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Pedro Afonso-Tocantins
Apresentação
A rotina de trabalho que exerço é de uma média de 100(cem sentenças) por mês, 400
( quatrocentos despachos) e 150( cento e cinquenta) decisões, o que realmente revela
que pois o Poder Judiciário exige uma carga de trabalho exaustiva devido as metas de
desempenho pelo Conselho Nacional de Justiça para que seja proporcionado ao cidadão
uma justiça célere e efetiva.
Destaco que além de ser bacharel em Direito tenho formação em comunicação social e
este trabalho é um hobbie pois me interessei pelo tema de marketing digital para criar
ebooks no mês de janeiro de 2019, quando estava em momento de descanso da
profissão e espero que gostem e venha para facilitar aos demais que tenham vocação
para exercer a magistratura.
Pretendo criar livros simples de temas variados de prática jurídica para inserir no meu
blogger e ainda estou engatinhando no hobbie de criar ebooks digitais, tendo auxílio,
por exemplo para criar a capa o site https://www.canva.com e algumas dicas do canal do
youtube de Magali Duarte.
Email lucianaaglantzakis@gmail.com
Conteúdo
Apresentação ............................................................................................................................ 3
1-Despachos ............................................................................................................................. 9
1.1-Despachos Execução Cível .............................................................................................. 9
1.1.1-Despacho que indica leiloeiro novo CPC .................................................................. 9
1.1.2-Despacho expedição RPV município ...................................................................... 10
1.1.3- Despacho inicial cumprimento sentença rito ordinário .......................................... 11
1.1.4- Despacho indicar bens pelo devedor, sob pena de multa ........................................ 12
1.1.5- Despacho saneador execução cível ....................................................................... 13
1.1.6- Despacho nega efeito suspensivo embargos execução modelo prodecer ................. 19
1.2- DESPACHOS DE FAMÍLIA ....................................................................................... 31
1.2.1- Recebimento inicial curatela e estatuto deficientes ................................................. 31
1.2.2- Despacho recebimento inicial ações da vara de família .............................................. 33
1.2.3- Despacho recebimento inicial ação investigação de paternidade ................................. 34
1.3- DESPACHOS DE JUIZADO ESPECIAL CÍVEL ........................................................ 35
1.3.1- Despacho suspensão feito tusd tust ........................................................................ 35
1.3.2- Despacho recebimento inicial JEC TITULO EXTRAJUDICIAL ........................... 36
1.3.3- Despacho recebimento recurso inominado JEC ..................................................... 36
1.3.4- Recebimento inicial JEC com cejusc...................................................................... 37
1.3.5- Despacho recebimento inicial título judicial ........................................................... 39
1.3.6- Despacho Saneador processo de juizado título extrajudicial ................................... 39
1.4- DESPACHOS DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO ....................................................... 40
1.4.1- Recebimento inicial auxilio invalidez ................................................................... 40
1.4.2- Despacho expede alvará previdenciário ................................................................. 41
1.5- DESPACHOS DO RITO ORDINÁRIO ....................................................................... 41
1.5.1- Despacho recebimento inicial usucapião ................................................................ 41
1.5.2- Despacho recebimento inicial geral com cejusc...................................................... 42
1.5.3- Despacho comprovação justiça gratuita ................................................................. 43
1.5.4- Despacho recebimento inicial com cejusc modelo 02 ............................................. 44
1.5.5- Despacho intimação pessoal para manifestar no feito ............................................ 46
1.5.6- Despacho para ter ciência de recurso ..................................................................... 47
1.5.7- Despacho recebe embargos declaratórios ............................................................... 47
1-Despachos
Fica o leiloeiro obrigado a indicar duas datas para o leilão, que realizará na forma
presencial e virtual, no átrio do fórum da Comarca de Pedro Afonso.
O leiloeiro se encarregará de enviar para a Vara Cível através de e-mail o edital para
publicação no Diário da Justiça, nos termos do art. 887 do CPC/2015 e em caso de
inércia pela não PUBLICAÇÃO DO EDITAL, o escrivão pode ter PENA DE
SUSPENSÃO, conforme novo CPC, de 05 DIAS A 03 MESES.
A publicação do edital deverá ocorrer, com prazo não superior a 30 (trinta) dias nem
inferior a 10 (dez) dias da data designada para o leilão.
Oficie-se ao Juízo Deprecante desta decisão e das datas designadas das praças, para
intimação do exequente para ciência das datas designadas e desta decisão, no prazo
improrrogável de 15 (quinze) dias, bem como que o exequente dê ciência aos credores e
executados do edital de leilão.
Cumpra-se. Intime-se.
Por esse motivo, o cartório deve expedir RPV e manter uma pasta arquivo numerada de
cada RPV expedida e controlar se o pagamento está sendo feito no prazo dito pelo juiz.
Confira-se a norma:
Cumpra-se.
Recebo a inicial.
O objeto penhorado deve ser entregue ao CREDOR, e no caso de ser bem móvel ou
imóvel que for permitido pelo credor o devedor ser depositário fiel o OFICIAL DE
JUSTIÇA DEVE EXIGIR cópia de todas as chaves dos bens bem como, além da
certidão minudente tirar fotos do bem móvel e ou imóvel para incluir no EPROC os
arquivos, bem como arquivar em pasta no Cartório Cível as chaves dos bens
penhorados para que no futuro o oficial de justiça possa fazer novas avaliações e aferir a
condição de viabilidade econômica do bem móvel/imóvel e o zelo do depositário fiela.
A decisão judicial transitada em julgada pode ser levada a protesto se for de preferência
do exequente, conforme artigo 517 do CPC.
Fica também intimado que todos os pagamentos devem ser feitos por depósito judicial,
pois os pagamentos são realizados por alvará eletronico com observancia de pagamento
diferenciado a parte e advogados e dedução de contribuição previdenciária e Imposto de
Renda.
Cumpra-se.
Tal providência ocorre pois o devedor deve observar o principio da boa fé processual no
curso da execução e pedidos de penhora ou de renajud são geralmente inócuos se o
devedor não auxiliar o juízo.
Intimem-se o executado para indicar bens passíveis de satisfazer a dívida em 5 dias, sob
pena de aplicação imediata de 20% de multa, ou que informe se há em aberto processo
de insolvência civil.
Não havendo resposta atualize-se a divida e envie ofício ao cartório de protesto para
inscrição da dívida.
Em caso do feito ter outro pedido subsidiário diferente de penhora no BACEN JUD ou
de Renajud, se houver pedido de endereço o servidor deverá consultar no sistema SIEL
devido excesso de serviço dessa vara.
Despacho SANEADOR
Execução em geral
01- O executado deve garantir a execução, após sua citação em qualquer ação
executiva;
02- Se não tiver ocorrido a citação incumbe ao autor exeqüente no prazo de 10( dez)
dias as providências necessárias para viabilizar a citação, sob pena de não se
interromper a prescrição( artigo 240 § §1º 2º e 802 , CPC). Este efeito retroativo se
aplica a decadência e aos demais prazos extintivos previstos em lei, mas não será a parte
prejudicada por demora exclusiva do poder judiciário ( artigo 240 §§ 3º 4º).
03- Presumem-se válidas as intimações dirigidas aos endereços constantes dos autos
ainda que não recebido pessoalmente pelo interessado( art. 274, CPC) e as citações e
intimações somente serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais(
artigo 280, CPC),mas a parte deve alegar na primeira oportunidade que couber falar nos
autos, sob pena e preclusão( artigo 278, CPC).
V - o valor da causa;
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;
§ 1o Caso não disponha das informações previstas no inciso II, poderá o autor, na
petição inicial, requerer ao juiz diligências necessárias a sua obtenção.
§ 2o A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de informações a que se
refere o inciso II, for possível a citação do réu.
§ 3o A petição inicial não será indeferida pelo não atendimento ao disposto no inciso II
deste artigo se a obtenção de tais informações tornar impossível ou excessivamente
oneroso o acesso à justiça.
Art. 321. O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts.
319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento
de mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a
complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou completado.
Parágrafo único. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial
05- Se o processo ficar parado por 01 ano ou quando a parte não promove atos
exigidos pelo juízo em 30(trinta) dias será esta intimada pessoalmente para suprir a
falta sob pena de extinção( artigo 485,II, III, e § 1º, CPC).
06- Entretanto a extinção do feito executivo pode ocorrer sem intimação pessoal
quando o juiz verifica que há ausência de pressuposto de constituição e
desenvolvimento válido e regular do processo, quando a parte é intimada seguidamente
para regularizar a petição inicial e não o faz( artigo 485, IV, CPC) e quando seria caso
de indeferir a petição inicial e extinguir o feito executivo( artigo 924,I, CPC).
07- Se o processo foi suspenso e o exeqüente após 05 anos não encontra bens aptos
para satisfazer a dívida é caso de extinção do feito em face da prescrição intercorrente,
sendo necessário apenas o juiz alertar o fato conforme artigo 10 , CPC.
II - títulos da dívida pública da União, dos Estados e do Distrito Federal com cotação
em mercado;
V - bens imóveis;
VII - semoventes;
11- No caso de não ser achado bens o oficial de justiça deve descrever os bens que
guarnecem a residência do executado e da pessoa jurídica( art. 836 § 1º, CPC)e o
executado ou seu representante legal nominado como depositário provisório até ulterior
determinação do juiz. A guarda e tutela dos bens penhorados obedece ao artigo 840,
CPC, verbis:
Art. 841. Formalizada a penhora por qualquer dos meios legais, dela será
imediatamente intimado o executado.
VI - o seguro de vida;
VIII - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela
família;
XI - os recursos públicos do fundo partidário recebidos por partido político, nos termos
da lei;
Ante o exposto, verifico que diante do caso concreto deve-se este juízo tomar as
seguintes providências:
Alega, em síntese, que ingressou na presente Comarca com ação revisional que impede
o processamento dessa execução.
Justifica o fumus boni iuris na aparência do bom direito de que tem uma sentença de
mérito em seu favor e no tocante ao periculum in mora destaca Assim, requer a Vossa
Excelência o recebimento dos presentes embargos, nos efeitos suspensivo e devolutivo,
pois já existe imóvel hipotecado ao Banco, de valor infinitamente superior à dívida,
dando ao processo principal efeito suspensivo e requerendo ainda que não haja
bloqueios judiciais, via penhora “online” em nome dos embargantes até final
julgamento dos presentes embargos.
Afasto a preliminar de conexão com a ação revisional citada pelo embargante, pois a
ação revisional já teve o seu julgamento de mérito em primeiro grau, o que afasta a
conexão.
A reunião de processos por conexão não se aplica quando um deles já foi julgado e
também não é cabível se for tumultuar o juízo, conforme já decidido e sedimentado pelo
Superior Tribunal de Justiça.
Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido
ou a causa de pedir.
§ 3o Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de
prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente,
mesmo sem conexão entre eles.
A jurisprudência por seu turno, segue o mesmo entendimento jurídico, senão veja-se:
Decido agora se os embargos devem ser recebidos com efeito suspensivo ou não.
A regra do art. 919 do CPC é da ausência de efeito suspensivo aos embargos, sendo
excepcional, a hipótese prevista no respectivo parágrafo primeiro.
executado convença o juiz de que seus motivos são relevantes, demonstrando haver
elementos que evidenciem a probabilidade do alegado, ou seja, deverá provar, ainda que
superficialmente, que os embargos por ele opostos tem grande chance de êxito, isto é,
que a execução não deve prosseguir, por lhe faltar um de seus requisitos essenciais,
quais sejam: (i) legitimidade de partes ou interesse processual; (ii) pressupostos
processuais de existência ou validade; (iii) título executivo que contenha obrigação
líquida, certa e exigível.
O perigo de dano ao executado ou risco ao resultado útil do processo não pode, jamais,
ser interpretado como a possibilidade de alienação do bem para a satisfação do crédito
exequendo, salvo quando se tratar de bem absolutamente impenhorável indicado pelo
exequente, ou que o bem penhorado seja infungível, já que toda e qualquer execução
por quantia certa tem esse objetivo.
razoável que o Banco fique eternamente obrigado a não receber valores definidos em
título líquido certo e exigível porque o devedor ajuíza ação revisional que impediu a
inscrição no Serasa e postulou a revisão do débito.
Significa dizer que a alegação deve sempre ser no que diz respeito ao mérito dos
embargos e nunca em relação aos efeitos da execução sobre a esfera patrimonial do
executado.
Os embargos do devedor passaram a ter uma nova sistemática com a Lei n.º
11.382/2006, pela qual o executado tem a possibilidade de apresentar sua defesa,
independente da indicação de bens para garantia do juízo da execução.
Conforme explicado, os embargos do devedor, via de regra, não terão efeito suspensivo,
tramitando simultaneamente a ação executiva e os embargos, porém o juiz poderá
atribuir efeito suspensivo aos embargos, sobrestando o andamento da execução, desde
que preenchidos os requisitos estabelecidos no §1º do Art. 739-A do CPC, quais sejam:
a) relevância dos fundamentos dos embargos; b) o prosseguimento da execução,
manifestamente, possa causar grave dano de difícil ou incerta reparação ao executado;
c) a execução esteja garantida por penhora, depósito ou caução suficientes.
Desta forma, verifica-se que o embargante não apresentou garantia fidedigna para a
execução no juízo a quo, não sendo possível, portanto, a concessão de efeito suspensivo
aos embargos opostos porque tem bem hipotecado.
Considero que o(s) bem(s) indicado(s) no contrato bancário executado podem ser
alienados pois é garantia inicial de um contrato antigo e considero que se o devedor
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Pedro Afonso-Tocantins
quiser impedir a execução dos bens que garantiram o contrato deverá indicar outros
bens, pois a execução sempre se dá em função do credor e penso que deve ter colhido
rendimentos da terra ao longo deste período de inadimplemento contratual.
O princípio da menor onerosidade do artigo 805 do CPC deve ser conjugado com o
principio do exato adimplemento e o princípio da patrimonialidade que atende a
premissa que a execução cível por regra deve ser sempre para atender o interesse do
credor.
– IMPROVIMENTO.
O fumus boni iuris não restou devidamente comprovado pois os embargantes não
trouxeram nenhum bem diferente do bem hipotecado que comprove a garantia do valor
total da execução, além de que a ação judicial revisional ajuizada neste juízo que
discute a dívida não impede a cobrança de título líquido certo e exigível, na medida que
não há sentença definitiva que mude completamente sua qualidade executiva.
este bem dado em hipoteca serve também como penhora para cobrir todo o valor da
execução, pois são direitos diferentes o direito de penhora e o de garantia.
Deixo também registrado que no direito real de garantia o devedor permanece com o
domínio e posse, mas, em caso de inadimplência ou perecimento da coisa, o credor tem
a faculdade de promover a venda judicial do bem, recebendo o produto até o valor total
do crédito, com preferência. Além disso, a hipoteca tem característica de
indivisibilidade e acessoriedade e a coisa dada em garantia, embora não suscetível ao
pacto comissório, fica sujeita, por vínculo real, a cumprimento da obrigação principal.
Assim, por um lado, à luz da causa de pedir da execução, não bastasse ressair nítido o
interesse do credor hipotecário em não ver, ao arrepio do contrato, depreciado o bem
que consubstancia a garantia real de seu crédito, o art. 1.474 do CC estabelece que
a hipoteca abrange todas as acessões, melhoramentos ou construções do imóvel.
judice, não sendo preenchidas pelo autor as exigências suscetíveis de impedir o registro
de inadimplência nos cadastros restritivos de créditos. Com esse entendimento, a Turma
conheceu do recurso do banco e deu-lhe provimento. Precedentes citados: Resp
527.618-RS, DJ 24/11/2003, e Resp.610063-PE, DJ 31/05/2004. Resp 756.738-MG,
Rel. Min. Jorge Scartezzini, julgado em 11/10/2005, 4ª Turma. (Informativo nº264)
Por outro lado, destaco que o ajuizamento de qualquer ação cognitiva não é causa para
extinguir, nem sequer para suspender o processo executivo calcado em título líquido,
certo e exigível, porquanto não se enquadra em quaisquer das hipóteses legais do art.
921, incisos I a V do Novo Código de Processo Civil.
Aliás, essa é a ilação que se deduz da regra trazida pelo §1º do art. 784 do Novo Código
de Processo Civil de que a propositura de qualquer ação relativa a débito constante de
título executivo não inibe o credor de promover-lhe a execução.
Considero, ainda que o julgamento da ação revisional possa importar em alteração das
cláusulas contratuais firmadas em razão do reconhecimento de ilegalidades, não haverá
qualquer prejuízo ao prosseguimento da execução, na medida em que poderá ser
readequado o montante do crédito, com base no apurado na ação revisional
impedindo, portanto, a sua execução. Com efeito, "o fato de ter sido determinada a
revisão do contrato objeto da ação executiva não retira sua liquidez, não acarretando a
extinção do feito. Necessário apenas a adequação da execução às modificações impostas
pela ação revisional" (REsp nº 569.937/RS, Rel. Ministro CÉSAR ASFOR ROCHA, DJ
de 25.9.2006). Precedentes. [...] (REsp 967.783/PR, Rel. MIN. CARLOS FERNANDO
MATHIAS (JUIZ CONVOCADO DO TRF 1ª REGIÃO), SEGUNDA TURMA,
julgado em 15/04/2008, DJe 29/04/2008) PROCESSO CIVIL - RECURSO ESPECIAL
- EMBARGOS DO DEVEDOR - OFENSA AOS ARTS. 265, IV, "A", E 585, § 1º, DO
CPC - SÚMULA 211/STJ - EXECUÇÃO - ALTERAÇÃO DE CLÁUSULAS
CONTRATUAIS EM AÇÃO REVISIONAL
Por essa razão foi editada a súmula nº 380 do Superior Tribunal de Justiça que firmou o
precedente de que a SIMPLES PROPOSITURA DA AÇÃO DE REVISÃO DE
CONTRATO NÃO INIBE A CARACTERIZAÇÃO DA MORA DO AUTOR.
