é necessário analisar a real necessidade desse treinamento, verificando todos
os fatores possíveis que caracterizam a organização, com isso pode-se encontrar a
necessidade, onde aplicar, como e quando. A alteração de programas e sistemas utilizados
pela empresa ocasiona em treinamento, pois os usuários necessitam aprender a utilizar
essa nova ferramenta, seja individual ou coletivamente.
Ao planejar um treinamento devemos:
• Identificar o objetivo e a forma de como será abordado o treinamento
(didática), recursos disponíveis e necessários;
• Receber feedback dos treinandos através de formulários de avaliação. Esses
podem ser quantitativo ou qualitativo, e em outros casos são aplicados testes que
demonstrem o aprendizado obtido;
• Verificar a eficácia dos treinamentos através do atingimento dos objetivos
propostos.
Um dos problemas mais sérios relacionados com qualquer programa de treinamento
refere-se à avaliação de sua eficácia. A avaliação deve considerar dois aspectos principais
(Chiavenato, 2002):
Determinar até que ponto o treinamento realmente produziu as modificações
desejadas no comportamento dos empregados; e
Verificar se os resultados do treinamento apresentam relação com a consecução
das metas da empresa.
O treinamento produz um estado de mudança no conjunto de conhecimentos,
habilidades e atitudes (CHA) de cada trabalhador, uma vez que implementa ou modifica
a bagagem particular de cada um. O CHA é a competência que cada indivíduo necessita
para exercer uma função de forma eficiente e eficaz.
175
organizações possuem inúmeras formas de contribuir para a realização dessas
necessidades de seus colaboradores (ex. programas de crédito, incentivo aos estudos,
plano de saúde coletivo...).
O perfil necessário a uma gestão participativa envolve líderes com atividades mais
próximas ao treinamento e apoio a sua equipe, atuando como facilitadores do processo.
Para que ocorra esta mudança, presume-se uma mudança de atitude, de cima para baixo.
Aos líderes cabe viabilizar o envolvimento e o crescimento de seus funcionários, através
de cinco linhas básicas: empowerment (delegação e poder), construção de equipes,
treinamento, reconhecimento e comunicação. Estes elementos representam a base para o
crescimento do ser humano, ou seja para a sucessiva disposição de tarefas mais
complexas, realizadoras e motivadoras para todas as pessoas. Eles são comentados nos
programas motivacionais.
8.6 Programas motivacionais e cooperativos
A vida das pessoas constitui em uma infinidade de interações com outras pessoas e
com organizações. O ser humano não vive isoladamente, mas em constante convívio e
relacionamento com seus semelhantes. Devido a suas limitações individuais, os seres
humanos são obrigados a cooperar uns com os outros, formando organizações para
alcançar certos objetivos que a ação individual isolada não conseguiria alcançar. A
organização é um sistema de atividades conscientemente coordenadas de duas ou mais
pessoas. A cooperação entre elas é essencial para a existência da organização. Uma
organização somente existe quando existem pessoas capazes de se comunicarem e que
estão dispostas a contribuir em ação conjunta, a fim de alcançarem um objetivo comum.
O capital humano, quando investido de forma inteligente, pode trazer grandes retornos,
transformando e desenvolvendo pequenas empresas em grandes organizações.
176
Você sabia? A responsabilidade pela qualidade de uma empresa é de todas as
pessoas que nela trabalham, independente do posto que ocupam, do local onde estejam,
ou do serviço que prestam (Kaoru Ishikawa).
Através de suporte organizacional, é possível estimular e organizar programas e
comitês multifuncionais para promover a autonomia, a comunicação e a participação das
pessoas da organização. Dessa forma, busca-se incentivar a melhoria contínua e as
inovações, resolver problemas, conduzir projetos e a valorização das pessoas (FNQ,
2014c).
As oportunidades para promover a organização de pessoas nas empresas são muitas.
Pesquisas mostram que do total de problemas percebido pelo nível operacional de uma
organização, aproximadamente 75% é conhecido pelo nível de supervisão, somente 15%
pelo nível de gerência e apenas 5%, pelo nível de diretoria. Muitas vezes, decisões sem
fundamentos em fatos e dados não abordam todos os detalhes necessários para que sejam
efetivas. Por outro lado, programas de qualidade dependem muito mais de atitudes pró
ativas (85%) de pessoas do que conhecimento de técnicas (15%) como ferramentas da
qualidade, círculos da qualidade, padronização, entre outras.
177
Apesar de ser um instrumento de grande importância para a busca da qualidade em
geral, o CCQ não pode ser utilizado de forma isolada, como se fosse a solução dos
problemas da organização. Ao contrário, o CCQ tem que ser visto sob um enfoque
sistêmico, uma vez que é uma das ações necessárias à implantação do SGQ, sendo preciso
que, antes de mais nada, a empresa empenhe-se na busca de uma cultura apropriada,
permitindo assim, a existência de um ambiente adequado. Exemplos de programas CCQs:
Melhoria do processo; Melhoria do local de trabalho (ergonomia); Melhoria do meio
ambiente; Limpeza e organização; Melhoria de ferramentas - modernização,
padronização, etc.; Alterações de layout; Manuseio de materiais; Melhoria de
equipamentos; Manutenção rotineira e Fluxo de documentos. Os principais benefícios
para a empresa e para os participantes estão relacionados no quadro 8.1.
Quadro 8.1: Benefícios do CCQ para as pessoas e para a organização
Benefícios para participantes Benefícios para a organização
Autodesenvolvimento e aprendizado para Melhoria da qualidade do produto e processo
trabalhar em equipe
Autoconfiança, e incentivo à criatividade e Melhor aproveitamento dos recursos
inovação disponíveis, melhorias e redução de custos
Solução de problemas no local de trabalho, Racionalização do trabalho e aumento de
satisfação e orgulho produtividade
Melhoria na qualidade de vida Maior integração entre empregados
Melhoria nas condições de trabalho Melhoria no ambiente de trabalho
178
• Geração de ideias;
• Resumo das ideias;
• Apresentação da proposta final e premiação.
Os programas de sugestões buscam a participação de todas as pessoas da
organização e possibilitam o seu envolvimento em atividades inovativas e criativas. A
maioria das ideias são simples com efeitos pequenos, mas que somadas fazem a diferença.
A geração de ideias precisa ser bem administrada, isto é, devem ser analisadas,
classificadas conforme níveis de viabilidade e importância e executadas. Os autores
recomendam divulgação e algum tipo de reconhecimento e recompensa pelas ideias.
8.6.3 Método 5 S
179
8.6.4 Trabalho em equipe e equipes semiautônomas
Situação inicial na empresa: Inventário alto devido, principalmente, a problemas de qualidade, tempo de
setup elevado, layout inadequado e quebras de máquina (falta de manutenção).
Projeto: Desenvolvimento de equipes semiautônomas (duração 03 anos).
Objetivo geral do programa: Tornar a planta flexível através do desenvolvimento de equipes
semiautônomas com o objetivo de melhorar a qualidade, reduzir desperdícios, aumentar a capacidade e a
produtividade das células de manufatura.
Objetivos específicos:
Desenvolver uma metodologia para manter as melhorias de produto e processo decorrente dos
programas 6 Sigma, Segurança e Saúde do Trabalho, Planejamento da Qualidade, Tratamento de
Reclamações e Não Conformidades realizados pelas equipes autônomas e áreas afins;
Aprimorar a integração das áreas de apoio com a equipe semiautônoma;
Definir autoridade e responsabilidade pela manutenção, documentação, desvios e outras
alterações decorrentes do processo dinâmico da melhoria contínua.
Método:
Formação de 8 equipes multifuncionais e semiautônomas;
Treinamento sobre padronização e processo de melhoria contínua;
Treinamentos comportamentais: Integração, Comunicação e Valores;
Levantamento das questões problemáticas e proposta de soluções à gerência;
Elaboração e acompanhamento do plano de ação;
Workshop para divulgação dos resultados.
Questões problemáticas:
1. Frequência e registros das inspeções não seguem o plano de verificação;
2. Falta de detalhamento das competências dos operadores multifuncionais;
180
3. Melhorias não são incorporadas no processo adequadamente;
4. Procedimentos operacionais são de difícil visualização e estão incompletos;
5. Comportamental: descrédito, falta de tempo, falta de conhecimento, falta de prioridade, pouca
participação, pouca informação e baixa motivação;
6. Responsabilidade e Autoridade: percebem-se procedimentos informais sem definição dos responsáveis
para autorizar desvios e modificações;
7. Organizacional: Projetos matriciais como 6 Sigmas, TPM, Segurança e Saúde do Trabalho têm pouco
envolvimento da produção, dos gerentes de fábrica e são de responsabilidade de gerentes coorporativos.
Exemplo de plano de ação realizado pelas equipes semiautônomas:
Elaboração de procedimentos macros e micros pelas equipes;
Construção de uma caixa de disposição de peças;
Melhorias nos canais de comunicação: Leitura de boletim diário; Quadro de Informação;
Acesso à internet; Encontros entre equipes (troca de turno) e das equipes; Lista (Quadro) dos
Problemas;
Redução dos tempos de setup nos gargalos;
Estudos iniciais de capabilidade e treinamento de fundamentos estatísticos;
Reforma da sala dos técnicos;
Programa Kaizen Blitz lema “guerra ao desperdício agora” (estudo de caso 4.2);
Projeto e execução de novo layout com apoio da engenharia;
Reforma da sala dos técnicos;
Construção de carrinhos “portas-ferramentas” para preset/setup;
Andon nas máquinas principais;
Projeto de calha para espera de medição de peças;
Plano de trabalho incluindo férias, paradas e intervalos.
Exemplo de indicadores utilizados e resultados alcançados:
Distância percorrida (m) da peça com redução de 50%;
Área utilizada (m2) da célula com redução de 14%;
Redução do inventário (dias) de estoque no processo de 90%;
Lead time (horas) redução de 90 %;
Qualidade (seis sigmas) aumento de 56% da capabilidade do processo;
Sucata (PPM): redução de 95%;
Tempo de Setup: redução de 50%;
Número de operadores na célula com redução de 6 para 5.
8.6.5 Kaizen
A palavra japonesa Kaizen deriva-se dos hieróglifos chineses Kai (mudar) e zen
(para melhor) e significa um estilo de vida para buscar sempre a perfeição, a melhoria
contínua. A expressão Kaizen Blitz (relâmpago) é usada para programas de melhoria
contínua para complementar a ideia de “fazer agora” ou “fazer logo”. Similarmente
existem expressões como Kaizen de dois dias, de três dias e assim por diante. Kaizen
Gemba (onde as ações acontecem) enfatiza a necessidade de realizar melhorias no chão
de fábrica, onde acontecem as atividades que geram valor.
181
Os programas de Kaizen não têm uma metodologia única. Eles iniciam após a
identificação de anomalias ou problemas, que podem ter diferentes fontes como
reclamações, sugestões, análise de indicadores, gráficos e tabelas. Normalmente, são
aplicados preventivamente antes da ocorrência de problemas em programas de melhoria
contínua, seguindo a lógica do PDCA.
Imai (1996) propõem a seguinte regra de ouro para a gerência realizar o Kaizen
Gemba:
Objetivo geral do programa: Tornar a planta industrial flexível através do desenvolvimento de equipes
semiautônomas, com o objetivo de melhorar a qualidade, reduzir desperdícios, aumentar a capacidade
produtiva e a produtividade das células de manufatura.
Situação inicial na empresa: Inventário alto devido a problemas de qualidade, tempo de setup elevado,
layout inadequado, quebras de máquina (falta de manutenção) e excessiva distância percorrida pelas peças.
Os indicadores e as metas iniciais estão descritos no quadro 4.4.
182
Lema da equipe semiautônoma “ser rápido, mas imperfeito, é melhor do que ser perfeito, mas tardio”, ou
seja, planejar e realizar o que é possível e depois, continuar buscando a perfeição. Faça e aprenda.
Método:
Treinamento da equipe na metodologia Kaizen com apoio de técnicos da qualidade e da
engenharia (24 horas);
Identificação das principais oportunidades de melhoria na célula e do sistema produtivo;
Cálculo do Takt Time (ver 3.1 do capítulo 3) para a família de produto;
Identificação dos gargalos e balanceamento da linha através do diagrama de processos;
Plano de ação para realizar um novo layout e organização do fluxo produtivo.
Para o cálculo do Takt Time considerou-se os tempos das atividades do quadro 4.5.
TT= 660 min./1666 conjuntos = 0,4 min./ conjunto ou uma unidade a cada 24 seg.
Na análise do diagrama do processo, observou-se que o tempo de ciclo da máquina retífica era maior
que o Takt Time. Com melhorias realizadas na fixação da peça, na máquina retífica, reduziu-se o tempo de
ciclo.
O novo layout da figura 4.8 foi projetado pela engenharia e validado pela equipe semiautônoma.
Observe a aproximação dos equipamentos e a alimentação através de transportadores e alimentadores. O
número de operadores foi reduzido para 4. A equipe preparou juntamente com a Qualidade e Engenharia
de Processos os equipamentos necessários como alimentadores e transportadores (calhas) e durante três
dias foi realizado o novo layout.
183
Fonte: Autores
Após a primeira semana de produção, foram apresentados os seguintes resultados para a Direção
(quadro 4.6):
184
8. 7 Liderança e gestão de recursos humanos na norma ISO 9000
Outros elementos que são destacados na gestão de pessoas na FDIS ISO 9001:
a) Competência: Para cada atividade que influi na qualidade, deve ser assegurado
que as pessoas são competentes com base em apropriada educação, treinamento,
habilidade ou experiência;
Exemplos: Requisitos para soldador. Educação: Ensino Médio completo
Treinamento: Curso de Soldador. Habilidade: ser aprovado em testes práticos de solda
MIG e TIG, atenção e organização. Experiência: 2 anos de experiência no setor
metalomecânico.
b) Conscientização: As pessoas trabalhando na organização devem ser
conscientizados sobre a política e objetivos da qualidade, incluindo a sua contribuição
para a eficácia (resultados) do SGQ;
Exemplos: Os empregados devem conhecer as diretrizes da qualidade, ou seja,
devem saber explicar (com as suas palavras) e evidenciar de que forma contribuem com
a política e com os objetivos da qualidade, bem como, apesentar os indicadores da
qualidade que seu trabalho tem impacto. Ex.: Empregados da produção relatam o seu
desempenho através de indicadores de retrabalho, devolução de peças, satisfação do
cliente, etc.
c) Comunicação: Os canais de comunicações internas e externas relevantes ao
SGQ devem ser planejados, incluindo o que, quando, com quem e como será comunicado.
185
Os prêmios da qualidade são baseados em fundamentos que promovem a
valorização das pessoas e da cultura organizacional. Buscam promover as relações
interpessoais, criando condições para o seu comprometimento com os objetivos da
organização e com o desenvolvimento de competências. A atuação de líderes (em todos
os níveis) deve promover a cultura de excelência e o atendimento das necessidades das
partes interessadas da organização. O Modelo de Excelência em Gestão (MEG) possui
critérios relativos as Pessoas e Liderança, conforme apresentado no capítulo 1. A gestão
de pessoas é fundamental e estratégico para o desenvolvimento da qualidade nas
organizações.
Em uma empresa líder do setor metal mecânico, foi lançado mais um programa de qualidade
chamado de “Programa Seis Sigma”. Como era costume, o diretor reuniu os colaboradores, falou da
importância do programa para as pessoas e para a organização e solicitou a colaboração de todos. No final,
foram distribuídas camisetas seis sigma para os colaboradores. Assim foi feito com o programa de
Manutenção Produtiva Total, certificações ISO/TS 16949, ambiental e responsabilidade social, de
186
sugestões, entre outros. Após o encontro, um colaborador comentou: “Estes programas são todos iguais.
Tem um dia de lançamento, distribuição de camiseta e no final eu tenho para cada noite da semana uma
camiseta diferente para dormir”. Este colaborador não era contrário aos programas, mas sim à forma como
eram conduzidos. A sua expectativa era para uma maior participação e comprometimento de todas as
pessoas.
187
9) Uma das mais valiosas formas de treinamento: a) é o feito em sala de aula ou
num hotel; b) é o executado no ambiente de trabalho; c) é o treinamento no e para o
trabalho; e d) é o acadêmico
10) Como é promovido o crescimento das pessoas no trabalho?
11) Qual é a importância da (des)motivação nos programas da qualidade?
Respostas
1) B; 2) A; 3) C; 4) A; 5) D; 6) B; 7) D; 8) A e 9) B.
