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Podemos definir Controle Estatístico através da junção dos significados de cada uma das
palavras:
Controle Estatístico - Fazer com que os resultados se mantenham conforme previsto pelos
padrões com a ajuda de dados e números.
O produto é controlado acabado não permitindo As falhas são detectadas rapidamente e até antes
sua recuperação, causando refugos e retrabalhos de ocorrer refugos ou retrabalhos melhorando
que encarecem produto, deixando a empresa com a qualidade, consequentemente diminuindo o
poucas chances de competir no mercado custo do produto.
Não existem dois produtos ou duas características que sejam exatamente IGUAIS, podem
ser semelhantes (como no exemplo abaixo), mais sempre vai existir VARIAÇÃO
(diferença).
- Variações Aleatórias
- Variações Causais.
HISTOGRAMA
Exemplo:
Em uma amostra de 50 virabrequins medimos a característica meio curso, que tem uma
especificação de 66,00 + - 0,05.
Fazendo o contorno das colunas formadas através do valor médio destas, no gráfico de
distribuição de Freqüência, temos uma curva em forma de SINO.
Este formato de sino representa que é uma curva de distribuição normal, onde só estão
ocorrendo variações aleatórias (normais).
Esta curva é definida por dois estimadores: a média ( X ), e o desvio padrão ( ) que é a
medida de “dispersão padrão” em todos os processos.
Através desses dois estimadores ( média X e o desvio padrão ) podemos definir
probabilidade de acontecimentos.
CARTAS DE CONTROLE
As cartas de controle funcionam como uma foto de como se comporta o processo ao longo
do tempo, permitindo mostrar rapidamente qualquer anormalidade durante o processo
produtivo, antes de ocorrer refugos ou retrabalhos.
EXERCÍCIO
Usamos a carta de controle por variável, quando os dados obtidos através das MEDIÇÕES,
são do tipo mensurável, variam de um produto para o outro.
Esses dados são usados quando se deseja verificar as VARIAÇÕES do processo. Ex.:
diâmetro, comprimento, largura, espessura, peso, temperatura, etc.
Existem 3 tipos de cartas de controle por variável:
X e R X e R XeR
Médias Medianas Indivíduos
Carta X e R (Médias)
Ex.: 7; 8; 4; 6; 5
soma = 30.
Dividir pela quantidade de elementos = 5
30 ; 5 = 6
Portanto a média ( X ) = 6.
Ex.: 7; 8; 4; 6; 5
Valor máximo = 8
Valor mínimo = 4
R = Valor máximo - Valor mínimo
R= 8 - 4
R= 4
Carta X e R (Medianas)
15 10 9 7 4
Carta X e R (indivíduos)
Indivíduos (x) é uma carta que usa o tamanho da amostra de apenas 1 peça. Em cada
amostra plotamos diretamente o único valor no gráfico “X”.
Para o cálculo das amplitudes utilizamos duas amostras consecutivas, isto é, a diferença
entre a última amostra retirada e a anterior, notamos portanto que para a primeira amostra
não temos amplitude.
É usado quando os dados das medições for do tipo contábil (atributivo) ou em processo
com grande número de características.
Alguns exemplos de dados contábeis são: Amassado, rebarbas, oxidação, dimensões
controladas com calibrador do tipo passa-não passa, etc.
Carta np
Para preencher uma carta de atributo tipo np, qual será o resultado ?
np =
Preencher uma carta de atributo tipo np.
Carta p
É utilizada para controlar a fração ou porcentagem de peças defeituosas da amostra.
Calcula-se: p = np = número de peças defeituosas
n = número de peças controladas
Carta c
Carta u
É utilizada para controlar a Quantidade de Defeitos por peça.
Exemplo: carta u
E considerando esta mesma amostra para preencher uma carta de atributo, qual será o
resultado de (u) sabendo-se que:
u = c = Quantidade de defeito da amostra
n = Quantidade de peças controladas.
u=
Obs.: O índice de Capacidade do Processo “CP” não leva em consideração uma possível
descentralização do processo. Para uma análise da Capacidade do Processo levando-
se em consideração a centralização, nós devemos calcular o índice de Cpk.
Conhecendo o Desvio Padrão e sabendo que o processo está sob controle estatístico,
podemos calcular a Capacidade do Processo “CP” com a seguinte fórmula:
CP 1
X - LIE
CPi = _________
3.X
LSE - X
CPs = _________
3.X
LIMITES DE CONTROLE
Os limites de controle são calculados pelos dados coletados pelo operador na carta de
controle, portanto representam a variação do processo.
ESTABILIDADE
Se um ou mais pontos ( X, X, X e R ) estão plotados fora dos limites de controle, isto
indica uma causa especial de variação. Esta causa especial deve ser identificada e
eliminada imediatamente.
DIÁRIO DE BORDO
O Diário de Bordo existente no verso das Cartas de Controle (por Variável ou Atributo),
deve ser preenchido durante a produção da peça, pelo operador (Usinagem) ou inspetor
(Forjaria), para auxiliar na análise do comportamento do gráfico de controle.
Troca de Ferramenta;
Manutenção da Máquina;
SET-UP (Preparação da Máquina, Inicio de Turno, etc.);
Troca de Corrida de Material;
Alteração do Método de Trabalho;
Análise das Causas das Instabilidades do Processo;
Ações Corretivas efetuadas no Processo;
E qualquer ocorrência anormal durante a produção.
Plano de Reação
PLANO DE REAÇÃO
Um Plano de Reação é a ação específica pôr um Plano de Qualidade, ou outra
documentação do Sistema de Qualidade, para ser iniciada quando constatado que as
características identificadas no Plano de Qualidade estejam instáveis ou não capazes.
A sistemática do Plano de Reação, disponível para operadores / inspetores, estão descritas
nas Instruções de Controle de cada operação.
Plano de Reação consiste em:
Identificar e segregar os produtos provenientes de instabilidade e processos não
capazes;
Verificação dos parâmetros do processo;
Implementar Inspeção 100%;
Verificar a calibração dos equipamentos de medição;
Prover Ação Corretiva.