Dessa forma, a definição do quantum debeatur deve ficar para fase pré-executória, de
liquidação de sentença da ação revisional, com a apresentação do cálculo aritmético
que a parte vencedora exequente tiver de crédito eventual,em forma de planilha
contendo memória discriminada e atualizada do cálculo, que deverá observar a sentença
definitiva da ação revisional após transito em julgado.
Em sendo assim, não prospera o argumento de que a execução deve ser suspensa até o
julgamento definitivo da ação revisional ou de que a ação de execução é prescrita, pois
se a ação revisional foi proposta em período anterior ao ajuizamento desta execução foi
interrompida uma vez e suspenso os efeitos do protesto a prescrição está suspensa até
a presente data, o que não impede a postulação do direito no poder judiciário, mesmo
após o prazo de 05 anos.
Art. 202. A interrupção da prescrição, que somente poderá ocorrer uma vez, dar-se-á:
Como bem explica Paulo Nader no seu livro Curso de Direito Civil – Parte
Geral , fls. 578: “ Quem tem um direito condicionado à um acontecimento futuro e
incerto não dispõe de ação que o assegure, pois se encontra apenas na expectativa de
vir a ter um direito incorporada ao seu patrimônio. Somente na hipótese de a condição
se verificar é que o prazo prescricional começará a fluir”. Ou melhor, apenas com a
edição de uma sentença definitiva e transitada em julgado da ação revisional que foi a
primeira a ser ajuizada é que o embargante teria o prazo prescricional iniciado em seu
favor.
Ante o exposto e os documentos juntados aos autos, determino que seja processado os
embargos sem efeito suspensivo, autorizando ao credor efetivar as medidas de
satisfação do crédito que entender necessárias Determino que conforme o Art. 920, I,
CPC o exequente seja ouvido no prazo de 15 (quinze) dias.
Determino que seja inscrita essa execução nos órgãos de restrição por fundamento novo,
pois o título continua líquido, certo e exigível e não há sentença definitiva nem
acertamento do quantum debeatur, nos termos do que ficou definido nessa decisão..
Faculto que o embargante recolha custas e taxa judiciária imediatamente, ou prove que
não tem condições financeiras juntando as três últimas declarações do imposto de renda,
sob pena de cancelamento dessa distribuição.
Cumpra-se.
Decisão
A Lei 13.146, de 6 de julho de 2015, que tem a missão de promover inclusão de pessoas
com deficiência, seja física ou mental e que entrou em vigor após seis meses de sua
publicação, ocorrida em 6 de julho de 2015, admite apenas como absolutamente
incapaz no ordenamento jurídico brasileiros os menores de 16 anos.
Em que pese o pedido de tutela antecipada tenha sido no sentido de ser concedida
liminar para desde logo nomear o(a) requerente como curador(a), o caso é de que o
interditando(a) tem o direito de ser ouvido(a) no sentido de querer ter mais de um
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tomador de decisão, pois é considerada como pessoa física relativamente incapaz, após
a novel mudança do código civil.
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III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua
vontade;
“Art. 1.771. Antes de se pronunciar acerca dos termos da curatela, o juiz, que deverá
ser assistido por equipe multidisciplinar, entrevistará pessoalmente o interditando.”
(NR)
“Art. 1.775-A. Na nomeação de curador para a pessoa com deficiência, o juiz poderá
estabelecer curatela compartilhada a mais de uma pessoa.”
Art. 1.783-A. A tomada de decisão apoiada é o processo pelo qual a pessoa com
deficiência elege pelo menos 2 (duas) pessoas idôneas, com as quais mantenha vínculos
e que gozem de sua confiança, para prestar-lhe apoio na tomada de decisão sobre atos
da vida civil, fornecendo-lhes os elementos e informações necessários para que possa
exercer sua capacidade.
§ 1o Para formular pedido de tomada de decisão apoiada, a pessoa com defici ncia e os
apoiadores devem apresentar termo em que constem os limites do apoio a ser oferecido
e os compromissos dos apoiadores, inclusive o prazo de vig ncia do acordo e o respeito
à vontade, aos direitos e aos interesses da pessoa que devem apoiar.
§ 2o O pedido de tomada de decisão apoiada será requerido pela pessoa a ser apoiada,
com indicação expressa das pessoas aptas a prestarem o apoio previsto no caput deste
artigo.
Designo a servidora xx para ouvir a idosa e colher sua vontade pessoal, em caso de
ausência dessa magistrada, por entender que se trata de ato de voluntariedade e se não
ficar possível a colheita da vontade certifique o estado da parte ré
Deve a parte ré ser citada pessoalmente e comparecer com a rerquerente para audiência
designada, pois é pessoa relativamente capaz, e tem o direito de expressar sua
vontade após a mudança do Código Civil pela Lei 13.146 de 2015.
Após a audiência, desde logo, o cartório deve encaminhar os autos ao TJTO, para
perícia médica, se o juiz entender que pela deficiência apresentada em audiência não
fique comprovada a necessidade de um curador.
Pedro Afonso,[$data.dataPadrao()]
Despacho
Recebo a inicial.
Fica deferido eventual pedido de justiça gratuita, caso tenha sido feito na peça inicial,
mas condicionado ao aceite do réu.
Se ambas as partes não tiverem interesse na conciliação a audiência não será realizada,
ficando a data do protocolo do réu, pelo não interesse de transação, a data inicial do
prazo de contestar o feito em 15 dias úteis.
A audiência de conciliação somente não ocorre se ambas as partes não tiverem interesse
ou quando o magistrado entender que não é caso de composição judicial.
Não ocorrendo conciliação fica o CEJUSC autorizado a intimar o autor que o prazo para
réplica é após o prazo da contestação do réu.
Art. 191. De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos
atos processuais, quando for o caso.
Ante o exposto, Intimem-se o réu para a audiência de conciliação e bem como se tiver
alguma decisão liminar adote o cumprimento imediatamente.
As partes ficam desde já intimadas que a partir da audiência será contado o prazo para
contestação, presentes ou não, nos moldes do artigo 335 do CPC.
Cumpra-se. Intime-se.
Despacho
c) a comunicação, com cópia do acórdão, aos Ministros da Primeira Seção do STJ e aos
Presidentes dos Tribunais Regionais Federais, Tribunais de Justiça e à Turma Nacional
de Uniformização;
Fica o feito suspenso até que o tema seja julgado pelo STJ.
Cumpra-se.
DESPACHO
3- Se o executado não for localizado, o processo deve ser extinto de imediato por esse
juízo pois segundo o artigo 53 § 4º Não encontrado o devedor ou inexistindo bens
penhoráveis, o processo será imediatamente extinto, devolvendo-se os documentos ao
autor.
4- Sendo encontrado o devedor mas depois de 3 dias não localizado bens, o feito será
remetido ao juiz para bacen jud. Não encontrado bens o feito será extingo por inexistir
bens penhoráveis
Fixo honorários em 10% do valor da execução e reduzo pela metade se o pagamento for
feito em 03 dias, conforme artigo 827, parágrafo segundo do CPC.
DESPACHO
Entretanto este feito somente pode ser desarquivado para cumprimento de sentença nos
autos até o prazo de até 01 ano do transito em julgado.
Isso porque pelo novo CPC se a parte não ingressar com ação de cumprimento de
sentença no prazo do artigo 513 § 4º do CPC, a intimação deve ser feita na pessoa do
devedor, por meio de carta com aviso de recebimento, EM AUTOS APARTADOS.
Decorrido o prazo de 10 dias sem que tenha ingressado com o pedido de cumprimento o
cartório deverá cobrar custas e taxa imediatamente e fazer o arquivamento.
Cumpra-se. Intime-se.
DESPACHO
Se ambas as partes não tiverem interesse na conciliação a audiência não será realizada,
ficando a data do protocolo do réu, pelo não interesse de transação, a data inicial do
prazo de contestar o feito em 15 dias úteis.
A audiência de conciliação somente não ocorre se ambas as partes não tiverem interesse
.
Não ocorrendo conciliação fica o CEJUSC autorizado a intimar o autor que o prazo para
manifestação será de 15 dias úteis, ou do que entender de direito, após ajuizamento de
contestação pelo réu.
Se houver ausência do réu com justificativa, conta-se a partir desta data o prazo para
peticionamento de contestação pelo réu e após este o prazo de impugnação do autor.
Em caso do réu não ter sido intimado em tempo hábil para comparecer a audiência o
prazo da contestação será o da data da devolução da carta precatória e juntada no
sistema eproc.
Se não tiver ocorrida a citação do réu e este fato for verificado em audiência, deve o
autor indicar novo endereço válido em 15 dias úteis, sob pena de extinção da ação.
Art. 191. De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos
atos processuais, quando for o caso.
Consigne-se no mandado que, não sendo contestada a ação, se presumirão aceitos como
verdadeiros os fatos articulados na inicial pelo autor;
Ante o exposto, Intimem-se o réu para a audiência de conciliação e bem como se tiver
alguma decisão liminar adotar o cumprimento imediato desta. O cartório deverá juntar
cópia integral deste despacho para ciência do réu e do autor de seus prazos e deveres
processuais.
DESPACHO
1- No rito do Juizado Especial Civil, que expressa no seu artigo 54 que o “acesso
independerá, em primeiro grau de jurisdição, do pagamento de custas, taxas ou
despesas” Este ato de recebimento é apto para cientificar o credor que este rito é célere e
não cabe indicar novo endereço do devedor se indicar errado ou de indicar nova penhora
se não for encontrado bens pelo oficial de justiça ou em bacen jud, será caso de
extinção imediata;
3- Se o executado não for localizado, o processo deve ser extinto de imediato por esse
juízo pois segundo o artigo 53 § 4º Não encontrado o devedor ou inexistindo bens
penhoráveis, o processo será imediatamente extinto, devolvendo-se os documentos ao
autor.
4- Sendo encontrado o devedor mas depois de 3 dias não localizado bens, o feito será
remetido ao juiz para bacen jud.. Não encontrado bens o feito será extingo por inexistir
bens penhoráveis, devendo a parte ser intimada para em 48 horas ter oportunidade de
indicar bem específico.
Dessa forma, intimo a PARTE em 48 horas para cientificar que o processo será extinto e
se quiser ajuize no rito da Vara Comum. O processo será conclusos para extinção
Juiz de Direito
Após a juntada do laudo, CITE-SE o requerido para, no prazo legal de 30 dias uteis,
conforme artigos 183 do CPC.
Transcorrido in albis o prazo para contestar ou ofertada a réplica pelo autor, volvam os
autos conclusos.
CUMPRA-SE. INTIMEM-SE.
DESPACHO
Expeça-se o necessário.
Cumpra-se. Intime-se.
Juiz de Direito
DECISÃO
Intimem-se por via postal, para que manifestem interesse na causa, a União, o
Estado e o município que se localiza o bem a ser usucapido, remetendo-se a cada um
deles cópia da petição inicial e dos documentos que a instruem.
Após, ciência ao MP
Intimem-se.
Pedro Afonso,[$data.dataPadrao()]
[$processo.getRelator()]
DESPACHO
Art. 335. O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias,
cujo termo inicial será a data:
III - prevista no art. 231, de acordo com o modo como foi feita a citação, nos demais
casos.
Cumpra-se. Intime-se.
DESPACHO
Intime-se a parte autora, para em 05 (cinco) dias, comprovar os pressupostos legais para
a concessão da gratuidade, nos termos do art. 99, § 2º do CPC, sob pena de baixa na
distribuição.
Cumpra-se. Intime-se.
Ou
DESPACHO
Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na
contestação, na petição para ingresso de terceiro no processo ou em recurso.
§ 2o O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que
evidenciem a falta dos pressupostos legais para a concessão de gratuidade, devendo,
antes de indeferir o pedido, determinar à parte a comprovação do preenchimento dos
referidos pressupostos.
Por ser um direito personalíssimo entendo que o simples pedido do advogado na peça
inicial é incompleto para o deferimento dessa petição. Emende-se em 15 dias.
DESPACHO
1 – Recebo a inicial.
Fica deferido eventual pedido de justiça gratuita, caso tenha sido feito na peça inicial,
mas condicionado ao aceite do réu.
Se ambas as partes não tiverem interesse na conciliação a audiência não será realizada,
ficando a data do protocolo do réu, pelo não interesse de transação, a data inicial do
prazo de contestar o feito em 15 dias úteis.
A audiência de conciliação somente não ocorre se ambas as partes não tiverem interesse
ou quando o magistrado entender que não é caso de composição judicial.
Não ocorrendo conciliação fica o CEJUSC autorizado a intimar o autor que o prazo para
réplica de 15 dias úteis é após o prazo da contestação do réu,, indicado pelo sistema,
sendo a data do inicio o dia da audiencia conciliação se houver o comparecimento do
réu, ou seu não comparecimento injustificado.
Em caso do réu não ter sido intimado em tempo hábil para comparecer a audiência o
prazo da contestação será o da data da devolução da carta precatória e juntada no
sistema eproc.
Se não tiver ocorrida a citação do réu, deve o autor indicar novo endereço válido em 15
dias úteis, sob pena de extinção da ação.
Art. 191. De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos
atos processuais, quando for o caso.
Ante o exposto, Intimem-se o réu para a audiência de conciliação e bem como se tiver
alguma decisão liminar adote o cumprimento imediatamente. O cartório deverá juntar
cópia integral deste despacho para ciência do réu e do autor de seus prazos e deveres
processuais.
Cumpra-se. Intime-se.
DESPACHO
Ao autor deve ser oportunizado realizar o ato pelo qual o seu patrono não se manifestou,
nos termos do parágrafo priemeiro do artigo 485 do CPC. Confira-se:
Cumpra-se. Intime-se.
Juíza de Direito
DESPACHO
Entretanto este feito somente pode ser desarquivado para cumprimento de sentença nos
autos até o prazo de até 01 ano do transito em julgado.
Isso porque pelo novo CPC se a parte não ingressar com ação de cumprimento de
sentença no prazo do artigo 513 § 4º do CPC, a intimação deve ser feita na pessoa do
devedor, por meio de carta com aviso de recebimento, EM AUTOS APARTADOS.
Decorrido o prazo de 10 dias sem que tenha ingressado com o pedido de cumprimento o
cartório deverá cobrar custas e taxa imediatamente e fazer o arquivamento.
Cumpra-se. Intime-se.
No caso em tela não considero que o autor trouxe aos autos motivo idôneo para
suspender decisão monocrática, conforme artigo 1026, pp. primeiro do CPC.
Após, conclusos.
Cumpra-se. Intime-se.
Despacho
Fica o autor intimado que deverá juntar nos autos procuração pública a teor de que na
procuração ad juditia era necessário constar uma procuração publica do seu procurador
que assinou a rogo e não houve juntada desse documento no feito, ou que o analfabeto
indicasse o advogado por intermédio de procuração pública.
Este documento deve ser juntado no prazo de 15 dias úteis, sob pena de extinção.
DESPACHO
2. EXPEÇA-SE edital, com prazo de 30 (trinta) dias úteis contados da data da primeira
publicação. PUBLIQUE-SE na rede mundial de computadores, no sítio do Tribunal de
Justiça do Estado do Tocantins e na plataforma de editais do CNJ (NCPC, art. 257, II).
PUBLIQUE-SE, ainda, em jornal de ampla circulação (NCPC, art. 257, parágrafo
único).
5. INTIME-SE. CUMPRA-SE.
Juíza de Direito
DESPACHO
Defiro o pagamento das custas ao final, como requerido pela parte autora. Levante-se o
segredo de justiça, se constar na petição e não for o caso de caso de criança e
adolescente, ou de direito de familia, ou caso em que o sigilo o necessite.
Intimem-se. Cumpra-se.
VISTOS EM CORREIÇÃO
Processo nº[$processo.getNumeroDoProcesso()]
( ) Intime-se a parte autora, via advogado, para manifestar interesse no feito, no prazo
de 05 dias, sob pena de extinção do processo (CPC, art. 485, II).
________________
( ) Ao arquivo.
( ) Segue o despacho; o decisão ou sentença a parte, se maior que uma lauda, se for
decisão diferente ou menor ficará no final deste despacho.
OUTROS:
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXX
Juíza de Direito
Cumpra-se. Intime-se.
Fica o feito suspenso pelo prazo máximo de convenção entre as partes, artigo 315, II
CPC, mas esse juízo apenas pode homologar acordo de pedido que compreenda esse
processo .
Fica também as partes intimadas que o feito fica suspenso por 06 meses, ao máximo,
conforme artigo 313, parágrafo quarto do CPC. Após as partes devem promover o
andamento do feito, sob pena de extinção.
Intimem-se.
DESPACHO
Cumpra-se.
Pedro Afonso-TO,[$data.dataPorExtenso()]
[$processo.getRelator()]
DESPACHO
JUÍZA DE DIREITO
Considero que diante do andamento do feito não há bens aptos para satisfazer a dívida.
Dessa feita, considero que é caso de SUSPENSÃO do processo, por observar o artigo
40 LEF, que pode inclusive ser utilizado por analogia aos outros feitos de execução.
O pedido de suspensão deve ter conforme lei especial o prazo máximo de 01 ano,
conforme o artigo 40 da LEF, enquanto não localizado os bens sobre os quais possa
recair a penhora.