Para refletir
188
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195
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ABNT–Associação Brasileira Incorpora a Errata nº 1 de OUT 1989
de Normas Técnicas
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Impresso no Brasil Palavras-chave: Amostragem. Inspeção 63 páginas
Todos os direitos reservados
Inspeção segundo a qual a unidade de produto é clas- É a unidade que contém um ou mais defeitos toleráveis.
sificada simplesmente como defeituosa ou não (ou o nú- Não contém defeitos graves nem críticos.
mero de defeitos é contado) em relação a um dado requi-
sito ou conjunto de requisitos. 3.6 Não-conformidade
4.1 NQA preferenciais Quando for usada amostragem dupla ou múltipla cada
amostra deve ser retirada do lote todo.
Os valores de NQA dados nas Tabelas desta Norma são
considerados NQA preferenciais. Se para qualquer 4.7 Plano de amostragem
produto for designado um NQA diferente dos preferenciais,
as Tabelas desta Norma deixam de ser aplicáveis. É o plano que determina o número de unidades de pro-
duto de cada lote a ser inspecionado (tamanho da amostra
4.2 Especificação dos NQA ou série de tamanhos de amostra) e o critério para a acei-
tação do lote (números de aceitação e de rejeição).
O NQA a ser usado deve ser determinado no contrato de
fornecimento ou pelo responsável. Podem ser de- 4.7.1 Nível de inspeção
signados diferentes NQA para grupos de defeitos
considerados em conjunto, ou para defeitos considerados
O nível de inspeção fixa a relação entre o tamanho do
individualmente. Pode ser determinado um NQA para um
lote e o tamanho da amostra. O nível de inspeção a ser
grupo de defeitos, além dos NQA para defeitos con-
usado para qualquer requisito particular será prescrito
siderados individualmente ou para subgrupos dentro do
pelo responsável pela inspeção. Três níveis de inspe-
grupo.
ção I, II e III são dados na Tabela 1 para uso geral. Salvo
indicação em contrário, será adotada a inspeção em ní-
4.3 Limitação
vel II. A inspeção em nível I poderá ser adotada quando
for necessário menor discriminação ou então o nível III,
A determinação de um NQA não significa que o fornecedor
quando for necessária maior discriminação. Quatro níveis
possa, deliberadamente, enviar unidades de produto de-
especiais são incluídos na mesma Tabela: S1, S2, S3 e
feituosas.
S4, que podem ser usados quando forem necessários
tamanhos de amostra relativamente pequenos e onde
4.4 Formação de lotes
possam ou devam ser tolerados grandes riscos de
amostragem.
O produto deve ser agrupado em lotes ou sublotes iden-
tificáveis, ou de qualquer outra maneira preestabelecida
Nota: Na escolha dos níveis S1 a S4 é necessária atenção no
(ver 4.5). Cada lote deve ser constituído de unidade de
sentido de serem evitados NQA incompatíveis com esses
produto de um único tipo, grau, classe, forma e compo- níveis de inspeção.
sição, fabricados, essencialmente, sob as mesmas con-
dições e no mesmo período.
4.7.2 Código literal
geralmente na comparação entre a dificuldade adminis- 4.11 Limite de qualidade média resultante - LQMR
trativa e os tamanhos médios de amostra dos planos
disponíveis. O tamanho médio da amostra dos planos O LQMR é o valor máximo da QMR para um dado plano
múltiplos é menor do que o utilizado para os planos duplos de amostragem. Os valores do LQMR são dados na
(exceto no caso correspondente ao plano simples com Tabela 11 para cada plano de amostragem simples re-
número de aceitação igual a 1) e ambos são sempre me- gime normal e na Tabela 12 para cada plano de amos-
nores do que o tamanho de amostra para planos simples. tragem simples, regime severo.
Geralmente, a dificuldade administrativa para a amos-
tragem simples e o custo por unidade de amostra são 4.12 Aceitação e rejeição
menores do que para dupla ou múltipla.
4.12.1 Condições de aceitação dos lotes
4.8 Curvas características de operação
A condição de aceitação de um lote ficará determinada
As curvas características para inspeção normal mostradas pelo uso de um ou mais planos de amostragem com seus
nas Tabelas 19 a 67 indicam a porcentagem de lotes que respectivos NQA.
se espera aceitar, sob os vários planos de amostragem,
para uma dada qualidade do processo. As curvas 4.12.2 Unidades defeituosas
mostradas são para amostragem simples; as curvas para
amostragem dupla e múltipla são equivalentes tão É reservado o direito de rejeitar qualquer unidade de
rigorosamente quanto possível. As CCO foram baseadas produto, encontrada defeituosa na inspeção, indepen-
nas seguintes distribuições: dentemente do fato de pertencer ou não à amostra e do
lote ser aprovado ou rejeitado. Por acordo entre as partes,
a) para NQA maior do que 10, na distribuição de as unidades rejeitadas podem ser reparadas e apresen-
Poisson, e se aplicam à inspeção de “defeitos por tadas para nova inspeção.
100 unidades”;
4.12.3 Defeitos críticos
b) para NQA menor ou igual a 10, com tamanho de
amostra (n) menor ou igual a 80, na distribuição A critério do responsável pela inspeção pode ser exigida
binominal e se aplicam à inspeção de “porcenta- do fornecedor, inspeção de todas as unidades do lote,
gem defeituosa”; para defeitos críticos. É ainda reservado ao consumidor,
o direito de inspecionar todas as unidades do lote
c) para NQA menor ou igual a 10, com tamanho de e rejeitá-lo logo que um defeito crítico for encontrado. Fi-
amostra (n) maior do que 80, na distribuição de nalmente é reservado também o direito ao consumidor
Poisson, e aplicam-se à inspeção de “defeitos por de amostrar o lote, especificamente, para defeitos críticos
100 unidades” ou “porcentagem defeituosa” (a e rejeitá-lo, se um ou mais defeitos críticos forem encon-
distribuição de Poisson sendo uma aproximação trados.
adequada da distribuição binomial nestas con-
dições). Os valores tabelados, correspondentes 4.12.4 Reapresentação de lotes
às probabilidades de aceitação (Pa, em porcen-
tagem), são dados para cada uma das curvas e, Os lotes rejeitados podem ser reapresentados para
adicionalmente, para inspeção severa e de de- inspeção somente após haverem sido reexaminadas
feitos por 100 unidades, para NQA menor ou igual todas as unidades constituintes dos referidos lotes e
a 10, e tamanho de amostras menor ou igual a 80. retiradas ou reparadas aquelas consideradas defei-
tuosas. O responsável pela inspeção determinará qual o
4.9 Média do processo regime de inspeção a ser utilizado (normal ou severo, ver
5.2) e se esta deve incluir todos os tipos ou grupos de
É a porcentagem média de unidades de produto de- defeitos ou ficar restrita somente àqueles tipos ou grupos
feituoso ou o número médio de “defeitos por 100 uni- de defeitos que ocasionaram a rejeição.
dades”, (qual seja aplicável) encontrado em amostras de
pelo menos 5 lotes consecutivos apresentados para “ins- 4.13 Curvas de tamanho médio de amostras
peção original” do produto.
Na Tabela 18 são apresentadas curvas dos tamanhos
Notas: a)“Inspeção original” é a primeira inspeção realizada em médios de amostras em função da qualidade do processo.
cada lote. Estas curvas são aproximadas, visto estarem baseadas
na distribuição de Poisson e terem sido assumidos, para
b) os lotes reapresentados para inspeção não devem ser tamanhos de amostra dos planos de amostragem dupla
tomados como base para cálculo de “Média do e múltipla, respectivamente, 0,631 n e 0,25 n, sendo “n” o
Processo”, nem considerados como “Inspeção origi- tamanho de amostra dos planos de amostragem simples
nal”. equivalentes.
A QMR é a qualidade média resultante, incluindo todos Quando os planos de amostras previstos nesta Norma
os lotes aceitos e rejeitados, após os lotes rejeitados terem forem utilizados para lotes isolados, é conveniente es-
sido inspecionados, e todas as unidades de produto de- colher o plano que, para o NQA estabelecido, propor-
feituosas, substituídas por não defeituosas. cione proteção adequada contra a aceitação de lotes com
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NBR 5426/1985 5
grande quantidade de defeituosos. Estes planos podem ser 5.2 Regime de inspeção: normal, severo e atenuado
selecionados com base na qualidade limite (QL) e no
correspondente risco do consumidor. Os valores de 5.2.1 Início de inspeção
qualidade limite para riscos do consumidor de 10% e 5%
estão indicados nas Tabelas 13 e 14, 15 e 16, respecti- Ao iniciar-se um procedimento de inspeção, deve ser em-
vamente. pregado o regime normal, salvo determinação em con-
trário.
Nota: “Tabelas complementares de QL e respectivos planos de
amostragem fazem parte da NBR 5427. 5.2.2 Continuação da inspeção
Nota: Ver exemplo de aplicação no Anexo B. Estando em aplicação a inspeção normal, a inspeção
atenuada deve ser usada desde que sejam satisfeitas
5.1.2 Plano de amostragem dupla todas as seguintes condições:
A quantidade de unidades de produto inspecionada deve 5.3.3.1 Que os dez lotes precedentes (ou mais, conforme
ser igual ao primeiro tamanho de amostra dado pelo indicado em nota contida na Tabela 17) tenham sido
plano. Se o número de unidades defeituosas na primeira submetidos à inspeção normal e nenhum sido rejeitado.
amostra for igual ou menor do que o primeiro número de
aceitação (Ac), o lote deve ser considerado aceito. Sendo 5.3.3.2 Quando o número total de unidades defeituosas
o número de unidades defeituosas na primeira amostra encontrado nas amostras dos dez ou mais lotes pre-
igual ou maior do que o primeiro número de rejeição cedentes, submetidos a inspeção normal e não rejeitados,
(Re), o lote será rejeitado. Se o número de unidades de- for igual ou menor do que o número limite dado na Tabe-
feituosas encontrado na primeira amostra for maior do la 17. Se amostragens duplas ou múltiplas estão sendo
que o primeiro número de aceitação, porém, menor do aplicadas, deve ser computado o número total de uni-
que o primeiro número de rejeição, uma segunda amostra dades defeituosas encontrado em todas as amostras, para
de tamanho dado pelo plano será retirada. As quantidades efeito de comparação com os números previstos na
de unidades defeituosas encontradas nas primeira e Tabela 17.
segunda amostras devem ser acumuladas (somadas).
Se esta quantidade acumulada for igual ou menor do
5.3.3.3 Quando a produção se desenvolve com regula-
que o segundo número de aceitação, o lote será aceito.
ridade.
Sendo a quantidade acumulada igual ou maior do que o
segundo número de rejeição, o lote deve ser rejeitado.
5.3.3.4 Se a inspeção atenuada for considerada apro-
priada pelo responsável.
Nota: Ver exemplo de aplicação no Anexo C.
Proceder conforme 5.1.2 observando-se, porém, que o Estando em aplicação a inspeção atenuada, deve-se
número de amostras sucessivas para decisão deve ser passar para a normal se qualquer uma das condições
maior do que dois. abaixo descritas ocorrer.
5.3.4.2 Um lote for aprovado, segundo critério estabelecido Considera-se, nestes casos, o lote “aceito”, implantando-
na nota mencionada a seguir. se, porém, regime de inspeção normal no lote subse-
qüente.
5.3.4.4 A ocorrência de condições adversas que justifi- Se eventualmente dez lotes (ou outro número de lotes, a
quem a mudança para a inspeção normal. critério do responsável) permanecerem em regime de
inspeção severa, recomenda-se interromper a inspeção
Nota: Pode ocorrer na inspeção em regime atenuado que a se- efetuada sob as diretrizes desta Norma até que sejam
qüência de amostragem termine sem que tenha sido adotadas providências para aprimoramento da qualidade
definido o critério de aceitação ou rejeição do lote. do produto.
/ANEXO A
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ANEXO A - Tabelas
2 a 8 A A A A A A B
9 15 A A A A A B C
16 25 A A B B B C D
26 50 A B B C C D E
51 90 B B C C C E F
91 150 B B C D D F G
151 280 B C D E E G H
281 500 B C D E F H J
501 1200 C C E F G J K
1201 3200 C D E G H K L
3201 10000 C D F G J L M
10001 35000 C D F H K M N
35001 150000 D E G J L N P
150001 500000 D E G J M P Q
Acima de 500001 D E H K N Q R
Cópia não autorizada
8
Tabela 2 - Plano de amostragem simples - Normal
NQA
Tamanho da
Código de
amostras
amostra
0,010 0,015 0,025 0,040 0,065 0,10 0,15 0,25 0,40 0,65 1,0 1,5 2,5 4,0 6,5 10 15 25 40 65 100 150 250 400 650 1000
Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re
A 2 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 10 11 14 15 21 22 30 31
B 3 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 10 11 14 15 21 22 30 31 44 45
C 5 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 10 11 14 15 21 22 30 31 44 45
D 8 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 10 11 14 15 21 22 30 31 44 45
E 13 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 10 11 14 15 21 22 30 31 44 45
F 20 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 10 11 14 15 21 22
G 32 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 10 11 14 15 21 22
H 50 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 10 11 14 15 21 22
J 80 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 10 11 14 15 21 22
K 125 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 10 11 14 15 21 22
L 200 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 10 11 14 15 21 22
M 315 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 10 11 14 15 21 22
N 500 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 10 11 14 15 21 22
P 800 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 10 11 14 15 21 22
Q 1250 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 10 11 14 15 21 22
R 2000 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 10 11 14 15 21 22
NBR 5426/1985
- Usar o primeiro plano abaixo da seta. Se a nova amostragem requerida for igual ou maior do que o número de peças constituintes do lote, inspecionar 100%.
Ac - Número de peças defeituosas (ou falhas) que ainda permite aceitar o lote.
Re - Número de peças defeituosas (ou falhas) que implica a rejeição do lote.
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Tabela 3 - Plano de amostragem simples - Severa
NQA
Tamanho da
Código de
amostras
amostra
0,010 0,015 0,025 0,040 0,065 0,10 0,15 0,25 0,40 0,65 1,0 1,5 2,5 4,0 6,5 10 15 25 40 65 100 150 250 400 650 1000
Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re
A 2 1 2 2 3 3 4 5 6 8 9 12 13 18 19 27 28
B 3 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 8 9 12 13 18 19 27 28 41 42
C 5 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 8 9 12 13 18 19 27 28 41 42
D 8 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 8 9 12 13 18 19 27 28 41 42
E 13 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 8 9 12 13 18 19 27 28 41 42
F 20 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 8 9 12 13 18 19
G 32 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 8 9 12 13 18 19
H 50 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 8 9 12 13 18 19
J 80 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 8 9 12 13 18 19
K 125 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 8 9 12 13 18 19
L 200 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 8 9 12 13 18 19
M 315 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 8 9 12 13 18 19
N 500 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 8 9 12 13 18 19
P 800 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 8 9 12 13 18 19
Q 1250 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 8 9 12 13 18 19
R 2000 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 8 9 12 13 18 19
S 3150 1 2
Nota: Os significados das abreviaturas “Ac” e “Re” e das setas estão indicados na Tabela 2.
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Tabela 4 - Plano de amostragem simples - Atenuada
∆ NQA
Tamanho da
Código de
amostras
amostra
0,010 0,015 0,025 0,040 0,065 0,10 0,15 0,25 0,40 0,65 1,0 1,5 2,5 4,0 6,5 10 15 25 40 65 100 150 250 400 650 1000
Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re
A 2 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 10 11 14 15 21 22 30 31
B 2 0 1 0 2 1 3 2 4 3 5 5 6 7 8 10 11 14 15 21 22 30 31
C 2 0 1 0 2 1 3 1 4 2 5 3 6 5 8 7 10 10 13 14 17 21 24
D 3 0 1 0 2 1 3 1 4 2 5 3 6 5 8 7 10 10 13 14 17 21 24
E 5 0 1 0 2 1 3 1 4 2 5 3 6 5 8 7 10 10 13 14 17 21 24
F 8 0 1 0 2 1 3 1 4 2 5 3 6 5 8 7 10 10 13
G 13 0 1 0 2 1 3 1 4 2 5 3 6 5 8 7 10 10 13
H 20 0 1 0 2 1 3 1 4 2 5 3 6 5 8 7 10 10 13
J 32 0 1 0 2 1 3 1 4 2 5 3 6 5 8 7 10 10 13
K 50 0 1 0 2 1 3 1 4 2 5 3 6 5 8 7 10 10 13
L 80 0 1 0 2 1 3 1 4 2 5 3 6 5 8 7 10 10 13
M 125 0 1 0 2 1 3 1 4 2 5 3 6 5 8 7 10 10 13
N 200 0 1 0 2 1 3 1 4 2 5 3 6 5 8 7 10 10 13
P 315 0 1 0 2 1 3 1 4 2 5 3 6 5 8 7 10 10 13
Q 500 0 1 0 2 1 3 1 4 2 5 3 6 5 8 7 10 10 13
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R 800 0 2 1 3 1 4 2 5 3 6 5 8 7 10 10 13
Nota: Os significados das abreviaturas “Ac” e “Re” e das setas estão indicados na Tabela 2.
