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REGULAMENTO DO ACAMPAMENTO FARROUPILHA 2018

A COMISSÃO MUNICIPAL DOS FESTEJOS FARROUPILHAS


DE PORTO ALEGRE no uso de suas atribuições, prevista pela lei
7855/96 e conforme determina a lei nº 10.428/08, aprova o
regulamento do Acampamento Farroupilha.

TITULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º. O presente regulamento estabelece normas gerais de


organização, ocupação, funcionamento, segurança e disciplina
aplicáveis aos acampados e freqüentadores do Acampamento
Farroupilha 2018.

Art. 2º. Conforme Termo de Permissão de Uso assinado entre a


Prefeitura de Porto Alegre e as seguintes entidades: MTG, ASPERGS, e
1ª REGIÃO TRADICIONALISTA caberá a estas a organização e a devida
fiscalização do evento denominado “Acampamento Farroupilha 2018”.

Parágrafo único: As entidades que se envolveram em briga, colocando


em risco pessoas ou outros componentes do evento. No ano de 2017.
Perderam os lotes definitivamente, por falta gravíssima.

§ 1° - A ofensa por parte das entidades, patrões ou componentes


devidamente identificados para a comissão ou coordenadoria será
considerado falta gravíssima, sendo notificado imediatamente e
encaminhado à Delegacia de Polícia para registro.

§ 2° - Até a abertura oficial do Acampamento Farroupilha, a Secretaria


Executiva encaminhará aos órgãos de segurança a relação nominal
contendo o nome do Patrão ou dirigente da entidade, instituição ou
empresa acampada, com os respectivos telefones celulares.

§ 3º - As entidades, empresas e instituições acampadas são


responsáveis, através de seus dirigentes e administradores, pela
segurança e disciplina nas respectivas unidades e suas instalações,
sujeitando-se, entre outras medidas, à cassação imediata do alvará de
acampamento e impossibilidade de obtenção de alvará nos anos
seguintes, sem prejuízo das sanções administrativas, cíveis e criminais
pertinentes.

§ 4° - Todos os acampados deverão, independente do tipo de entidade,


estar filiados a uma das associação: MTG, 1º RT, ACAMPARH e;ou
ASPERGS. Não podendo ser representado por mais de uma associação.
§ 5° - As associações MTG, 1º RT, ACAMPARH e ASPERG, deverão
apresentar uma lista de seus associados para a comissão dos festejos
farroupilhas até o dia do início da montagem do acampamento.

TITULO II
DA ORGANIZAÇÃO
CAPITULO I
Da Comissão Organizadora

Art. 3º A Comissão Municipal dos Festejos Farroupilhas é composta por


representantes das seguintes instituições:

I - da Secretaria Municipal da Cultura;


II - da Secretaria Estadual da Cultura – Departamento de Tradição
e Folclore;
III - do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG);
IV - da Empresa Porto Alegrense de Turismo S.A.;
V - da Câmara Municipal de Porto Alegre;
VI - da Brigada Militar do Estado;
VII - da Coordenadoria da 1ª Região do Movimento Tradicionalista
Gaúcho (MTG);
VIII - da Associação dos Piquetes do Parque da Estância da
Harmonia e do Estado do Rio Grande do Sul.
IX - da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional do Rio Grande
do Sul;
X - da Polícia Civil do Estado do Rio Grande do Sul;
XI - da Empresa Pública de Transporte e Circulação;
XII - da Associação do Ministério Público do Rio Grande do Sul;
XIII - do Conselho Regional de Contabilidade.
XIV - da ACAMPARH - Associação dos Acampados da Estância da
Harmonia;
XV - do Instituto Cavaleiros Farroupilha.
XVI - do Sindicato dos Compositores Musicais do Estado do RS.

I
Da Secretaria Executiva

Art.4º A organização do Acampamento Farroupilha terá também


uma Secretaria Executiva formada por funcionários da Prefeitura
de Porto Alegre, conforme estabelece a Lei nº 7855/96.

Parágrafo 1º: A Secretaria Executiva manterá


atendimento de plantão até as 22 horas (de domingo a quinta-feira)
e até as 24horas (sextas, sábados e véspera de feriado) na
Prefeitura do Parque.
TITULO III
Das atividades Comerciais

Art. 5º É expressamente proibido o comércio de qualquer produto


pelos acampados para o público externo, exceto aos associados e
convidados das entidades.
Falta: grave

Art. 6º É proibido vender bebidas alcoólicas, cigarros ou qualquer


tipo de produto causador de dependência física ou psíquica, a
criança ou adolescente ou a pessoa com deficiência mental, nos
termos da legislação vigente
Falta: Gravíssima

Parágrafo 1: A área de comercio deverá terminar as suas atividades


musicais juntamente com as atividades do parque, podendo
permanecer aberto até duas horas após o término das atividades,
responsabilizando-se com as anormalidades dentro do seu
estabelecimento.

Parágrafo 2: As entidades comerciais também devem observar o


regulamento do evento, sendo cabível o fechamento do
estabelecimento em caso de falta gravíssima.

Parágrafo 3. Os responsáveis pelos comércios deverão comunicar


aos seus clientes o término das atividades musicais e também o
término das atividades após duas horas. Caso passe do horário a
fiscalização avisará uma vez, na próxima notificará e fechará o
estabelecimento.
Falta: grave.

TITULO IV
DA CIRCULAÇÃO DE VEICULOS E ANIMAIS

CAPÍTULO I
Da circulação de veículos

Art. 7º. Somente será permitida a circulação de veículos no interior


do parque daquelas entidades que estejam diretamente ligadas à
montagem de galpões e instalações, desde que obedeçam aos
períodos e horários permitidos.

Em caso de reincidência, a entidade será punida com falta grave,


na reincidência acarretará falta gravíssima, resultando na
perda do lote.
I. Entre os dias 18 até 31 de agosto, será autorizado o trânsito dos
veículos ligados à montagem dos galpões; um veículo por lote
devidamente identificado;
II. Não será permitido o trânsito de veículo no interior do Parque
Harmonia nos finais de semana e feriados durante o
Acampamento Farroupilha, exceto quando de autorização
específica por escrito da Comissão Organizadora.
III. O período de desmontagem dos galpões será de 21 a 30 de
setembro, sendo que a entidade que não cumprir esta data
cometerá falta gravíssima. Neste período não será permitido
nenhum tipo de festividade ou reunião dentro dos piquetes. No
caso de não cumprimento, poderá a fiscalização mandar desligar
o fornecimento de luz sem religação no dia posterior, resultando
com isto falta gravíssima.
IV. Será permitida a circulação de veículos somente para
abastecimento do comércio e dos galpões dos acampados,
durante o Acampamento Farroupilha, respeitando o horário de
abastecimento. Um veículo de cada vez.
V. O horário de abastecimento do comércio e dos galpões dos
acampados será: das seis as ás 10hs da manhã, de segunda a
sexta, sábados, domingos e feriados das 6hs às 9hs da manhã,
Não respeitando estes horários, acarretará FALTA GRAVE, COM
APONTAMENTO PARA O PIQUETE. Na Reincidência,
cancelamento e ou recolhimento o cartão de
abastecimento.

Art. 8º. Não será permitida a permanência de veículos no parque,


bem como nenhum tipo de veículo poderá transitar ou pernoitar em
área de acampamento. O não cumprimento acarretará na
notificação do piquete ao qual o veículo pertence e a não retirada
imediata incidirá em falta grave e sujeito às penalidades. Sujeito a
notificação quando sair no portão. Reincidência falta gravíssima.
A COORDENADORIA PODERÁ AUTORIZAR EM CASOS
JUSTIFICAVEIS. IDOSO, DEFICIENTES, EMERGÊNCIA.

Art. 9º. Será autorizado o acesso ao acampamento de veículos


oficiais com placa branca, desde que devidamente identificados e a
trabalho. Os carros-fortes terão acesso somente das 6hs às 8hs.