Se no prazo de 01 ano não ocorrer o pagamento, considero que será caso do feito ficar
no arquivo provisório, e após o arquivamento provisório ultrapassado cinco anos,
mesmo com pedidos infrutíferos de localização de bens não for encontrado bens aptos à
satisfazer a execução.
Confira-se:
2. Ainda que a execução fiscal tenha sido arquivada em razão do pequeno valor do
débito executado, sem baixa na distribuição, nos termos do art. 20 da Lei 10.522/2002,
deve ser reconhecida a prescrição intercorrente se o processo ficar paralisado por mais
de cinco anos a contar da decisão que determina o arquivamento, pois essa norma não
constitui causa de suspensão do prazo prescricional.
DECIDO
ANTE O EXPOSTO, fica o processo suspenso por 01 ano a partir dessa data e depois
dessa data, deve constar no arquivo provisório apto a configurar a prescrição
intercorrente se a Fazenda, ou eventual exequente não conseguir bens aptos a satisfazer
o débito, inclusive pedidos de penhora "on line", sendo os pedidos de desarquivamento
condicionados ao lapso temporal de 05 anos, para o caso da fazenda pública, ou o prazo
máximo da prescrição da obrigação de execução se for feito de competência cível.
CUMPRA-SE.
3- Em caso de não ser localizado o devedor por via postal, intimem-se a Fazenda
Pública para pagar custas de citação por oficial de justiça ou requerer a citação por
edital.
Data distribuição
processo:[$data.dataDistribuicao()]
Chave do processo:[$processo.getChave()]
Requerente:[$processoParte.getPartesAutores()]
Advogado:[$processo.getDefensorPoloAtivo()]
Requerido:[$processoParte.getPartesReus()]
Advogado:[$processo.getDefensorPoloPassivo()]
Vistos etc.
Cumpra-se.
( ) INICIAL ALIMENTOS
DECISÃO
CUMPRA-SE.
( ).
DECISÃO
( ) Vistos etc.
10 - Após, conclusos.
( ).
_______________________________. Intimem-se.
( ) Ao arquivo.
Juíza de Direito
DECISÃO
CUMPRA-SE.
Juíza de Direito
DESPACHO
Ficam as partes intimadas, para no mesmo prazo, em cooperação com esse juízo,
delimitem consensualmente as questões relevantes de fato e de direito para a resolução
da controvérsia, na forma de proposições simples e objetivas e no máximo em uma
lauda, nos termos do parágrafo terceiro do artigo 357 do NCPC, sob pena deste juízo
entender que o feito encontra-se maduro para o julgamento antecipado, e as parte
sofram pela inércia em não auxiliar esse juízo.
Caso juntem alguma prova documental nesse prazo o cartório deverá intimar à parte
contraria para vistas em 5 dias.
Após, cls.
Cumpra-se. intime-se.
Pedro Afonso-TO,[$data.dataPorExtenso()].
Os autores requerem a esse juízo que localize o endereço do(s) réu(s), indicados na
presente ação.e passo a decidir de forma mais célere e coerente nos autos, para fins de
preservar e efetivar o princípio da duração razoável do processo.
Certifico que é de conhecimento publico que perante esta Comarca tramitam alguns
feitos envolvendo o Sr. [$processoParte.getPartesReusComCPFCNPJ()], que possui
advogados cadastrados em outros processos.
Dessa forma, para fins de aferir a boa fé processual do advogado e de seu requerente, é
preciso que as partes declinem verdadeiramente os seus endereços nos contratos
firmados entre os particulares, sob pena de que a citação e intimação feita pelo eproc,
com base em buscas do cadastro feito em outros processos do eproc sirva como citação
pessoal ou intimação pessoal, para fins de preservar a dignidade da justiça.
Isso porque o advogado da parte autora ao ser intimado para movimentar o feito em
prazo assinalado sob pena de extinção com objetivo de manifestar-se acerca de fato
informado por esse juízo e se caso mantenha-se silente a parte deve ter oportunidade de
contratar outro causídico e movimentar o feito.
De outra sorte, o juiz tem o dever de impulsionar o feito mas as partes tem a obrigação
de responder ao juízo no prazo assinalado sob pena de incorrer em sanção processual ou
até mesmo a extinção anômala do feito.
Cumpra-se. Intime-se.
Vistos etc.
1 – Defiro a abertura de inventário dos bens deixados pelo “de cujus” e nomeio
inventariante o Requerente, sob compromisso.
5 - Havendo herdeiro com endereço fora da comarca, cite-se pelo correio e os que
estiverem em local incerto e não sabido por edital com prazo de 20 dias. (art. 626, § 1º
do CPC).
7 - Havendo herdeiros citados por edital, nomeio desde já a Defensoria Pública para
patrocinar a defesa.
9 - Por último, nada mais havendo, intime-se o inventariante para as ultimas declarações
e o esboço de partilha.
10 - Após, conclusos.
Cumpra-se. Intime-se.
6 - Indefiro a Assistência Judiciária posto que a parte autora não comprova a sua
hipossuficiência.
Cumpra-se. Intime-se.
Citem-se por edital, com prazo de 30 ( trinta) dias, os interessados ausentes, incertos e
desconhecidos para, querendo contestarem a ação no prazo de 15 ( quinze) dias, sob
pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados na petição inicial.
Intimem-se por via postal, para que manifestem interesse na causa, a União, o Estado e
o município de localidade do título, remetendo-se a cada um deles cópia da petição
inicial e dos documentos que a instruem.
Após, ciência ao MP
Intimem-se.
Considerando a sistemática definida para este tipo de feito, cite-se na forma do art. 27
do Código de Mineração e 1105 do CPC a empresa titular do Alvará de Pesquisa, para
as providencias abaixo:
"Nesse passo, deverá a empresa interessada ser citada para que no prazo de 3 (três) dias
indique o lugar – localização- e os nomes dos proprietários ou posseiros dos imóveis
onde realizará as pesquisas. O feito deverá ser remetido à contadoria judicial para o
cálculo de custas processuais e de locomoção do Oficial de Justiça, e depois de intimada
a empresa interessada, para que no prazo de 24 horas proceda ao depósito das custas
processuais, incluindo-se as despesas de locomoção.
Após apresentados os nomes dos proprietários e posseiros, tais deverão ser intimados
para ingressarem no feito. O Ministério Público deverá ser citado, nos termos do art. 27,
VIII, do Decreto Lei n. 227/1967.
Ressalto que os demais atos, tais como, avaliação da renda auferida pelos superficiários
na área especificada no alvará, bem como os possíveis danos e prejuízos suportados
pelo imóvel decorrentes da pesquisa e a elaboração dos laudos, deverão ser realizadas
após as providências iniciais e custeadas pela empresa titular do Alvará de Pesquisa".
Cumpra-se.
2- DECISÕES
DECISÃO
Nesse sentido, o registro do Resp 800.880/PE, julgado pelo Relator Ministro CARLOS
ALBERTO MENEZES DIREITO, TERCEIRA TURMA, julgado em 05/10/2006, DJe
05/03/2009, que decidiu que : “ Ação de revisão de cláusulas. Execução. Conexão. 1.
Como está em precedente da Corte, possível a reunião do processo de conhecimento e
da execução posteriormente ajuizada, por razões de ordem prática, e, se garantido o
Juízo, dá-se à ação de revisão o tratamento de embargos com as conseqüências daí
decorrentes”.
Consoante entendimento do STJ "A cédula de crédito bancário, mesmo quando o valor
nela expresso seja oriundo de saldo devedor em contrato de abertura de crédito em conta
corrente, tem natureza de título executivo, exprimindo obrigação líquida e certa" (AgRg
no REsp 1.038.215/SP, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, Quarta Turma,
DJe de 19/11/2010).
Com relação aos juros remuneratórios, a jurisprudência da Segunda Seção desta Corte,
na assentada do dia 22/10/2008, decidindo o Recurso Especial nº 1.061.530/RS com
base no procedimento dos recursos repetitivos (CPC, art. 543-C, § 7º), consagrou as
seguintes orientações: a) as instituições financeiras não se sujeitam à limitação dos juros
remuneratórios estipulada na Lei de Usura (Decreto 22.626/33), Súmula 596/STF; b) a
estipulação de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só, não indica
existência de abuso; c) são inaplicáveis aos juros remuneratórios dos contratos de mútuo
bancário as disposições do art. 591, c/c o art. 406 do CC/2002; d) é admitida a revisão
das taxas de juros remuneratórios em situações excepcionais, desde que caracterizada a
relação de consumo e que o caráter abusivo (capaz de colocar o consumidor em
desvantagem exagerada - art. 51, § 1º, do CDC) fique cabalmente demonstrada, ante as
peculiaridades do julgamento em concreto.
Quanto à capitalização mensal dos juros, a jurisprudência desta eg. Corte pacificou-se
no sentido de que sua cobrança é admitida nos contratos bancários celebrados a partir da
edição da Medida Provisória nº 1.963-17/2000, reeditada sob o nº 2.170-36/2001, qual
seja, 31/3/2000, desde que expressamente pactuada.
Consoante prevê o 919 do cpc a regra é de que os embargos á execução não tem efeito
suspensivo, mas cabe ao magistrado quando verifica os requisitos de tutela provisória e
desde que a execução esteja garantida por penhora, depósito ou caução suficiente.
Decido.
Justificar....
Cumpra-se. Intime-se.
DECISÃO
Devidamente citado o réu executado não satisfez voluntariamente dívida alimentar que
os tribunais superiores entendem ser de prioridade absoluta no direito, tendo inclusive
relativizado a impenhorabilidade dos recursos do trabalhador no FGTS, em prol dos
menores em situação de necessidade alimentar.
Determino que se oficie a CEF de Guaraí para que penhore em favor do exequente até
os valores informados na inicial as contas porventura existentes em face do executado
do PIS/PASEF ou FGTS e deposite judicialmente para os fins dessa ação executiva.
Cumpra-se.
Inicialmente intimem-se o advogado da parte autora dessa decisão, depois oficie à CEF.
Pedro Afonso,[$data.dataPorExtenso()]
DECISÃO CAUTELAR
Bem, as tutelas jurisdicionais provisórias, como o próprio nome diz, são tutelas
jurisdicionais não definitivas, concedidas pelo Poder Judiciário em juízo de cognição
As tutelas provisórias são o gênero, dos quais derivam duas espécies: sendo a
primeira, tutela provisória de urgência e a segunda tutela provisória da evidência. Uma,
exige urgência na concessão do Direito. A outra, evidência.
Passo à análise do pedido na sua forma da tutela urgente cautelar, pois conforme o
novo CPC a tutela urgente pode ser subdividida em tutela urgente cautelar e
antecipada, conforme artigo 295.
O juiz poderá determinar as medidas que considerar adequadas para efetivação da tutela
provisória ( artigo 297, CPC).
Com efeito, com a reforma do CPC penso que o deferimento de tutela antecipada
somente deve ser realizada em casos cuja certeza seja demonstrada de plano pela parte
interessada, verdade essa indiscutível de ser reformulada pelo requerido, diante dos
elementos colacionados no feito.
Isso porque é possível demonstrar no novo CPC que a tutela antecipada antecedente
faz coisa julgada e esta questão se torna extremamente relevante em razão da
possibilidade de deferimento e estabilização dos efeitos da tutela antecipada, com a
extinção do processo sem o julgamento do mérito (artigo 304, caput e parágrafo 1º do
novo Código de Processo Civil).
Ocorre que o pedido do autor se adequa melhor ao que preceitua o artigo 305 do CPC,
em que a petição inicial da ação que visa à prestação de tutela cautelar em caráter
antecedente indicará a lide e seu fundamento, a exposição sumária do direito que se
objetiva assegurar e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
Neste sentido, entendo que o autor demonstrou a probabilidade do seu direito, uma vez
que
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxx
Luciana Costa Aglantzakis email lucianaaglantzakis@gmail.com Página 83
Modelos básicos EPROC Cível – Vara única Cível Comarca de
Pedro Afonso-Tocantins
O perigo de dano também restou demonstrado pois até o resultado final do processo o
Requerente poderá danos prejuízos irreparáveis, uma vez que
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Isto Posto, nos termos do art. 300 do CPC concedo parcialmente a liminar pleiteada
para determinar que xxxxxxx,( FALAR PEDIDO).
Cite-se o réu para querendo conteste a ação no prazo de 15 dias, sob pena de serem
considerados verdadeiros os fatos alegados na inicial. Se for réu defendido pela
defensoria a contestaçaõ é em dobro, ou se o réu for pessoa jurídica de direito publico.
Expeça-se o necessário.
Cumpra-se. Intimem-se.
Pedro Afonso,[$data.dataPadrao()]
[1] Art. 304. A tutela antecipada, concedida nos termos do art. 303, torna-se estável se
da decisão que a conceder não for interposto o respectivo recurso.
§ 2o Qualquer das partes poderá demandar a outra com o intuito de rever, reformar ou
invalidar a tutela antecipada estabilizada nos termos do caput.
§ 4o Qualquer das partes poderá requerer o desarquivamento dos autos em que foi
concedida a medida, para instruir a petição inicial da ação a que se refere o § 2 o,
prevento o juízo em que a tutela antecipada foi concedida.
§ 4o Há coisa julgada quando se repete ação que já foi decidida por decisão transitada
em julgado.
DECISÃO CAUTELAR
Juntou aos autos documentos suficientes para análise por parte desse Juízo.
A legitimidade do Ministério Público Estadual para ingressar com Ação Civil Pública é
patente e tem como fundamento o art. 129, III, da Constituição Federal, afirmando ser
uma das funções institucionais do Ministério Público “promover o inquérito civil e a
ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e
de outros interesses difusos e coletivos”.
Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente
de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos :
Art. 11. As ações das três esferas de governo na área de assistência social realizam-se
de forma articulada, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a
coordenação e execução dos programas, em suas respectivas esferas, aos Estados, ao
Distrito Federal e aos Municípios.
Art. 23. Entendem-se por serviços assistenciais as atividades continuadas que visem à
melhoria de vida da população e cujas ações, voltadas para as necessidades básicas,
observem os objetivos, princípios e diretrizes estabelecidas nesta lei.
§ 1º Os programas de que trata este artigo serão definidos pelos respectivos Conselhos
de Assistência Social, obedecidos aos objetivos e princípios que regem esta lei, com
prioridade para a inserção profissional e social.
Art. 31. Cabe ao Ministério Público zelar pelo efetivo respeito aos direitos
estabelecidos nesta lei.
A Assistência Social como política de proteção social configura-se como uma nova
situação para o Brasil. Ela significa garantir a todos, que dela necessitam, e sem
contribuição prévia a provisão dessa proteção.
Bem, as tutelas jurisdicionais provisórias, como o próprio nome diz, são tutelas
jurisdicionais não definitivas, concedidas pelo Poder Judiciário em juízo de cognição
sumária, que exigem, necessariamente, confirmação posterior, através de sentença,
proferida mediante cognição exauriente.
As tutelas provisórias são o gênero, dos quais derivam duas espécies: sendo a
primeira, tutela provisória de urgência e a segunda tutela provisória da evidência.
Uma, exige urgência na concessão do Direito. A outra, evidência. Por essa razão
considero, inclusive, que se torna desnecessário que o autor demonstre que o réu se
nega ao pedido, pois seu direito é tão evidente que o Juiz pode substituir a vontade do
requerido.
Em outras palavras, nesta situação e diante da gravidade do caso não há espaço para se
dizer que há falta de interesse da parte autora, que tem a função constitucional de
defender direito indisponível de pessoa em situação de risco social, com demanda o
caso.
O artigo 311 do CPC incluiu no inciso IV este novo tipo de tutela provisória quando
ensina que é possível no caso da petição inicial for instruída com prova documental
suficiente dos fatos constitutivos do direito do autor, a que o réu não oponha prova
capaz de gerar dúvida razoável.
Por essa razão eu passo à análise do pedido na sua forma da tutela urgente de evidência.
Luiz Fux esclarece o que é um direito evidente quando diz que este é demonstrável
prima facie através de prova documental que o consubstancie líquido e certo, como
também o é o direito assentado em fatos incontroversos, notórios, o direito a coibir um
suposto atuar do adversus com base em manifesta ilegalidade, o direito calcado em
questão estritamente jurídica, o direito assentado em fatos confessados noutro processo
ou comprovados através de prova emprestada obtida sob contraditório ou em provas
produzidas antecipadamente, bem como o direito dependente de questão prejudicial,
direito calcado em fatos sobre os quais incide presunção jure et de jure de existência e
em direitos decorrentes da consumação de decadência ou da prescrição. FUX, Luiz. A
tutela dos Direitos Evidentes. Jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça.
Disponível em: .Acesso em: 10.mar.2011, p.8.
O juiz poderá determinar as medidas que considerar adequadas para efetivação da tutela
provisória ( artigo 297, CPC).
No caso em tela verifico que há elementos que evidenciam evidência do direito do autor
de lhe ser concedido com URGÊNCIA o pedido na forma feita pelo órgão ministerial,
até porque cabe ao ente municipal atender pedido emergencial.
Além do mais, o caso também se adéqua a tutela urgente cautelar pois o autor prova a
probabilidade do direito e o perigo de dano, e o Novo Código de Processo Civil traz,
em seu art. 300, a possibilidade de concessão de tutela de urgência liminarmente, desde
que tenha elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o
risco ao resultado útil do processo.
Isto Posto, nos termos do art. 300 e 311, IV do CPC concedo a liminar pleiteada para
determinar que o réu realize os procedimentos pedidos neste no prazo de 05 dias, após
a intimação dessa decisão, sob pena de bloqueio judicial do requeridovou a multa diária
de R$ 500,00( quinhentos reais), e também não se olvidando que desobediência de
ordem judicial sem justificativa convincente é caso de improbidade administrativa.
Cite-se o réus para querendo contestem a ação no prazo de 30 dias, sob pena de serem
considerados verdadeiros os fatos alegados na inicial. No mandado de citação devem os
réus serem intimados da necessidade do cumprimento da decisão.
Expeça-se o necessário.
Cumpra-se. Intimem-se.
Decisão
Os embargos à execução não terão em regra efeito suspensivo, conforme artigo 919 do
CPC, mas o magistrado pode atribuir o efeito suspensivo quando verificados os
requisitos na tutela provisória e desde que a execução já esteja garantida por penhora,
depósito ou caução idônea.
No caso dos autos, entendo que a condição do executado dispensa caução idônea, na
medida que há condição de pagamento até a sentença final de mérito, pois a garantia
advém da constituição.
Dessa forma, RECEBO os embargos e DETERMINO que em 15 dias úteis seja ouvido
o embargado, nos termos do artigo 920 do novo CPC.
Se for necessária audiência, as partes devem INFORMAR a esse JUÍZO sob pena de
julgamento antecipado, nos moldes do artigo 920,II, CPC.
Cumpra-se.
DECISÃO
Isto posto, em razão da continência, nos termos do art. 313, § 4º do CPC, suspendo os
presentes autos por 06 (seis) meses para aguardar o deslinde da Ação Revisional citada
pelo interessado.
Cumpra-se. Intime-se.
Decisão
DECISÃO
Em relação a esta última, deve ser considerada quando o juiz ou tribunal omite-se em
relação a ponto sobre o qual deveria pronunciar-se. Isto não significa que o julgador
esteja obrigado a responder a todas as alegações das partes, nem a rebater todos seus
argumentos. Basta que expresse os motivos que reputa suficientes à conclusão.
A parte embargante opôs o presente recurso com o intuito de julgar novamente o feito e
não de tratar de omissão, pois rebate os mesmos fundamentos deduzidos no decorrer do
feito demonstrando tão somente sua insatisfação quanto à sentença.
Decido.
Pedro Afonso,[$data.dataPorExtenso()]
intimem-se.
Decisão
Decido.
“O inc. I do art. 463 autoriza o juiz a alterar sua própria sentença ‘para lhe corrigir,
de-ofício ou a requerimento da parte, inexatidões materiais, ou lhe retificar erros de
cálculo’. Essa é a mais excepcional das regras destinadas à correção de
sentenças, contidas no Código de Processo Civil, porque é a que mais frontalmente
colide com aquela regra maior, da consumação da jurisdição (ou exaurimento da
competência (...). O que há de fundamental, no confronto entre a regra maior e a
exceção a ela, é que o juiz fica somente autorizado a corrigir eventuais ‘defeitos de
expressão’ e nunca, desvios de pensamento ou de critério para julgar. Os conceitos de
‘inexatidão material’ e ‘erro de cálculo’, contidos no inc. I do art. 463, são bastante
estritos e não comportam ampliações, sob pena de ultraje à regra do ‘caput’ e, em
última análise, de desestabilizar a própria autoridade da coisa julgada material.
Com o advento da Lei 13.105/2015, o antigo 463, I passou a estar previsto no art. 1.022,
inciso III do CPC com a seguinte redação:
Art. 1022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para
(...)
Neste sentido:
P.R.I.Cumpra-se.
Decisão
Com efeito, o pedido é de ser indeferido pois o novo CPC apenas admite a
flexibilização os frutos e rendimentos dos bens inalienáveis e não os bens
impenhoráveis.
Embora seja injusto aguardar o pagamento de uma dívida pela inexistência de bens no
patrimônio do executado o artigo 833, IV é uma regra impositiva e que não permite
relativizá-la.
Quando o legislador impõe limites ao desconto dos salários edita normas especiais para
utilização dos operadores de Direito, mas nem todos os outros tipos de descontos são
permissíveis por analogia.
Confira-se:
Ante o exposto INDEFIRO o pedido retro. Fica a parte intimada para indicar bens em 5
dias sob pena de extinção em feito do JEC e em outros Processos com ritos diferentes,
no caso ordinário, fica o credor intimado da suspensão do feito por frustração da
execução, se também não indicar bens em 5 dias.
Intimem-se.
DECISÃO
Se no prazo, recebo os embargos para discussão, a teor do que dispõe o art. 914 do
Código de Processo Civil.
O perigo de dano ao executado ou risco ao resultado útil do processo não pode, jamais,
ser interpretado como a possibilidade de alienação do bem para a satisfação do crédito
exequendo, salvo quando se tratar de bem absolutamente impenhorável indicado pelo
exequente, ou que o bem penhorado seja infungível, já que toda e qualquer execução
por quantia certa tem esse objetivo.
Significa dizer que a alegação deve sempre ser no que diz respeito ao mérito dos
embargos e nunca em relação aos efeitos da execução sobre a esfera patrimonial do
executado.
Os embargos do devedor passaram a ter uma nova sistemática com a Lei n.º
11.382/2006, pela qual o executado tem a possibilidade de apresentar sua defesa,
independente da indicação de bens para garantia do juízo da execução.
Contudo, os embargos do devedor, via de regra, não terão efeito suspensivo, tramitando
simultaneamente a ação executiva e os embargos, porém o juiz poderá atribuir efeito
suspensivo aos embargos, sobrestando o andamento da execução, desde que
preenchidos os requisitos estabelecidos no §1º do Art. 739-A do CPC, quais sejam: a)
relevância dos fundamentos dos embargos; b) o prosseguimento da execução,
manifestamente, possa causar grave dano de difícil ou incerta reparação ao executado;
c) a execução esteja garantida por penhora, depósito ou caução suficientes.
Desta forma, verifica-se que o embargante não apresentou garantia suficiente para a
execução no juízo a quo, não sendo possível, portanto, a concessão de efeito suspensivo
aos embargos opostos.
– IMPROVIMENTO.
II – omissis
Ante o EXPOSTO:
Intimem-se.
Pedro Afonso,[$data.dataPadrao()]
DECISÃO
Sabe-se que o interdito proibitório tem cabimento para assegurar a posse sobre o bem,
ameaçado de turbação ou esbulho. E a posse, como também não se desconhece, dimana
da circunstância de alguém dispor fisicamente da coisa, segundo a teoria subjetiva de
SAVIGNY, ou, diversamente, como apregoa a teoria objetiva de IHERING, promana de
atos que revelem a efetiva exteriorização do domínio.
Em resumo, posse nada mais é do que estado de fato, e para se obtê-la é necessário que
estejam coadjuvados dois imprescindíveis elementos, ou seja, a intenção de possuir a
coisa como se fosse sua (animus) e a apreensão física da mesma, mediante atos de
exteriorização que possam ser objetivamente aferidos (corpus).
No caso em tela, a possuidora é também proprietária do imóvel onde reside, uma vez
que é uma das herdeiras dos bens deixados pelos seus falecidos pais, exercendo a posse
e sua função social há anos, e vem suportando as ameaças dos Requeridos, seus irmãos,
por alguns meses.
Enquanto não houver a partilha dos quinhões é possível o uso exclusivo, por um dos
herdeiros, do bem comum. Assim é o entendimento jurisprudencial que abaixo
transcrevo:
Decido.
Determino que a parte autora faça a inclusão dos demais herdeiros no pólo passivo da
demanda, com seus respectivos endereços no prazo de 10 dias.
Intimem-se. CUMPRA-SE.
Decisão
O Fumus comissi delicti, que resta demonstrado, afirmando ser o menor autor dos
fatos, seja na forma consumada ou tentada.( DESCREVER OS FATOS)
Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar
ao adolescente as seguintes medidas:
Em que pese não se tenha ainda o MP proferido representação nos autos, entendo que a
inércia poderá repercutir favoravelmente em eventual defesa do adolescente, caso essa
demora venha prejudicar a abertura de procedimento para aplicação de medida
socioeducativa ao adolescente.
Isso porque este BOC, procedimento inicial não foi concluído e o delegado pede
diligência extrema de internação provisória sem que conste representação ofertada pelo
MP, que anuiu ao pedido de internação ofertado pela autoridade policial.
Dessa forma entendo que a melhor medida no presente momento é decretar a busca e
apreensão do menor e decretar sua internação provisória por 45 dias, nos moldes do que
rege o artigo 108 do ECA:
Art. 108. A internação, antes da sentença, pode ser determinada pelo prazo máximo de
quarenta e cinco dias.
Processo: 00001133920148270000
Luciana Costa Aglantzakis email lucianaaglantzakis@gmail.com Página 108
Modelos básicos EPROC Cível – Vara única Cível Comarca de
Pedro Afonso-Tocantins
PACIENTE: V.R.D.O.L
Processo: 00021489820168270000
Decido.
ISTO POSTO, pelas razões acima expostas e com fundamento no art. 108 p. único e
art. 114, caput do E.C.A., determino a INTERNAÇÃO PROVISÓRIA de
[$processoParte.getPartesReus()], podendo excepcionalmente permanecer por 48 horas
na cadeia pública, para que seja encaminhado no estabelecimento adequado e dar
conhecimento ao Juízo competente (artigo 185, p. primeiro do ECA).
Luciana Costa Aglantzakis email lucianaaglantzakis@gmail.com Página 110
Modelos básicos EPROC Cível – Vara única Cível Comarca de
Pedro Afonso-Tocantins
Determino que se oficie a Corregedoria Geral de Justiça via malote digital para que
viabilize uma vaga em Palmas ou em outro local devidamente adequado com urgência,
devendo o Cartório oficiar, telefonar e tomar todas as providências cabíveis para que o
menor seja internado em local adequado.
Dê-se ciência ao Ministério Público dessa decisão e bem como que não consta no feito
pedido de representação em face do adolescente e que é necessário o ajuizamento para
que seja designada audiência de apresentação, devendo fazer em prazo máximo sob
pena do menor ser posto em liberdade se não existir processo de investigação de ato
infracional no prazo de 45 dias.
Nomeio a Defensoria Pública para a defesa do menor, caso não tenha condições de
contratar advogado particular.
Intimem-se. Cumpra-se.
Pedro Afonso-TO,[$data.dataPorExtenso()]
DECISÃO
Juntou aos autos documentos suficientes para análise por parte desse Juízo.
Bem, as tutelas jurisdicionais provisórias, como o próprio nome diz, são tutelas
jurisdicionais não definitivas, concedidas pelo Poder Judiciário em juízo de cognição
sumária, que exigem, necessariamente, confirmação posterior, através de sentença,
proferida mediante cognição exauriente.
As tutelas provisórias são o gênero, dos quais derivam duas espécies: sendo a
primeira, tutela provisória de urgência e a segunda tutela provisória da evidência.
Uma, exige urgência na concessão do Direito. A outra, evidência, sendo que nesta
última se torna desnecessário que o autor demonstre que o réu se nega ao pedido, pois
seu direito é tão evidente que o Juiz pode substituir a vontade do requerido.
Em outras palavras, nesta situação e diante da gravidade do caso não há espaço para se
dizer que não há falta de interesse da parte autora.
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem
a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
§ 1o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução
real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer,
A tutela de urgência segundo o novo CPC pode ser ainda cautelar ou satisfativa
também conhecida como tutela antecipada de urgência, conforme artigo 294, p.único do
NCPC.
No caso em tela verifico que há elementos que sugere utilizar-se das regras previstas
para a tutela de.....
Isto Posto, nos termos do art. 300 e 311, IV do CPC concedo parcialmente a liminar
pleiteada para determinar que o réu xxxxxxxxxxx.
Art. 335. O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze)
dias, cujo termo inicial será a data:
III - prevista no art. 231, de acordo com o modo como foi feita a citação, nos
demais casos.
Expeça-se o necessário.
Cumpra-se. Intimem-se.
Pedro Afonso,[$data.dataPorExtenso()]
[1] O novo código de Processo Civil Brasileiro, 2º edição, editora Gen, Atlas, 2016, p.
156.
[2] Idem.
[3] Art 304, parágrafo 6º, do CPC/2015 29. A estabilização poderá ser objeto de
negociação entre as partes, conforme enuncia o nº 32, da Carta de Belo Horizonte,
gestada pelo Forum Permanente de Processualistas Civis (FPPC). O Enunciado diz o
seguinte: "Além da hipótese prevista no art. 304, é possível a estabilização
expressamente negociada da tutela antecipada de urgência satisfativa antecedente.
Alexandre Câmara em O Novo Processo Civil Brasileiro, Editora Atlas, 2015, p. 163.
Decisão
A ação de interdição está prevista no artigo 1767 do Código Civil, incluindo I - aqueles
que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; II - os
ébrios habituais e os viciados em tóxicoI e os pródigos.
.Curatela é a responsabilidade atribuída a uma pessoa pelo juiz, para qual toma a
responsabilidade de zelar e se responsabilizar pelos bens e atos jurídicos da pessoa que
se encontra incapaz de realizar e decidir atos da sua vida civil.
I - se as pessoas designadas nos incisos I, II e III do art. 747 não existirem ou não
promoverem a interdição;
II - se, existindo, forem incapazes as pessoas mencionadas nos incisos I e II do art. 747
I - se as pessoas designadas nos incisos I, II e III do art. 747 não existirem ou não
promoverem a interdição; II - se, existindo, forem incapazes as pessoas mencionadas
nos incisos I e II do art. 747
O código civil não considera o deficiente incapaz para certos atos da vida civil exigindo
o curador em face do código que este seja privado de emprestar, transigir, dar quitação,
alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e praticar, em geral, os atos que não
sejam de mera administração.
Nos caso dos demais casos do artigo 1767 do código civil o interditado tem o direito de
tomar decisão apoiada consoante dispostos nos artigos 1783-A do Código Civil.[1]
Após com a defesa do requerido, as partes devem ser intimadas para audiência de
conciliação e tomada de decisão do interditando.
Cumpra-se.
[1] Art. 1.783-A. A tomada de decisão apoiada é o processo pelo qual a pessoa com
defici ncia elege pelo menos 2 (duas) pessoas id neas, com as quais mantenha vínculos
e que gozem de sua confiança, para prestar-lhe apoio na tomada de decisão sobre atos
da vida civil, fornecendo-lhes os elementos e informações necessários para que possa
exercer sua capacidade. (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)
§ 2o O pedido de tomada de decisão apoiada será requerido pela pessoa a ser apoiada,
com indicação expressa das pessoas aptas a prestarem o apoio previsto no caputdeste
artigo. (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)
§ 4o A decisão tomada por pessoa apoiada terá validade e efeitos sobre terceiros, sem
restrições, desde que esteja inserida nos limites do apoio acordado. (Incluído pela
Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)
§ 5o Terceiro com quem a pessoa apoiada mantenha relação negocial pode solicitar que
os apoiadores contra-assinem o contrato ou acordo, especificando, por escrito, sua
função em relação ao apoiado. (Incluído pela Lei nº 13.146, de
2015) (Vigência)
§ 6o Em caso de negócio jurídico que possa trazer risco ou prejuízo relevante, havendo
diverg ncia de opiniões entre a pessoa apoiada e um dos apoiadores, deverá o juiz,
ouvido o Ministério Público, decidir sobre a questão. (Incluído pela Lei nº 13.146, de
2015) (Vigência)
§ 7o Se o apoiador agir com neglig ncia, exercer pressão indevida ou não adimplir as
obrigações assumidas, poderá a pessoa apoiada ou qualquer pessoa apresentar denúncia
ao Ministério Público ou ao juiz. (Incluído pela Lei nº 13.146, de
2015) (Vigência)
DECISÃO LIMINAR
É o necessário. Fundamentos:
"A tutela antecipada deve corresponder à tutela definitiva, que será restada se a ação for
julgada procedente. Assim: 'Medida antecipatória, conseqüentemente, é a que contém
providência apta a assumir contornos de definitividade pela simples superveniência da
sentença que julgar procedente o pedido" (STF-Pleno: RTJ 180/453; a citação é a
decisão do relator, confirmada pelo Plenário".
A concessão de medida antecipatória está prevista no art. 294 e, 300 e 303 do Diploma
Processual Civil, e tem como requisitos para seu deferimento a ocorrência de elementos
que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil
do processo.
Nesse caso entendo que é de ser concedida a tutela antecipada urgente sem justificação
prévia, conforme parágrafo segundo do artigo 300 do CPC. O pedido liminar em tela, na
verdade, possui o mesmo condão de antecipação dos efeitos da tutela, já que a pretensão
da Autora se funda justamente em obter a guarda das filhas ao final do processo:
"A tutela antecipada deve corresponder à tutela definitiva, que será restada se a ação for
julgada procedente. Assim: 'Medida antecipatória, conseqüentemente, é a que contém
providência apta a assumir contornos de definitividade pela simples superveniência da
sentença que julgar procedente o pedido" (STF-Pleno: RTJ 180/453; a citação é a
decisão do relator, confirmada pelo Plenário".[1]
Ressalte-se ainda, que a presente medida está revestida pelo manto da reversibilidade,
ou seja, a qualquer tempo a guarda poderá ser alterada, desde que presentes os requisitos
e se as circunstâncias assim o permitirem.
DECIDO
Ante o exposto, com aparo no art. 33, § 1º do ECA e acolho o pedido inicial no sentido
de deferir a guarda dos menores: *******, para a genitora *************
Sem prejuizo dos prazos acima, encaminhe-se ao GGEM para estudo psicosscial e
pedagógico com os envolvidos.
Cumpra-se. Intime-se.
Vistos etc.
O direito que regula o presente pedido está expresso nos artigos 74 a 79 da Lei 8213/91
e artigos 104 a 115 do RPS( Decreto 3.048/99).
Art. 74. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que
falecer, aposentado ou não, a contar da data: (Redação dada pela Lei nº 9.528, de
1997)
I - do óbito, quando requerida até noventa dias depois deste; (Redação pela Lei nº
13.183, de 2015)
III - da decisão judicial, no caso de morte presumida. (Incluído pela Lei nº 9.528, de
1997)
§ 1o Perde o direito à pensão por morte, após o trânsito em julgado, o condenado pela
prática de crime de que tenha dolosamente resultado a morte do
segurado. (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
Art. 75. O valor mensal da pensão por morte será de cem por cento do valor da
aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse
aposentado por invalidez na data de seu falecimento, observado o disposto no art. 33
desta lei. (Redação dada pela Lei nº 9.528, de 1997)
Art. 76. A concessão da pensão por morte não será protelada pela falta de habilitação de
outro possível dependente, e qualquer inscrição ou habilitação posterior que importe em
exclusão ou inclusão de dependente só produzirá efeito a contar da data da inscrição ou
habilitação.
Art. 77. A pensão por morte, havendo mais de um pensionista, será rateada entre todos
em parte iguais. (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995)
III - para filho ou irmão inválido, pela cessação da invalidez; (Redação dada pela
Lei nº 13.135, de 2015)
Luciana Costa Aglantzakis email lucianaaglantzakis@gmail.com Página 122
Modelos básicos EPROC Cível – Vara única Cível Comarca de
Pedro Afonso-Tocantins
1) 3 (três) anos, com menos de 21 (vinte e um) anos de idade; (Incluído pela Lei
nº 13.135, de 2015)
2) 6 (seis) anos, entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis) anos de idade; (Incluído
pela Lei nº 13.135, de 2015)
6) vitalícia, com 44 (quarenta e quatro) ou mais anos de idade. (Incluído pela Lei
nº 13.135, de 2015)
§ 2o-A. Serão aplicados, conforme o caso, a regra contida na alínea “a” ou os prazos
previstos na alínea “c”, ambas do inciso V do 2o, se o óbito do segurado decorrer de
acidente de qualquer natureza ou de doença profissional ou do trabalho,
independentemente do recolhimento de 18 (dezoito) contribuições mensais ou da
comprovação de 2 (dois) anos de casamento ou de união estável. (Incluído pela
Lei nº 13.135, de 2015)
§ 2o-B. Após o transcurso de pelo menos 3 (três) anos e desde que nesse período se
verifique o incremento mínimo de um ano inteiro na média nacional única, para ambos
os sexos, correspondente à expectativa de sobrevida da população brasileira ao nascer,
Luciana Costa Aglantzakis email lucianaaglantzakis@gmail.com Página 123
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Pedro Afonso-Tocantins
poderão ser fixadas, em números inteiros, novas idades para os fins previstos na alínea
“c” do inciso V do 2o, em ato do Ministro de Estado da Previdência Social, limitado o
acréscimo na comparação com as idades anteriores ao referido
incremento. (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
Art. 78. Por morte presumida do segurado, declarada pela autoridade judicial
competente, depois de 6 (seis) meses de ausência, será concedida pensão provisória, na
forma desta Subseção.
Art. 79. Não se aplica o disposto no art. 103 desta Lei ao pensionista menor, incapaz ou
ausente, na forma da lei.
II - os pais;
III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos
ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência
grave; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)
No caso concreto, o benefício de pensão por morte, nos termos do art. 74 da Lei
8.213/91, é devido ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou
não, a contar da data da vigência da Lei no tempo da morte do(a) segurado(a), para
efeitos de recebimento de benefício, por ser norma de direito material e de direito
fundamental que prevalece em face de mudança legislativa posterior, com finalidade de
delimitar o início do recebimento do benefício.
No feito não há registro de contribuições feitas pelo Município de Pedro Afonso, mas
por ser o de cujus dependente obrigatório caberá ao Município fazer o pagamento dos
valores em atraso, o que não elimina o direito da autora de ter reconhecido
judicialmente o direito de carência de 24( vinte e quatro) meses para que possa ter o
reconhecimento da pensão por morte, nos termos do artigo 25, IV da Lei 8213/91.
Ressalto que o direito se inicia do óbito se pedido em até 30 dias na Autarquia e após
esse prazo a partir do pedido feito na esfera administrativa , observando-se o prazo de
prescrição quinquenal, juros de mora a contar da citação válida e não da morte do autor,
pois o falecimento ocorreu no ano de 1998, quando vigente o artigo 74 da Lei 8.213/91.
O Pedido de tutela antecipada tem fundamento nos artigos 294, 300 § 3º e 303 do
NCPC, pois há prova do vínculo trabalhista em período de carência ao tempo da morte
do esposo da autora, em que o recolhimento do INSS era de atribuição do Município.
Cabe asseverar que não se trata de contribuinte individual que não se permite o
deferimento do benefício sem a prova das contribuições.
Confira-se:
11.960/2009, incidem "juros e correção monetária com base nos índices do Manual de
Cálculos da Justiça Federal, aplicando-se o INPC após a entrada em vigor da Lei n.
11.960/2009, tendo em vista a imprestabilidade da TR - atualmente usada na
remuneração das cadernetas de poupança - como índice de correção monetária de
débitos judiciais, conforme fundamentos utilizados pelo STF no julgamento das ADI n.
493 e 4.357/DF, e ainda pelo STJ no julgamento do Resp n. 1.270.439/PR, pelo rito do
art. 543-C do CPC" (ApReeNec n. 0017703-02.2015.4.01.9199/MG, rel. Juiz Federal
Convocado Francisco Renato Codevila Pinheiro Filho, julgado em 7/10/2015). 6.
Apelação a que se nega provimento e reexame necessário parcialmente provido, apenas
para determinar a incidência de correção monetária e juros de mora na forma da
fundamentação. (AC 0006636-48.2009.4.01.3800 / MG, Rel. JUÍZA FEDERAL
RAQUEL SOARES CHIARELLI, PRIMEIRA TURMA, e-DJF1 de 19/05/2016)
O artigo 15, I da Lei 8.212/91 informa que se equipara a empresa os órgãos e entidades
da administração direta, indireta e fundacional e o município de Pedro Afonso não foi
fiscalizado pelo INSS da devida obrigação de recolher os benefícios previdenciários em
face do Município e do contribuinte equiparado a cargo em comissão( artigos 22,III e
30, I, da Lei 8212/91), motivo que não pode impedir a autora o reconhecimento do
direito.
Importante salientar que a destinação das receitas oriundas das ditas contribuições
previdenciárias, também denominadas patronais, são vinculadas à Previdência e não
para os demais segmentos da Seguridade.
Pedro Afonso,[$data.dataPorExtenso()]
Recebo a inicial e passo a decidir o pedido inicial de tutela antecipada, na sua forma
CAUTELAR.
Fundamenta o seu direito em diversos artigos do antigo código de processo civil e diz
que irá após ingressar com a ação de conhecimento de declaratória de inexistência de
débito.
O art. 305 do CPC versa sobre a tutela cautelar requerida em caráter antecedente e se
trata de medida idônea para asseguração do direito.
O perigo de dano é patente e por sua vez, está consubstanciado na defesa do nome do
autor, direito fundamental que tutela a sua personalidade jurídica.
Com efeito, além de deferir o pedido de inversão do ônus da prova entendo plausível o
segundo pedido mas de forma diferente, na condição de suspensão dos efeitos da
anotação do nome da autora até a finalização desse feito, pois as suas alegações são
verossímeis, bem como é patente o periculum in mora na condição de consumidora
hipossuficiente.
Entendo que o deferimento de sustação é imperioso até que elucide o mérito dessa
demanda e não cancelamento, pois senão o pedido seria irreversível.
Cabe salientar que se objetiva com pedidos de tutela antecipada, em sede de ações
declaratórias a suspensão da eficácia do protesto da firma no Serasa ou demais órgãos
de restrição para afastar os efeitos do ato que se pretende anular.
Isso porque quando da prolação dessa decisão sumária se extrai um direito ou uma
tutela de direito que teria como pressuposto as tutelas declaratórias e constitutivas
finais, na lição de Luiz Guilherme Marinoni e Sérgio Cruz Arenhart, na sua obra
Processo Cautelar, V.4, Editora RT, ano 2008, explicações dadas nas folhas 65/66.
Fixo o valor de R$ 500,00( quinhentos reais) até o limite de R$ 10.000,00 ( dez mil
reais), por descumprimento dessa decisão liminar, para fins de prevenir enriquecimento
ilícito indevido.
Cite-se o réu para contestar a ação no prazo de 15 dias uteis , após intimem-se o autor
para réplica em outros 15 dias úteis.
Intimem-se o autor que este deve realizar o pedido principal após 30 dias efetivação
liminar nesse mesmo feito e em petição e após isso o cartório agendar audiência de
conciliação, conforme artigo 308, parágrafo primeiro e 309 do CPC.
Cumpra-se.
DECISÃO
Versam os presentes
autos [$processo.getNumeroDoProcesso()][$processo.getClasseJudicial()] envolvendo
as partes acima identificadas.
Disso se infere que a inexistência de qualquer um dos requisitos acima citados implica
configuração da mora, o que inviabiliza a concessão de medidas de urgência que visam
à exclusão/abstenção de inscrição do nome autor em cadastros de órgãos de proteção de
crédito e de sua manutenção na posse de veículo sobre o qual recai alienação fiduciária.
Isto Posto,xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Cumpra-se.
[$data.dataPadrao()]
[$processo.getRelator()]
Pois bem. A concessão da tutela antecipatória dos efeitos da sentença de mérito, esta
fica condicionada à comprovação inequívoca dos requisitos exigidos pelo artigo 300 do
CPC.
Arruda Alvim, in Manual de Direito Processual Civil, Vol.2, 7ª Ed. RT, p. 393/394,
sobre o tema, assinala que:
O periculum in mora resultante do direito da requerente ter um bem no seu nome, fato
este que fere o princípio da veracidade e tem o condão de iludir inclusive a satisfação de
dívidas junto aos órgãos de trânsito. Cabe assinalar que enquanto o bem encontrar-se
registrado no nome do requerente é perfeitamente possível que multas sejam incluídas
em seu nome e pontos em sua carteira de habilitação o que prejudicará o bom conceito
de sua conduta no trânsito.
O requerido desidioso em transferir o veículo gera uma situação de insegurança que tem
o condão de instabilizar a tranquilidade diária do requerente, periculum que resulta do
próprio fato, pois os contratantes devem agir com boa fé e confiança no início e na fase
pós-contratual.
Ressalto ainda, que o direito do autor requerer a transferência do veículo de seu nome é
perfeitamente plausível, entretanto, bem como quanto à exclusão das multas e
pendências administrativas.
Como se sabe, ainda que seja do novo proprietário o dever de efetuar o registro da
venda do automóvel, pode o vendedor formalizar a comunicação da venda, conforme
dispõe o artigo 134, do Código de Trânsito Brasileiro, além de que a jurisprudência
entende que essa obrigação deve-se tão somente para evitar que pontos na carteira do
motorista sejam incluídos indevidamente no nome de quem não tem posse do bem
móvel.
Decido.
4 – Conste no mandado que, havendo provas a serem produzidas, deverão ser indicadas
em 05 (cinco) dias, sob pena de preclusão.
Pedro Afonso,[$data.dataPadrao()]
Decisão
Inicialmente cumpre salientar que a ação foi proposta pelo rito do Juizado Especial
Cível, o qual prev na Lei 9.099/95, artigo 54, que “o acesso ao Juizado Especial
independerá, em primeiro grau de jurisdição, do pagamento de custas, taxas, ou
despesas.”
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem
insuficiência de recursos;
A assistência judiciária gratuita (art. 5º, LXXIV, CF) constitui garantia constitucional
do direito ao acesso à justiça. Deste modo, a decisão que concede a justiça gratuita, com
ressalva de que a parte beneficiária deve pagar às custas do Oficial de Justiça, constitui
ofensa ao mencionado preceito fundamental.
Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na
contestação, na petição para ingresso de terceiro no processo ou em recurso. (...)
Advirto que o não cumprimento do mandado por parte o Oficial de Justiça poderá
incidir em responsabilidade disciplinar.
Redesigne-se a audiência de conciliação para outra data, tendo em vista o curto laspo
temporal para cumprimento.
Expeça-se o necessário.
Cumpra-se. Intime-se.
DECISÃO
Analisando o feito em epígrafe vislumbro que não é o caso dos autos pois não se
fazem presentes essas exceções previstas em Lei.
Vigora em regra na presente fase deste tipo de processo a regra do princípio in dúbio
pro societate:
Cumpra-se.
DECISÃO
Uma vez que não requerida à adjudicação e/ou a alienação do bem penhorado por
iniciativa particular, deverá este ser alienado através de hasta pública.
A teor da lei processual (CPC, art. 873), a realização de nova avaliação somente é
admitida quando demonstrada a ocorrência de erro na avaliação ou dolo do avaliador
(inciso I), se verificar, posteriormente à avaliação, que houve majoração ou diminuição
do valor do bem (inciso II); ou se houver fundada dúvida sobre o valor atribuído ao bem
(inciso III).
A publicação do edital deve ser até cinco dias da data designada, conforme artigo 887,
parágrafo primeiro do CPC. Em caso de inércia pela não PUBLICAÇÃO DO EDITAL,
o escrivão pode ter PENA DE SUSPENSÃO, conforme novo CPC, de 05 DIAS A 03
MESES.
Dessa forma delego ao leiloeiro que agende em data efetiva no site da internet datas
para as 1ª e 2ª praças e bem como tome as providências necessárias, ficando
autorizado a informar nos autos a escrivã para que seja dado o cumprimento em tempo
hábil.
Se porventura houver segundo leilão o bem imóvel poderá ser arrematado por até 50%
do valor avaliado do bem.
Das praças ou leilões cientifique-se o executado através de seu advogado, pelo DJ. Em
caso de haver credor hipotecário ou o executado não seja o proprietário do imóvel, deve
o cartório intimar as partem em 10 dias antes do leilão para que se quiserem exerçam a
preferência do bem submetido a praça ou leilão. No caso de haver advogado habilitado
nos autos intimem-se estes, na pessoa do seu advogado.
Cumpra-se.
2.13- Decisão indefere pré -executividade defensoria pública devido citação por
edital
DECISÃO
O Réu foi citado por edital e a Defensoria Pública, nomeada para intervir como
curadora na lide, oportunidade pelo qual ajuizou exceção de pré-executividade, com os
seguintes pedidos de: "Nulidade da citação por edital porque não foram esgotadas as
tentativas necessárias para ser citado o executado. Postula também o efeito suspensivo
da ação executiva fiscal e a extinção o do feito".
O ente público foi devidamente intimado para impugnação e argumentou que: "Que no
caso a execução fiscal é regida, de forma especial, pela Lei 6.830/80, e não se exige a
citação por oficial de justiça se a tentativa de citação real foi empreendida no caso em
comento, no endereço da empresa executada.e este não manteve atuallizado o seu
domicílio tributário"
Passo à análise da tese de que a citação por edital requerida pela Fazenda Pública foi
eivada de nulidade ou não.
No tocante a tese de que não é cabível exceção de pré - executividade sem garantia não
é cabível em face da defensoria que tem a prerrogativa de defender por negativa geral e
no caso dos procedimentos de execução fiscal dispensa-se a garantia. Além disso o
pedido é daqueles que poderia ser reconhecido de ofício, sem necessário dilação
probatória. Se essa premissa for aceita haverá afronta ao princípio constitucional da
ampla defesa na lavra de julgado recente do STJ, litteris: STJ - Recurso especial
repetitivo. Execução. Recurso especial representativo da controvérsia. Execução.
Revelia. Nomeação de curador especial. Defensoria pública. Garantia do juízo, nos
termos do revogado art. 737, I, do CPC. Inexibilidade. Precedentes do STJ. Súmula
196/STJ CPC, art. 543-C. Lei Compl. 80/1994, art. 4º, VI. «1. A teor da antiga redação
do art. 737, I, do CPC, «Não são admissíveis embargos do devedor antes de seguro o
juízo: pela penhora, na execução por quantia certa;» (Revogado pela Lei 11.382/2006).
2. «Ao executado que, citado por edital ou por hora certa, permanecer revel, será
nomeado curador especial, com legitimidade para apresentação de embargos» (Súmula
196/STJ). 3. É dispensado o curador especial de oferecer garantia ao Juízo para opor
embargos à execução. Com efeito, seria um contra-senso admitir a legitimidade do
curador especial para a oposição de embargos, mas exigir que, por iniciativa própria,
garantisse o juízo em nome do réu revel, mormente em se tratando de defensoria
pública, na medida em que consubstanciaria desproporcional embaraço ao exercício do
que se constitui um munus publico, com nítido propósito de se garantir o direito ao
contraditório e à ampla defesa. 4. Recurso especial provido. Observância do disposto no
art. 543-C, § 7º, do CPC, c.c. os arts. 5º, II, e 6º, da Resolução 08/2008.» (STJ - Rec.
Esp. 1.110.548/2010 - PB - Rel.: Minª. Laurita Vaz - J. em 25/02/2010 - DJ 26/04/2010-
Doc. LEGJUR 131.8663.4000.1600)
Por consequência e por não haver bens aptos para satisfazer a execução determino o
arquivamento provisório do feito com fulcro no artigo 40 da LEF.
P. R Intimem-se e cumpra-se.
O feito ficará suspensos até que o Exequente encontre bens aptos para satisfazer a
dívida.
Cumpra-se. Intime-se.
DECISÃO
Relatei. DECIDO.
A hipótese “sub júdice” é uma das exceções previstas na Constituição Federal que
permite a prisão por dívida (art. 5º, LXVII).
AMILCAR DE CASTRO, citado por YUSSEF SAID CAHALI, adverte: “a prisão civil
é o meio executivo de finalidade econômica; prende-se o executado, não para puni-lo,
como se criminoso fosse, mas para força-lo indiretamente a pagar, supondo-se que
tenha meios de cumprir a obrigação e queira evitar sua prisão, ou readquirir sua
liberdade”. [1]
O STJ editou a Súmula 309 nos seguintes termos: “O débito alimentar que autoriza a
prisão civil do alimentante é o que compreende as três prestações anteriores ao
ajuizamento da execução e as que vencerem no curso do processo", conforme nova
redação da Súmula expedida em março de 2006.
Desta forma, ausente qualquer justificativa plausível pelo devedor, outra solução não
resta que decretar a sua segregação. “Pior do que a prisão do devedor é a necessidade ou
a fome do alimentando. Alimenta denegans, necare videtur”[3].
Determino a remessa dos autos à Contadoria a fim de se apurar o atual valor do débito,
incluindo as tres parcelas dos meses anteriores ao ajuizamento da inicial e as demais
parcelas que vencem no curso do presente feito, nos precisos termos da Súmula 309 do
Superior Tribunal de Justiça.
Anote-se que paga a pensão alimentícia devida, a prisão se suspenderá se for feito o
pagamento integral, conforme entendimento majoritário do STJ.
Remeta-se a contadoria, com segredo de justiça, se não existir cálculos nos moldes
decidido.
CUMPRA-SE. INTIME-SE.
[$processo.getRelator()]
[1] In DOS ALIMENTOS, 1ª ED. 2ª tir., 1.985, Ed. RT, pág. 624).
[2] PRISÃO CIVIL POR ALIMENTOS E DEPOSITÁRIO INFIEL, Ed. Aide, 1989,
pag. 111.
[3] Cf. Dos Alimentos no Direito de Família, João Claudino de Oliveira e Cruz,
Forense, 2ª ed.p.362.
Decisão
Assim, diante do cenário observado neste processo, requer-se seja incluído no polo
passivo da demanda o(s) sócio(s)-administrador(es) da pessoa jurídica executada,
senhor xxxxx”
Cabe salientar que não é possível o redirecionamento em caso de dívida não tributária,
mas sim desconsideração da pessoa jurídica.
É a dicção do artigo 16, parágrafo 1º, da Lei 6.830/80, consignando que “não são
admissíveis embargos do executado antes de garantida a execução”.
Cumpra-se.
Decisão
Após o novo CPC regulou o tema nos artigos 297 e ss e no caso em tela o direito
urgente é de evidência.
Pois bem.
Por seu turno, a Lei 8.080, de 19/09/1990, que regula as ações e execuções dos
serviços de promoção, prestação e recuperação da saúde, assinala que “a saúde é
um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições
indispensáveis ao seu pleno exercício” (art. 2º, caput), bem como que o SUS –
Sistema Único de Saúde é constituído pelo “conjunto de ações e serviços de
saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e
municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo
Poder Público”, (cabeça do artigo 4º), incluído em seu campo de atuação a
execução de ações relativas à “assistência terapêutica integral, inclusive
farmacêutica” (art. 6º, I, alínea “d”), cujo sistema possui direção única que é
exercida em cada esfera de governo e “no âmbito dos Municípios, pela respectiva
Secretaria de Saúde ou órgão equivalente” (art. 9º, III), a quem compete, dentre
outras, a atribuição de “planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os
serviços de saúde e gerir e executar os serviços públicos de saúde” (art. 18, I).
. Ademais o direito à saúde foi delegado pela Constituição para entes privados e
a Lei 9.656/98, que dispõe sobre os planos de assistência privada, assim prevê:
Estabeleço o valor de R$-10.000,00 (dez mil reais), como multa diária ao ente
federado requerido, em caso do descumprimento da liminar ora deferida, sem
prejuízo das demais sanções legais cabíveis, inclusive de ordem criminal à
ilustre Gestora da Saúde Pública Estadual, posto que a esta incumbe a execução
da política de saúde e, por consequência, o cumprimento de ordem judicial
vinculada à pasta respectiva.
Notifique-se, por ofício e pelo meio mais rápido (email, fac-simile, etc.), a
senhora Secretária da Saúde do ente federado requerido de todos os termos da
presente, para ciência, conhecimento e adoção das providências
administrativas cabíveis, inclusive a dispensa de licitação, se necessária ao fiel e
efetivo cumprimento da presente.
Intime-se e cumpra-se.
Pedro Afonso,[$data.dataPorExtenso()]
DECISÃO
Desta feita, entende a inércia do órgão Municipal e Estadual e por isso propõe a
presente ação.
Juntou aos autos documentos suficientes para análise por parte desse Juízo.
A legitimidade do Ministério Público Estadual para ingressar com Ação Civil Pública é
patente e tem como fundamento o art. 129, III, da Constituição Federal, afirmando ser
uma das funções institucionais do Ministério Público “promover o inquérito civil e a
ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e
de outros interesses difusos e coletivos”.
Além disso o Estatuto do Idoso em seu artigo 74, inciso I “Compete ao Ministério
Público instaurar o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção dos direitos e
interesses difusos ou coletivos, individuais indisponíveis e individuais homogêneos do
idoso”
Bem, as tutelas jurisdicionais provisórias, como o próprio nome diz, são tutelas
jurisdicionais não definitivas, concedidas pelo Poder Judiciário em juízo de cognição
sumária, que exigem, necessariamente, confirmação posterior, através de sentença,
proferida mediante cognição exauriente.
As tutelas provisórias são o gênero, dos quais derivam duas espécies: sendo a
primeira, tutela provisória de urgência e a segunda tutela provisória da evidência.
Uma, exige urgência na concessão do Direito. A outra, evidência. Por essa razão
considero, inclusive, que se torna desnecessário que o autor demonstre que o réu se
nega ao pedido, pois seu direito é tão evidente que o Juiz pode substituir a vontade do
requerido.
Em outras palavras, nesta situação e diante da gravidade do caso não há espaço para se
dizer que há falta de interesse da parte autora.
O artigo 311 do CPC incluiu no inciso IV este novo tipo de tutela provisória quando
ensina que é possível no caso da petição inicial for instruída com prova documental
suficiente dos fatos constitutivos do direito do autor, a que o réu não oponha prova
capaz de gerar dúvida razoável.
Por essa razão eu passo à análise do pedido na sua forma da tutela urgente de evidência.
Luiz Fux esclarece o que é um direito evidente quando diz que este é demonstrável
prima facie através de prova documental que o consubstancie líquido e certo, como
também o é o direito assentado em fatos incontroversos, notórios, o direito a coibir um
suposto atuar do adversus com base em manifesta ilegalidade, o direito calcado em
questão estritamente jurídica, o direito assentado em fatos confessados noutro processo
ou comprovados através de prova emprestada obtida sob contraditório ou em provas
produzidas antecipadamente, bem como o direito dependente de questão prejudicial,
direito calcado em fatos sobre os quais incide presunção jure et de jure de existência e
em direitos decorrentes da consumação de decadência ou da prescrição. FUX, Luiz. A
tutela dos Direitos Evidentes. Jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça.
Disponível em: .Acesso em: 10.mar.2011, p.8.
O juiz poderá determinar as medidas que considerar adequadas para efetivação da tutela
provisória ( artigo 297, CPC).
No caso em tela verifico que há elementos que evidenciam evidência do direito do autor
de lhe ser concedido com URGÊNCIA xxxxxx
Além do mais, o caso também se adéqua a tutela urgente cautelar pois o autor prova a
probabilidade do direito e o perigo de dano, e o Novo Código de Processo Civil traz,
em seu art. 300, a possibilidade de concessão de tutela de urgência liminarmente, desde
que tenha elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o
risco ao resultado útil do processo.
Dispositivo
Isto Posto, nos termos do art. 300 e 311, IV do CPC concedo a liminar pleiteada para
determinar que o réu realize os procedimentos pedidos neste no prazo de 05 dias, após
a intimação dessa decisão, sob pena de bloqueio judicial do requerido ou a multa diária
Cite-se o réu para querendo contestem a ação no prazo de 30 dias, sob pena de serem
considerados verdadeiros os fatos alegados na inicial. No mandado de citação devem os
réus serem intimados da necessidade do cumprimento da decisão.
Expeça-se o necessário.
Cumpra-se. Intimem-se.
Pedro Afonso-TO,[$data.dataPorExtenso()]
[1] Art. 304. A tutela antecipada, concedida nos termos do art. 303, torna-se estável se
da decisão que a conceder não for interposto o respectivo recurso.
§ 2o Qualquer das partes poderá demandar a outra com o intuito de rever, reformar ou
invalidar a tutela antecipada estabilizada nos termos do caput.
§ 4o Qualquer das partes poderá requerer o desarquivamento dos autos em que foi
concedida a medida, para instruir a petição inicial da ação a que se refere o § 2 o,
prevento o juízo em que a tutela antecipada foi concedida.
§ 4o Há coisa julgada quando se repete ação que já foi decidida por decisão transitada
em julgado.
DECISÃO
Vistos,
Decido.
Posto isto, acolho o pedido e determino a suspensão do processo por 06 (seis meses).
P. R. I. Cumpra-se.
[$processo.getRelator()]
DECISÃO LIMINAR
Cuida-se de Ação de Obrigação de Fazer c/c Perdas e Danos e Danos Morais c/c Tutela
Antecipada proposta por [$processoParte.getPartesAutores()] em face do Estado do
Tocantins alegando em síntese que:
O pedido de tutela antecipada nesses casos, já foi enfrentado pelo Tribunal de Justiça
em sede de Agravo de Instrumento 0003903-26.2017.827.0000 manejado em decisão
proferida pelo Juiz singular na Ação Popular 0026081-61.2016.827.2729, a qual peço
vênia para transcrever em parte:
Intimem-se.
Cumpra-se.
Transcrevo:
É o parecer.
Promotora de Justiça
Procurador-Geral de Justiça
entre outros setores e também os municípios que recebem seus repasses. Ademais, a
suspensão da incidência de ICMS nas TUSD, TUST ainda não é ponto pacífico nos E.
Tribunais Superiores, havendo ainda decisões antagônicas.
Decido.
Isto posto, indefiro o pedido de tutela antecipada e com fulcro no art. 313, V, “a” do
CPC e com arrimo na decisão do RE 593/824/SC proferida pelo STF determino a
suspensão do feito por 06 (seis) meses.
Cumpra-se. Intime-se.
[1] http://www.conjur.com.br/2016-fev-08/ricardo-queiroz-desconsideracao-pj-nao-
cabe-execucao-fiscal, matéria de Ricardo e Lima Sousa Queiroz
03- SENTENÇAS
SENTENÇA
Verifico que o processo foi protocolado em duplicidade e portanto deve ser arquivado.
É o necessário.
Decido.
Ante o exposto, julgo extingo o processo, sem resolução do mérito, com fulcro no artigo
485, VI do CPC.
[$processo.getRelator()]
Sentença
A execução de toda e qualquer demanda deve ser eficaz, única forma de ser alcançada a
satisfação do direito. Nas ações que envolvem alimentos essa pressa é ainda maior.
Afinal, os alimentos são indispensáveis à vida e ao sustento de quem deles necessita.
Trata-se de direito personalíssimo inerente à subsistência e a integridade física do ser
humano.
A obrigação alimentar tem um fim precípuo: atender às necessidades de uma pessoa que
não pode prover a própria subsistência.
O Código Civil não define o que sejam alimentos, mas não significam somente o que
assegura a sobrevivência. Na busca de estabelecer parâmetros, se invoca o que a lei
prevê como legado de alimentos (CC 1.920): sustento, cura, vestuário e casa, além de
educação, se o legatário for menor.
No caso em tela verifica-se que a obrigação foi cumprida e não permanece litigio
algum.
III - o executado obtiver, por qualquer outro meio, a extinção total da dívida;
Sem custas e honorários se for beneficiário de justiça gratuita. Em caso contrário fica o
executado condenado a pagar as custas e honorários que fixo em 10% do valor da
obrigação alimentícia.
Deve o cartório ter cuidado na cobrança de custas após arquivar o feito e remeter ao
COJUN e DIFIN caso necessário.
P. R I e Cumpra-se.
Pedro Afonso,[$data.dataPadrao()]
SENTENÇA
Consoante a leitura dos autos, a parte requerida não contestou a presente ação, o que
implica revelia.
Decido.
P.R.I. Cumpra-se.
SENTENÇA
Vistos etc.
A defesa do adolescente alegou a prescrição da pretensão punitiva, sendo que não houve
até o momento o cumprimento da medida socioeducativa imposta.
É o relatório necessário.
Pela análise do caso vertente, denota-se que é caso de ser reconhecida de ofício a
prescrição.
A pena máxima prevista para o delito em questão mesmo que seja em sede de concurso
leva ao reconhecimento da prescrição, que deve ser observada em face de cada delito.
Com efeito, cumpre asseverar que o Superior Tribunal de Justiça tem sufragado o
entendimento de que se aplica o instituto da prescrição aos atos infracionais praticados
por menores, pois as medidas sócio-educativas, a par de sua natureza preventiva e
reeducativa, possuem também caráter retributivo e repressivo.
Outrossim, é pacífico no STJ a aplicabilidade do art. 115 do Código Penal, para reduzir
o prazo prescricional pela metade, em face da menoridade.
DISPOSITIVO
Dê ciência as partes.
P.R.I.Cumpra-se.
SENTENÇA
Emito um relatório sucinto, face ser feito submetido a extinção sem julgamento do
mérito.
Verifica-se que a parte autora foi devidamente intimada pessoalmente para cumprir
deliberação exigida por esse juízo e manteve-se inerte. CITAR EVENTO
Desta feita, é o caso de julgamento conciso do feito, o que autoriza o art. 485, III e
parágrafo primeiro do CPC, pois a parte não tem direito eterno para que o processo
fique em trâmite e tem que colaborar com a justiça.
É o necessário. Decido.
Custas por conta do autor, salvo se foi deferido a assistência judiciária de início.
Se for beneficiário ou esteja defendido pela Defensoria o cartório deve arquivar o feito.
Assim após o trânsito em julgado, proceda a baixa no feito e remeta a COJUN e DIFIN
para o recolhimento de custas, caso necessário.
Pedro Afonso,[$data.dataPadrao()].
3.6- Decisão extinção falta interesse do autor movimentar processo após intimação
no endereço
SENTENÇA
Verifico que é caso de extinção do feito, sem resolução do mérito, e que é caso
de julgamento conciso, conforme artigo 485 do CPC.
Com efeito, o processo não tem como prosseguir, pois é caso de ser reconhecido uma
paralisação do processo por inércia da parte interessada.
Embora haja pedidos para localização de endereço nos autos este processo está
paralisado há mais de um ano sem que o autor tenha diligenciado em sua
movimentação.
O autor, tanto o réu tem o dever de manter seus respectivos endereços atualizados para o
devido andamento processual, bem como devem auxiliar o juiz para que o feito tenha
um processamento célere.
Com efeito, o processo não tem como prosseguir também quando a parte abandona o
feito por mais de 01( hum) ano e não peticiona indicando o que falta para o andamento
do processo.
Tal conduta demonstra por via oblíqua a falta de interesse na demanda, o que autoriza o
Magistrado a extinguir o feito de oficio, pois o Juízo não pode indefinidamente manter
na distribuição o feito quando a parte intimada pessoalmente não faz nada, ou quando
não é localizada no endereço mencionado na petição inicial, ou até mesmo quando o seu
advogado é intimado para indicar o endereço do réu e nada responde ao Poder Judiciário
.
É o necessário. Decido.
Ante o exposto, julgo extinto o processo, sem resolução do mérito, com fulcro no artigo
274, p. único, 485, I e VI do CPC.
Pedro Afonso,[$data.dataPadrao()]
SENTENÇA
Parecer ministerial pugnando pelo deferimento do pedido nos moldes da petição inicial.
DECISÃO
Assim, com suporte Constitucional no art. 229 da Carta Magna e Art. 1.694 do Código
Civil, acolho na íntegra o douto parecer Ministerial, inclusive o adotando como
fundamento, e julgo procedente o pedido inicial, o que faço para condenar o ora réu ao
pagamento de uma prestação alimentícia a seu filho no valor mensal correspondente a
50% (cinquenta por cento) do salário mínimo, devendo o pagamento ocorrer até o dia
10 (dez) de cada mês, mediante depósito na conta indicada. Decreto a extinção do
processo com amparo no art. 487, inciso I, do Código de Processo Civil. Sem
honorários e sem custas, em caso das partes serem beneficiárias da justiça gratuita.
Em caso de não serem benefíciárias da justiça gratuita as custas devem ser cobradas do
sucumbente e remetido o feito a COJUN e DIFIN
Pedro Afonso,[$data.dataPadrao()]
SENTENÇA
Consta no feito que o requerido aceitou os termos do pedido feito na petição inicial.
Pelo novo CPC há a possibilidade desse fato processual ser considerado uma espécie de
transação e resolução do mérito, nos termos do artigo Art. 487, III, a pois há o
reconhecimento da procedência do pedido formulado na ação ou na reconvenção.
Diante dessa evidência, julgo o feito com resolução do mérito com fulcro no artigo
487,III, a do NCPC.
P. R I e cumpra-se.
Pedro Afonso,[$data.dataPorExtenso()]
SENTENÇA
Emito um relatório sucinto, face ser feito submetido à extinção sem julgamento do
mérito.
Verifica-se que a parte autora não compareceu a audiência de alimentos, cuja sua
presença incorre em grave sanção processual de extinção do feito.
Confira-se:
tempo e modo qualquer justificativa da ausência, nos termos do art. 7º da Lei nº 5.478
/68, o arquivamento do feito é medida que se impõe.
A desistência da ação, tratada no atual Código de Processo Civil pelo artigo 267, § 4º,
CPC, difere na ação de alimentos, pois pode ocorrer independentemente da
concordância do réu (TJSP A.C. 272.135).
É o necessário. Decido.
Em caso de não ser beneficiário de justiça gratuita as custas devem ser cobradas na
forma da lei, ou seja pelo autor que abandonou a causa.
Se for beneficiário ou esteja defendido pela Defensoria o cartório deve arquivar o feito.
Assim após o trânsito em julgado, proceda a baixa no feito e remeta a COJUN e DIFIN
para o recolhimento de custas, caso necessário.
Pedro Afonso,[$data.dataPadrao()]
Sentença
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxx
Passo ao julgamento antecipado da lide por entender que não é caso de produção de
prova testemunhal.
O caso em tela é de jurisdição voluntária em que o juiz pode fazer uso do principio da
equidade.
I - emancipação;
II - sub-rogação;
Parágrafo único. As normas desta Seção aplicam-se, no que couber, aos procedimentos
regulados nas seções seguintes.
Não há réu na demanda, cabendo então ao juiz apenas investigar se a parte requerente é
legítima para levantar os valores pleiteados, ou melhor, se cumpre os requisitos
necessários para realização de determinada pedido neste juízo.
Para isso, a parte deverá apresentar os documentos que se fizerem necessários no caso
concreto, o que se apresenta no feito, pois foi juntada a prova do falecimento do titular
da conta, ausente, entretanto, a prova material dos gastos com o funeral, que será
motivo para análise apropriada no corpo desta decisão.
Em caso de sucessão legítima a regra é que o juízo obser e a ordem de sucessão prevista
no artigo 1829 do Código Civil.
Entretanto, o pedido deste feito não é regra, mas sim exceção e não se aplica a regra
expressa de divisão proposta pelo Direito Sucessório.
Certamente, o que se pede não é valor para ser dividido entre os herdeiros e ou cônjuge,
mas sim expressão monetária para fins de cobrir despesas com o funeral do de cujus e a
concordância dos herdeiros não é requisito que obste ao deferimento do pedido.
Considero ainda, seguramente, que não é exigência draconiana que se apresente recibos
dos gastos com a despesa, pois nem sempre os credores se preocupam em guardar notas
fiscais e recibos decorrentes de um caso fortuito de extrema tristeza.
P. R. I e cumpra-se.
Sentença
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxx
Passo ao julgamento antecipado da lide por entender que não é caso de produção de
prova testemunhal.
O caso em tela é de jurisdição voluntária em que o juiz pode fazer uso do principio da
equidade.
I - emancipação;
II - sub-rogação;
Parágrafo único. As normas desta Seção aplicam-se, no que couber, aos procedimentos
regulados nas seções seguintes.
Não há réu na demanda, cabendo então ao juiz apenas investigar se a parte requerente é
legítima para levantar os valores pleiteados, ou melhor, se cumpre os requisitos
necessários para realização de determinada pedido neste juízo.
Para isso, a parte deverá apresentar os documentos que se fizerem necessários no caso
concreto, o que se apresenta no feito, pois foi juntada a prova do falecimento do titular
da conta, ausente, entretanto, a prova material dos gastos com o funeral, que será
motivo para análise apropriada no corpo desta decisão.
Em caso de sucessão legítima a regra é que o juízo obser e a ordem de sucessão prevista
no artigo 1829 do Código Civil.
Entretanto, o pedido deste feito não é regra, mas sim exceção e não se aplica a regra
expressa de divisão proposta pelo Direito Sucessório.
Certamente, o que se pede não é valor para ser dividido entre os herdeiros e ou cônjuge,
mas sim expressão monetária para fins de cobrir despesas com o funeral do de cujus e a
concordância dos herdeiros não é requisito que obste ao deferimento do pedido.
Considero ainda, seguramente, que não é exigência draconiana que se apresente recibos
dos gastos com a despesa, pois nem sempre os credores se preocupam em guardar notas
fiscais e recibos decorrentes de um caso fortuito de extrema tristeza.
P. R. I e cumpra-se.
SENTENÇA
Vistos etc.
Alega que o de cujus faleceu ab intestado e pretende a liberação dos valores referentes
ao PIS-PASEP.
Requereu, por fim, os benefícios da justiça gratuita, por ser pobre no sentido da lei.
É, em síntese, o Relatório.
D E C I D O.
“Art. 1º. Os valores devidos pelos empregadores aos empregados e os montantes das
contas individuais do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e do Fundo de
Participação PIS-PASEP, não recebidos em vida pelos respectivos titulares, serão
pagos, em quotas iguais, aos dependentes habilitados perante a Previdência Social ou na
forma da legislação específica dos servidores civis e militares, e, na sua falta, aos
sucessores previstos na lei civil, indicados em alvará judicial, independentemente de
inventário ou arrolamento.”
O disposto na lei n. 6.858/80 aplica-se, segundo previsão do artigo 2o. de referida lei,
aos saldos bancários e de contas, desde que não existam outros bens sujeitos a
inventário.
Assim, por força de disposição legal, os valores previstos na lei 6.858/80, quando não
recebidos em vida, deverão ser pagos aos dependentes ou sucessores do falecido
previsto na lei civil, independentemente de inventário ou arrolamento.
O levantamento dos valores, conforme estabelece a lei, deverá ser feito por via de
Alvará Judicial.
P. R I e cumpra-se.
SENTENÇA
Vistos etc.
O feito comporta julgamento antecipado, nos termos do artigo 355, inciso I, do Código
de Processo Civil. A matéria de fato controvertida nos autos não depende de prova oral.
Ademais, os elementos de prova produzidos são suficientes para o julgamento, tornando
desnecessária a designação da audiência de instrução.
O feito percorreu seus tramites legais, com o devido contraditório e ampla defesa, não
havendo vícios a serem sanados ou nulidades que possam ser macular o processo.
Art. 355. O juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução
de mérito, quando:
Processo: 00140115120168270000
Art. 4o As partes t m o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito,
incluída a atividade satisfativa.
Art. 6o Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em
tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva.
Art. 371. O juiz apreciará a prova constante dos autos, independentemente do sujeito
que a tiver promovido, e indicará na decisão as razões da formação de seu
convencimento.
Assim, não se olvida a possibilidade de haver conexão, ainda que inexista estrita
identidade entre os objetos ou as causas de pedir - próxima e remota, bastando algum
vínculo entre tais elementos em duas ou mais ações, com a potencialidade de ocasionar
a prolação de decisões conflitantes pelo Poder Judiciário. A respeito da finalidade da
conexão, confira-se julgado do STJ:
03/12/2007, p. 250).
A ré, em sentido contrário, alega que o contrato seguiu as diretrizes legais para a sua
formalização, tendo declinado, ainda, que o valor objeto de empréstimo foi
disponibilizado na conta corrente da parte suplicante, não havendo que se falar em
nulidade da avença, restituição em dobro e ocorrência de dano moral.
DO MÉRITO
Pois bem.
Somente por instrumento público ou por assinatura a rogo subscrita por duas
testemunhas é que se presume a compreensão do analfabeto quanto ao negócio jurídico
formalizado por escrito, uma vez que destas maneiras se garante ao analfabeto
compreender o conteúdo do documento. Do mesmo modo que um documento escrito
em língua estrangeira deve ser traduzido para o português (artigo 224 do CC), também
um documento escrito deve ser lido em voz alta para um cego ou um analfabeto, para
que o código escrito possa ser “traduzido” para a sua linguagem, nos termos do art. 595
do CC.
Assim, caso formalizado um contrato por escrito com um analfabeto, sem a sujeição ao
art. 595 do Código Civil, há que se reconhecer a nulidade da avença, antes a
infringência aos artigos 104, inc. III e 166, inc. IV, ambos do Código Civil, por restar
evidenciado o defeito do serviço prestado.
Conforme o Código de Defesa do Consumidor, mais precisamente em seu art. 6º, inc.
III, combinado com os arts. 39, IV e 46, se deve garantir ao consumidor a plena ciência
das cláusulas contratuais, sendo vedadas práticas abusivas.
Nessas condições, o contrato apresentado pela ré não tem qualquer validade, sendo
mesmo nulo de pleno direito, nos termos do art. 166, inciso IV, c/c art. 104 do Código
Civil, haja vista que na área reservada à assinatura do consumidor consta simples
impressão digital, o que atesta seu analfabetismo, sendo inexistente instrumento público
a dar validade ao ato, ou representação por procurador constituído pela forma pública.
DA NULIDADE DO CONTRATO
Somente com o respeito ao art. 595 do CC ou por escritura pública, ou por intermédio
de procurador, fazem presumir que o contrato foi lida na presença das partes e demais
comparecentes ou que todos o leram (artigo 215, parágrafo primeiro, VI).
Inegável que houve uma prestação defeituosa do serviço, com falha na segurança do seu
modo de fornecimento.
Assim, não demonstrado pelo requerido o cumprimento das formalidades legais para
execução do contrato, nem a correta compreensão do autor quanto ao objeto dos
contratos, a nulidade do contrato referido na inicial é medida que se impõe, com o fito
de devolução dos valores eventualmente descontados, com fulcro no art. 166, V do
Código Civil.
Significa dizer que, sendo declarada a nulidade, o recebimento dos valores pelo autor
também se afigura indevido. Outrossim, o parágrafo único do artigo 42 do Código de
Defesa do Consumidor dispõe que o consumidor cobrado em quantia indevida tem
direito à repetição do dobro do que pagou em excesso, salvo hipótese de engano
justificável.
Aqui, o consumidor não foi cobrado, “propriamente”, por quantia indevida, vez que
durante a manutenção do pacto, os pagamentos, na ótica da requerida, eram devidos.
Assim, deve ser reconhecida a ocorr ncia de “engano justificável”, pois a norma
consumerista visa impedir que os fornecedores exijam o pagamento de valores sem que
haja qualquer lastro que os sustente. Havendo um contrato de financiamento a amparar
os descontos a seu tempo, mesmo que no presente momento declarado nulo, entendo
que essa situação configura engano justificável, devendo-se, pois, as devoluções se
darem de forma simples: tanto do que o autor pagou como o que recebeu.
Acontece que na modernidade e nos contratos bancários que envolvem idosos o próprio
INSS estimula que os idosos façam empréstimos consignados utilizando-se de máquinas
de auto - atendimento e se o Judiciário for entender que pelo simples fato de ser
analfabeto é motivo para anular por inteiro o contrato de idosos praticamente ocorrerá
um colapso no sistema financeiro de muitos bancos conveniados com a autarquia
federal.
Nas cidades interioranas, por exemplo, muitos idosos são aposentados rural e percebem
um salário mínimo mensal e além disso são analfabetos funcionais, ou seja, quase não
terminaram o ensino básico fundamental e não sabem ler e escrever precisamente.
Dessa forma, o idoso mesmo analfabeto deve ter responsabilidade em ter conhecimento
mínimo de que não pode gastar mais do que tem disponível em sua conta bancária e
quando o idoso utiliza, além de que se verifica que perto dessas máquinas, geralmente
há uma pessoa do banco explicando ao idoso como se faz um empréstimo e o princípio
da informação é observado mesmo, de forma mínima. Costumeiramente, inclusive,
este idoso pede auxílio a um parente para atingir ao objetivo de sua vontade em obter
um dinheiro extra para finalidades que ultrapassam as despesas básicas mensais.
A parte autora não pode induzir o Poder´Judiciário em erro para que se pague dano
moral ou que tenha o direito de reter o empréstimo realizado com vício formal, pois
assim estaria agindo com torpeza e falta de boa-fé objetiva, na medida que reclama
valor que pediu anteriormente ao banco e uma petição dessa natureza no meu entender
revela situação pela qual é contraditória com a vontade inicial declarada no negócio
jurídico, conduta denominada pela doutrina como “ venire contra factum proprium”.
Segundo Renan Lotufo, ‘a locução venire contra factum proprium, significa o exercício
de uma posição jurídica em contradição com o comportamento assumido anteriormente
pelo exercente, ou seja, dois comportamentos da mesma pessoa, que são lícitos entre si,
e diferidos no tempo. O primeiro comportamento, o factum proprium, é contrariado pelo
segundo.
Assim, entendo que para preservar o princípio da confiança, principio que deve
preponderá em face do princípio da informação o autor e o Banco Requerido devem
realizar um acerto para restabelecer a situação fática anterior a formação do contrato.
E no caso em tela, a solução é voltar ao status quo ante e ambas as partes sofrerem o
efeito pela devolução por culpa concorrente a contar do ajuizamento da ação, pois foi a
partir deste instante que o autor informou a impossibilidade do pagamento da dívida.
Aplico ideia do Direito Português que encontrou uma forma pontual de atribuir
responsabilização ao fornecedor por descumprimento do princípio da boa-fé foi bem
definida pelo Dec. Lei nº 383/89, art. 7º, nº 1, que admitiu a responsabilidade
concorrente ao fornecedor e consumidor254 , e consider que o exemplo deste feito é
de um caso de responsabilidade do consumidor por superendividamento, em que
considero que o consumidor também tem a obrigação de entregar o preço diante de sua
real situação e possibilidade econômica e, se age de forma inconsciente ou com
expectativa de que irá cumprir com a prestação contratada, mesmo assim, deve
responder pela dívida, ainda que de forma mitigada e concorrente, junto ao fornecedor.
Se o consumidor não tem condições de ressarcir o valor recebido , cabe ao Banco adotar
posiçoes jurídicas de declarar a insolvência do autor e arcar pela escolha em conceder
empréstimo sem ter tido as cautelas necessárias, ou seja de não ter realizado um
empréstimo responsável e que nao obedeceu as normas exigidas para que o contrato
fosse válido.
DO DANO MORAL
Finalmente, quanto a indenização a título de danos morais, baseado nos fatos narrados
na inicial, nota-se, que a nulidade do contrato foi declarada por um elemento formal.
Não se demonstrou prejuízo ou abalo econômico ao patrimônio do autor eis que ele
recebeu em sua conta corrente o valor devido a título de empréstimo.
Logo, o acontecimento vivido pela parte requerente não gerou um dano moral
indenizável, sob pena de restar ofendida a teoria do Venire Contra Factum Proprium,
consiste na vedação do comportamento contraditório.
DISPOSITIVO
Determino, por seu turno, a devolução do valor recebido, pela parte autora, que pode ser
compensado por eventual valor já recebido pela instituição financeira e que também
devem ser corrigidos monetariamente a contar do ajuizamento da ação.
Autorizo que o banco réu oficie ao Banco que administra a conta corrente do autor, para
que receba extrato bancário.
1. NCPC;
b) caso seja interposto recurso inominado no prazo de até 10 (dez) dias úteis (art. 42 da
Lei n. 9.099/1995), e comprovado o recolhimento do preparo recursal até as 48h
(quarenta e oito horas) seguintes à interposição, sob pena de deserção (§1º do art. 42),
intime-se a parte recorrida para em igual prazo contrarrazoar o recurso interposto (§2º
do art. 42); e
Por fim, só fazer conclusão após tudo cumprido, ou quando intimado o devedor e
decorrido sem manifestação, fazer conclusão para possível bloqueio BACENJUD nas
contas do devedor.
Pedro Afonso,[$data.dataPadrao()]
SENTENÇA
Em seguida, foram juntados documentos e aberto vista para alegações finais às partes.
O requerente alega que a sua doença veio desde a infância, agravando com o decorrer
do tempo o que o tornou incapaz para exercer suas atividades laborais no campo.
A preliminar argüida pelo INSS sobre a inaplicabilidade dos efeitos da revelia deve ser
acatada, pois se tratando de pessoa jurídica de direito público, cujos valores são
indisponíveis, não se operam os efeitos da revelia.
PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-DOENÇA.
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. TRABALHADOR
RURAL. REVELIA DO INSS. INAPLICABILIDADE DE
SEUS EFEITOS. PROVAS TESTEMUNHAL E PERICIAL.
NECESSIDADE DE DILAÇÃO PROBATÓRIA.
JULGAMENTO ANTECIPADO INCABÍVEL. SENTENÇA
ANULADA. 1. A falta de contestação do INSS não enseja a
Quanto à falta de incapacidade física alegada pelo requerido advém o laudo de evento
doc.
(...)
LEI Nº 8213/91
Posto isto, o não enquadramento jurídico dos requisitos necessários e alegado pelo
Instituto Réu, melhor sorte não lhe assiste.
Para a concessão da aposentadoria por invalidez se faz necessário que o segurado seja
considerado incapaz para qualquer trabalho e insuscetível de reabilitação para o
exercício de atividade que lhe garanta a subsistência.
Entendo, no presente caso, que a aposentadoria por invalidez, deve ser deferida.
Todavia, atestado a incapacidade laboral do requerente, por meio da prova pericial.
Quanto aos documentos apresentados aos autos, reconheço sua veracidade. Devo
lembrar que não apenas os documentos se fazem prova, mas também a prova
testemunhal se fez necessária e fundamental para formação da convicção desta
magistrada.
Remetam-se os autos para o INSS apresentar o valor devido no prazo de 30 dias. Após,
vista a parte autora.
Condeno a parte Ré nas Despesas e Custas processuais e fixo em 10% (dez por cento)
do valor a ser pago a título de honorários advocatícios.
P. R. I. e Cumpra-se.
[$processo.getRelator()]
SENTENÇA
Diante desse fato, o douto órgão ministerial opina pela xxxxxxxxxx do pedido, face ao
resultado do exame técnico.
Senhora magistrada, O réu foi citado, não apresentando defesa. Mesmo assim, tratando-
se de interesses indisponíveis, em que a revelia não produz seus efeitos, foi designada
audiência, a qual o réu, apesar de intimado (evento 29), não compareceu, demonstrando
total descaso com a ação. Nesse caso, levando em consideração seu menoscabo com o
pleito e o teste de DNA juntado aos autos no evento 01 junto à petição inicial, o
Ministério Público manifesta-se pela procedência integral da demanda. Pede
deferimento.
Entendo que é caso de julgamento antecipado da lide, nos termos do artigo 356 do
CPC, porque a questão é unicamente de direito e a prova constante nos autos é
suficiente para a resolução da demanda.
Ao magistrado é permitido entender que em casos especiais o feito pode ser resolvido
sem outras provas, e no caso verifico início de presunção de paternidade, conforme
artigo 374,IV, CPC.
O art. 22 do ECA, por sua vez, aduz que “aos pais incumbe o dever de sustento, guarda
e educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de
cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais”.
Esse exame técnico é tão conclusivo que autoriza, inclusiva a desconstituir o registro de
nascimento de reconhecimento voluntário de paternidade. Vejamos:
Ementa
DIREITO DE
FAMÍLIA. AÇÃO
DECLARATÓRIA
DE NEGATIVA DE
PATERNIDADE.
DNA NO MESMO
SENTIDO.
PREDOMINÂNCIA
DA VERDADE
BIOLÓGICA.
EM FACE DO
EXAME DE
CÓDIGO
GENÉTICO - DNA,
COM
RESULTADO
CONCLUSIVO
PELA NEGATIVA
DE
PATERNIDADE,
DEVE
PREVALECER A
VERDADE
BIOLÓGICA E, DE
CONSEQUÊNCIA,
DESCONSTITUIR-
SE AS
FORMALIDADES
DO REGISTRO
CIVIL. RECURSO
A QUE SE NEGA
PROVIMENTO.
Verifico, também, que a parte autora em nenhum momento provou nos termos do artigo
373,I qualquer vínculo socio-afetivo que conforme a nova jurisprudência de direito de
família pudesse ser fato constitutivo para que essa Magistrada fizesse uma análise sobre
o “vínculo de parentesco por outro meio”, nos moldes do artigo 1593, do Código Civil.
Posto isso, julgo o feito com julgamento do mérito, para entender pela PROCEDÊNCIA
OU IMPROCEDÊNCIA do pedido, com fulcro no artigo 487, I, CPC. FIXO
ALIMENTOS CONFORME PEDIDO FEITO NA PETIÇÃO INICIAL.
Local e data
Assinatura
Sentença
Vistos etc.
Restou convencionado que dado atraso no pagamento de uma das parcelas haveria
antecipação automática das parcelas vincendas, independente de notificação, além de
pagamento de encargos e retomada dos bens.
É o Relatório.
Passo ao mérito.
A ação procede, visto que a revelia faz presumir verdadeiras as alegações formuladas
pela parte autora, na forma do artigo 344 do Código de Processo Civil, ainda mais que a
inicial veio acompanhada por documentos que legitimam a propositura da ação.
Desta feita, nenhuma nulidade ocorreu e a mora foi devidamente constituída, nos termos
do julgado abaixo:
Importa considerar que após a citação do requerido para cumprir a liminar e não pago os
valores em atraso ( parcelas vincendas e vencidas), o bem móvel fica logo
consolidado em nome do credor.
Segundo o mestre Orlando Gomes, em sua obra Direitos Reais, a alienação fiduciária
define-se como:
“ É da ess ncia do contracto da venda, que haja cousa vendida, e que haja preço, pelo
qual Ella é vendida. Por isso, se vendi uma cousa, ingnorando que Ella já não existia no
tempo em que fiz a venda, o contracto é nullo”.[1]
Assim, obrigou o credor fiduciário, autor da presente ação, a tomar as providências para
apreender o bem que lhe foi oferecido em garantia pelo próprio devedor.
O requerido não purgou a mora configurada pela notificação, tampouco depositou o que
entendia devido, não juntando comprovante de pagamentos, nem mesmo apresentado
defesa de revisão contratual.
Desta forma, infringiu o artigo 373, II do CPC que imputa ao requerido o ônus de
provar fato modificativo, extintivo ou impeditivo do direito do autor.
Portanto, o processo foi devidamente instruído com documentos que não deixam
dúvidas quanto ao direito do autor.
JULGO EXTINTO o processo, com julgamento do mérito, de acordo com o artigo 487,
inciso I do C.P.C.
Luciana Costa Aglantzakis email lucianaaglantzakis@gmail.com Página 210
Modelos básicos EPROC Cível – Vara única Cível Comarca de
Pedro Afonso-Tocantins
Para fins de preparo para eventual recurso de apelação fixo, conforme artigo 4ª, inciso
II da lei 11.608/03, o valor dado à causa.
Pedro Afonso,[$data.dataPorExtenso()]
SENTENÇA
As partes estão devidamente representadas pela Defensoria Pública, não havendo vícios
que possam acarretar nulidade. Manifestando-se o Ministério Público favorável a
homologação do acordo.
O acordo firmado entre as partes é válido e atende os interesses das crianças. O direito
de guarda e visitas restaram preservados.
Assim, ao magistrado não cabe adentrar no mérito das avenças entabuladas pelas partes,
cabendo apenas analisar a legalidade ou não das mesmas. No caso vertente, antevejo ser
legal o acordo pactuado, portanto, deve ser homologado.
Decido.
Pelo exposto, comungo com o parecer ministerial, com fulcro no art. 226, § 6º, da
Constituição Federal, legislação civil pertinente e ECA, HOMOLOGO, POR
SENTENÇA o acordo firmado entre as partes, e decreto o Divórcio de
[$processoParte.getPartesAutores()] e de conseqüência JULGO PROCEDENTE O
PEDIDO, com resolução do mérito, nos termos do art. 487, III do CPC, para que
produza seus efeitos legais.
P. R. I. CUMPRA-SE.
[$processo.getRelator()]
[1] POTHIER. Tratado das obrigações pessoais e recíprocas, Tomo I, 1906, fls.06. Rio
de Janeiro: Editora Livraria Cruz Coutinho .
Sentença
Todo fato processual tem uma consequência jurídica e no caso em espeque entendo que
é caso de extinção do feito porque há sinal de que se consumou a prescrição
intercorrente após a citação do réu sem que o fisco tenha localizado bens ou tenha
pedido a suspensão do feito. O processo não pode ser eterno e cabe ao juiz priorizar a
duração razoável do feito.
Nesse desiderato cabe ao magistrado velar pela duração razoável do processo e efetivar
a prestação jurisdicional, além de dar o devido cumprimento às metas e prioridades
estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça.
Ultimamente o Juiz deve atender com qualidade e tempo os conflitos que lhes são
submetidos, observando o número de processo em trâmite que é o parâmetro mais
fiscalizado pela sociedade, no caso o Justiça em Números do CNJ.
A Vara Cível da Comarca de Pedro Afonso é mais uma do conjunto coletivo de Varas
em que os feitos seguem sem solução pronta por não haver um patrimônio que satisfaça
e garanta as dívidas quirografárias.
Surge um novo tempo em que o Juiz justo é aquele que compreende que o tempo do
processo pode vir a ser uma pena e as partes tem o direito de receber do Poder
Judiciário uma resposta justa, eficaz e satisfativa .
O Poder Judiciário deve cumprir a Emenda Constitucional 45[2] que foi denominada de
“Reforma do Judiciário”,em que se preza a celeridade processual.
Não há como se negar que o processo de execução, como qualquer outro, precisa
preencher os pressupostos processuais e as condições da ação para que possa
sobreviver. Dentre essas últimas se faz relevante o “interesse processual”.
Quando o ente público ajuiza ação de execução fiscal este fica sujeito a dar andamento a
execução para localizar bens.
Proposta a execução fiscal, repita-se, dentro do prazo legal de cinco anos, deve a União
(Credora/Exequente) dar andamento ao processo no sentido de localizar o devedor e
seus bens.
Ultrapassada a fase de propositura da ação fiscal com o despacho do juiz que ordena a
citação (nos termos dos artigos 8º, parágrafo 2º da LEF e 174, parágrafo único, inciso I
do CTN com a redação da Lei Complementar 118/2005), afastando a prescrição
tributária em si, este interrompe a prescrição, iniciando, somente então, o suposto prazo
quinquenal de uma provável prescrição intercorrente, caso haja inércia continuada e
ininterrupta da Fazenda. "Em execução fiscal, não localizados bens penhoráveis,
suspende-se o processo por um ano, findo o qual inicia-se o prazo da prescrição
quinquenal intercorrente, conforme súmula 314, STJ.
O prazo geral de prescrição contra a fazenda pública é de 05( cinco) anos conforme o
Decreto 20.910/32, ou do artigo 206 § 3º do Código Civil:
Diz-se, então para que se reconheça a prescrição intercorrente que ocorre hipótese
de prescrição intercorrente, se é que efetivamente existente, em situações nas quais
há comprovada e inconteste inércia do Credor em promover diligências no sentido
de obter a satisfação do crédito exequendo.s Para as causas antigas do antigo CPC
não havia a necessidade de prévia intimação desse fato processual, o que se exige
no CPC de 2015, em seu artigo 921 § 5º, CPC.
P. R I e cumpra-se.
SENTENÇA
Versam os presentes autos de ação de execução fiscal proposta pelo Município de Pedro
Afonso em face de[$processoParte.getPartesReus()] em face de dívida de IPTU
mencionada no presente feito.
Ficou provado no feito que o executado é falecido e não houve citação válida.
Nessa situação é caso de extinção e nem sequer deve ser acolhido eventual pedido de
redirecionamento conforme vem julgando reiteradamente o STJ e os tribunais pátrios.
O ente público não pode redirecionar a execução fiscal aos herdeiros após o seu
falecimento e sem sua devida citação válida, por evidente erro substancial do título
exeqüendo.
Esse entendimento também pode ser perfilhado por Tribunais Estaduais pátrios,
conforme os seguintes arestos:
Decido.
P. R I e cumpra-se.
Pedro Afonso-TO,[$data.dataPorExtenso()].
SENTENÇA
Ao final formula pedido genérico de revisão contratual por altos juros que geraram
inadimplência, encargos financeiros elevados e pede o recálculo do contrato por
entender que os juros ferem as normas legais.
Réplica no eventoXXXXX
Antes passo a analisar a preliminar de inépcia requerida pelo Banco réu, que a acolho
na íntegra.
O autor não formulou especificadamente o motivo pelo qual entende que os juros são
ilegais e não mencionou especificamente qual clausula do contrato bancário necessitava
de revisão judicial.
Nesse desiderato, o juiz deve verificar se diante da causa de pedir e pedir feito nas ações
revisionais há ao menos indícios de que o consumidor tem interesse e utilidade no
processamento do seu pleito, pois o juiz é o primeiro destinatário da ação em que deve
verificar se estão presentes as condições da ação.
Considere que a súmula 297 do STJ ao dispor que às normas do Código de Defesa do
Consumidor são aplicáveis aos bancos não quer dizer simples e puramente que qualquer
pedido é possível sem reservas.
. Também apropriado afirmar que o Superior Tribunal de Justiça tem pautado suas
decisões sobre a existência da onerosidade que motive a revisão contratual levando em
conta a taxa média de mercado, que segundo sua orientação é uma taxa justa para servir
de parâmetro à excessiva onerosidade. Tal entendimento pode ser depreendido do
seguinte julgado:
I. Não se aplica a limitação de juros remuneratórios de 12% a.a., com base no Código
de Defesa do Consumidor, aos contratos bancários não normatizados em leis especiais,
sequer considerada excessivamente onerosa a taxa média do mercado. Precedente
uniformizador da 2ª Seção do STJ, posicionamento já informado no despacho
agravado.
O juiz não pode julgar mais do que se pede em ações bancárias revisionais e o tema de
capitalização de juros exige do advogado que apresente pedido específico pelo qual
demonstre propenso anatocismo.
Nas operações regidas por leis especiais, como esta, onde haja expressa autorização
legal, contudo, sempre entendeu o Supremo Tribunal Federal que é permitida a
capitalização de juros de acordo com o período avençado (R.E nº 90.341/PA e R.E nº
96.875/RJ).
Entretanto, o pedido feito neste feito foi genérico e não há como o réu fazer uma defesa
efetiva impugnando especificamente normas do contrato que porventura não atenda os
padrões legais exigidos e decididos pelos tribunais superiores.
O artigo 330 do novo CPC em seu inciso II e parágrafo segundo exigem do autor que o
pedido não deve ser indeterminado e que a petição inicial exige que o autor descreva
as obrigações contratuais que pretende controverter, bem como que diga ao juízo o valor
que entende que seja incontroverso.
Nesse desiderato, além de inepta a petição inicial, o autor não se incumbiu de indicar
alguma regência legal que ampare a pretensão jurídica de revisão genérica de
renegociação.
Mesmo em ações que envolva litígio por caso de onerosidade excessiva ou em razão da
clausula rebus sic stantibus, cabe ao autor dizer o motivo pelo qual requer revisão
dizendo ao menos um fundamento idôneo permitido pelo Direito.
Ante o exposto, acolho a preliminar de inépcia e julgo o feito sem resolução do mérito,
com fulcro no artigo 485, IV e 330, IV parágrafo segundo, ambos do CPC.
Ante o exposto, indefiro a petição inicial com fulcro no artigo 332, I e II do CPC.
Sem honorários
P. R I e cumpra-se.
Pedro Afonso,[$data.dataPorExtenso()]
[1] Cabe ressaltar que a intervenção judicial tem sido praticamente a única opção do
consumidor em revisar contratos e dirimir possível situação de crítica inadimplência.
[2] NALIN, Paulo. Do contrato: conceito pós-moderno (em busca de sua formulação
na perspectiva civil-constitucional). Curitiba: Juruá, 2001.
Sentença
A lei nº 6.015 /73 em seu art. 109 preceitua que - em sede de retificação no
assentamento do registro civil, para que se comprove que os dados consignados no
assentamento correspondam ou não à realidade fática - faz-se necessário o ajuizamento
de petição fundamentada e instruída com provas documentais ou a indicação de
testemunhas.
Sem custas.
Cumpra-se.
SENTENÇA
Em razão desta determinação, o autor foi intimado para comparecer ao INSS e fazer o
pedido na esfera administrativa, tendo o feito ficado suspenso.
II – FUNDAMENTAÇÃO
O processo está em ordem, nada havendo para ser regularizado, estando presentes as
condições da ação e os pressupostos processuais. As partes estão bem representadas.
O feito comporta o julgamento no estado em que se encontra, nos termos do art. 355, I
do CPC, e também pelas disposições trazidas no início do Código de Processo Civil,
assim descrito:
Como visto do relatório, cuida-se de ação pela qual a parte autora sustenta que preenche
os requisitos exigidos pela Lei 8.213 de 1991 e faz jus ao recebimento do benefício
previdenciário de salário maternidade à trabalhadora rural.
Poderá o salário maternidade ser requerido no prazo de cinco anos, a contar da data do
parto, haja vista a ausência de fixação do prazo máximo para o seu requerimento, pois
Em caso de adoção de menor de até um ano será devido 120 dias, menor entre 01 e 04
anos 60 dias e menor entre 04 e 08 anos 30 dias, conforme artigo 71-A, declarado
inconstitucional por força de ação civil pública 5019632.23.2011.404.7200 da lavra da
Vara Federal da Seção Judiciária de Santa Catarina. E, recentemente com a Lei
12.873/2013 homem ou mulher que receba guarda com intenção de adotar ou venha a
adotar tem direito ao benefício de 120 dias, sendo restrito um benefício para o pai ou
mãe, de preferência à mãe.
O artigo 5º da Lei de Introdução do Código Civil destaca que “na aplicação da lei, o juiz
atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exig ncias do bem comum”.
Para tal escopo, vislumbro, na espécie, início razoável de prova material da atividade
rural da requerente em período imediatamente anterior ao nascimento de seu rebento.
Ressalto que, na certidão de seu filho consta como sendo a profissão da requerente,
lavradora, o comprovante de endereço da autora é na Fazenda Boa Vista, atrelado às
testemunhas que foram unânimes em afirmar que a autora era lavradora e ganhou seu
filho ainda na Fazenda onde reside. (RELATAR OS DOCUMENTOS E PROVAS
TESTEMUNHAS)
Neste sentido é o que vem julgando em grau de recurso, o Tribunal Regional Federal da
1ª Região, conforme decisões abaixo transcritas:
Como se vê, além dos documentos mencionados constituírem início aceitável de prova
material da condição de rurícola, no período imediatamente anterior ao fato gerador do
benefício, e pelo tempo equivalente ao de carência, a prova testemunhal produzida
também se mostra satisfatória, motivo pelo qual o direito à percepção do salário
maternidade merece ser reconhecido.
III-DISPOSITIVO: