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7 Ferramentas Básicas da Qualidade

Ferramenta da Qualidade
Técnica ou metodologia que se adota com a finalidade de definir, medir, analisar e propor soluções relativamente a um
problema que interfira no bom desempenho dos processos de trabalho.
Adoção, Responsável e País: A partir dos anos 50, Ishikawa, Japão

Fluxograma
É uma ilustração sequencial de todas as etapas de um processo, mostrando como cada etapa está relacionada
com as anteriores e as subsequentes.
• Melhora a compreensão do processo.
• Mostra os passos para a realização do trabalho.
• Cria normas padrão de trabalho.
Diagrama de Ishikawa
Tem como finalidade explorar e indicar
todas as causas possíveis de uma condição
ou um problema específico.

Folha de Verificação (Check-list)


Tabela usada para facilitar a coleta e análise de
dados. Podem ser adjuvantes na realização de
uma determinada atividade e na sua
verificação de conformidade.

Diagrama de Pareto
Tem por finalidade quantificar a importância de todas as
condições, de modo a:
- escolher o ponto de partida para a resolução do
problema;
- identificar a causa básica do problema;
- Monitorizar as melhorias.
Regra 80/20- 80% das consequências são originados por
20 % das causas (vital few).

Histograma
É uma forma de descrição gráfica com barras
verticais, as quais representam dados
estatísticos agrupados em classes de frequência.
Elaboração de histogramas
1) Obter uma amostra de 50<n<100 dados.
2) Identificar o Xmax e o Xmin.
3) Calcular a amplitude (R) total dos dados (R=Xmax-Xmin).

4) Determinar o nº de classes (k=√𝑛).


𝑅
5) Calcular a amplitude de cada classe (h=𝑘 ).

Diagrama de Dispersão
O diagrama de dispersão tem a capacidade
de elucidar sobre o que acontece com uma
variável quando outra variável se altera.
É, pois, uma ferramenta que permite testar
possíveis relações de causa-efeito.

Cartas de Controlo
São adotadas para revelar tendências dos pontos observados num determinado período de tempo.
Consiste num gráfico, com limites superior e inferior, no qual se pode visualizar a evolução dos valores
estatísticos de medidas para série de amostras ou subgrupos.
O facto de a escolha ser clara e independente dos limites de
tolerância das especificações significa apenas e tão somente que a
mera conformidade com as especificações não é garantia de uma
qualidade superior.
Mesmo dentro desses limites, a menor variação ou dispersão à
volta do valor nominal de projeto (valor alvo desejado) traduz de
facto a ideia de uma melhor qualidade.
Cartas de controlo por atributos
Os dados do processo são resultado de um processo de contagem (dados discretos).
- Defeituoso/Não defeituoso.
- Pass/Fail.
- Conforme/Não conforme.
É necessário definir previamente quais os atributos que definem conforme/não conforme.
- Carta p Monitoriza a evolução da fração de produtos defeituosos (p).
- Carta c Monitoriza o nº total de defeitos de uma característica de um produto.
- Carta u Monitoriza o nº total de defeitos de uma característica em mais do que um produto.
- Carta np Monitoriza a evolução do total de produtos não conformes.

Fórmulas Carta p

Cartas de controlo por variáveis


Os dados do processo são resultado de um processo de medida (dados contínuos).
- Carta X-Rm Este tipo de carta de controle é utilizado quando os subgrupos possuem apenas uma
amostra.
- Carta X-R Esse tipo de carta de controle é adequado quando são utilizados subgrupos que possuem entre
2 e 9 amostras.
- Carta X-S Esta é uma opção para a carta -R quando o tamanho das amostras é maior ou igual a 10.
Diferenças básicas entre cartas de controlo por atributos e por variáveis
A principal vantagem das cartas por variáveis sobre as cartas por atributos é relacionada ao controlo do
processo em si.
As cartas por variáveis permitem que ações preventivas sejam executadas antes que muitas peças defeituosas
sejam produzidas. Já as por atributos permitem que ações corretivas sejam executadas após ter sido
produzida uma relativa quantidade de itens defeituosos.

Este tipo de carta de controlo é utilizado quando o tamanho


do subgrupo de amostra é igual a um, sendo necessário
calcular a amplitude entre os subgrupos (Amplitude
Móvel). Alguns exemplos de aplicação desta carta são:
• processos homogéneos em que não faz sentido subgrupos
de amostras com tamanho maior que uma unidade.
Exemplo: o controle de temperatura de um banho químico;
• quando se tem inspeção 100% automatizada;
• para processos cuja taxa de produção é baixa, não faz
sentido acumular resultados ao longo do tempo para a avaliação da estabilidade do processo;
• quando um tamanho de amostra maior que uma unidade for economicamente inviável.

Das cartas de controlo por variáveis esta é a mais


frequentemente aplicada na indústria.
Invariavelmente, o tamanho do subgrupo situa-se em torno
de 4 ou 5 amostras. Na prática, o tamanho da amostra deve
ser determinado com base na capacidade de deteção de
mudanças.

Na prática este modelo de carta de controle não é frequentemente utilizado, pois muitas vezes as amostras
deste tamanho são inviáveis economicamente. No entanto, assim como para a carta X-R o tamanho da
amostra deve ser calculado com base na capacidade de deteção de mudanças no processo.

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