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Desempenho da
economia durante o
regime militar: o que
dizem os dados?
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4 JUN '18
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ROBERTO ELLERY(HTTPS://WWW.INSTITUTOLIBERAL.ORG.BR/AUTOR/ROBERTO-ELLERY/)
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Um dos fenômenos revelados pela greve dos
caminhoneiros foi a força dos movimentos que pedem
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uma intervenção militar. O que nas manifestações de
2015 e 2016 parecia o desejo de uma minoria excêntrica
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e inexpressiva tomou ares ameaçadores nas
manifestações dos caminhoneiros. O sinal de alerta
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disparoucom a declaração de José da Fonseca Lopes, […]
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Um(https://www.institutoliberal.org.br/quem-
dos fenômenos revelados pela greve dos caminhoneiros foi a
força dossomos/)
movimentos que pedem uma intervenção militar. O que
nas manifestações de 2015 e 2016 parecia o desejo de uma
minoria excêntrica e inexpressiva tomou ares ameaçadores nas
manifestações dos caminhoneiros. O sinal de alerta disparou com
a declaração de José da Fonseca Lopes, presidente da Associação
Brasileira do Caminhoneiros (Abcam), repercutida por vários
órgãos de imprensa (link aqui
(https://g1.globo.com/politica/noticia/lider-diz-que-caminhoneiros-
querem-voltar-ao-trabalho-mas-intervencionistas-que-buscam-
derrubar-o-governo-nao-deixam.ghtml)). Segundo José da Fonseca
Lopes:
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Tais tensões começam a tomar força quando Vargas volta ao
poder em 1951, desta vez eleito. O duro embate entre as forças
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que apoiavam Vargas, marcadamente o PTB e o PSD, com as forças
de oposição ao antigo ditador chegou ao ápice com o suicídio de
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Vargas em 1954. Na sequência desse momento dramático tivemos
três presidentes, Café Filho, Carlos Luz e Nereu Ramos, até que,
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não sem ameaças, Juscelino Kubitschek (PSD) tomasse posse como
presidente
Quem em 1956 após derrotar Juarez Távora (UDN) em 1955.
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Kubitschek terminou o mandato dele e foi sucedido por Jânio
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Quadros, uma espécie de outsider do pequeno Partido Trabalhista
somos/)
Nacional (PTN) que era visto pela UDN como a forma de barrar a
dobradinha PSD-PTB no governo. De fato, Jânio derrotou o General
Henrique Teixeira Lott do PSD. O PTB não lançou candidato à
presidência, mas lançou a vice-presidência, naquelas eleições se
votava para presidente e para vice-presidente. A estratégia do PTB
funcionou e João Goulart foi eleito vice-presidente. Jânio Quadros
renuncia em agosto de 1961, Ranieri Mazzilli (PSD) assume a
presidência por cerca de uma semana até que João Goulart
retorne do exterior e tome posse como presidente em setembro
de 1961. A forte resistência à João Goulart, visto como um
extremista de esquerda, levou o Brasil a um parlamentarismo que
foi rejeitado pela população em plebiscito. João Goulart se torna
presidente de fato, mas é deposto em março (ou abril?) de 1964.
No dia quinze de abril de 1964 o Marechal Humberto Castelo
Branco toma posse e inicia um regime que se transforma em uma
ditadura e só acaba em março de 1985 quando José Sarney toma
posse como presidente sucedendo o General João Batista
Figueiredo
foram usados como justi cativa para o Golpe de 1964. Não vou
analisar como o regime
CONTATO militar afetou a política do país, deixo essa
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tarefa para quem é do ramo, pela mesma razão não vou entrar nas
Quem Somos
graves violações aos direitos humanos e as liberdades civis e
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individuais cometidas pelos governos militares, existem várias
somos/)
análises dessa parte triste de nossa história por esta perspectiva.
Meu foco vai ser a parte econômica, aquela que costuma ser
apontada como um sucesso.
Leia também: Relatório da ONU serve de base para fake news sobre a
crise humanitária na Venezuela
(https://www.institutoliberal.org.br/blog/politica/relatorio-da-
onu-serve-de-base-para-fake-news-sobre-a-crise-humanitaria-
na-venezuela/)
Período
Variável Medida Regime
INÍCIO (HTTPS://WWW.INSTITUTOLIBERAL.ORG.BR/) Militar
Democrático
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Média 4,1% 3,8%
Taxa de DOAÇÕES (HTTPS://WWW.INSTITUTOLIBERAL.ORG.BR/DOACOES-2/)
Mediana 4,5% 4,0%
crescimento do
Máximo 9,0% 11,1%
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PIB per capita.
Mínimo
CONTATO -2,3% -6,4%
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Média
Quem Somos 25,2% 61.5%
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In ação (IGP- Mediana 22,7% 36,5%
somos/)
Na tabela coloquei várias medidas porque, como vai car claro nos
grá cos, a média nem sempre mostra bem o que aconteceu com a
variável, mas para ns de análise desse parágrafo vou me limitar a
média. O resultado é cruel para a tese que os governos militares
tiveram a economia como ponto forte. No período do regime
militar a economia cresceu menos, teve mais in ação e o governo
cou mais endividado que no período entre 1946 e 1963. A dita
estabilidade política trazida pelos militares não entregou melhores
resultados que a “bagunça” vivida no período democrático em
termos de crescimento e in ação e ainda nos deixou bem mais
INÍCIO (HTTPS://WWW.INSTITUTOLIBERAL.ORG.BR/)
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Na in ação o desastre foi ainda maior. O regime que chegou para
acabar com a in ação de 81% observada em 1963 entregou a
economia com uma in ação de 228% ao ano. Mais uma vez as
boas lembranças parecem vindas de um período que não se
mostrou sustentável. A verdade é que boa parte das di culdades
econômicas iniciais da Nova República ocorreram por conta do
estado lastimável da economia após mais de vinte anos de
governos militares. Erros da década de 70 com subsídios, projetos
megalomaníacos, incentivos para a indústria, controle de preços
de combustíveis e outros do tipo levaram a década perdida de
1980 assim como os erros do segundo mandato de Lula e do
primeiro mandato de Dilma levaram a atual década perdida. É
verdade que a Nova República cometeu erros graves que nos
levaram à hiperin ação, mas tais erros foram cometidos na
tentativa de controlar a in ação legada pelo regime militar.
1984, no período democrático o maior valor observado foi de
22,4% em 1958. A gura
INÍCIO abaixo mostra o comportamento da
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