∆ - Se o número de peças defeituosas (ou de falhas) exceder o valor de Ac, porém for menor do que Re, o lote será aceito, mas inspeção normal deverá ser reintroduzida nos lotes subseqüentes.
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Tabela 5 - Plano de amostragem dupla - Normal
Tamanho da
Acumulado NQA
Seqüência
Código de
amostras
amostra
0,010 0,015 0,025 0,040 0,065 0,10 0,15 0,25 0,40 0,65 1,0 1,5 2,5 4,0 6,5 10 15 25 40 65 100 150 250 400 650 1000
Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re
A * * * * * * * * * *
B 1* 2 2 * 0 2 0 3 1 4 2 5 3 7 5 9 7 11 11 16 17 22 25 31
2* 2 4 1 2 3 4 4 5 6 7 8 9 12 13 18 19 26 27 37 38 56 57
C 1* 3 3 * 0 2 0 3 1 4 2 5 3 7 5 9 7 11 11 16 17 22 25 31
2* 3 6 1 2 3 4 4 5 6 7 8 9 12 13 18 19 26 27 37 38 56 57
D 1* 5 5 * 0 2 0 3 1 4 2 5 3 7 5 9 7 11 11 16 17 22 25 31
2* 5 10 1 2 3 4 4 5 6 7 8 9 12 13 18 19 26 27 37 38 56 57
E 1* 8 8 * 0 2 0 3 1 4 2 5 3 7 5 9 7 11 11 16 17 22 25 31
2* 8 16 1 2 3 4 4 5 6 7 8 9 12 13 18 19 26 27 37 38 56 57
F 1* 13 13 * 0 2 0 3 1 4 2 5 3 7 5 9 7 11 11 16
2* 13 26 1 2 3 4 4 5 6 7 8 9 12 13 18 19 26 27
G 1* 20 20 * 0 2 0 3 1 4 2 5 3 7 5 9 7 11 11 16
2* 20 40 1 2 3 4 4 5 6 7 8 9 12 13 18 19 26 27
H 1* 32 32 * 0 2 0 3 1 4 2 5 3 7 5 9 7 11 11 16
2* 32 64 1 2 3 4 4 5 6 7 8 9 12 13 18 19 26 27
J 1* 50 50 * 0 2 0 3 1 4 2 5 3 7 5 9 7 11 11 16
2* 50 100 1 2 3 4 4 5 6 7 8 9 12 13 18 19 26 27
K 1* 80 80 * 0 2 0 3 1 4 2 5 3 7 5 9 7 11 11 16
2* 80 160 1 2 3 4 4 5 6 7 8 9 12 13 18 19 26 27
L 1* 125 125 * 0 2 0 3 1 4 2 5 3 7 5 9 7 11 11 16
2* 125 250 1 2 3 4 4 5 6 7 8 9 12 13 18 19 26 27
M 1* 200 200 * 0 2 0 3 1 4 2 5 3 7 5 9 7 11 11 16
2* 200 400 1 2 3 4 4 5 6 7 8 9 12 13 18 19 26 27
N 1* 315 315 * 0 2 0 3 1 4 2 5 3 7 5 9 7 11 11 16
2* 315 630 1 2 3 4 4 5 6 7 8 9 12 13 18 19 26 27
P 1* 500 500 * 0 2 0 3 1 4 2 5 3 7 5 9 7 11 11 16
2* 500 1000 1 2 3 4 4 5 6 7 8 9 12 13 18 19 26 27
Q 1* 800 800 * 0 2 0 3 1 4 2 5 3 7 5 9 7 11 11 16
2* 800 1600 1 2 3 4 4 5 6 7 8 9 12 13 18 19 26 27
R 1* 1250 1250 0 2 0 3 1 4 2 5 3 7 5 9 7 11 11 16
2* 1250 2500 1 2 3 4 4 5 6 7 8 9 12 13 18 19 26 27
NOTA: Os significados das abreviaturas “Ac” e “Re” e das setas estão indicados na Tabela 2.
* - Usar o plano de amostragem simples correspondente (ou plano de amostragem dupla, imediatamente abaixo do asterisco, na Tabela, se estiver previsto).
11
Cópia não autorizada
12
Tabela 6 - Plano de amostragem dupla - Severa
Tamanho da NQA
Acumulado
Seqüência
Código de
amostras
amostra
0,010 0,015 0,025 0,040 0,065 0,10 0,15 0,25 0,40 0,65 1,0 1,5 2,5 4,0 6,5 10 15 25 40 65 100 150 250 400 650 1000
Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re
A * * * * * * * *
B 1* 2 2 * 0 2 0 3 1 4 2 5 3 7 6 10 9 14 15 20 23 29
2* 2 4 1 2 3 4 4 5 6 7 11 12 15 16 23 24 34 35 52 53
C 1* 3 3 * 0 2 0 3 1 4 2 5 3 7 6 10 9 14 15 20 23 29
2* 3 6 1 2 3 4 4 5 6 7 11 12 15 16 23 24 34 35 52 53
D 1* 5 5 * 0 2 0 3 1 4 2 5 3 7 6 10 9 14 15 20 23 29
2* 5 10 1 2 3 4 4 5 6 7 11 12 15 16 23 24 34 35 52 53
E 1* 8 8 * 0 2 0 3 1 4 2 5 3 7 6 10 9 14 15 20 23 29
2* 8 16 1 2 3 4 4 5 6 7 11 12 15 16 23 24 34 35 52 53
F 1* 13 13 * 0 2 0 3 1 4 2 5 3 7 6 10 9 14
2* 13 26 1 2 3 4 4 5 6 7 11 12 15 16 23 24
G 1* 20 20 * 0 2 0 3 1 4 2 5 3 7 6 10 9 14
2* 20 40 1 2 3 4 4 5 6 7 11 12 15 16 23 24
H 1* 32 32 * 0 2 0 3 1 4 2 5 3 7 6 10 9 14
2* 32 64 1 2 3 4 4 5 6 7 11 12 15 16 23 24
J 1* 50 50 * 0 2 0 3 1 4 2 5 3 7 6 10 9 14
2* 50 100 1 2 3 4 4 5 6 7 11 12 15 16 23 24
K 1* 80 80 * 0 2 0 3 1 4 2 5 3 7 6 10 9 14
2* 80 160 1 2 3 4 4 5 6 7 11 12 15 16 23 24
L 1* 125 125 * 0 2 0 3 1 4 2 5 3 7 6 10 9 14
2* 125 250 1 2 3 4 4 5 6 7 11 12 15 16 23 24
M 1* 200 200 * 0 2 0 3 1 4 2 5 3 7 6 10 9 14
2* 200 400 1 2 3 4 4 5 6 7 11 12 15 16 23 24
N 1* 315 315 * 0 2 0 3 1 4 2 5 3 7 6 10 9 14
2* 315 630 1 2 3 4 4 5 6 7 11 12 15 16 23 24
P 1* 500 500 * 0 2 0 3 1 4 2 5 3 7 6 10 9 14
2* 500 1000 1 2 3 4 4 5 6 7 11 12 15 16 23 24
Q 1* 800 800 * 0 2 0 3 1 4 2 5 3 7 6 10 9 14
NBR 5426/1985
2* 800 1600 1 2 3 4 4 5 6 7 11 12 15 16 23 24
R 1* 1250 1250 * 0 2 0 3 1 4 2 5 3 7 6 10 9 14
2* 1250 2500 1 2 3 4 4 5 6 7 11 12 15 16 23 24
S 1* 2000 2000 0 2
2* 2000 4000 1 2
Nota: Os significados das abreviaturas “Ac” e “Re” e das setas estão indicados na Tabela 2.
* - Usar o plano de amostragem simples correspondente (ou plano de amostragem dupla, imediatamente abaixo do asterisco, na Tabela, se estiver previsto).
Cópia não autorizada
NBR 5426/1985
Tabela 7 - Plano de amostragem dupla - Atenuada
∆ NQA
Tamanho da
Acumulado
Seqüência
Código de
amostras
amostra
0,010 0,015 0,025 0,040 0,065 0,10 0,15 0,25 0,40 0,65 1,0 1,5 2,5 4,0 6,5 10 15 25 40 65 100 150 250 400 650 1000
Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re
A * * * * * * * * * *
B * * * * * * * * * * *
C * * * * * * * * * * *
D 1* 2 2 * 0 2 0 3 0 4 0 4 1 5 2 7 3 8 5 10 7 12 11 17
2* 2 4 0 2 0 4 1 5 3 6 4 7 6 9 8 12 12 16 18 22 26 30
E 1* 3 3 * 0 2 0 3 0 4 0 4 1 5 2 7 3 8 5 10 7 12 11 17
2* 3 6 0 2 0 4 1 5 3 6 4 7 6 9 8 12 12 16 18 22 26 30
F 1* 5 5 * 0 2 0 3 0 4 0 4 1 5 2 7 3 8 5 10
2* 5 10 0 2 0 4 1 5 3 6 4 7 6 9 8 12 12 16
G 1* 8 8 * 0 2 0 3 0 4 0 4 1 5 2 7 3 8 5 10
2* 8 16 0 2 0 4 1 5 3 6 4 7 6 9 8 12 12 16
H 1* 13 13 * 0 2 0 3 0 4 0 4 1 5 2 7 3 8 5 10
2* 13 26 0 2 0 4 1 5 3 6 4 7 6 9 8 12 12 16
J 1* 20 20 * 0 2 0 3 0 4 0 4 1 5 2 7 3 8 5 10
2* 20 40 0 2 0 4 1 5 3 6 4 7 6 9 8 12 12 16
K 1* 32 32 * 0 2 0 3 0 4 0 4 1 5 2 7 3 8 5 10
2* 32 64 0 2 0 4 1 5 3 6 4 7 6 9 8 12 12 16
L 1* 50 50 * 0 2 0 3 0 4 0 4 1 5 2 7 3 8 5 10
2* 50 100 0 2 0 4 1 5 3 6 4 7 6 9 8 12 12 16
M 1* 80 80 * 0 2 0 3 0 4 0 4 1 5 2 7 3 8 5 10
2* 80 160 0 2 0 4 1 5 3 6 4 7 6 9 8 12 12 16
N 1* 125 125 * 0 2 0 3 0 4 0 4 1 5 2 7 3 8 5 10
2* 125 250 0 2 0 4 1 5 3 6 4 7 6 9 8 12 12 16
P 1* 200 200 * 0 2 0 3 0 4 0 4 1 5 2 7 3 8 5 10
2* 200 400 0 2 0 4 1 5 3 6 4 7 6 9 8 12 12 16
Q 1* 315 315 * 0 2 0 3 0 4 0 4 1 5 2 7 3 8 5 10
2* 315 630 0 2 0 4 1 5 3 6 4 7 6 9 8 12 12 16
R 1* 500 500 0 2 0 3 0 4 0 4 1 5 2 7 3 8 5 10
2* 500 1000 0 2 0 4 1 5 3 6 4 7 6 9 8 12 12 16
* - Usar o plano de amostragem simples correspondente (ou plano de amostragem dupla, imediatamente abaixo do asterisco, na Tabela, se estiver previsto).
∆ - Se, após a última amostragem, o número de peças defeituosas (ou de falhas) exceder o valor de Ac, porém for menor que Re, o lote será aceito mas, inspeção normal deverá ser reintroduzida nos lotes subseqüentes.
Nota: Os significados das abreviaturas “Ac” e “Re” e das setas estão indicados na Tabela 2.
13
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14
Tabela 8 - Plano de amostragem múltipla - Normal
Tamanho da
Acumulado
NQA
Seqüência
Código de
amostras
amostra 0,010 0,015 0,025 0,040 0,065 0,10 0,15 0,25 0,40 0,65 1,0 1,5 2,5 4,0 6,5 10 15 25 40 65 100 150 250 400 650 1000
Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re
A * * * * * * * * * *
B * ++ ++ ++ ++ ++ ++ ++ ++ ++ ++
C * ++ ++ ++ ++ ++ ++ ++ ++ ++ ++
D 1* 2 2 * • 2 • 2 • 3 • 4 0 4 0 5 1 7 2 9 4 12 6 16
2* 2 4 • 2 0 3 0 3 1 5 1 6 3 8 4 10 7 14 11 19 17 27
3* 2 6 0 2 0 3 1 4 2 6 3 8 6 10 8 13 13 19 19 27 29 39
4* 2 8 0 3 1 4 2 5 3 7 5 10 8 13 12 17 19 25 27 34 40 49
5* 2 10 1 3 2 4 3 6 5 8 7 11 11 15 17 20 25 29 36 40 53 58
6* 2 12 1 3 3 5 4 6 7 9 10 12 14 17 21 23 31 33 45 47 65 68
7* 2 14 2 3 4 5 6 7 9 10 13 14 18 19 25 26 37 38 53 54 77 78
E 1* 3 3 * • 2 • 2 • 3 • 4 0 4 0 5 1 7 2 9 4 12 6 16
2* 3 6 • 2 0 3 0 3 1 5 1 6 3 8 4 10 7 14 11 19 17 27
3* 3 9 0 2 0 3 1 4 2 6 3 8 6 10 8 13 13 19 19 27 29 39
4* 3 12 0 3 1 4 2 5 3 7 5 10 8 13 12 17 19 25 27 34 40 49
5* 3 15 1 3 2 4 3 6 5 8 7 11 11 15 17 20 25 29 36 40 53 58
6* 3 18 1 3 3 5 4 6 7 9 10 12 14 17 21 23 31 33 45 47 65 68
7* 3 21 2 3 4 5 6 7 9 10 13 14 18 19 25 26 37 38 53 54 77 78
F 1* 5 5 * • 2 • 2 • 3 • 4 0 4 0 5 1 7 2 9
2* 5 10 • 2 0 3 0 3 1 5 1 6 3 8 4 10 7 14
3* 5 15 0 2 0 3 1 4 2 6 3 8 6 10 8 13 13 19
4* 5 20 0 3 1 4 2 5 3 7 5 10 8 13 12 17 19 25
5* 5 25 1 3 2 4 3 6 5 8 7 11 11 15 17 20 25 29
6* 5 30 1 3 3 5 4 6 7 9 10 12 14 17 21 23 31 33
7* 5 35 2 3 4 5 6 7 9 10 13 14 18 19 25 26 37 38
G 1* 8 8 * • 2 • 2 • 3 • 4 0 4 0 5 1 7 2 9
2* 8 16 • 2 0 3 0 3 1 5 1 6 3 8 4 10 7 14
3* 8 24 0 2 0 3 1 4 2 6 3 8 6 10 8 13 13 19
4* 8 32 0 3 1 4 2 5 3 7 5 10 8 13 12 17 19 25
5* 8 40 1 3 2 4 3 6 5 8 7 11 11 15 17 20 25 29
6* 8 48 1 3 3 5 4 6 7 9 10 12 14 17 21 23 31 33
7* 8 56 2 3 4 5 6 7 9 10 13 14 18 19 25 26 37 38
H 1* 13 13 * • 2 • 2 • 3 • 4 0 4 0 5 1 7 2 9
2* 13 26 • 2 0 3 0 3 1 5 1 6 3 8 4 10 7 14
3* 13 39 0 2 0 3 1 4 2 6 3 8 6 10 8 13 13 19
4* 13 52 0 3 1 4 2 5 3 7 5 10 8 13 12 17 19 25
5* 13 65 1 3 2 4 3 6 5 8 7 11 11 15 17 20 25 29
6* 13 78 1 3 3 5 4 6 7 9 10 12 14 17 21 23 31 33
NBR 5426/1985
7* 13 91 2 3 4 5 6 7 9 10 13 14 18 19 25 26 37 38
J 1* 20 20 * • 2 • 2 • 3 • 4 0 4 0 5 1 7 2 9
2* 20 40 • 2 0 3 0 3 1 5 1 6 3 8 4 10 7 14
3* 20 60 0 2 0 3 1 4 2 6 3 8 6 10 8 13 13 19
4* 20 80 0 3 1 4 2 5 3 7 5 10 8 13 12 17 19 25
5* 20 100 1 3 2 4 3 6 5 8 7 11 11 15 17 20 25 29
6* 20 120 1 3 3 5 4 6 7 9 10 12 14 17 21 23 31 33
7* 20 140 2 3 4 5 6 7 9 10 13 14 18 19 25 26 37 38
/continua
Cópia não autorizada
NBR 5426/1985
/continuação
Tamanho da
Acumulado
Seqüência
NQA
Código de
amostras
amostra
0,010 0,015 0,025 0,040 0,065 0,10 0,15 0,25 0,40 0,65 1,0 1,5 2,5 4,0 6,5 10 15 25 40 65 100 150 250 400 650 1000
Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re
K 1* 32 32 • • 2 • 2 • 3 • 4 0 4 0 5 1 7 2 9
2* 32 64 • 2 0 3 0 3 1 5 1 6 3 8 4 10 7 14
3* 32 96 0 2 0 3 1 4 2 6 3 8 6 10 8 13 13 19
4* 32 128 0 3 1 4 2 5 3 7 5 10 8 13 12 17 19 25
5* 32 160 1 3 2 4 3 6 5 8 7 11 11 15 17 20 25 29
6* 32 192 1 3 3 5 4 6 7 9 10 12 14 17 21 23 31 33
7* 32 224 2 3 4 5 6 7 9 10 13 14 18 19 25 26 37 38
L 1* 50 50 * • 2 • 2 • 3 • 4 0 4 0 5 1 7 2 9
2* 50 100 • 2 0 3 0 3 1 5 1 6 3 8 4 10 7 14
3* 50 150 0 2 0 3 1 4 2 6 3 8 6 10 8 13 13 19
4* 50 200 0 3 1 4 2 5 3 7 5 10 8 13 12 17 19 25
5* 50 250 1 3 2 4 3 6 5 8 7 11 11 15 17 20 25 29
6* 50 300 1 3 3 5 4 6 7 9 10 12 14 17 21 23 31 33
7* 50 350 2 3 4 5 6 7 9 10 13 14 18 19 25 26 37 38
M 1* 80 80 * • 2 • 2 • 3 • 4 0 4 0 5 1 7 2 9
2* 80 160 • 2 0 3 0 3 1 5 1 6 3 8 4 10 7 14
3* 80 240 0 2 0 3 1 4 2 6 3 8 6 10 8 13 13 19
4* 80 320 0 3 1 4 2 5 3 7 5 10 8 13 12 17 19 25
5* 80 400 1 3 2 4 3 6 5 8 7 11 11 15 17 20 25 29
6* 80 480 1 3 3 5 4 6 7 9 10 12 14 17 21 23 31 33
7* 80 560 2 3 4 5 6 7 9 10 13 14 18 19 25 26 37 38
N 1* 125 125 * • 2 • 2 • 3 • 4 0 4 0 5 1 7 2 9
2* 125 250 • 2 0 3 0 3 1 5 1 6 3 8 4 10 7 14
3* 125 375 0 2 0 3 1 4 2 6 3 8 6 10 8 13 13 19
4* 125 500 0 3 1 4 2 5 3 7 5 10 8 13 12 17 19 25
5* 125 625 1 3 2 4 3 6 5 8 7 11 11 15 17 20 25 29
6* 125 750 1 3 3 5 4 6 7 9 10 12 14 17 21 23 31 33
7* 125 875 2 3 4 5 6 7 9 10 13 14 18 19 25 26 37 38
P 1* 200 200 * • 2 • 2 • 3 • 4 0 4 0 5 1 7 2 9
2* 200 400 • 2 0 3 0 3 1 5 1 6 3 8 4 10 7 14
3* 200 600 0 2 0 3 1 4 2 6 3 8 6 10 8 13 13 19
4* 200 800 0 3 1 4 2 5 3 7 5 10 8 13 12 17 19 25
5* 200 1000 1 3 2 4 3 6 5 8 7 11 11 15 17 20 25 29
6* 200 1200 1 3 3 5 4 6 7 9 10 12 14 17 21 23 31 33
7* 200 1400 2 3 4 5 6 7 9 10 13 14 18 19 25 26 37 38
Q 1* 315 315 * • 2 • 2 • 3 • 4 0 4 0 5 1 7 2 9
2* 315 630 • 2 0 3 0 3 1 5 1 6 3 8 4 10 7 14
3* 315 945 0 2 0 3 1 4 2 6 3 8 6 10 8 13 13 19
4* 315 1260 0 3 1 4 2 5 3 7 5 10 8 13 12 17 19 25
5* 315 1575 1 3 2 4 3 6 5 8 7 11 11 15 17 20 25 29
6* 315 1890 1 3 3 5 4 6 7 9 10 12 14 17 21 23 31 33
7* 315 2205 2 3 4 5 6 7 9 10 13 14 18 19 25 26 37 38
R 1* 500 500 • 2 • 2 • 3 • 4 0 4 0 5 1 7 2 9
2* 500 1000 • 2 0 3 0 3 1 5 1 6 3 8 4 10 7 14
3* 500 1500 0 2 0 3 1 4 2 6 3 8 6 10 8 13 13 19
4* 500 2000 0 3 1 4 2 5 3 7 5 10 8 13 12 17 19 25
5* 500 2500 1 3 2 4 3 6 5 8 7 11 11 15 17 20 25 29
6* 500 3000 1 3 3 5 4 6 7 9 10 12 14 17 21 23 31 33
7* 500 3500 2 3 4 5 6 7 9 10 13 14 18 19 25 26 37 38
* - Usar o plano de amostragem simples correspondente (ou plano de amostragem múltiplo, imediatamente abaixo do asterisco, na Tabela, se estiver previsto).
