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Fixamento: O estado superdesenvolvido MATHIAS E SALAMA

CAP 2: os fatores que determinam a intervenção pública

*A generalização das mercadorias provoca dois efeitos: fetichiza (1) as relações sociais e as
desfetichiza (2).

(1) aqui explica o por que o ESTADO pode aparecer como situado a cima das classes sociais.

(2) ao contrário, a necessidade de reproduzir a relação de exploração com ajuda de um


organismo de coerção.

O ESTADO se MANIFESTA sob a forma de REGIME POLÌTICO.

** (DIFERENTES níveis de análise) **

Função de ** ACUMULAÇÂO -- Legitimação / repressão **

** (ESTADO) -- (Regime político)**

(INTERVENÇÃO PÚBLICA)

A INTERCENÇÂO PÙBLICA (VOLUME E ESTRUTURA) traz a marca (a busca) pela legitimação.


Mas também, ELA traduz a necessidade de resolver os conflitos de classe e de não os levar em
conta.

INTERCENÇÂO PÙBLICA depende de.

********O regime de acumulação DOMINANTE ******

Constitui um fator importante na determinação de (política econômica) → na evolução do


volume e da estrutura da intervenção pública. (pode-se detectar o setor dinâmico da
econômica se se periodiza a atividade econômica).

Os elementos essenciais da ACUMULAÇÂO é ELEMENTO ESCENCIAL para a definição da


política econômica......

(acumulação dominante – define – política econômica – então – a intervenção pública)

Daí que é necessário o uso de MODELOS MACROECONOMICOS (que diferem segundo a


lente particular que a elabora)

O Volume e a estrutura da intervenção pública dependem igualmente dos fatores relativos à


legitimação.

A INTERVENÇÃO PÚBLICA é o produto parcial da busca de uma certa legitimação, sobre a qual
ela pode influir.

A função LEGITIMAÇÂO influi sobre a Intervenção pública.


A função de ACUMULAÇÃO, pode estar mais ou menos em contradição com a função de
LEGITIMAÇÂO.

(Se não se tem legitimação, se usa a repressão), a intervenção pública, também depende de
outros fatores

A função LEGITIMAÇÃO depende de toda uma séria de fatores de tipo ideológico, cultural e
político.

( EX: A crise econômica não leva mecanicamente a uma crise social.

A crise econômica, contrariamente, pode fortalecer a legitimidade, precisamente por parte


dos que sofre mais diretamente dos efeitos da crise (X seu nível de vida- condição de trabalho
– emprego).

- A INTERVENÇÃO PÚBLICA, e a INTERVENÇÃO ESTATAL, (dois conceitos diferentes, mas não


independentes uma da outra) conceito diferentes que obedecem aos mesmos fatores
dependentes. Necessidade de explicar a intervenção do estado estabelecendo diferentes
níveis de abstração.

********O Estado e a evolução prevista da luta de classes e de suas frações.*******

**********A expressão da luta de classes no nível político ************

1) Particularidades da intervenção pública nas econômicas SEMI-INDUSTRIAIS

A)... Passagem do pacto colonial → industrialização destina o mercado interno ->


modificação social: A burguesia industrial se desenvolvi e sem por isso adquirir o
estatuto de burguesia nacional, pode adotar de temas nacionalizantes ou se associar
ao capital estrangeiro. ..... e........ leva a uma alteração das relações de dominação.

O ESTADO tem uma AUTONOMIA RELATIVA, em face do capital singular


Regime político, tem autonomia em relação a sua própria formação social

** subdesenvolvidos:
-AUTONOMIA RELATIVA do ESTADO passa por uma determinação de sua natureza de
classe original. (a burguesia do centro mundial)
-AUTONOMIA RELATIVA do REGIMES POLÍTICO, (formas de existência do estado),
concebe-se num duplo nível: sua NAÇÃO (sua formação social) e os regimes políticos
das nações do centro.
- A submissão as exigências do centro + capacidade de se liberar delas e de impulsar
novos regimes de acumulação → INTERVENÇÃO PÚBLICA NO SETOR PRODUTIVO,
mais importante do que nos países centrais.

B)... a inserção das econômicas semi-industrial na economia mundial... significa, a


oferta nacional está baseada sobre a internacionalização do capital produtivo do
centro para a periferia.
OFERTA → determina → DISTRUIBUÇÃO (DEMANDA)
... as combinações produtivas , as dimensões ótimas do equipamentos estrangeiros →
são produto das modalidades precisas da acumulação de capital DO CENTRO.
➔ Então → a OFERTA NACIONAL: podem ser, apenas, MARGINALMENTE, fruto das
demandas intermediarias e finais nacional.....
➔ Em relação com as econômicas centrais.... NÃO podem suprir a existência de uma
DISTRIBUIÇÃO DOS FATORES DE PRODUÇÃO internamente.
➔ A existência de COMBINAÇÕES PRODUTIVAS e DIMENÇÕES ÓTIMAS ESPECÍFICAS
NA PRODUÇÃO, se relacionam com a economia interna, MAS NÃO SÃO
PRODUTOS DELA.
...
➔ A estrutura da OFERTA é transplantada pelo alto para as econômicas semi-
industrializadas. A estrutura da DEMANDA – tanto intermediária quanto final –,
assim como nível alcançado pela luta de classes, a intensidade da concorrência
intercapitalista, etc. influenciam muito MARGINALMENTE as combinações
PRODUTIVA.
➔ (A Dinâmica, das lutas de classes e o ordenamento da concorrência intercapitalista
nacional, etc. NO DETERMINAN a PRODUÇÃO).

➔ ESTADO: tem um papel central para a ADAPTAÇÃO da estrutura da DEMANDA.


Em FUNÇÃO das características da OFERTA IMPORTADA.

Acesso aos BENS FINAIS... (uso da distribuição das rendas) ... regime de
acumulação EXCLUDENTE.
EX: a baixa dos salários afeta muito pouco a demanda de consumo de bens
duráveis.

O aumento dos investimentos nesses ramos só é possível se – além da drástica


diminuição dos custos salariais e de um importante aumento da taxa de mais valia –
a incompatibilidade entre a dimensão de certos segmentos da demanda e os da oferta
for diminuída.

SUBDESENVOLVIDOS

Investimento, valorização do capital

➔ se e só se → <salário; > exploração e; < incompatibilidade de segmentos da


Oferta e a Demanda. BIPOLARIZA O SALÁRIO, alguns trab. acedem aos bens de
consumo durável. MODELO EXCLUDENTE

DESENVOLVIDOS

Investimentos, valorização do capital

➔ se, < demanda + > salário = > taxa de exploração, até < salário (real)
➔ Se, < demanda + < salário = mantem a taxa de exploração.

-----------------------------------------------------
➔ Nos dois casos concretos: a ação do Estado – direta ou indireta - sobre a
distribuição de renda é necessária. O aumento da taxa de mais – valia reduz os
custos do trabalho, financia a extensão de um setor improdutivo, e, ao fazer isso,
amplia a demanda no mercado de bens duráveis (e dos bens que são assumidos
produtivamente nos ramos que os produzem.
➔ A ADAPTAÇÃO da estrutura da demanda final às dimensões exigidas pela
estrutura da oferta – PODE SER FACILITADA por uma POLÍTICA DE SUBVENSÕES
em favor de certos setores e por uma responsabilidade DIRETA do ESRTADO no
caso de outros.
POLÍTICAS ECONOMICAS DECISIVAS para os RAMOS DE PONTA:
• Aumento da taxa de exploração
• Política fiscal e monetária – inovadora
• Aparecimento do capital financeiro
• Ampliação significativa de uma terceira demanda
• Maior rotatividade da força de trabalho
➔ Tanto nos países DESENVOLVIDOS e SUBDESENVOLVIDOS:
ESTADO interfere sobre a ESTRUTURA→ DEMANDA: tornar COMPATÍVEIS as
dimensões da DEMANDA com a OFERTA; para implantação de um REGIME DE
ACUMULAÇÃO baseado nessa ou naquela distribuição de renda, modificando a
DISTRIBUIÇÃO DE RENDA.
➔ DIFERENÇA entre os DESENVOLVIDOS E SUBDESENVOLVIDOS: é a LÓGICA DA
OFERTA (se impõe plenamente) /// LÓGICA DA OFERTA (reduz a problemas da
competitividade).

2) Os limites da intervenção pública.


➔ COMPLEXO, diferentes fatores atuam (direta ou indiretamente) sobre o Volume
de orientações da intervenção pública.
➔ PARADOXAL, apesar das políticas econômicas que tem como objetivo a
PRIVATIZAÇÃO do setor público, assiste-se geralmente a uma certa INERCIA DA
INTERVENÇÃO PÚBLICA.
a). a economia política dos limites:

VOLUME da intervenção pública depende de três fatores:

➔ Regime de acumulação
➔ Estado da luta de classes
➔ Expressão da luta de classes no nível político

)*(. Uma intervenção pública insuficiente ou uma desestatização desenfreada podem


aumentar as dificuldades para a reprodução do capital. Um importante e repentino aumento
da intervenção pública pode não corresponder a uma “necessidade”.

EX: aumento de nacionalização .... 1 Momento, pode ir contra os interesses do capital. 2do
Momento pode ser compatível, e/ou necessárias.

CAUSAS: → regime de acumulação E → Estado da luta de classes (movimento das massas).

DIFERENCIAÇÂO

➔ Estado da luta de classes


➔ Expressão da luta de classes no nível político

•“uma vitória de uma coalizão de esquerda, não tem a mesma significação imediata se
resultar de uma elevação da mobilização e da combatividade operária ou se for
produto da recusa de uma política já experimentada. A aplicação de um programa de
nacionalizações não tem a mesma significação nos dois casos.
• No primeiro> pode motivar a uma apropriação por conselhos operários das fábricas
nacionalizadas, levar a uma definição diferente do modo de trabalhar e das finalidades
da produção. Seu alcance revolucionário torna-se algo importante e termina por
colocar a questão da destruição do Estado capitalista a través da criação de um outro
ESTADO.
• No segundo> o aumento dos gastos públicos e da intervenção pública no setor
produtivo pode corresponder a uma vontade, ao mesmo tempo, de reduzir a
desigualdades sociais que se tornaram insuportáveis e de diminuir as
irracionalidades produzidas pela busca do lucro. as nacionalizações deveriam assim
permitir que as mudanças estruturais necessárias pudessem se realizar de modo
harmonioso.
➔ O Segundo caso pode (ou não) estimular o aparecimento do primeiro. NÂO HÁ
SEPARAÇÂO nos dois casos. EX: Também, pode a lógica da Nacionalização não
encontrar eco no grupo burguês (neoliberalismo). ......... Essas podem ser levadas a
antecipar um movimento de massa potencial, e operar no sentido de uma modificação
de forma “desviante” do Estado → ou ele se amplia e, graças ao movimento de massa
que permite essa ampliação, põe em questão a natureza do Estado; ou se modifica; ou
é derrubado pela violência.

B) caso argentina e chile

C) fundamento do “efeito emperramento” nos países subdesenvolvidos.

* DESENVOLVIDOS:

os fundamentos da INTERVENÇÂO ESTATAL crescente se apoiam nas dificuldades de


reprodução da relação dominante (Estado da luta de classes). Essa reprodução leva a
socializar cada vez mais a PRODUÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO e necessita de uma
INTEVENÇÃO IMPORTANTE NO SETOR PÚBLICO.

* SUBDESENVOLVIDOS:

Limitou-se a fazer com que CORRESPONDESSEM, cada vez mais, certos segmentos da
DEMANDA e a OFERTA, e impulsionou REGIMES DE ACUMULAÇÃO PARTICULAR.

➔ INTERVENÇÃO ESTADO (SUBDESENVOLVIDO // Intervens. ESTADO DESENVOLVIDO

socialização da força de trabalho é REDUZIDA // socialização da força de trabalho >


no setor PRODUTIVO É proporcionalmente MAIOR /// MENOR.

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