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Direito das Sucessões

Bibliografia:
Manual do prof e um de casos
diogobneves@fdl.ulisboa.pt

Aula teórica 25/02/2022

Sucessão testamentaria por fonte:


Testamento ou contrato é voluntaria
Sucessão legitima / legal/ legitimária (esta é imperativa) - Sucessão legal é a situação
em que alguém sucede como herdeiro legitimário.
Pactos designativos (são as relações familiares) - na sucessão legal existem pactos
designativos.
Princípio da prioridade- ver quem tem prioridade na lei (2133 Aº CC)
Não há obrigatoriedade na sucessão, a pessoa pode ter legitimidade para recusar.
Cônjuge e filhos para alem de serem herdeiros legítimos também são legitimários. Os
irmãos sobrinhos e primos não podem ser legitimários. Os legitimários são apenas os parentes
na linha reta.
Ou é herdeiro ou legitimário
O herdeiro é quem sucede na totalidade ou quota do património. Quota é uma poção
abstrata do património
O herdeiro adquire ativo e está vinculado ao passivo. O legatário apenas está vinculado
ao ativo (se eu deixar um livro a alguém estou a fazer dessa pessoa meu legatário).
Se disser “deixo todos os bens que tenho em lisboa”: se não for individualizado acaba
por ser legatário.
Art 2253º CC
Hipóteses de herança de coisa determinada: doutrina- Daniel morais discute a
existência da figura. O prof diz q se manifesta pelo legado por conta da quota e através das
deixas categorias dicotómicas que se esgotam na totalidade da herança
O legado por … o de curis faz um testamento que diz “deixo o meu movel em lisboa ao
meu filho por conta da sua quota de herdeiros- este legado é valido, mas após o filho aceitar- se
a quota do herdeiro foi superior ao valor dos curis o herdeiro tem direito à diferente; se o legado
por conta da quota exceder, ele tem direito a tudo
O estatuto do herdeiro legatário pode ser contraditório. responsabilidade externa do
herdeiro/legatário é diferente. O legatário não responde externamente pelas dividas, enquanto o
herdeiro tem essa responsabilidade.
O legatário por conta da quota tem natureza de herdeiro.
Deixas categoriais dictomicas que esgotam a totalidade da herança- acontece quando o
de curis perspetiva o património em duas partes, no testamento- “deixo os meus moveis a A e os
imoveis a B”- ele confugira o património por duas quotas. Se ele deixar a A os imoveis, sobra
os moveis, e etc, o criterio dor enasmecente, ele acaba por ser herdeiro na mesma. Têm de ser
deixas de categoiras de bens, têm de ser dicotmicas (não se pode dizer deixo 3 imoveis, outros
imoveis, etc)., e têm de esgotar a totalidade da herança.
Responsabilidade externa do passivo: so há um caso em que os legatários respondem
pelo passivo- essa hipótese apenas acontece quando não há herdeiros.
A qualidade de herdeiro ou legatário tem a ver com aquilo que se adquire. Quer os dois
são requerentes patrimoniais. Eles têm essa posição devido ao modo como são designados. É
sempre pela via patrimonial que se assume essa qualidade.
Há esses que dizem que o herdeiro é um sucessor pessoal?
Ser herdeiro ou legatário não tem a ver com a quantidade. A única vantagem é que o
legatário pode receber muito, e benefício porque não tem de pagar nada aos credores.
Espécies de sucessão- so existem títulos autónomos para o que é comum.
O património pode não chegar para todos os herderios consagrados em testamento
Qual é a sucessão que tem maiior imperatividade? A legitimário porque não pode ser
afastada pelo de curis. Quando excecionalmente seja valida, a sucessão contratual prevalece
(pactos vinculativos) e depois a sucessão testemunharia.

 Sucessão legitima (Art 2131º CC):


-É supletiva.
-Regra da preferência de grau de parentesco
-Regra da sucessão por cabeça- divisão que tem diversas exceções
2143º CC
-A adoção é equiparada ao parentesco
-

 2157º sucessão legitimária para a sucessão legitima

Aula teórica 02/03/2022

Regras de sucessão legitima


-Elaborada por testamento
Divisão por cabeça: sucessíveis previtários integrados na mesma classe. 2136º CC- se o de
cuis… aplica-se ao parentes, e não ao cojuge poruqe este não é parente. Vigora a regra da
divisão por cabeça. Entre filhos funciona a sucessão lega,s e não foram chamados filhos e o de
cuirs tiverem progenitores, o pai e a mãe recebem o mesmo. O nosso ordenamento nunca
discriminou a pessoa que descendesse em origem do sexo.
Cônjuge e ascendentes- só ocorre quando não haja descendentes.
Quando concorre o 2136 com os filhos, porque os filhos não são parentes. Quando há
concurso entre o cônjuge e filhos aplica-se o 2139º CC.
Se concorrer com 4,ele recebe um quarto e dps o resto é dividido entre os outros filhos. O
cônjuge é de todos o herdeiro legal mais favorecido. O direito das sucessões não incorpora essa
desvalorização. Em 1977 a viuvez era predominantemente feminina, e em 77 a mulher não tinha
um trabalho fora renumerado.
O cônjuge quando concorre com ascendente, os pais recebem a mesma porção. O
cônjuge quando concorre com os progenitores, tem uma vantagem superior, ele recebe duas
vezes mais que os outros. 1/3 apenas cabe aos progenitores
Os irmãos descendem por direito próprio, o conjuge dos irmãos por direito de
representação. S tivermos cônjuge e dois filhos, teremos que fazer a divisão por cabeça; se for
cônjuge e houver 2 filhos, o F2 tem dois filhos, N1, N2, e este F2 morre antes do seu pai, por
isso sobrevivem o cônjuge F1 e N1 e N2. Aqui, não vai haver divisão por cabeça, não vai caber
ao cônjuge, ao cônjuge 1/3, ao F1 vai caber 1/3, os N1 e N2 dividem 1/3- entre os N vai haver
divisão por cabeça.
No quadro dos irmaos, art 2146º CC, o irmão bilateral recebe o dobro
Art 2148º CC
Uma vez esgotada
Críticas sucessão legitima? Onde está o membro da união de facto, o companheiro. Se não
houver testamento, sucede o primo ou o estado. O companheiro não está totalmente protegido,
pode adquirir direitos dos legados legitimários, mas de resto não há colocação destes na escala
da sucessão legitima. Critica forte feita pelo professor ao ordenamento jurídico. Também é
discutida a posição forçada do cônjuge, ao ponto de se apenas se ligar ao vínculo em si, e não há
sua substância. Se eles tiverem casados à 30 anos, se o de cuis não escrever testamento, é esse
cônjuge separado que herda os bens.
Sucessão anómala
Não é exemplo os que cabem por morte ao unido de facto. O companheiro não pode
afastar os direitos que tem sobre a casa de morada da família. Mas já pode os direitos que cabem
à economia comum. Temos também o exemplo relativamente ao cônjuge, ele tem direito aos
chamadas atribuições preferenciais, e sobre o recheio, no direito de habituação (art 2103 A e C).
aos legados legítimos porque so operam quando o recheio não tenha sido atribuído.
Sucessão testamentária
Art 2179º CC
Testamentaria
Definição de testamento: negócio jurídico unilateral pelo qual alguém antecede… é revogável
2179º cc, é singular e pessoal

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