Art. 10º. O controle e a distribuição de identificações dos veículos


serão de responsabilidade da Secretaria Executiva do
MTG/FUNDAÇÃO
CAPITULO II
Dos Cartões de Estacionamento para veículos dos Acampados.

Art. 11º Serão entregues 02(dois) Cartões de Estacionamento para


cada entidade acampada e 01 (uma) credencial para cada ponto
comercial. MAU USO ACARRETARÁ FALTA GRAVE, CABIVEL
RECOLHIMENTO DO CARTÃO.

Art. 12º O cartão de estacionamento dará direito a acesso a todas


as áreas de estacionamento credenciadas do evento.

§1°Os estacionamentos abertos ao público com cobrança na


portaria terão a cobrança iniciada no dia 24/08 e se estenderá até
o dia 20/09.

Art. 13º Os Cartões de Estacionamento só poderão ser utilizados


por veículos de passeio.

Art. 14º Os Cartões de estacionamentos serão entregues pela


Secretaria Executiva, em período a ser estabelecida durante a
montagem do Acampamento Farroupilha de Porto Alegre, e
somente após o galpão ter recebido a autorização de
funcionamento, emitida pela Coordenação do Acampamento.

Parágrafo Único - Os Cartões de Estacionamento serão entregues


somente para o responsável de cada entidade acampada.

CAPITULO III
Da Circulação de Animais

Art. 15º Não será permitida a circulação de cavalos nas áreas do


acampamento, exceto dos cavalarianos envolvidos com a Chama
Crioula.
FALTA: GRAVE.
I. A busca da Chama Crioula no Galpão Central será permitida
somente de segunda a sexta, até as 12:00 horas; nos sábados,
domingos e feriados será ao lado da cancha de laço (fazendinha),
mediante agendamento prévio com a 1ª Região Tradicionalista.
II. Na chegada da Chama Crioula será permitida a entrada de
cavaleiros na área de acampamento, exclusivamente na área
demarcada para a solenidade.

Art. 16º É expressamente proibido amarrar cavalos a árvores,


conforme Lei 65/81. Decreto 81/86, responsabilizando-se a
entidade pelos danos causados, sem prejuízo das demais
penalidades.
FALTA: GRAVE sujeito também a notificação da SMAMS.
Art. 17º Não é permitida a construção de cocheiras junto às áreas
de acampamento, excetuando-se a área da Fazendinha e em local
previamente autorizado pela coordenação do Evento.

TITULO V
DA SEGURANÇA
Da Segurança Pública e Individual

Art. 18º Compete ao dirigente ou administrador da entidade,


empresa, comercio ou instituição acampadas pela ordem e pela
disciplina, devendo comunicar aos órgãos de segurança o início de
desordens e agressões no interior ou nas adjacências das
respectivas instalações ou envolvendo qualquer de seus
integrantes. Esta comunicação deverá ser feita por escrito logo após
ao fato junto à Administração Central.
Falta: gravísssima.

Art. 19º Sem prejuízo das disposições legais referentes ao porte de


facas ou similares no interior do acampamento e das entidades,
empresas e instituições acampadas, é restrito ao uso como
indumentária, sendo vedada sua utilização ou porte durante bailes,
shows e atividades artísticas, culturais e recreativas em geral.
É DE RESPONSABILIDADEDO PATRÃO, DE CONFORMIDADE COM
ART 2º.

Parágrafo Único- Durante as atividades referidas no caput, as armas


mencionadas serão recolhidas e mantidas sob custodia pelo
dirigente, administrador, ou pessoa por ele designada, mediante
recibo, para restituição ao final da atividade.

Art. 20º É vedado fornecer, a qualquer título, a pessoa portadora


de deficiência mental, bem como a criança ou adolescente ou a
pessoa sob visível efeito de substância alcoólica ou estupefaciente,
bebida alcoólica ou qualquer produto que cause dependência física
ou psíquica, nos termos da legislação vigente.
FALTA: GRAVÍSSIMA

CAPITULO II

Da Prevenção de incêndio e Segurança das Instalações.