• - Aceitação não permissível com a amostragem indicada.
15
Nota: Os significados das abreviaturas “Ac” e “Re” e das setas estão indicados na Tabela 2.
Cópia não autorizada
16
Tabela 9 - Plano de amostragem múltipla - Severa
Tamanho da NQA
Acumulado
Seqüência
Código de
amostras
amostra
0,010 0,015 0,025 0,040 0,065 0,10 0,15 0,25 0,40 0,65 1,0 1,5 2,5 4,0 6,5 10 15 25 40 65 100 150 250 400 650 1000
Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re
A * * * * * * * *
B * ++ ++ ++ ++ ++ ++ ++ ++ ++
C * ++ ++ ++ ++ ++ ++ ++ ++ ++
D 1* 2 2 * • 2 • 2 • 3 • 4 0 4 0 6 1 8 3 10 6 15
2* 2 4 • 2 0 3 0 3 1 5 2 7 3 9 6 12 10 17 16 25
3* 2 6 0 2 0 3 1 4 2 6 4 9 7 12 11 17 17 24 26 36
4* 2 8 0 3 1 4 2 5 3 7 6 11 10 15 16 22 24 31 37 46
5* 2 10 1 3 2 4 3 6 5 8 9 12 14 17 22 25 32 37 49 55
6* 2 12 1 3 3 5 4 6 7 9 12 14 18 20 27 29 40 43 61 64
7* 2 14 2 3 4 5 6 7 9 10 14 15 21 22 32 33 48 49 72 73
E 1* 3 3 * • 2 • 2 • 3 • 4 0 4 0 6 1 8 3 10 6 15
2* 3 6 • 2 0 3 0 3 1 5 2 7 3 9 6 12 10 17 16 25
3* 3 9 0 2 0 3 1 4 2 6 4 9 7 12 11 17 17 24 26 36
4* 3 12 0 3 1 4 2 5 3 7 6 11 10 15 16 22 24 31 37 46
5* 3 15 1 3 2 4 3 6 5 8 9 12 14 17 22 25 32 37 49 55
6* 3 18 1 3 3 5 4 6 7 9 12 14 18 20 27 29 40 43 61 64
7* 3 21 2 3 4 5 6 7 9 10 14 15 21 22 32 33 48 49 72 73
F 1* 5 5 * • 2 • 2 • 3 • 4 0 4 0 6 1 8
2* 5 10 • 2 0 3 0 3 1 5 2 7 3 9 6 12
3* 5 15 0 2 0 3 1 4 2 6 4 9 7 12 11 17
4* 5 20 0 3 1 4 2 5 3 7 6 11 10 15 16 22
5* 5 25 1 3 2 4 3 6 5 8 9 12 14 17 22 25
6* 5 30 1 3 3 5 4 6 7 9 12 14 18 20 27 29
7* 5 35 2 3 4 5 6 7 9 10 14 15 21 22 32 33
G 1* 8 8 * • 2 • 2 • 3 • 4 0 4 0 6 1 8
2* 8 16 • 2 0 3 0 3 1 5 2 7 3 9 6 12
3* 8 24 0 2 0 3 1 4 2 6 4 9 7 12 11 17
4* 8 32 0 3 1 4 2 5 3 7 6 11 10 15 16 22
5* 8 40 1 3 2 4 3 6 5 8 9 12 14 17 22 25
6* 8 48 1 3 3 5 4 6 7 9 12 14 18 20 27 29
7* 8 56 2 3 4 5 6 7 9 10 14 15 21 22 32 33
H 1* 13 13 * • 2 • 2 • 3 • 4 0 4 0 6 1 8
2* 13 26 • 2 0 3 0 3 1 5 2 7 3 9 6 12
3* 13 39 0 2 0 3 1 4 2 6 4 9 7 12 11 17
4* 13 52 0 3 1 4 2 5 3 7 6 11 10 15 16 22
5* 13 65 1 3 2 4 3 6 5 8 9 12 14 17 22 25
6* 13 78 1 3 3 5 4 6 7 9 12 14 18 20 27 29
NBR 5426/1985
7* 13 91 2 3 4 5 6 7 9 10 14 15 21 22 32 33
J 1* 20 20 * • 2 • 2 • 3 • 4 0 4 0 6 1 8
2* 20 40 • 2 0 3 0 3 1 5 2 7 3 9 6 12
3* 20 60 0 2 0 3 1 4 2 6 4 9 7 12 11 17
4* 20 80 0 3 1 4 2 5 3 7 6 11 10 15 16 22
5* 20 100 1 3 2 4 3 6 5 8 9 12 14 17 22 25
6* 20 120 1 3 3 5 4 6 7 9 12 14 18 20 27 29
7* 20 140 2 3 4 5 6 7 9 10 14 15 21 22 32 33
/continua
Cópia não autorizada
NBR 5426/1985
/continuação
NQA
Tamanho da
Acumulado
Seqüência
Código de
amostras
amostra
0,010 0,015 0,025 0,040 0,065 0,10 0,15 0,25 0,40 0,65 1,0 1,5 2,5 4,0 6,5 10 15 25 40 65 100 150 250 400 650 1000
Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re
K 1* 32 32 * • 2 • 2 • 3 • 4 0 4 0 6 1 8
2* 32 64 • 2 0 3 0 3 1 5 2 7 3 9 6 12
3* 32 96 0 2 0 3 1 4 2 6 4 9 7 12 11 17
4* 32 128 0 3 1 4 2 5 3 7 6 11 10 15 16 22
5* 32 160 1 3 2 4 3 6 5 8 9 12 14 17 22 25
6* 32 192 1 3 3 5 4 6 7 9 12 14 18 20 27 29
7* 32 224 2 3 4 5 6 7 9 10 14 15 21 22 32 33
L 1* 50 50 * • 2 • 2 • 3 • 4 0 4 0 6 1 8
2* 50 100 • 2 0 3 0 3 1 5 2 7 3 9 6 12
3* 50 150 0 2 0 3 1 4 2 6 4 9 7 12 11 17
4* 50 200 0 3 1 4 2 5 3 7 6 11 10 15 16 22
5* 50 250 1 3 2 4 3 6 5 8 9 12 14 17 22 25
6* 50 300 1 3 3 5 4 6 7 9 12 14 18 20 27 29
7* 50 350 2 3 4 5 6 7 9 10 14 15 21 22 32 33
M 1* 80 80 * • 2 • 2 • 3 • 4 0 4 0 6 1 8
2* 80 160 • 2 0 3 0 3 1 5 2 7 3 9 6 12
3* 80 240 0 2 0 3 1 4 2 6 4 9 7 12 11 17
4* 80 320 0 3 1 4 2 5 3 7 6 11 10 15 16 22
5* 80 400 1 3 2 4 3 6 5 8 9 12 14 17 22 25
6* 80 480 1 3 3 5 4 6 7 9 12 14 18 20 27 29
7* 80 560 2 3 4 5 6 7 9 10 14 15 21 22 32 33
N 1* 125 125 * • 2 • 2 • 3 • 4 0 4 0 6 1 8
2* 125 250 • 2 0 3 0 3 1 5 2 7 3 9 6 12
3* 125 375 0 2 0 3 1 4 2 6 4 9 7 12 11 17
4* 125 500 0 3 1 4 2 5 3 7 6 11 10 15 16 22
5* 125 625 1 3 2 4 3 6 5 8 9 12 14 17 22 25
6* 125 750 1 3 3 5 4 6 7 9 12 14 18 20 27 29
7* 125 875 2 3 4 5 6 7 9 10 14 15 21 22 32 33
P 1* 200 200 * • 2 • 2 • 3 • 4 0 4 0 6 1 8
2* 200 400 • 2 0 3 0 3 1 5 2 7 3 9 6 12
3* 200 600 0 2 0 3 1 4 2 6 4 9 7 12 11 17
4* 200 800 0 3 1 4 2 5 3 7 6 11 10 15 16 22
5* 200 1000 1 3 2 4 3 6 5 8 9 12 14 17 22 25
6* 200 1200 1 3 3 5 4 6 7 9 12 14 18 20 27 29
7* 200 1400 2 3 4 5 6 7 9 10 14 15 21 22 32 33
Q 1* 315 315 * • 2 • 2 • 3 • 4 0 4 0 6 1 8
2* 315 630 • 2 0 3 0 3 1 5 2 7 3 9 6 12
3* 315 945 0 2 0 3 1 4 2 6 4 9 7 12 11 17
4* 315 1260 0 3 1 4 2 5 3 7 6 11 10 15 16 22
5* 315 1575 1 3 2 4 3 6 5 8 9 12 14 17 22 25
6* 315 1890 1 3 3 5 4 6 7 9 12 14 18 20 27 29
7* 315 2205 2 3 4 5 6 7 9 10 14 15 21 22 32 33
R 1* 500 500 * • 2 • 2 • 3 • 4 0 4 0 6 1 8
2* 500 1000 • 2 0 3 0 3 1 5 2 7 3 9 6 12
3* 500 1500 0 2 0 3 1 4 2 6 4 9 7 12 11 17
4* 500 2000 0 3 1 4 2 5 3 7 6 11 10 15 16 22
5* 500 2500 1 3 2 4 3 6 5 8 9 12 14 17 22 25
6* 500 3000 1 3 3 5 4 6 7 9 12 14 18 20 27 29
7* 500 3500 2 3 4 5 6 7 9 10 14 15 21 22 32 33
S 1* 800 800 • 2
2* 800 1600 • 2
3* 800 2400 0 2
4* 800 3200 0 3
5* 800 4000 1 3
6* 800 4800 1 3
7* 800 5600 2 3
* - Usar o plano de amostragem simples correspondente (ou plano de amostragem múltiplo, imediatamente abaixo do asterisco, na Tabela, se estiver previsto).
• - Aceitação não permissível com a amostragem indicada.
17
Nota: Os significados das abreviaturas “Ac” e “Re” e das setas estão indicados na Tabela 2.
Cópia não autorizada
18
Tabela 10 - Plano de amostragem múltipla - Atenuada
∆ NQA
Tamanho da
Acumulado
Seqüência
Código de
amostras
amostra
0,010 0,015 0,025 0,040 0,065 0,10 0,15 0,25 0,40 0,65 1,0 1,5 2,5 4,0 6,5 10 15 25 40 65 100 150 250 400 650 1000
Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re
A * * * * * * * * * *
B * * * * * * * * * * *
C * * * * * * * * * * *
D * ++ ++ ++ ++ ++ ++ ++ ++ ++ ++
E * ++ ++ ++ ++ ++ ++ ++ ++ ++ ++
F 1* 2 2 * • 2 • 2 • 3 • 3 • 4 • 4 0 5 0 6
2* 2 4 • 2 • 3 • 3 0 4 0 5 1 6 1 7 3 9
3* 2 6 0 2 0 3 0 4 0 5 1 6 2 8 3 9 6 12
4* 2 8 0 3 0 4 0 5 1 6 2 7 3 10 5 12 8 15
5* 2 10 0 3 0 4 1 6 2 7 3 8 5 11 7 13 11 17
6* 2 12 0 3 1 5 1 6 3 7 4 9 7 12 10 15 14 20
7* 2 14 1 3 1 5 2 7 4 8 6 10 9 14 13 17 18 22
G 1* 3 3 * • 2 • 2 • 3 • 3 • 4 • 4 0 5 0 6
2* 3 6 • 2 • 3 • 3 0 4 0 5 1 6 1 7 3 9
3* 3 9 0 2 0 3 0 4 0 5 1 6 2 8 3 9 6 12
4* 3 12 0 3 0 4 0 5 1 6 2 7 3 10 5 12 8 15
5* 3 15 0 3 0 4 1 6 2 7 3 8 5 11 7 13 11 17
6* 3 18 0 3 1 5 1 6 3 7 4 9 7 12 10 15 14 20
7* 3 21 1 3 1 5 2 7 4 8 6 10 9 14 13 17 18 22
H 1* 5 5 * • 2 • 2 • 3 • 3 • 4 • 4 0 5 0 6
2* 5 10 • 2 • 3 • 3 0 4 0 5 1 6 1 7 3 9
3* 5 15 0 2 0 3 0 4 0 5 1 6 2 8 3 9 6 12
4* 5 20 0 3 0 4 0 5 1 6 2 7 3 10 5 12 8 15
5* 5 25 0 3 0 4 1 6 2 7 3 8 5 11 7 13 11 17
6* 5 30 0 3 1 5 1 6 3 7 4 9 7 12 10 15 14 20
7* 5 35 1 3 1 5 2 7 4 8 6 10 9 14 13 17 18 22
J 1* 8 8 * • 2 • 2 • 3 • 3 • 4 • 4 0 5 0 6
2* 8 16 • 2 • 3 • 3 0 4 0 5 1 6 1 7 3 9
3* 8 24 0 2 0 3 0 4 0 5 1 6 2 8 3 9 6 12
4* 8 32 0 3 0 4 0 5 1 6 2 7 3 10 5 12 8 15
5* 8 40 0 3 0 4 1 6 2 7 3 8 5 11 7 13 11 17
6* 8 48 0 3 1 5 1 6 3 7 4 9 7 12 10 15 14 20
7* 8 56 1 3 1 5 2 7 4 8 6 10 9 14 13 17 18 22
NBR 5426/1985
K 1* 13 13 * • 2 • 2 • 3 • 3 • 4 • 4 0 5 0 6
2* 13 26 • 2 • 3 • 3 0 4 0 5 1 6 1 7 3 9
3* 13 39 0 2 0 3 0 4 0 5 1 6 2 8 3 9 6 12
4* 13 52 0 3 0 4 0 5 1 6 2 7 3 10 5 12 8 15
5* 13 65 0 3 0 4 1 6 2 7 3 8 5 11 7 13 11 17
6* 13 78 0 3 1 5 1 6 3 7 4 9 7 12 10 15 14 20
7* 13 91 1 3 1 5 2 7 4 8 6 10 9 14 13 17 18 22
/continua
Cópia não autorizada
NBR 5426/1985
/continuação
∆ NQA
Tamanho da
Acumulado
Seqüência
Código de
amostras
amostra
0,010 0,015 0,025 0,040 0,065 0,10 0,15 0,25 0,40 0,65 1,0 1,5 2,5 4,0 6,5 10 15 25 40 65 100 150 250 400 650 1000
Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re
L 1* 20 20 * • 2 • 2 • 3 • 3 • 4 • 4 0 5 0 6
2* 20 40 • 2 • 3 • 3 0 4 0 5 1 6 1 7 3 9
3* 20 60 0 2 0 3 0 4 0 5 1 6 2 8 3 9 6 12
4* 20 80 0 3 0 4 0 5 1 6 2 7 3 10 5 12 8 15
5* 20 100 0 3 0 4 1 6 2 7 3 8 5 11 7 13 11 17
6* 20 120 0 3 1 5 1 6 3 7 4 9 7 12 10 15 14 20
7* 20 140 1 3 1 5 2 7 4 8 6 10 9 14 13 17 18 22
M 1* 32 32 * • 2 • 2 • 3 • 3 • 4 • 4 0 5 0 6
2* 32 64 • 2 • 3 • 3 0 4 0 5 1 6 1 7 3 9
3* 32 96 0 2 0 3 0 4 0 5 1 6 2 8 3 9 6 12
4* 32 128 0 3 0 4 0 5 1 6 2 7 3 10 5 12 8 15
5* 32 160 0 3 0 4 1 6 2 7 3 8 5 11 7 13 11 17
6* 32 192 0 3 1 5 1 6 3 7 4 9 7 12 10 15 14 20
7* 32 224 1 3 1 5 2 7 4 8 6 10 9 14 13 17 18 22
N 1* 50 50 * • 2 • 2 • 3 • 3 • 4 • 4 0 5 0 6
2* 50 100 • 2 • 3 • 3 0 4 0 5 1 6 1 7 3 9
3* 50 150 0 2 0 3 0 4 0 5 1 6 2 8 3 9 6 12
4* 50 200 0 3 0 4 0 5 1 6 2 7 3 10 5 12 8 15
5* 50 250 0 3 0 4 1 6 2 7 3 8 5 11 7 13 11 17
6* 50 300 0 3 1 5 1 6 3 7 4 9 7 12 10 15 14 20
7* 50 350 1 3 1 5 2 7 4 8 6 10 9 14 13 17 18 22
P 1* 80 80 * • 2 • 2 • 3 • 3 • 4 • 4 0 5 0 6
2* 80 160 • 2 • 3 • 3 0 4 0 5 1 6 1 7 3 9
3* 80 240 0 2 0 3 0 4 0 5 1 6 2 8 3 9 6 12
4* 80 320 0 3 0 4 0 5 1 6 2 7 3 10 5 12 8 15
5* 80 400 0 3 0 4 1 6 2 7 3 8 5 11 7 13 11 17
6* 80 480 0 3 1 5 1 6 3 7 4 9 7 12 10 15 14 20
7* 80 560 1 3 1 5 2 7 4 8 6 10 9 14 13 17 18 22
Q 1* 125 125 * • 2 • 2 • 3 • 3 • 4 • 4 0 5 0 6
2* 125 250 • 2 • 3 • 3 0 4 0 5 1 6 1 7 3 9
3* 125 375 0 2 0 3 0 4 0 5 1 6 2 8 3 9 6 12
4* 125 500 0 3 0 4 0 5 1 6 2 7 3 10 5 12 8 15
5* 125 625 0 3 0 4 1 6 2 7 3 8 5 11 7 13 11 17
6* 125 750 0 3 1 5 1 6 3 7 4 9 7 12 10 15 14 20
7* 125 875 1 3 1 5 2 7 4 8 6 10 9 14 13 17 18 22
R 1* 200 200 • 2 • 2 • 3 • 3 • 4 • 4 0 5 0 6
2* 200 400 • 2 • 3 • 3 0 4 0 5 1 6 1 7 3 9
3* 200 600 0 2 0 3 0 4 0 5 1 6 2 8 3 9 6 12
4* 200 800 0 3 0 4 0 5 1 6 2 7 3 10 5 12 8 15
5* 200 1000 0 3 0 4 1 6 2 7 3 8 5 11 7 13 11 17
6* 200 1200 0 3 1 5 1 6 3 7 4 9 7 12 10 15 14 20
7* 200 1400 1 3 1 5 2 7 4 8 6 10 9 14 13 17 18 22
* - Usar o plano de amostragem simples correspondente (ou plano de amostragem múltiplo, imediatamente abaixo do asterisco, na Tabela, se estiver previsto).
• - Aceitação não permissível com a amostragem indicada.
∆ - Ver Tabela 10 (início na página 18).
19
Nota: Os significados das abreviaturas “Ac” e “Re” e das setas estão indicados na Tabela 2.
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20
Tabela 11 - Fatores - Qualidade média resultante - LQMR - (AOQL) - Inspeção normal simples
Código de
amostras
Tamanho
amostra
NQA
da
0,010 0,015 0,025 0,040 0,065 0,10 0,15 0,25 0,40 0,65 1,0 1,5 2,5 4,0 6,5 10 15 25 40 65 100 150 250 400 650 1 000
L 200 0,18 0,42 0,69 0,97 1,6 2,2 3,3 4,7 7,3
M 315 0,12 0,27 0,44 0,62 1,00 1,4 2,1 3,0 4,7
N 500 0,074 0,17 0,27 0,39 0,63 0,90 1,3 1,9 2,9
P 800 0,046 0,11 0,17 0,24 0,40 0,56 0,82 1,2 1,8
Q 1 250 0,029 0,067 0,11 0,16 0,25 0,36 0,52 0,75 1,2
NBR 5426/1985
R 2 000 0,042 0,069 0,097 0,16 0,22 0,33 0,47 0,73
Nota: O valor exato dos fatores da Tabela será obtido multiplicando-os por (1 - n/N).
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NBR 5426/1985
Tabela 12 - Fatores - Qualidade média resultante - LQMR - (AOQL) - Inspeção severa simples
Código de
amostras
Tamanho
amostra
NQA
da
0,010 0,015 0,025 0,040 0,065 0,10 0,15 0,25 0,40 0,65 1,0 1,5 2,5 4,0 6,5 10 15 25 40 65 100 150 250 400 650 1 000
S 3 150 0,027
Nota: O valor exato dos fatores da Tabela será obtido multiplicando-os por (1 - n/N).
21
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22
Tabela 13 - Valores percentuais de qualidade limite (QL) - Inspeção normal simples - Risco do consumidor = 10%
Código de
Tamanho
amostras
amostra
NQA
da
0,010 0,015 0,025 0,040 0,065 0,10 0,15 0,25 0,40 0,65 1,0 1,5 2,5 4,0 6,5 10
A 2 68
B 3 54
C 5 37 58
D 8 25 41 54
E 13 16 27 36 44
F 20 11 18 25 30 42
G 32 6,9 12 16 20 27 34
H 50 4,5 7,6 10 13 18 22 29
M 315 0,73 1,2 1,7 2,1 2,9 3,7 4,9 6,4 9,0
N 500 0,46 0,78 1,1 1,3 1,9 2,4 3,1 4,0 5,6
P 800 0,29 0,49 0,67 0,84 1,2 1,5 1,9 2,5 3,5
Q 1 250 0,18 0,31 0,43 0,53 0,74 0,94 1,2 1,6 2,3
NBR 5426/1985
R 2 000 0,20 0,27 0,33 0,46 0,59 0,77 1,0 1,4
Cópia não autorizada
NBR 5426/1985
Tabela 14 - Valores (em falhas por 100 unidades) de qualidade limite (QL) - Inspeção normal simples
Risco do consumidor = 10%
Código de
amostras
Tamanho
amostra
NQA
da
0,010 0,015 0,025 0,040 0,065 0,10 0,15 0,25 0,40 0,65 1,0 1,5 2,5 4,0 6,5 10 15 25 40 65 100 150 250 400 650 1 000
A 2 120 200 270 330 460 590 770 1 000 1 400 1 900
B 3 77 130 180 220 310 390 510 670 940 1 300 1 800
F 20 12 20 27 33 46 59 77 100 140
G 32 7,2 12 17 21 29 37 48 63 88
H 50 4,6 7,8 11 13 19 24 31 40 56
M 315 0,73 1,2 1,7 2,1 2,9 3,7 4,9 6,4 9,0
N 500 0,46 0,78 1,1 1,3 1,9 2,4 3,1 4,0 5,6
P 800 0,29 0,49 0,67 0,84 1,2 1,5 1,9 2,5 3,5
Q 1 250 0,18 0,31 0,43 0,53 0,74 0,94 1,2 1,6 2,3
23
Cópia não autorizada
24
Tabela 15 - Valores percentuais de qualidade limite (QL) - Inspeção normal simples - Risco do consumidor = 5%
Código de
Tamanho
amostras
amostra
NQA
da
0,010 0,015 0,025 0,040 0,065 0,10 0,15 0,25 0,40 0,65 1,0 1,5 2,5 4,0 6,5 10
A 2 78
B 3 63
C 5 45 66
D 8 31 47 60
E 13 21 32 41 50
F 20 14 22 28 34 46
G 32 8,9 14 18 23 30 37
H 50 5,8 9,1 12 15 20 25 32
M 315 0,95 1,5 2,0 2,5 3,3 4,2 5,4 7,0 9,6
N 500 0,60 0,95 1,3 1,6 2,1 2,6 3,4 4,4 6,1
P 800 0,38 0,59 0,79 0,97 1,3 1,6 2,1 2,7 3,8
Q 1 250 0,24 0,38 0,50 0,62 0,84 1,1 1,4 1,8 2,4
NBR 5426/1985
R 2 000 0,24 0,32 0,39 0,53 0,66 0,85 1,1 1,5
Cópia não autorizada
NBR 5426/1985
Tabela 16 - Valores (em falhas por 100 unidades) de qualidade limite (QL) - Inspeção normal simples
Risco do consumidor = 5%
Código de
amostras
Tamanho
amostra
NQA
da
0,010 0,015 0,025 0,040 0,065 0,10 0,15 0,25 0,40 0,65 1,0 1,5 2,5 4,0 6,5 10 15 25 40 65 100 150 250 400 650 1 000
A 2 150 240 320 390 530 660 850 1100 1500 2000
B 3 100 160 210 260 350 440 570 730 1000 1400 1900
F 20 15 24 32 39 53 66 85 110 150
G 32 9,4 15 20 24 33 41 53 68 95
H 50 6,0 9,5 13 16 21 26 34 44 61
M 315 0,95 1,5 2,0 2,5 3,3 4,2 5,4 7,0 9,6
N 500 0,60 0,95 1,3 1,6 2,1 2,6 3,4 4,4 6,1
P 800 0,38 0,59 0,79 0,97 1,3 1,6 2,1 2,7 3,8
Q 1250 0,24 0,38 0,50 0,62 0,84 1,1 1,4 1,8 2,4
25
Cópia não autorizada
26
Tabela 17 - Valores limites para introdução de inspeção atenuada
Quantidade NQA
inspecionada nos
últimos 10 lotes 0,010 0,015 0,025 0,040 0,065 0,10 0,15 0,25 0,40 0,65 1,0 1,5 2,5 4,0 6,5 10 15 25 40 65 100 150 250 400 650 1000
20 - 29 * * * * * * * * * * * * * * * 0 0 2 4 8 14 22 40 68 115 181
NBR 5426/1985
31500 - 49999 0 1 4 8 14 24 38 67 111 186
* - A amostragem acumulada dos últimos dez lotes inspecionados não é suficiente para introdução de inspeção atenuada nos NQA correspondentes. Nestes casos, poderão ser consideradas as amostragens
acumuladas em mais de dez lotes, com a condição de: serem de seqüência recente, terem estado sob inspeção normal e não tendo sido nenhum rejeitado.
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Tabela 18 - Curvas do tamanho médio de amostra para planos de amostragem dupla e múltipla
(Inspeção normal e severa)
27
→
28
Tabela 19 - Tabelas para amostragem código: A
CCO Para planos de amostragem simples Nota: Os números nas curvas indicam NQA para inspeção normal.
99,0 0,501 0,51 7,45 21,8 41,2 89,2 145 175 239 305 374 517 629 859 977
95,0 2,53 2,56 17,8 40,9 68,3 131 199 235 308 385 462 622 745 995 1122
90,0 5,13 5,25 26,6 55,1 87,3 158 233 272 351 432 515 684 812 1073 1206
75,0 13,4 14,4 48,1 86,8 127 211 298 342 431 521 612 795 934 1314 1354
50,0 29,3 34,7 83,9 134 184 284 383 433 533 633 733 933 1083 1383 1533
NBR 5426/1985
25,0 50,0 69,3 135 196 256 371 484 540 651 761 870 1087 1248 1568 1728
10,0 68,4 115 195 266 334 464 589 650 770 889 1006 1238 1409 1748 1916
5,0 77,6 150 237 315 388 526 657 722 848 972 1094 1334 1512 1862 2035
1,0 90,0 230 332 420 502 655 800 870 1007 1141 1272 1529 1718 2088 2270
Nota: Valores baseados na distribuição binomial para % defeituosa e na de Poisson para “defeitos por 100 unidades”.
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Tabela 21 - Planos de amostragem código: A
Simples 2 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 8 9 10 11 12 13 14 15 18 19 21 22 27 28 30 31 2
Utilizar letra-código D
Utilizar letra-código C
Dupla * Utilizar letra-código B (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*)
Múltipla * * * * * * * * * * * * * *
= Utilizar plano de letra-código subseqüente para o qual exista indicação de números de aceitação e rejeição.
Ac = Número de aceitação.
Re = Número de rejeição.
* = Utilizar plano de amostragem simples indicado acima (ou código D).
(*) = Utilizar plano de amostragem simples (ou código B).
29
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30
Tabela 22 - Tabelas para amostragem código: B
CCO Para planos de amostragem simples Nota: Os números nas curvas indicam NQA para inspeção normal.
99,0 0,33 0,34 4,97 14,5 27,4 59,5 96,9 117 159 203 249 345 419 573 651 947 1029
95,0 1,70 1,71 11,8 27,3 45,5 87,1 133 157 206 256 308 415 496 663 748 1065 1152
90,0 3,45 3,50 17,7 36,7 58,2 105 155 181 234 288 343 456 541 716 804 1131 1222
75,0 9,14 9,60 32,0 57,6 84,5 141 199 228 287 347 408 530 623 809 903 1249 1344
50,0 20,6 23,1 55,9 89,1 122 189 256 289 356 422 489 622 722 922 1022 1389 1489
25,0 37,0 46,2 89,8 131 170 247 323 360 434 507 580 724 832 1046 1152 1539 1644
10,0 53,6 76,8 130 177 223 309 392 433 514 593 671 825 939 1165 1277 1683 1793
NBR 5426/1985
5,0 63,2 99,9 158 210 258 350 438 481 565 648 730 890 1008 1241 1356 1773 1886
1,0 78,4 154 221 280 335 437 533 580 672 761 848 1019 1145 1392 1513 1951 2069
Nota: Valores baseados na distribuição binomial para % defeituosa e na de Poisson para “defeitos por 100 unidades”.
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Tabela 24 - Planos de amostragem código: B
Simples 3 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 8 9 10 11 12 13 14 15 18 19 21 22 27 28 30 31 41 42 44 45 3
Dupla 2 * 0 2 0 3 1 4 2 5 3 7 3 7 5 9 6 10 7 11 9 14 11 16 15 20 17 22 23 29 25 31 2
Utilizar letra-código A
Utilizar letra-código D
Utilizar letra-código C
4 1 2 3 4 4 5 6 7 8 9 11 12 12 13 15 16 18 19 23 24 26 27 34 35 37 38 52 53 56 57 4
Múltipla * ++ ++ ++ ++ ++ ++ ++ ++ ++ ++ ++ ++ ++ ++ ++
= Utilizar plano de letra-código subseqüente para o qual exista indicação de números de aceitação e rejeição.
Ac = Número de aceitação.
Re = Número de rejeição.
* = Utilizar plano de amostragem simples indicado acima (ou código E).
++ = Utilizar plano de amostragem dupla indicado acima (ou código D).
31
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32
Tabela 25 - Tabelas para amostragem código: C
CCO Para planos de amostragem simples Nota: Os números nas curvas indicam NQA para inspeção normal.
99,0 0,20 3,28 0,20 2,89 8,72 16,5 35,7 58,1 70,1 95,4 122 150 207 251 344 391 568 618
95,0 1,02 7,63 1,03 7,10 16,4 27,3 52,3 79,6 93,9 123 154 185 249 298 398 449 639 691
90,0 2,09 11,2 2,10 10,6 22,0 34,9 63,0 93,1 109 140 173 206 273 325 429 482 679 733
75,0 5,59 19,4 5,76 19,2 34,5 50,7 84,4 119 137 172 208 245 318 374 485 542 749 806
50,0 12,9 31,4 13,9 33,6 53,5 73,4 113 153 173 213 253 293 373 433 553 613 833 893
25,0 24,2 45,4 27,7 53,9 78,4 102 148 194 216 260 304 348 435 499 627 691 923 987
10,0 36,9 58,4 46,1 77,8 106 134 186 235 260 308 356 403 495 564 699 766 1010 1076
NBR 5426/1985
5,0 45,1 65,8 59,9 94,9 126 155 210 263 289 339 389 438 534 605 745 814 1064 1131
1,0 60,2 77,8 92,1 133 168 201 262 320 348 403 456 509 612 687 835 908 1171 1241
Nota: Valores baseados na distribuição binomial para % defeituosa e na de Poisson para “defeitos por 100 unidades”.
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Tabela 27 - Planos de amostragem código: C
Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re
Simples 5 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 8 9 10 11 12 13 14 15 18 19 21 22 27 28 30 31 41 42 44 45 5
Utilizar letra-código B
3 * 0 2 0 3 1 4 2 5 3 7 3 7 5 9 6 10 7 11 9 14 11 16 15 20 17 22 23 29 25 31 3
Utilizar letra-código B
Utilizar letra-código D
Utilizar letra-código E
Dupla
6 1 2 3 4 4 5 6 7 8 9 11 12 12 13 15 16 18 19 23 24 26 27 34 35 37 38 52 53 56 57 6
Múltipla * ++ ++ ++ ++ ++ ++ ++ ++ ++ ++ ++ ++ ++ ++ ++
< 4,0 4,0 x 6,5 10 15 25 40 65 x 100 x 150 x 250 x 400 x 650 x 1000
= Utilizar plano de letra-código precedente para o qual exista indicação de números de aceitação e rejeição.
Ac = Número de aceitação.
Re = Número de rejeição.
* = Utilizar plano de amostragem simples indicado acima (ou código F).
++ = Utilizar plano de amostragem dupla indicado acima (ou código D).
33
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34
Tabela 28 - Tabelas para amostragem código: D
CCO Para planos de amostragem simples Nota: Os números nas curvas indicam NQA para inspeção normal.
99,0 0,13 2,00 6,00 0,13 1,86 5,45 10,3 22,3 36,3 43,8 59,6 76,2 93,5 129 157 215 244 355 386
95,0 0,64 2,64 11,1 0,64 4,44 10,2 17,1 32,7 49,8 58,7 77,1 96,1 116 156 186 249 281 399 432
90,0 1,31 6,88 14,7 1,31 6,65 13,8 21,8 39,4 58,2 67,9 87,8 108 129 171 203 268 301 424 458
75,0 3,53 12,1 22,1 3,60 12,0 21,6 31,7 52,7 74,5 85,5 108 130 153 199 234 303 339 468 504
50,0 8,30 20,1 32,1 8,66 21,0 33,4 45,9 70,9 95,9 108 133 158 183 233 271 346 383 521 558
25,0 15,9 30,3 43,3 17,3 33,7 49,0 63,9 92,8 121 135 163 190 218 272 312 392 432 577 617
10,0 25,0 40,6 53,9 28,8 48,6 66,5 83,5 116 147 162 193 222 252 309 352 437 478 631 672
NBR 5426/1985
5,0 31,2 47,1 59,9 37,5 59,3 78,7 96,9 131 164 180 212 243 274 334 378 465 509 665 707
1,0 43,8 58,8 70,7 57,6 83,0 105 126 164 200 218 252 285 318 382 429 522 568 732 776
Nota: Valores baseados na distribuição binomial para % defeituosa e na de Poisson para “defeitos por 100 unidades”.
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NBR 5426/1985
Tabela 30 - Planos de amostragem código: D
Simples 8 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 8 9 10 11 12 13 14 15 18 19 21 22 27 28 30 31 41 42 44 45 ∆ 8
5 * 0 2 0 3 1 4 2 5 3 7 3 7 5 9 6 10 7 11 9 14 11 16 15 20 17 22 23 29 25 31 ∆ 5
Utilizar letra-código C
Utilizar letra-código E
Utilizar letra-código F
Dupla
10 1 2 3 4 4 5 6 7 8 9 11 12 12 13 15 16 18 19 23 24 26 27 34 35 37 38 52 53 56 57 10
2 * • 2 • 2 • 3 • 4 0 4 0 4 0 5 0 6 1 7 1 8 2 9 3 10 4 12 6 15 6 16 ∆ 2
4 • 2 0 3 0 3 1 5 1 6 2 7 3 8 3 9 4 10 6 12 7 14 10 17 11 19 16 25 17 27 4
6 0 2 0 3 1 4 2 6 3 8 4 9 6 10 7 12 8 13 11 17 13 19 17 24 19 27 26 36 29 39 6
Múltipla 8 0 3 1 4 2 5 3 7 5 10 6 11 8 13 10 15 12 17 16 22 19 25 24 31 27 34 37 46 40 49 8
10 1 3 2 4 3 6 5 8 7 11 9 12 11 15 14 17 17 20 22 25 25 29 32 37 36 40 49 55 53 58 10
12 1 3 3 5 4 6 7 9 10 12 12 14 14 17 18 20 21 23 27 29 31 33 40 43 45 47 61 64 65 68 12
14 2 3 4 5 6 7 9 10 13 14 14 15 18 19 21 22 25 26 32 33 37 38 48 49 53 54 72 73 77 78 14
< 2,5 2,5 x 4,0 6,5 10 15 25 40 x 65 x 100 x 150 x 250 x 400 x > 400
∆ = Utilizar plano de letra-código precedente para o qual exista indicação de números de aceitação e rejeição.
= Utilizar plano de letra-código subseqüente para o qual exista indicação de números de aceitação e rejeição.
* = Utilizar plano de amostragem simples indicado acima (ou código G).
• = aceitação não permitida com o tamanho de amostra indicado.
Ac = Número de aceitação
Re = Número de rejeição
35
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36
Tabela 31 - Tabelas para amostragem código: E
CCO Para planos de amostragem simples Nota: Os números nas curvas indicam NQA para inspeção normal.
99,0 0,077 1,19 3,63 7,00 0,078 1,15 3,35 6,33 13,7 22,4 27,0 36,7 46,9 57,5 79,6 96,7 132 150 219 238
95,0 0,394 2,81 6,63 11,3 0,395 2,73 6,29 10,5 20,1 30,6 36,1 47,5 59,2 71,1 95,7 115 153 173 246 266
90,0 0,807 4,16 8,80 14,2 0,808 4,09 8,48 13,4 24,2 35,8 41,8 54,0 66,5 79,2 105 125 165 185 261 282
75,0 2,19 7,41 13,4 19,9 2,22 7,39 13,3 19,5 32,5 45,8 52,6 66,3 80,2 94,1 122 144 187 208 288 310
50,0 5,19 12,6 20,0 27,5 5,33 12,9 20,6 28,2 43,6 59,0 66,7 82,1 97,5 113 144 168 213 236 321 344
25,0 10,1 19,4 28,0 36,2 10,7 20,7 30,2 39,3 57,1 74,5 83,1 100 117 134 167 192 241 266 355 379
10,0 16,2 26,8 36,0 44,4 17,7 29,9 40,9 51,4 71,3 90,5 100 119 137 155 190 217 269 295 388 414
NBR 5426/1985
5,0 20,6 31,6 41,0 49,5 23,0 36,5 48,4 59,6 80,9 101 111 130 150 168 205 233 286 313 409 435
1,0 29,8 41,5 50,6 58,7 35,4 51,1 64,7 77,3 101 123 134 155 176 196 235 264 321 349 450 477
Nota: Valores baseados na distribuição binomial para % defeituosa e na de Poisson para “defeitos por 100 unidades”.
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NBR 5426/1985
Tabela 33 - Planos de amostragem código: E
Simples 13 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 8 9 10 11 12 13 14 15 18 19 21 22 27 28 30 31 41 42 44 45 ∆ 13
8 * 0 2 0 3 1 4 2 5 3 7 3 7 5 9 6 10 7 11 9 14 11 16 15 20 17 22 23 29 25 31 ∆ 8
Utilizar letra-código D
Utilizar letra-código C
Utilizar letra-código F
Dupla
16 1 2 3 4 4 5 6 7 8 9 11 12 12 13 15 16 18 19 23 24 26 27 34 35 37 38 52 53 56 57 16
3 * • 2 • 2 • 3 • 4 0 4 0 4 0 5 0 6 1 7 1 8 2 9 3 10 4 12 6 15 6 16 ∆ 3
6 • 2 0 3 0 3 1 5 1 6 2 7 3 8 3 9 4 10 6 12 7 14 10 17 11 19 16 25 17 27 6
9 0 2 0 3 1 4 2 6 3 8 4 9 6 10 7 12 8 13 11 17 13 19 17 24 19 27 26 36 29 39 9
Múltipla 12 0 3 1 4 2 5 3 7 5 10 6 11 8 13 10 15 12 17 16 22 19 25 24 31 27 34 37 46 40 49 12
15 1 3 2 4 3 6 5 8 7 11 9 12 11 15 14 17 17 20 22 25 25 29 32 37 36 40 49 55 53 58 15
18 1 3 3 5 4 6 7 9 10 12 12 14 14 17 18 20 21 23 27 29 31 33 40 43 45 47 61 64 65 68 18
21 2 3 4 5 6 7 9 10 13 14 14 15 18 19 21 22 25 26 32 33 37 38 48 49 53 54 72 73 77 78 21
< 1,5 1,5 x 2,5 4,0 6,5 10 15 25 x 40 x 65 x 100 x 150 x 250 x > 250
∆ = Utilizar plano de letra-código precedente para o qual exista indicação de números de aceitação e rejeição.
= Utilizar plano de letra-código subseqüente para o qual exista indicação de números de aceitação e rejeição.
* = Utilizar plano de amostragem simples indicado acima (ou código H).
• = Aceitação não permitida com o tamanho de amostra indicado.
Ac = Número de aceitação.
Re = Número de rejeição.
37
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38
Tabela 34 - Tabelas para amostragem código: F
CCO Para planos de amostragem simples Nota: Os números nas curvas indicam NQA para inspeção normal.
99,0 0,050 0,75 2,25 4,31 9,75 0,051 0,75 2,18 4,12 8,92 14,5 17,5 23,9 30,5 37,4 51,7 62,9
95,0 0,256 1,80 4,22 7,13 14,0 0,257 1,78 4,09 6,83 13,1 19,9 23,5 30,8 38,5 46,2 62,2 74,5
90,0 0,525 2,69 5,64 9,03 16,6 0,527 2,66 5,51 8,73 15,8 23,3 27,2 35,1 43,2 51,5 68,4 81,2
75,0 1,43 4,81 8,70 12,8 21,6 1,44 4,81 8,68 12,7 21,1 29,8 34,2 43,1 52,1 61,2 79,5 93,4
50,0 3,41 8,25 13,1 18,1 27,9 3,47 8,39 13,4 18,4 28,4 38,3 43,3 53,3 63,3 73,3 93,3 108
25,0 6,70 12,9 18,7 24,2 34,8 6,93 13,5 19,6 25,5 37,1 48,4 54,0 65,1 76,1 87,0 109 125
10,0 10,9 18,1 24,5 30,4 41,5 11,5 19,5 26,6 33,4 46,4 58,9 65,0 77,0 88,9 101 124 141
NBR 5426/1985
5,0 13,9 21,6 28,3 34,4 45,6 15,0 23,7 31,5 38,8 52,6 65,7 72,2 84,8 97,2 109 133 151
1,0 20,6 28,9 35,6 42,0 53,4 23,0 33,2 42,0 50,2 65,5 80,0 87,0 101 114 127 153 172
Nota: Valores baseados na distribuição binomial para % defeituosa e na de Poisson para “defeitos por 100 unidades”.
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NBR 5426/1985
Tabela 36 - Planos de amostragem código: F
Simples 20 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 8 9 10 11 12 13 14 15 18 19 21 22 ∆ 20
13 * 0 2 0 3 1 4 2 5 3 7 3 7 5 9 6 10 7 11 9 14 11 16 ∆ 13
Utilizar letra-código G
Utilizar letra-código E
Utilizar letra-código H
Dupla
26 1 2 3 4 4 5 6 7 8 9 11 12 12 13 15 16 18 19 23 24 26 27 26
5 * • 2 • 2 • 3 • 4 0 4 0 4 0 5 0 6 1 7 1 8 2 9 ∆ 5
10 • 2 0 3 0 3 1 5 1 6 2 7 3 8 3 9 4 10 6 12 7 14 10
15 0 2 0 3 1 4 2 6 3 8 4 9 6 10 7 12 8 13 11 17 13 19 15
Múltipla 20 0 3 1 4 2 5 3 7 5 10 6 11 8 13 10 15 12 17 16 22 19 25 20
25 1 3 2 4 3 6 5 8 7 11 9 12 11 15 14 17 17 20 22 25 25 29 25
30 1 3 3 5 4 6 7 9 10 12 12 14 14 17 18 20 21 23 27 29 31 33 30
35 2 3 4 5 6 7 9 10 13 14 14 15 18 19 21 22 25 26 32 33 37 38 35
∆ = Utilizar plano de letra-código precedente para o qual exista indicação de números de aceitação e rejeição.
= Utilizar plano de letra-código subseqüente para o qual exista indicação de números de aceitação e rejeição.
* = Utilizar plano de amostragem simples indicado acima (ou código J).
• = Aceitação não permitida com o tamanho de amostra indicado.
Ac = Número de aceitação.
Re = Número de rejeição.
39
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40
Tabela 37 - Tabelas para amostragem código: G
CCO Para planos de amostragem simples Nota: Os números nas curvas indicam NQA para inspeção normal.
Pa 0,40 1,5 2,5 4,0 6,5 10 0,40 1,5 2,5 4,0 6,5 10 x 15 x 25 x 40
99,0 0,032 0,475 1,38 2,63 5,94 9,75 0,032 0,466 1,36 2,57 5,57 9,08 11,0 14,9 19,1 23,4 32,3 39,3
95,0 0,161 1,13 2,59 4,39 8,50 13,1 0,160 1,10 2,55 4,26 8,16 12,4 14,7 19,3 24,0 28,9 38,9 46,5
90,0 0,329 1,67 3,50 5,56 10,2 15,1 0,328 1,66 3,44 5,45 9,85 14,6 17,0 21,9 27,0 32,2 42,7 50,8
75,0 0,895 3,01 5,42 7,98 13,4 19,0 0,900 3,00 5,39 7,92 13,2 18,6 21,4 26,9 32,6 38,2 49,7 58,4
50,0 2,14 5,19 8,27 11,4 17,5 23,7 2,16 5,24 8,35 11,5 17,7 24,0 27,1 33,3 39,6 45,8 58,3 67,7
25,0 4,23 8,19 11,9 15,4 22,3 29,0 4,33 8,41 12,3 16,0 23,2 30,3 33,8 40,7 47,6 54,4 67,9 78,0
10,0 6,94 11,6 15,8 19,7 27,1 34,1 7,19 12,2 16,6 20,9 29,0 36,8 40,6 48,1 55,6 62,9 77,4 88,1
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5,0 8,94 14,0 18,4 22,5 30,1 37,2 9,36 14,8 19,7 24,2 32,9 41,1 45,1 53,0 60,8 68,4 83,4 94,5
1,0 13,5 19,0 23,7 28,0 35,9 43,3 14,4 20,7 26,3 31,4 41,0 50,0 54,4 63,0 71,3 79,5 95,6 107
Nota: Valores baseados na distribuição binomial para % defeituosa e na de Poisson para “defeitos por 100 unidades”.
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Tabela 39 - Planos de amostragem código: G
Simples 32 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 8 9 10 11 12 13 14 15 18 19 21 22 ∆ 32
Dupla 20 * 0 2 0 3 1 4 2 5 3 7 3 7 5 9 6 10 7 11 9 14 11 16 ∆ 20
Utilizar letra-código H
Utilizar letra-código F
Utilizar letra-código J
40 1 2 3 4 4 5 6 7 8 9 11 12 12 13 15 16 18 19 23 24 26 27 40
8 * • 2 • 2 • 3 • 4 0 4 0 4 0 5 0 6 1 7 1 8 2 9 ∆ 8
16 • 2 0 3 0 3 1 5 1 6 2 7 3 8 3 9 4 10 6 12 7 14 16
24 0 2 0 3 1 4 2 6 3 8 4 9 6 10 7 12 8 13 11 17 13 19 24
Múltipla 32 0 3 1 4 2 5 3 7 5 10 6 11 8 13 10 15 12 17 16 22 19 25 32
40 1 3 2 4 3 6 5 8 7 11 9 12 11 15 14 17 17 20 22 25 25 29 40
48 1 3 3 5 4 6 7 9 10 12 12 14 14 17 18 20 21 23 27 29 31 33 48
56 2 3 4 5 6 7 9 10 13 14 14 15 18 19 21 22 25 26 32 33 37 38 56
∆ = Utilizar plano de letra-código precedente para o qual exista indicação de números de aceitação e rejeição.
= Utilizar plano de letra-código subseqüente para o qual exista indicação de números de aceitação e rejeição.
* = Utilizar plano de amostragem simples indicado acima (ou código K).
• = Aceitação não permitida com o tamanho de amostra indicado.
Ac = Número de aceitação.
Re = Número de rejeição.
41
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42
Tabela 40 - Tabelas para amostragem código: H
CCO Para planos de amostragem simples Nota: Os números nas curvas indicam NQA para inspeção normal.
Pa 0,25 1,0 1,5 2,5 4,0 6,5 x 10 0,25 1,0 1,5 2,5 4,0 6,5 x 10 x 15 x 25
99,0 0,020 0,306 0,888 1,69 3,66 6,06 7,41 11,1 0,020 0,298 0,872 1,65 3,57 5,81 7,01 9,54 12,2 15,0 20,7 25,1
95,0 0,103 0,712 1,66 2,77 5,34 8,20 9,74 12,9 0,103 0,710 1,64 2,73 5,23 7,96 9,39 12,3 15,4 18,5 24,9 29,8
90,0 0,210 1,07 2,23 3,54 6,42 9,53 11,2 14,5 0,210 1,06 2,20 3,49 6,30 9,31 10,9 14,0 17,3 20,6 27,3 32,5
75,0 0,574 1,92 3,46 5,09 8,51 12,0 13,8 17,5 0,576 1,92 3,45 5,07 8,44 11,9 13,7 17,2 20,8 24,5 31,8 37,4
50,0 1,38 3,33 5,31 7,30 11,3 15,2 17,2 21,2 1,39 3,36 5,35 7,34 11,3 15,3 17,3 21,6 25,3 29,3 37,3 43,3
25,0 2,74 5,30 7,70 10,0 14,5 18,8 21,0 25,2 2,77 5,39 7,84 10,2 14,8 19,4 21,6 26,0 30,4 34,8 43,5 49,9
10,0 4,50 7,56 10,3 12,9 17,8 22,4 24,7 29,1 4,61 7,78 10,6 13,4 18,6 23,5 26,0 30,8 35,6 40,3 49,5 56,4
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5,0 5,82 9,13 12,1 14,8 19,9 24,7 27,0 31,6 5,99 9,49 12,6 15,5 21,0 26,3 28,9 33,9 38,9 43,8 53,4 60,5
1,0 8,80 12,5 15,9 18,8 24,3 29,2 31,7 36,3 9,21 13,3 16,8 20,1 26,2 32,0 34,8 40,3 45,6 50,9 61,1 68,7
0,40 1,5 2,5 4,0 6,5 x 10 x 0,40 1,5 2,5 4,0 6,5 x 10 x 15 x 25 x
Nota: Valores baseados na distribuição binomial para % defeituosa e na de Poisson para “defeitos por 100 unidades”.
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Tabela 42 - Planos de amostragem código: H
Simples 50 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 8 9 10 11 12 13 14 15 18 19 21 22 ∆ 50
Dupla 32 * 0 2 0 3 1 4 2 5 3 7 3 7 5 9 6 10 7 11 9 14 11 16 ∆ 32
Utilizar letra-código G
Utilizar letra-código K
Utilizar letra-código J
64 1 2 3 4 4 5 6 7 8 9 11 12 12 13 15 16 18 19 23 24 26 27 64
13 * • 2 • 2 • 3 • 4 0 4 0 4 0 5 0 6 1 7 1 8 2 9
∆ 13
26 • 2 0 3 0 3 1 5 1 6 2 7 3 8 3 9 4 10 6 12 7 14 26
39 0 2 0 3 1 4 2 6 3 8 4 9 6 10 7 12 8 13 11 17 13 19 39
Múltipla 52 0 3 1 4 2 5 3 7 5 10 6 11 8 13 10 15 12 17 16 22 19 25 52
65 1 3 2 4 3 6 5 8 7 11 9 12 11 15 14 17 17 20 22 25 25 29 65
78 1 3 3 5 4 6 7 9 10 12 12 14 14 17 18 20 21 23 27 29 31 33 78
91 2 3 4 5 6 7 9 10 13 14 14 15 18 19 21 22 25 26 32 33 37 38 91
< 0,40 0,40 x 0,65 1,0 1,5 2,5 4,0 6,5 x 10 x 15 x 25 x > 25
∆ = Utilizar plano de letra-código precedente para o qual exista indicação de números de aceitação e rejeição.
= Utilizar plano de letra-código subseqüente para o qual exista indicação de números de aceitação e rejeição.
* = Utilizar plano de amostragem simples indicado acima (ou código L).
• = Aceitação não permitida com o tamanho de amostra indicado.
Ac = Número de aceitação.
Re = Número de rejeição.
43
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44
Tabela 43 - Tabelas para amostragem código: J
CCO Para planos de amostragem simples Nota: Os números nas curvas indicam NQA para inspeção normal.
Pa 0,15 0,65 1,0 1,5 2,5 4,0 x 6,5 x 10 0,15 0,65 1,0 1,5 2,5 4,0 x 6,5 x 10 x 15
99,0 0,013 0,188 0,550 1,05 2,30 3,72 4,50 6,13 7,88 9,75 0,013 0,186 0,545 1,03 2,23 3,63 4,38 5,96 7,62 9,35 12,9 15,7
95,0 0,064 0,444 1,03 1,73 3,32 5,06 5,98 7,91 9,89 11,9 0,064 0,444 1,02 1,71 3,27 4,98 5,87 7,71 9,61 11,6 15,6 18,6
90,0 0,132 0,666 1,38 2,20 3,98 5,91 6,91 8,95 11,0 13,2 0,131 0,665 1,38 2,18 3,94 5,82 6,79 8,78 10,8 12,9 17,1 20,3
75,0 0,359 1,202 2,16 3,18 5,30 7,50 8,62 10,9 13,2 15,5 0,360 1,20 2,16 3,17 5,27 7,45 8,55 10,8 13,0 15,3 19,9 23,4
50,0 0,863 2,09 3,33 4,57 7,06 9,55 10,8 13,3 15,8 18,3 0,866 2,10 3,34 4,59 7,09 9,59 10,8 13,3 15,8 18,3 23,3 27,1
25,0 1,72 3,33 4,84 6,31 9,14 11,9 13,3 16,0 18,6 21,3 1,73 3,37 4,90 6,39 9,28 12,1 13,5 16,3 19,0 21,8 27,2 31,2
10,0 2,84 4,78 6,52 8,16 11,3 14,2 15,7 18,6 21,4 24,2 2,88 4,86 6,65 8,35 11,6 14,7 16,2 19,3 22,2 25,2 30,9 35,2
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5,0 3,68 5,80 7,66 9,39 12,7 15,8 17,3 20,3 23,2 26,0 3,75 5,93 7,87 9,69 13,1 16,4 18,0 21,2 24,3 27,4 33,4 37,8
1,0 5,59 8,00 10,1 12,0 15,6 18,9 20,5 23,6 26,5 29,5 5,76 8,30 10,5 12,6 16,4 20,0 21,8 25,2 28,5 31,8 38,2 42,9
0,25 1,0 1,5 2,5 4,0 x 6,5 x 10 x 0,25 1,0 1,5 2,5 4,0 x 6,5 x 10 x 15 x
Nota: Todos os valores da Tabela estão baseados na distribuição de Poisson como aproximação da binomial.
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Tabela 45 - Planos de amostragem código: J
Simples 80 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 8 9 10 11 12 13 14 15 18 19 21 22 ∆ 80
Dupla 50 * 0 2 0 3 1 4 2 5 3 7 3 7 5 9 6 10 7 11 9 14 11 16 ∆ 50
Utilizar letra-código H
Utilizar letra-código K
Utilizar letra-código L
100 1 2 3 4 4 5 6 7 8 9 11 12 12 13 15 16 18 19 23 24 26 27 100
20 * • 2 • 2 • 3 • 4 0 4 0 4 0 5 0 6 1 7 1 8 2 9 ∆ 20
40 • 2 0 3 0 3 1 5 1 6 2 7 3 8 3 9 4 10 6 12 7 14 40
60 0 2 0 3 1 4 2 6 3 8 4 9 6 10 7 12 8 13 11 17 13 19 60
Múltipla 80 0 3 1 4 2 5 3 7 5 10 6 11 8 13 10 15 12 17 16 22 19 25 80
100 1 3 2 4 3 6 5 8 7 11 9 12 11 15 14 17 17 20 22 25 25 29 100
120 1 3 3 5 4 6 7 9 10 12 12 14 14 17 18 20 21 23 27 29 31 33 120
140 2 3 4 5 6 7 9 10 13 14 14 15 18 19 21 22 25 26 32 33 37 38 140
< 0,25 0,25 x 0,40 0,65 1,0 1,5 2,5 4,0 x 6,5 x 10 x 15 x > 15
∆ = Utilizar plano de letra-código precedente para o qual exista indicação de números de aceitação e rejeição.
= Utilizar plano de letra-código subseqüente para o qual exista indicação de números de aceitação e rejeição.
* = Utilizar plano de amostragem simples indicado acima (ou código M).
• = Aceitação não permitida com o tamanho de amostra indicado.
Ac = Número de aceitação.
Re = Número de rejeição.
45
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46
Tabela 46 - Tabelas para amostragem código: K
CCO Para planos de amostragem simples Nota: Os números nas curvas indicam NQA para inspeção normal.
99,0 0,0081 0,119 0,349 0,658 1,43 2,33 2,81 3,82 4,88 5,98 8,28 10,1
95,0 0,0410 0,284 0,654 1,09 2,09 3,19 3,76 4,94 6,15 7,40 9,95 11,9
90,0 0,0840 0,426 0,882 1,40 2,52 3,73 4,35 5,62 6,92 8,24 10,9 13,0
75,0 0,230 0,769 0,382 2,03 3,38 4,77 5,47 6,90 8,34 9,79 12,7 14,9
50,0 0,554 1,34 2,14 2,94 4,54 6,14 6,94 8,53 10,1 11,7 14,9 17,3
25,0 1,11 2,15 3,14 4,09 5,94 7,75 8,64 10,4 12,2 13,9 17,4 20,0
10,0 1,84 3,11 4,26 5,35 7,42 9,42 10,4 12,3 14,2 16,1 19,8 22,5
NBR 5426/1985
5,0 2,40 3,80 5,04 6,20 8,41 10,5 11,5 13,6 15,6 17,5 21,4 24,2
1,0 3,68 5,31 6,73 8,04 10,5 12,8 18,3 16,1 18,3 20,4 24,5 27,5
Nota: Todos os valores da Tabela estão baseados na distribuição de Poisson, como aproximação da binomial.
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Tabela 48 - Planos de amostragem código: K
Dupla 80 * 0 2 0 3 1 4 2 5 3 7 3 7 5 9 6 10 7 11 9 14 11 16 ∆ 80
Utilizar letra-código M
Utilizar letra-código J
Utilizar letra-código L
160 1 2 3 4 4 5 6 7 8 9 11 12 12 13 15 16 18 19 23 24 26 27 160
32 * • 2 • 2 • 3 • 4 0 4 0 4 0 5 0 6 1 7 1 8 2 9 ∆ 32
64 • 2 0 3 0 3 1 5 1 6 2 7 3 8 3 9 4 10 6 12 7 14 64
96 0 2 0 3 1 4 2 6 3 8 4 9 6 10 7 12 8 13 11 17 13 19 96
160 1 3 2 4 3 6 5 8 7 11 9 12 11 15 14 17 17 20 22 25 25 29 160
192 1 3 3 5 4 6 7 9 10 12 12 14 14 17 18 20 21 23 27 29 31 33 192
224 2 3 4 5 6 7 9 10 13 14 14 15 18 19 21 22 25 26 32 33 37 38 224
< 0,15 0,15 x 0,25 0,40 0,65 1,0 1,5 2,5 x 4,0 x 6,5 x 10 x > 10
∆ = Utilizar plano de letra-código precedente para o qual exista indicação de números de aceitação e rejeição.
= Utilizar plano de letra-código subseqüente para o qual exista indicação de números de aceitação e rejeição.
* = Utilizar plano de amostragem simples indicado acima (ou código N).
• = Aceitação não permitida com o tamanho de amostra indicado.
Ac = Número de aceitação.
Re = Número de rejeição.
47
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48
Tabela 49 - Tabelas para amostragem código: L
CCO Para planos de amostragem simples Nota: Os números nas curvas indicam NQA para inspeção normal.
99,0 0,0051 0,075 0,218 0,412 0,893 1,45 1,75 2,39 3,05 3,74 5,17 6,29
95,0 0,0256 0,178 0,409 0,683 1,31 1,99 2,35 3,09 3,85 4,62 6,22 7,45
90,0 0,0525 0,266 0,551 0,873 1,58 2,33 2,72 3,51 4,32 5,15 6,84 8,12
75,0 0,144 0,481 0,864 1,27 2,11 2,98 3,42 4,31 5,21 6,12 7,95 9,34
50,0 0,347 0,839 1,34 1,84 2,84 3,84 4,33 5,33 6,33 7,33 9,33 10,8
25,0 0,693 1,35 1,96 2,56 3,71 4,84 5,40 6,51 7,61 8,70 10,9 12,5
10,0 1,15 1,95 2,66 3,34 4,64 5,89 6,50 7,70 8,89 10,1 12,4 14,1
NBR 5426/1985
5,0 1,50 2,37 3,15 3,88 5,26 6,57 7,22 8,48 9,72 10,9 13,3 15,1
1,0 2,30 3,32 4,20 5,02 6,55 8,00 8,70 10,1 11,4 12,7 15,3 17,2
Nota: Todos os valores da Tabela estão baseados na distribuição de Poisson, como aproximação da binomial.
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Tabela 51 - Planos de amostragem código: L
Utilizar letra-código M
Utilizar letra-código K
Utilizar letra-código N
250 1 2 3 4 4 5 6 7 8 9 11 12 12 13 15 16 18 19 23 24 26 27 250
50 * • 2 • 2 • 3 • 4 0 4 0 4 0 5 0 6 1 7 1 8 2 9 ∆ 50
100 • 2 0 3 0 3 1 5 1 6 2 7 3 8 3 9 4 10 6 12 7 14 100
150 0 2 0 3 1 4 2 6 3 8 4 9 6 10 7 12 8 13 11 17 13 19 150
250 1 3 2 4 3 6 5 8 7 11 9 12 11 15 14 17 17 20 22 25 25 29 250
300 1 3 3 5 4 6 7 9 10 12 12 14 14 17 18 20 21 23 27 29 31 33 300
350 2 3 4 5 6 7 9 10 13 14 14 15 18 19 21 22 25 26 32 33 37 38 350
< 0,10 0,10 x 0,15 0,25 0,40 0,65 1,0 1,5 x 2,5 x 4,0 x 6,5 x > 6,5
∆ = Utilizar plano de letra-código precedente para o qual exista indicação de números de aceitação e rejeição.
= Utilizar plano de letra-código subseqüente para o qual exista indicação de números de aceitação e rejeição.
* = Utilizar plano de amostragem simples indicado acima (ou código P).
• = Aceitação não permitida com o tamanho de amostra indicado.
Ac = Número de aceitação.
Re = Número de rejeição.
49
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50
Tabela 52 - Tabelas para amostragem código: M
CCO Para planos de amostragem simples Nota: Os números nas curvas indicam NQA para inspeção normal.
99,0 0,0032 0,047 0,138 0,261 0,566 0,922 1,11 1,51 1,94 2,38 3,28 3,99
95,0 0,0163 0,112 0,259 0,433 0,829 1,26 1,49 1,96 2,44 2,94 3,95 4,73
90,0 0,0333 0,168 0,349 0,533 1,00 1,48 1,72 2,23 2,75 3,27 4,34 5,16
75,0 0,0914 0,305 0,580 0,804 1,34 1,89 2,17 2,74 3,31 3,89 5,05 5,93
50,0 0,220 0,532 0,848 1,17 1,80 2,43 2,75 3,39 4,02 4,66 5,93 6,88
25,0 0,440 0,854 1,24 1,62 2,36 3,07 3,43 4,13 4,83 5,52 6,90 7,92
10,0 0,731 1,23 1,69 2,12 2,94 3,74 4,13 4,89 5,65 6,39 7,86 8,95
NBR 5426/1985
5,0 0,951 1,51 2,00 2,46 3,34 4,17 4,58 5,38 6,17 6,95 8,47 9,60
1,0 1,46 2,11 2,67 3,19 4,16 5,08 5,53 6,40 7,25 8,08 9,71 10,9
Nota: Todos os valores da Tabela estão baseados na distribuição de Poisson, como aproximação da binomial.
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NBR 5426/1985
Tabela 54 - Planos de amostragem código: M
Utilizar letra-código N
Utilizar letra-código P
Utilizar letra-código L
400 1 2 3 4 4 5 6 7 8 9 11 12 12 13 15 16 18 19 23 24 26 27 400
80 * • 2 • 2 • 3 • 4 0 4 0 4 0 5 0 6 1 7 1 8 2 9 ∆ 80
160 • 2 0 3 0 3 1 5 1 6 2 7 3 8 3 9 4 10 6 12 7 14 160
240 0 2 0 3 1 4 2 6 3 8 4 9 6 10 7 12 8 13 11 17 13 19 240
400 1 3 2 4 3 6 5 8 7 11 9 12 11 15 14 17 17 20 22 25 25 29 400
480 1 3 3 5 4 6 7 9 10 12 12 14 14 17 18 20 21 23 27 29 31 33 480
560 2 3 4 5 6 7 9 10 13 14 14 15 18 19 21 22 25 26 32 33 37 38 560
< 0,065 0,065 x 0,10 0,15 0,25 0,40 0,65 1,0 x 1,5 x 2,5 x 4,0 x > 4,0
∆ = Utilizar plano de letra-código precedente para o qual exista indicação de números de aceitação e rejeição.
= Utilizar plano de letra-código subseqüente para o qual exista indicação de números de aceitação e rejeição.
* = Utilizar plano de amostragem simples indicado acima (ou código Q).
• = Aceitação não permitida com o tamanho de amostra indicado.
Ac = Número de aceitação.
Re = Número de rejeição.
51
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52
Tabela 55 - Tabelas para amostragem código: N
CCO Para planos de amostragem simples Nota: Os números nas curvas indicam NQA para inspeção normal.
99,0 0,0020 0,030 0,087 0,165 0,357 0,581 0,701 0,954 1,22 1,50 2,07 2,51
95,0 0,0103 0,071 0,164 0,273 0,523 0,796 0,939 1,23 1,54 1,85 2,49 2,98
90,0 0,0210 0,106 0,220 0,349 0,630 0,931 1,09 1,40 1,73 2,06 2,73 3,25
75,0 0,0576 0,192 0,345 0,507 0,844 1,19 1,37 1,72 2,08 2,45 3,18 3,74
50,0 0,139 0,336 0,535 0,734 1,13 1,53 1,73 2,13 2,53 2,93 3,73 4,33
25,0 0,277 0,539 0,784 1,02 1,48 1,94 2,16 2,60 3,04 3,48 4,35 4,99
10,0 0,461 0,778 1,06 1,34 1,86 2,35 2,60 3,08 3,56 4,03 4,95 5,64
NBR 5426/1985
5,0 0,599 0,949 1,26 1,55 2,10 2,63 2,89 3,39 3,89 4,38 5,34 6,05
1,0 0,921 1,328 1,68 2,01 2,62 3,20 3,48 4,03 4,56 5,09 6,12 6,87
Nota: Todos os valores da Tabela estão baseados na distribuição de Poisson, como aproximação da binomial.
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NBR 5426/1985
Tabela 57 - Planos de amostragem código: N
Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re
∆
Utilizar letra-código M
125 * • 2 • 2 • 3 • 4 0 4 0 4 0 5 0 6 1 7 1 8 2 9 ∆ 125
250 • 2 0 3 0 3 1 5 1 6 2 7 3 8 3 9 4 10 6 12 7 14 250
375 0 2 0 3 1 4 2 6 3 8 4 9 6 10 7 12 8 13 11 17 13 19 375
625 1 3 2 4 3 6 5 8 7 11 9 12 11 15 14 17 17 20 22 25 25 29 625
750 1 3 3 5 4 6 7 9 10 12 12 14 14 17 18 20 21 23 27 29 31 33 750
875 2 3 4 5 6 7 9 10 13 14 14 15 18 19 21 22 25 26 32 33 37 38 875
< 0,040 0,040 x 0,065 0,10 0,15 0,25 0,40 0,65 x 1,0 x 1,5 x 2,5 x > 2,5
∆ = Utilizar plano de letra-código precedente para o qual exista indicação de números de aceitação e rejeição.
= Utilizar plano de letra-código subseqüente para o qual exista indicação de números de aceitação e rejeição.
* = Utilizar plano de amostragem simples indicado acima (ou código R).
• = Aceitação não permitida com o tamanho de amostra indicado.
Ac = Número de aceitação.
Re = Número de rejeição.
53
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54
Tabela 58 - Tabelas para amostragem código: P
CCO Para planos de amostragem simples Nota: Os números nas curvas indicam NQA para inspeção normal.
99,0 0,0013 0,0186 0,055 0,103 0,223 0,363 0,438 0,596 0,762 0,935 1,29 1,57
95,0 0,0064 0,0444 0,102 0,171 0,327 0,498 0,587 0,771 0,961 1,16 1,56 1,86
90,0 0,0131 0,0665 0,138 0,218 0,394 0,582 0,679 0,878 1,08 1,29 1,71 2,03
75,0 0,0360 0,120 0,216 0,317 0,527 0,745 0,855 1,08 1,30 1,53 1,99 2,34
50,0 0,0866 0,210 0,334 0,459 0,709 0,959 1,08 1,33 1,58 1,83 2,33 2,71
25,0 0,173 0,337 0,490 0,639 0,928 1,21 1,35 1,63 1,90 2,18 2,72 3,12
10,0 0,288 0,486 0,665 0,835 1,16 1,47 1,62 1,93 2,22 2,52 3,09 3,52
NBR 5426/1985
5,0 0,375 0,593 0,787 0,969 1,31 1,64 1,80 2,12 2,43 2,74 3,34 3,78
1,0 0,576 0,830 1,05 1,26 1,64 2,00 2,18 2,52 2,85 3,18 3,82 4,29
Nota: Todos os valores da Tabela estão baseados na distribuição de Poisson, como aproximação da binomial.
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NBR 5426/1985
Tabela 60 - Planos de amostragem código: P
Utilizar letra-código Q
Utilizar letra-código R
1000 1 2 3 4 4 5 6 7 8 9 11 12 12 13 15 16 18 19 23 24 26 27 1 000
200 * • 2 • 2 • 3 • 4 0 4 0 4 0 5 0 6 1 7 1 8 2 9 ∆ 200
400 • 2 0 3 0 3 1 5 1 6 2 7 3 8 3 9 4 10 6 12 7 14 400
600 0 2 0 3 1 4 2 6 3 8 4 9 6 10 7 12 8 13 11 17 13 19 600
1000 1 3 2 4 3 6 5 8 7 11 9 12 11 15 14 17 17 20 22 25 25 29 1000
1200 1 3 3 5 4 6 7 9 10 12 12 14 14 17 18 20 21 23 27 29 31 33 1200
1400 2 3 4 5 6 7 9 10 13 14 14 15 18 19 21 22 25 26 32 33 37 38 1400
< 0,025 0,025 x 0,040 0,065 0,10 0,15 0,25 0,40 x 0,65 x 1,0 x 1,5 x > 1,5
∆ = Utilizar plano de letra-código precedente para o qual exista indicação de números de aceitação e rejeição.
= Utilizar plano de letra-código subseqüente para o qual exista indicação de números de aceitação e rejeição.
* = Utilizar plano de amostragem simples indicado acima.
• = Aceitação não permitida com o tamanho de amostra indicado.
Ac = Número de aceitação.
Re = Número de rejeição.
55
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56
Tabela 61 - Tabelas para amostragem código: Q
CCO Para planos de amostragem simples Nota: Os números nas curvas indicam NQA para inspeção normal.
99,0 0,00081 0,0119 0,0349 0,0656 0,143 0,232 0,281 0,382 0,488 0,598 0,828 1,01
95,0 0,00410 0,0284 0,0654 0,109 0,209 0,318 0,376 0,494 0,615 0,740 0,995 1,19
90,0 0,00840 0,0426 0,0882 0,140 0,252 0,372 0,435 0,562 0,692 0,824 1,09 1,30
75,0 0,0230 0,0769 0,138 0,203 0,338 0,476 0,547 0,690 0,834 0,979 1,27 1,49
50,0 0,0554 0,134 0,214 0,294 0,454 0,614 0,694 0,853 1,01 1,17 1,49 1,73
25,0 0,111 0,215 0,314 0,409 0,594 0,775 0,864 1,04 1,22 1,39 1,74 2,00
10,0 0,184 0,310 0,426 0,534 0,742 0,942 1,04 1,23 1,42 1,61 1,98 2,25
NBR 5426/1985
5,0 0,240 0,380 0,504 0,620 0,841 1,05 1,15 1,36 1,56 1,75 2,14 2,42
1,0 0,368 0,531 0,672 0,804 1,05 1,28 1,83 1,61 1,83 2,04 2,45 2,75
Nota: Todos os valores da Tabela estão baseados na distribuição de Poisson, como aproximação da binomial.
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NBR 5426/1985
Tabela 63 - Planos de amostragem código: Q
Dupla 800 * 0 2 0 3 1 4 2 5 3 7 3 7 5 9 6 10 7 11 9 14 11 16
∆ 800
Utilizar letra-código R
Utilizar letra-código P
Utilizar letra-código R
Utilizar letra-código S
1600 1 2 3 4 4 5 6 7 8 9 11 12 12 13 15 16 18 19 23 24 26 27 1600
315 * • 2 • 2 • 3 • 4 0 4 0 4 0 5 0 6 1 7 1 8 2 9 ∆ 315
630 • 2 0 3 0 3 1 5 1 6 2 7 3 8 3 9 4 10 6 12 7 14 630
945 0 2 0 3 1 4 2 6 3 8 4 9 6 10 7 12 8 13 11 17 13 19 945
1575 1 3 2 4 3 6 5 8 7 11 9 12 11 15 14 17 17 20 22 25 25 29 1575
1890 1 3 3 5 4 6 7 9 10 12 12 14 14 17 18 20 21 23 27 29 31 33 1890
2205 2 3 4 5 6 7 9 10 13 14 14 15 18 19 21 22 25 26 32 33 37 38 2205
0,010 0,015 x 0,025 0,040 0,065 0,10 0,15 0,25 x 0,40 x 0,65 x 1,0 x > 1,0
∆ = Utilizar plano de letra-código precedente para o qual exista indicação de números de aceitação e rejeição.
* = Utilizar plano de amostragem simples indicado acima.
• = Aceitação não permitida com o tamanho de amostra indicado.
Ac = Número de aceitação.
Re = Número de rejeição.
57
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58
Tabela 64 - Tabelas para amostragem código: R
CCO Para planos de amostragem simples Nota: Os números nas curvas indicam NQA para inspeção normal.
99,0 0,0074 0,0218 0,0412 0,0892 0,145 0,175 0,239 0,305 0,374 0,517 0,629
95,0 0,0178 0,0409 0,0683 0,131 0,199 0,235 0,309 0,385 0,462 0,622 0,745
90,0 0,0266 0,0551 0,0873 0,158 0,233 0,272 0,351 0,432 0,515 0,684 0,812
75,0 0,0481 0,0868 0,127 0,211 0,298 0,342 0,431 0,521 0,612 0,795 0,934
50,0 0,0839 0,134 0,184 0,284 0,384 0,433 0,533 0,633 0,733 0,933 1,08
25,0 0,135 0,196 0,256 0,371 0,484 0,540 0,651 0,761 0,870 1,09 1,25
10,0 0,195 0,266 0,334 0,464 0,589 0,650 0,770 0,889 1,01 1,24 1,41
NBR 5426/1985
5,0 0,237 0,315 0,388 0,526 0,657 0,722 0,848 0,972 1,09 1,33 1,51
1,0 0,332 0,420 0,502 0,655 0,800 0,870 1,02 1,14 1,27 1,53 1,72
Nota: Todos os valores da Tabela estão baseados na distribuição de Poisson, como aproximação da binominal.
Cópia não autorizada
NBR 5426/1985
Tabela 66 - Planos de amostragem código: R
∆
Utilizar letra-código Q
Utilizar letra-código S
2500 1 2 3 4 4 5 6 7 8 9 11 12 12 13 15 16 18 19 23 24 26 27 2500
500 • 2 • 2 • 3 • 4 0 4 0 4 0 5 0 6 1 7 1 8 2 9 ∆ 500
1000 • 2 0 3 0 3 1 5 1 6 2 7 3 8 3 9 4 10 6 12 7 14 1000
1500 0 2 0 3 1 4 2 6 3 8 4 9 6 10 7 12 8 13 11 17 13 19 1500
2500 1 3 2 4 3 6 5 8 7 11 9 12 11 15 14 17 17 20 22 25 25 29 2500
3000 1 3 3 5 4 6 7 9 10 12 12 14 14 17 18 20 21 23 27 29 31 33 3000
3500 2 3 4 5 6 7 9 10 13 14 14 15 18 19 21 22 25 26 32 33 37 38 3500
0,010 0,015 x 0,025 0,040 0,065 0,10 0,15 x 0,25 x 0,40 x 0,65 x > 0,65
∆ = Utilizar plano de letra-código precedente para o qual exista indicação de números de aceitação e rejeição.
* = Utilizar plano de amostragem simples indicado acima.
• = Aceitação não permitida com o tamanho de amostra indicado.
Ac = Número de aceitação.
Re = Número de rejeição.
59
Cópia não autorizada
60 NBR 5426/1985
Ac Re
Simples 3150 1 2
2000 0 2
Dupla
4000 1 2
800 • 2
1600 • 2
2400 0 2
Múltipla 3200 0 3
4000 1 3
4800 1 3
5600 2 3
0,025
Ac = Número de aceitação
Re = Número de rejeição
/ANEXO B
Cópia não autorizada
NBR 5426/1985 61
Inspecionar a
amostra de 125 peças
/ANEXO C
Cópia não autorizada
62 NBR 5426/1985
Inspecionar a primeira
amostra de 200 peças
Inspecionar a segunda
amostra de 200 peças
verificando (d2)
Se o número de defeituosas
d = d1 + d2 das duas amostras
combinadas (200 + 200) for:
/ANEXO D
Cópia não autorizada
NBR 5426/1985 63
Inspecionar a primeira
amostra de 80 peças
verificando
Inspecionar a segunda
amostra de 80 peças:
Se o número de defeituosas
encontrado nas primeira e segunda
amostras somadas (160 peças) for:
Inspecionar a terceira
amostra de 80 peças: