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Atualização Caderno de Difusos e Coletivos - Março 2017 PDF
Atualização Caderno de Difusos e Coletivos - Março 2017 PDF
ESCLARECIMENTOS
As atualizações são uma cortesia, por isso são enviadas de forma separada, indicando
exatamente os pontos que foram alterados e/ou inseridos em seu caderno. Não enviamos o caderno
integral.
Destacamos, a fim de que não haja dúvidas futuras, que estamos reformulando a estrutura
de todos os nossos cadernos (ex.: nova disposição de itens, novo design), mas tudo que for inserido
de conteúdo será enviado em nossas atualizações.
Estamos juntos!
Bons estudos!!
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PÁGINA 14 – Incluímos no final do item 3.1.2, a seguinte observação.
(...)
Por fim, não havendo representante adequado, não será cabível.
Alguns autores sustentam que os arts. 554 e 565, §2º, do CPC/2015 seriam exemplos de
ações coletivas passivas, pois determinam a intimação do MP e da DP, atuariam como porta-voz
da comunidade demandada.
2
PÁGINA 15 – Incluímos a seguinte observação no item 4., antes da análise de cada princípio.
4. PRINCIPAIS PRINCÍPIOS DE DIREITO PROCESSUAL COLETIVO
(....)
Alguns princípios são expressos, seja na legislação coletiva ou em outra normativa. Havendo,
também, princípios implícitos, os quais decorrem do sistema de processo coletivo adotado no Brasil.
(....)
3
PÁGINA 17 – Incluímos os seguintes complementos:
4.2. PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE DA EXECUÇÃO COLETIVA (LAP, ART. 16; LACP,
ART. 15)
(...)
Para os colegitimados é faculdade a execução, mas para o MP é dever.
Estes artigos aplicam-se aos direitos difusos e coletivos. Em relação aos direitos individuais
homogêneos, aplica-se a regra própria prevista no art. 100 do CDC.
4
PÁGINA 19 – O prazo do exemplo foi corrigido. Bem como incluímos novo subitem (comunicação
para o ajuizamento)
4.6.2. Flexibilização das regras procedimentais
(...)
Exemplo de flexibilização: Pelo CPC, as partes têm prazo de 15 dias para se manifestar
sobre perícia. Na tutela coletiva, o juiz pode tranquilamente dilatar esse prazo.
Ressalta-se o art. 7º da LACP refere-se apenas ao MP, mas o juiz irás analisar o caso
concreto. Por exemplo, tratando-se de hipossuficiente deve encaminhar à DP.
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TEMA: AÇÃO CIVIL PÚBLICA
(...)
Súmula 470 do STJ. Foi cancelada, refere-se à falta representação adequada do MP para
cobrança de DPVAT. O STF entendeu pela representação adequada do MP.
12.2. DISTINÇÕES
Vários autores afirmam que ACP é diferente de ação coletiva, tendo em vista que ação
coletiva está prevista no CDC e tutela direitos individuais homogêneos. Apegam-se ao fato de que
o art. 1º da LACP prevê apenas a tutela de direitos difusos e coletivos propriamente ditos.
Outra parte da doutrina, sustenta que a expressão ação coletiva é gênero, do qual as demais
ações são espécies. Entendem que a tutela dos individuais homogêneos também é feita por meio
de ACP, com base no art. 90 do CDC (primeiro fundamento) e, ainda, que não existe razão para
separar o que é absolutamente igual (segundo fundamento).
Para o STJ, a ação civil de improbidade administrativa é uma espécie de ACP, tanto que
utiliza a denominação ação civil pública de improbidade administrativa.
Há autores que sustentam a diferença entre ACP e ACIA, pois apresentam inúmeras
diferenças, vejamos:
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AÇÃO CIVIL PÚBLICA (ACP) AÇÃO CIVIL DE IMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA (ACIA)
SANÇÕES Não há, serve apenas para Além de reparar o dano, aplica
prevenir e reparar danos. sanção (direito administrativo
punitivo).
A ação popular serve para tutela do patrimônio público, nos termos do art. 1º da Lei 4.717/67.
Contudo, a LACP, entre os direitos tuteláveis, consta “outros direitos difusos e coletivos”, sendo
possível que se tutele o patrimônio público por meio de uma ACP. Havendo correspondência de
objeto.
AP: Art. 1º Qualquer cidadão será parte legítima para pleitear a anulação ou
a declaração de nulidade de atos lesivos ao patrimônio da União, do Distrito
Federal, dos Estados, dos Municípios, de entidades autárquicas, de
sociedades de economia mista (Constituição, art. 141, § 38), de sociedades
mútuas de seguro nas quais a União represente os segurados ausentes, de
empresas públicas, de serviços sociais autônomos, de instituições ou
fundações para cuja criação ou custeio o tesouro público haja concorrido ou
concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita ânua,
de empresas incorporadas ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos
Estados e dos Municípios, e de quaisquer pessoas jurídicas ou entidades
subvencionadas pelos cofres públicos.
LACP - Art. 1º Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação
popular, as ações de responsabilidade por danos morais e patrimoniais
causados:
l - ao meio-ambiente;
ll - ao consumidor;
IV - a qualquer outro interesse difuso ou coletivo.
V - por infração da ordem econômica;
VI - à ordem urbanística.
VII – à honra e à dignidade de grupos raciais, étnicos ou religiosos.
VIII – ao patrimônio público e social.
Parágrafo único. Não será cabível ação civil pública para veicular pretensões
que envolvam tributos, contribuições previdenciárias, o Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço - FGTS ou outros fundos de natureza institucional cujos
beneficiários podem ser individualmente determinados..
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A prof. Ada afirma que, quando qualquer legitimado ajuíza uma ACP na defesa do patrimônio
público, em verdade trata-se de uma espécie de ação popular, com legitimidade diferente. Deve-se
adotar o regime jurídico da ação popular e não o regime da ação civil pública.
Por isso, há quem sustente, que o MP pode propor ação popular. Gajardoni afirma que não,
será uma ACP com regime de ação popular.