OBSERVAR A CARTILHADE COMBATE A INCENDIO.

Art 21° A entidade deve manter sempre atualizada o nome dos


brigadistas, com o seu certificado em local visível. Sendo
responsável pelas instruções de utilização dos equipamentos de
prevenção contra incêndio.
Art. 22º É de inteira responsabilidade dos gestores dos galpões e
estabelecimentos comerciais, a implantação dos requisitos e
equipamentos mínimos necessários à prevenção de incêndio e
segurança das instalações.

- Nos Galpões com cobertura de Capim Santa Fé, deverão ter


obrigatoriamente 02(duas) laterais totalmente abertas;

- Serão admitidos mezaninos nos galpões, apenas com área de 20%


do piso, e o mesmo deverá ser exclusivo para alojamento do
caseiro. Não poderá haver acesso de público ao mezanino do
galpão;

Todo o galpão construindo com pé direito superior a 3 metros e


mezanino, deverá ter ART do construtor e engenheiro responsável.
Alem da responsabilidade junto ao corpo de bombeiros com
equipamentos obrigatórios.

Parágrafo único: em nenhuma hipótese serão dispensados os


requisitos e equipamentos mínimos necessários constantes no caput
deste artigo.

Art. 23º - As instalações individuais de GLP, utilizadas no evento,


deverão atender as exigências da lei, devendo os botijões de 13 kg
ficarem instalado na parte externa dos galpões, com ventilação
permanente, afastados das fontes de calor e ignição, com as
válvulas e mangueiras certificadas pelo INMETRO, e com prazo de
validade em vigor.

Art. 24º - Cada galpão deverá estar protegido por extintores de


incêndio que atendam às classes de incêndio “A”, “B” e “C”,
observado o número de unidades extintoras que cubram a área total
construída de cada galpão, observando o mínimo de um (uma)
unidade extintora para cada 100 m² e distância máxima a percorrer
de 15m para o alcance do extintor. Será exigido por galpão, no
mínimo 01(um) Extintor de Água Pressurizada com capacidade de
10 litros (AP-10L) e 01(um) Extintor de Pó Químico Seco
Pressurizado com capacidade de 4 kg (PQSP-4 kg). Quanto a
instalação dos extintores:

a) Os extintores deverão estar localizados em local visível e


devidamente sinalizados;

b) A parte superior do extintor deverá estar no máximo a 1,60 m


de altura em relação ao piso;
c) Os extintores deverão estar com o selo do INMETRO dentro da
validade;

d) Os Galpões com área maior ou igual a 100 m² deverão ser


dotados, obrigatoriamente de Iluminação de Emergência e
Sinalização Luminosa de Saídas;

e) Também devem estar instalados outros equipamentos que se


façam necessários às normas de prevenção de incêndios,
dependendo do tamanho da edificação e sua atividade.

Art. 25º As instalações elétricas dos galpões deverão atender às


normas vigentes, com a utilização de isoladores, evitando o contato
direto da fiação com a madeira.

I. Não poderão ter emendas nas fiações das instalações elétricas,


mas caso houver, utilizar isoladores;

II. As lâmpadas deverão ser fixadas adequadamente na estrutura


dos galpões (parede ou teto) evitando o alcance das pessoas;

Art. 26º O fornecimento de energia elétrica está condicionado as


seguintes condições:

I) As entidades acampadas terão de solicitar seu pedido de ligação


de luz, na central de atendimento, que ficará no galpão central,
mediante protocolo e conforme zonas demarcadas pelo Mapa
Oficial do Acampamento.
II) Poste instalado na parte externa do galpão com disjuntor bipolar
com capacidade máxima de 30 amperes, dentro das normas da
empresa contratada para o serviço elétrico.
III) Um fio com diâmetro de 10 mm deve ser disponibilizado
para o ramal de ligação;
IV) O uso de fiação nas instalações elétricas deve seguir as
normas vigentes;

Constatada a falta de algum dos itens, o galpão não será ligado na


rede. Considerado falta grave. Pois coloca em risco o acampamento
e seus usuários.

Art.27º Será permitido apenas 01 (um) refrigerador e 01 (um)


freezer por acampamento,

Parágrafo único: Não serão tolerado o uso de equipamentos que


consumam grandes quantidades de energia, tais como: ar
condicionados , ebulidores, torneiras elétricas, chuveiros elétricos,
rabo-quente, chapas, churrasqueiras elétricas, micro-ondas e
aparelhos amplificados de grande porte. Caso constatado pela
equipe de fiscalização o galpão será desligado da rede,
Falta: gravíssima perda de lote se reincidente.

PARAGRAFO ÚNICO : para área de comércio onde usa


container, não será permitido o uso de ar condicionado.

.Art.28º A utilização de fogo nas dependências das entidades,


instituições e empresas acampadas, para fins de cozimento
alimentar deverá ocorrer em churrasqueiras e fogões adequados,
com estrita observância das normas de segurança.

I. Fogão campeiro deverá manter afastamento de 0,50m das


paredes do Galpão e para a chaminé deverá ser previsto
isolamento térmico no contato com a costaneira; além de uma
chapa soleira;
II. Fogo de chão: só será permitido se for construído com
material adequado com isolamento do solo e distância das
paredes ou em área aberta;
III. O não cumprimento será determinado que seja desmontado
imediatamente.
Falta: grave

Art. 29º Fica permitido o uso de toldos com lonas não inflamáveis
somente nas áreas comerciais, na área de convivência e palco de
show no centro do evento.

Art.30º Nos Galpões, as portas deverão ter abertura no sentido do


fluxo de dentro para fora da área construída, como medida de
segurança.
Parágrafo único – Nos locais fechados, com previsão de público
superior a 100 pessoas, deverão ser instalados pontos de
iluminação de emergência, sinalização de saídas e porta com
abertura de dentro para fora da área construída, no sentido o fluxo
de saída, não podendo, em hipótese alguma, permanecer trancadas
durante o funcionamento. A não colocação destes itens de
segurança, não terá o funcionamento autorizado.

Art.31º As ruas no interior do Acampamento Farroupilha deverão


permitir o livre acesso às viaturas do Corpo de Bombeiros, Brigada
Militar, Polícia Civil, limpeza urbana, limpeza dos banheiros,
emergência, como ambulância e energia elétrica, tanto em largura
quanto em altura, sendo vedado à entidade, empresa ou instituição
acampada obstruir a passagem com materiais de qualquer
natureza, tais com cadeiras, mesas, material de construção, ou
cercamento que não permita visão ou fiscalização, além de
manobras dos veículos de serviço, devendo demolir imediatamente.
Em caso de reincidência, o Alvará de Funcionamento será recolhido.
Falta: grave .
Parágrafo único: será notificada a entidade e componentes de
piquetes acampados, que danificarem o patrimônio; tais como:
cerca, portões, mobiliários do parque e outros. Além da notificação,
será cobrado o ressarcimento do dano.
Falta: gravíssima troca ou perda do lote.

Art 32°: É expressamente proibido a utilização da área


demarcada no que se refere a rede subterrânea de energia
da orla do Guaíba, devendo esta ficar livre de qualquer
situação: utilização para a construção, colocação de mesas
ou cadeiras, tapumes ou cercamento, colocação de animais,
material de construção, veículos, estaqueamento ou outro
qualquer que venha a perfurar o solo. Além de escavação
como valos, fossas e despejo de água servida. As tampas de
metal das caixas de inspeção deverão estar livres, sem
nenhum objeto em cima.

Paragrafo único: a entidade que for constatada


desobedecendo qualquer uma destas proibições será
notificada, e será determinado o fechamento definitivo do
galpão com a retirada do alvará de funcionamento.
Falta: gravíssima. Não há justificativa

TITULO VI
DO DESFILE FARROUPILHA

Art. 33º O desfile tradicional será realizado no dia 20 de setembro,


em horário e condições estabelecidas pela Comissão Estadual dos
Festejos Farroupilhas
Comissão avaliadora: será composta por coordenadores e
patrões convidados pela comissão organizadora.

TITULO VII
DA PUBLICIDADE

Art.34º Fica expressamente proibida a colocação de qualquer


propagando ao ar livre, como letreiros, painéis luminosos ou
iluminados, tabuletas, outdoor, faixas e postes toponímicos no
exterior dos galpões.
Falta: Grave

Parágrafo Único – Fica permitida na área externa dos Galpões,


somente, a colocação de Banner com dimensões de 0,80cm por
1,40cm, onde conste as informações do Número do Lote, Título do
Projeto Cultural e abaixo, ainda, os Apoiadores Culturais, desde que,
não conflitam com os Patrocinadores Âncoras do Evento.
Falta: leve.
Art.35º É proibido o uso de materiais gráficos para distribuição ou
qualquer outro meio e propaganda no interior do Parque da
Harmonia sem a autorização da Coordenação do Acampamento
Farroupilha.

Será solicitado o recolhimento e saída do pessoal em questão.

Ato político. Fica proibido qualquer tipo de manifestação


política partidária no interior do parque e adjacências.
Falta: grave - comunicar o cartório eleitoral junto com
material recolhido.

TITULO VIII
PROJETOS CULTURAIS

Art. 36º O desenvolvimento dos projetos apresentados na inscrição,


serão avaliados pela Comissão Municipal dos Festejos Farroupilhas
através de uma subcomissão especialmente formada para este fim.

Obs.(a não entrega do projeto cultural no ato de inscrição, por


escrito e com cópia para registro) ou projetos apresentados que
apareçam em duplicidade, de igual forma e conteúdo, terá o seu
responsável chamado para assim resolver e substituir o projeto
cultural no tempo hábil de até um dia antes da data de
apresentação. Em não havendo a substituição, a entidade será
considerada não inscrita, perdendo o direito de solicitar inscrição no
ano de 2019.

Parágrafo Único: Os projetos culturais que envolvam animais


de grande porte, como cavalos e bois, deverão ser realizados
na Fazendinha ou em local previamente designado pela
comissão organizadora.

TTULO IX
DA EMISSÃO DE RUÍDOS E VIBRAÇÕES

Art. 37º Os galpões poderão ter sonorização ambiente: mecânica e


ao vivo. Entenda-se por som ambiente que não saia de seu
perímetro interno, do contrário será penalizada por falta grave na
primeira vez e gravíssima na próxima, a reincidência poderá
acarretar o fechamento do galpão. A musicalidade deverá ser
unicamente a identificada com o tradicionalista e nativista gaúcho
em qualquer local dentro do evento e nas 24 horas. As tertúlias
musicais serão permitidas nos seguintes dias e horários, sem que o
som propague-se fora do ambiente: e desde que não perturbe as
entidades lindeiras. Em caso de alguma reclamação, o galpão será
vistoriado, e após verificação o galpão poderá ser fechado.

I – Segunda à quinta, das 20h até às 24h.


II – sexta-feira, Sábados e véspera de feriados, das 20 até às 04:00
horas do dia seguinte.
III - Domingos e feriados das 16h até às 24h.

Para maior segurança dos acampados, a partir do fechamentos dos


acessos 01 02 03 04,05,06, será permitido acesso de visitantes
ligados ao movimento tradicionalista e a saída somente pelos
portões 01 e 02 que ficarão 24 horas abertos.

Para entidades que tenham atividades musicais

Parágrafo Único: Salienta-se que os horários acima estabelecidos


estão relacionados as festividades com instrumentos amplificados
no interior do Acampamento. Com volume de até 80 decibéis.
medidos por aparelho decibelímetro, através da coordenação
do evento. Acima deste limite a entidade será notificada para
que retorne o volume ao limite permitido. Na reincidência
será notificado para que desligue totalmente os
equipamentos.
Falta: grave - na reincidência gravíssima. com fechamento
total do galpão.

Art. 38º - As Tertúlias Musicais serão permitidas em horário livre


do dia e da noite desde que sejam realizadas com instrumentos
musicais tradicionais da Cultura Gaúcha e sem qualquer tipo de
amplificação.

§ 1° - Não serão permitidos bailes no interior do parque, em


entidades acampadas, mesmo que por fins culturais e tradicionais
sem a devida autorização fornecida pela Comissão Organizadora.

§ 2° - As entidades que tem como programação oficina de dança,


deverão solicitar autorização à coordenação geral do evento,
podendo ou não ser autorizado.

Art. 39º Os eventos com música deverão atender o previsto no


decreto 8185/83 art. 1º e 3º, inciso X. O infrator será notificado
pela equipe de fiscalização de Plantão da Comissão Municipal dos
Festejos Farroupilha.

Parágrafo único: As entidades acampadas somente poderão fazer


Bailes no local designado “Rua dos Bailes” previamente identificadas
na ficha de inscrição e após o devido recolhimento de taxas
conforme tabela. O não preenchido dos quesitos deste parágrafo,
ocasionará, quando da verificação do descumprimento, o
fechamento imediato do galpão da entidade. Além de ser
considerada falta gravíssima.

TITULO X

Funcionamento

Art. 40° – Cada Entidade, assim que estiver com seu galpão
finalizado, deverá comunicar-se com a Secretaria do Acampamento
que determinará vistoria a fim de que seja concedido o ALVARÁ DE
FUNCIONAMENTO, sem o mesmo, o galpão não poderá ser aberto
para funcionamento. Na vistoria serão verificadas as condições de
segurança, especialmente quanto à prevenção de incêndios e de
incidentes elétricos. O patrão deverá ter em mãos o Selo do corpo
de bombeiro referente a vistoria, somente após receberá
AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DEFINITIVO.

Art 41º Na construção dos galpões deverá ser observada a distância


de 1 metro de distância de cada lado do lote.
Falta: Grave ; devendo demolir imediatamente deixando o galpão
dentro das determinações até a nova vistoria .

Art. 42º Não será autorizado lote para quem tiver passivo ambiental
com a SMAMS ou qualquer tipo de apontamento referente ao
parque, patrimônio e áreas especificas .

Art.43º Durante o período de Acampamento, do dia 18 de agosto


até a data limite de 30 de setembro para entrega do lote, cada
entidade é responsável pela área em que estabeleceu seu galpão,
assim, todos os atos irregulares cometidos nessa área, seja por
componente, ou visitantes da entidade, serão de responsabilidade
do patrão da entidade.
Falta: gravíssima

§ 1° - o responsável pelo lote deverá deixar após a limpeza total do


terreno, uma placa de identificação do lote para que possa ser
identificado na vistoria final.
Falta: Grave.

**Art. 44º É proibido para a entidade inscrita no


Acampamento Farroupilha sublocar ou transferir o espaço
cedido para construção de seu galpão.

Parágrafo único: Será penalizada, com a perda do Lote por


tempo indeterminado, tanto a entidade que fizer a
transferência quanto a que sublocar os espaços cedidos para
construção de seu galpão. Os lotes que forem denunciados
por venda ou locação serão imediatamente lacrados, não
podendo construir e nem ter atividades neste local. Fica a
disposição do proprietário cedido, o direito de se defender
provando o contrário.
Falta: Gravíssima.

Art. 45º No momento da ocupação do espaço, o responsável deverá


vistoriar o local, reportando-se por escrito à Comissão Municipal do
Acampamento Farroupilha, que estará no Galpão Central do Parque
Mauricio Sirotsky Sobrinho, qualquer irregularidade em seu terreno.
Caso não o faça, será responsabilizado por qualquer irregularidade
constatada após o término do evento.

Art. 46º No transcorrer do acampamento, a partir da montagem,


cada entidade deverá manter a área limpa, e ao seu término, todos
os elementos ou sinais de utilização (madeira, pregos, buraco e
restos de materiais) devem ser retirados, a área será vistoriada por
membros da Comissão Municipal dos Festejos Farroupilhas, que
emitirá o seu parecer no Alvará de Concessão de Acampamento
2018, que será exigido para realização da inscrição, no ano
seguinte.
Falta: Grave
Parágrafo único: Vedada a incineração (queima) dos resíduos
oriundos do Acampamento. Ou qualquer outra atividade que
coloque em risco o acampamento num todo.
Falta: Grave.

TITULO XI

DAS PENALIDADES E RECURSOS

Art. 47º O descumprimento das normas previstas no presente


regulamento sujeitará em penalidades durante a realização do
Acampamento Farroupilha, que poderá ser apontado ou notificado
imediatamente. Sendo levado para avaliação da comissão podendo
ser tomadas medidas imediata de punição ou mesmo fechamento
do galpão por período indeterminado ou por prazo de até 72 horas.
Se apontado alguma irregularidade, após examinado pela comissão
Municipal, esta poderá indicar ao órgão gestor para o próximo ano,
avaliar a aceitação de inscrição para 2019.

Parágrafo primeiro: As anormalidades de brigas no interior do


galpão, serão conduzidas para a Delegacia de Polícia. Para que as
partes envolvidas em flagrante, registrem o fato, os Patrões das
entidades são responsáveis pelos seus convidados dentro de seu
espaço.
Falta: Leve

Em caso de crimes em fragrante, o autor será conduzido para


Delegacia de Polícia e conforme o crime o galpão será
imediatamente fechado e com o fim das atividades.
Falta: gravíssima.

Para falta gravíssima:

- Cassação do Alvará e suspensão imediata das


atividades;
- Perda do imediata do Lote;
- Fechamento do galpão.

Prazo de Recurso: Inicia no momento da notificação.

§ 1º - As penalidades previstas neste artigo não excluem outras


decorrentes de leis ou previstas no presente regulamento.

§ 2º - A competência para aplicar as punições são exclusivas da


Comissão Municipal dos festejos Farroupilhas.

Art. 48º As medidas e penalidades poderão ser aplicadas sempre


que forem constatadas quaisquer infrações às normas do presente
regulamento.

Parágrafo único: No caso de infração verificada após o dia 20/09, o


Prazo de Recurso inicia no último dia oficial da desmontagem
(30/09) do Acampamento com a notificação por escrito e encerra
dia 15/10 a entrega passa a ser na sede do MTG.

TITULO XII

DA PROIBIÇÃO DE TRABALHO ÀS CRIANÇAS E AOS


ADOLESCENTES

Art. 49º É vedada a exploração do trabalho de crianças e


adolescentes, nos termos da Constituição Federal de 1988 e do
Estatuto da Criança e Adolescente (ECA).

Parágrafo único: Verificada e constatada a situação de trabalho


de crianças e adolescentes aplicar-se-á imediatamente as normas
deste Regulamento, com o enquadramento de infração e pena
gravíssima.
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 50º É proibida qualquer intervenção em vegetal sem


autorização da SMAMS.
Falta: GRAVISSIMA. recurso junto a SMAMS.

TÍTULO XIII
GUARDA DA CHAMA

Art. 51º A obrigação pela guarda da Chama Crioula é das entidades


acampadas e seu horário constará no alvará a ser entregue pela
Comissão Municipal dos Festejos Farroupilhas. O regulamento da
guarda chama será entregue em data a ser definida.
O não cumprimento deste artigo ocasiona falta gravíssima. Em caso
de não aceitação do recurso pela Comissão Municipal, ocasionará a
PERDA DO LOTE para o próximo ano.

Art. 52º Os casos omissos serão decididos pela Comissão Municipal


dos Festejos Farroupilhas.

Art. 53º O presente regulamento entra em vigor na data de sua


publicação.

Comissão Municipal dos Festejos Farroupilhas de Porto Alegre.

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