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INTRODUÇÃO

As ferramentas da qualidade são técnicas destinadas a medir, analisar e propor soluções


para problemas que possam interferir no desempenho produtivo de empresas
(RODRIGUES LEITE, 2013).

Fluxograma

É uma apresentação gráfica onde é ilustrado todas as etapas de um procedimento,


problema, processo, método, rotinas e etc.

Precisamos inicialmente, estudar e entender o processo a ser mapeado, onde uma vez
entendido descreveremos em sua sequência lógica. Ou seja, o fluxograma busca
apresentar um processo passo a passo, ação por ação, registrando o maior número de
informações importantes acerca do fluxo de processos (Araújo, 2011).

O fluxograma é utilizado um conjunto de símbolos onde é ilustrado as fases de um


determinado processo, pessoas ou setores envolvidos, sendo alguns deles mais
utilizados:

Diagrama de Pareto

É uma ferramenta em forma de gráfico de barras que evidencia informações visuais a


priorização de temas, onde é mostrado as causas ou problemas mais importantes.

“O gráfico de Pareto é um gráfico de barras no qual são ordenadas a partir da


mais alta até a mais baixa e é traçada uma curva que mostra as porcentagens
acumulada de cada barra.” (WERKEMA, 2006).

Criado por um sociólogo e economista italiano Vilfredo Pareto, que foi proposta por
Joseph M. Juran, construtor de negócios, onde deu-se o nome em homenagem ao seu
criador, relata que um problema pode ser atribuído a um pequeno número de causas,
onde são classificados por:
 Poucos Vitais: Representam um pequeno número de problemas que, no
entanto, resultam em grandes perdas.

 Muitos Triviais: São um grande número de problemas que resultam em perdas


pouco significativas.

O princípio de Pareto mais conhecido é a regra 20-80, relata que 20% das causas são
responsáveis por 80% dos problemas de uma organização.

Histograma

Representação gráfica de barras, em colunas (retângulo) de um conjunto de dados


quantitativos, agrupados em classes de frequência, onde cada retângulo representa
uma classe e a altura a quantidade de frequência com que os valores obtidos dessa
classe ocorrem.

Com o histograma, pode-se perguntar:


 Que tipos de distribuições os dados sugerem?
 Como os dados estão localizados?
 Os dados são simétricos?
 Como os dados estão dispersos?

Um histograma pode ser construído da seguinte forma:

1. Coletar os dados (n= número de dados).


2. Determinar amplitude (R), onde R= maior valor da amostra.
3. Determinar a classe (K), escolhendo o número de classe pela fórmula K=√n
4. Determinar o intervalo da classe (H)=R/k.R
5. Determinar o limite da classe. O maior e o menor valor levantado na coleta de
dados da amostra.
6. Determinar a média da classe: soma do limite superior + inferior dividido.
7. Determinar a frequência de cada classe. Fr=(F/n) x 100.
8. Construir o gráfico, no eixo vertical à altura da classe com a frequência
calculada e no eixo horizontal o intervalo de cada classe.

Tipos de Histograma:

Simétrico:

São os processos estáveis e padronizados que são


representados por este histograma.

Assimétrico:

Geralmente mostra uma situação onde possui apenas um


limite de especificação e é controlado durante todo o
processo.

Despenhadeiro:

Ele ocorre quando os dados forem eliminados, com isso,


ocasionando um corte na figura, dando uma leve
impressão de que o histograma está incompleto.

Dois picos:

Ocorre sempre quando há uma mistura de dados


diferentes.

Achatado
Neste tipo as frequências se apresentam bem próximas
uma da outra, em níveis bastante equivalentes. Ocorre
isso quando há misturas de distribuições com médias
diferentes.

Ilha isolada

Existe um espaço entre os histogramas, isso mostra que


houve alguma anormalidade decorrente de uma falha.

Folha de Verificação

São tabelas, planilhas ou quadros estruturados, usado para organizar, coletar, analisar
os dados, geralmente em tempo real, facilitando o tratamento dos mesmos.

As folhas de verificação costumam ser utilizadas para registrar informações sobre o


desempenho de determinado processo.

Para Werkema (2006), a Folha de Verificação consiste em um meio de facilitar,


organizar e padronizar a coleta e registro de dados, para que a posterior compilação e
análise dos dados sejam otimizadas.

“Uma folha de verificação é um formulário no qual os itens a serem examinados já


estão impressos, com o objetivo de facilitar a coleta e o registro dos dados.”
(WERKEMA, 2006)

Para utilizá-la, você precisa definir 5 coisas principais:

1. O que exatamente você quer observar, ou seja, qual o objetivo principal dessa
coleta de dados;
2. Período que você deseja coletar os dados;
3. Modelo deste formulário;
4. A pessoa responsável pela coleta de dados;
5. A quantidade de dados ideal para coletar (o tamanho da amostra).
Carta de Controle

É uma ferramenta estatística utilizada para o monitoramento da variabilidade e


estabilidade de um processo através de gráfico, detectando causas especiais e causas
comuns. O mesmo permite a distinção entre dois tipos de causas de variação, ou seja,
ele nos informa se o processo está ou não sob controle estatístico.

O gráfico de carta controle consiste em:

 Qual o tipo de carta de controle deverá ser utilizado. (As cartas de controle
podem conter dois tipos de dados: dados variáveis ou dados tipo atributos. Em
geral, se for desejado utilizar dados variáveis, é necessário adotar medidas em
unidades, tais como comprimento, temperatura, etc. Por outro lado, os dados
do tipo atributos exigem uma decisão: “passa/não passa”, “aceitável/não
aceitável”, “conforme/não conforme”, “sucesso/insucesso”).
 Determinar o que será controlado;
 Definir o tamanho da amostra que será coletada e de quanto em quanto tempo
serão realizadas as amostragens;

 Definir no gráfico uma linha média (LM), um par de limites de controle, sendo
limite inferior de controle (LIC) e limite superior de controle (LSC), onde esses
valores e especificações devem ser traçadas no gráfico; As cartas de controle é
um tipo de gráfico muito empregado no monitoramento de um processo, e
determina uma faixa de tolerância limitada pela linha superior e linha inferior,
além de uma linha média (MORAES, 2010).
Referências:

ARAUJO, Luis César G. de. Organização, sistemas e métodos e as tecnologias de


gestão organizacional. São Paulo: Atlas, 2011.

WERKEMA, M. C. C. Ferramentas estatísticas básicas para o gerenciamento de


processos. Belo Horizonte: Werkema Editora Ltda, 2006.

MORAES, G. Normas de qualidade. 2., ed. São Paulo: Gerenciamento verde, 2010.

RODRIGUES LEITE, H. C. Ferramentas da qualidade: um estudo de caso em empresa do ramo têxtil.


2013. 53 f. Monografia (Graduação em Administração) – Faculdade Cenecista de Capivari, Capivari,
2013.

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