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Autism o
Autism o
AUTISMO
2
3 INTRODUÇÃO
6 UNIDADE 1 - Autismo
6 1.1 Primeiro uso da palavra e evolução dos estudos
9 1.2 Epidemiologia
13 1.4 Características
15 1.5 Diagnóstico
SUMÁRIO
21 UNIDADE 3 - A classificação no DSM-5 – transtorno do espectro autista
23 3.1 Os critérios diagnósticos do DSM-5 para o autismo
INTRODUÇÃO
(Gonçalves, 2011)
Uma classificação de doenças pode ser neurológico com três características fun-
definida como um sistema de categorias damentais, que podem manifestar-se em
atribuídas a entidades mórbidas segun- conjunto ou isoladamente. São elas:
do algum critério estabelecido. Existem
1) Dificuldade de comunicação por
vários eixos possíveis de classificação e
deficiência no domínio da linguagem e no
aquele que vier a ser selecionado depen-
uso da imaginação para lidar com jogos
derá do uso das estatísticas elaboradas.
simbólicos.
Uma classificação estatística de doenças
precisa incluir todas as entidades mórbi- 2) Dificuldade de socialização.
das dentro de um número manuseável de
3) Padrão de comportamento restriti-
categorias (DATASUS, 2008).
vo e repetitivo (VARELA, 2014).
De imediato, deixemos claro que segun-
Também chamado de Desordens do Es-
do a CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE
pectro Autista (DEA ou ASD, em inglês), re-
DOENÇAS, mais conhecida como CID-10,
cebe o nome de espectro (spectrum), por-
ainda prevalece a nomenclatura Transtor-
que envolve situações e apresentações
nos Globais do Desenvolvimento – TGD.
muito diferentes umas das outras, numa
Mas, ressalte-se que está para entrar em
gradação que vai da mais leve a mais gra-
vigor uma nova revisão em 2017/18.
ve. Todas, porém, em menor ou maior grau
Por outro lado, no MANUAL DIAGNÓS- estão relacionadas com as dificuldades de
TICO E ESTATÍSTICO DE TRANSTORNOS comunicação e relacionamento social.
MENTAIS que tem a pouco tempo a ver-
Também vale a pena ressaltar que Es-
são 5, para os TGDs agora existe apenas
tudos demonstram que a identificação
um diagnóstico chamado de transtornos
precoce dos sinais e dos sintomas de risco
do espectro do autismo – TEA, que englo-
para o desenvolvimento do TEA é funda-
ba o que antes eram consideradas quatro
mental, pois, quanto antes o tratamento
doenças diferentes: autismo, síndrome de
for iniciado, melhores são os resultados
Asperger, transtorno desintegrativo da
em termos de desenvolvimento cogniti-
infância (ou síndrome de Heller) e trans-
vo, linguagem e habilidades sociais (DAW-
torno invasivo do desenvolvimento sem
SON et al., 2010; HOWLIN et al., 2009; REI-
outra especificação, só que ainda há con-
CHOW, 2012 apud FONSECA, 2015).
trovérsias. Em inglês, a sigla seria ASD –
Autism Spectrum Disorder. De todo modo, sinais, características,
diagnóstico são importantes sempre, por-
As mudanças são muitas e nessa nova
tanto, veremos inicialmente, o primeiro
edição, por exemplo, a comunicação e os
uso da palavra e a evolução dos estudos;
domínios de interação social serão com-
os sinais do autismo, um pouco de epide-
binados em um só, intitulado “Déficits so-
miologia, características, diagnóstico, tra-
ciais / Comunicação”.
tamento e intervenções terapêuticas.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA)
Não deixaremos passar em branco algu-
engloba diferentes síndromes marcadas
mas reflexões acerca dos direitos dessas
por perturbações do desenvolvimento
pessoas, as dificuldades dos familiares no
5
UNIDADE 1 - Autismo
em dois tipos: Primário, presente desde ram a definição da síndrome autista, que
o nascimento (inato, com tendência ao passou a ser considerada como uma ina-
isolamento extremo), e Secundário, ma- dequação de desenvolvimento que surge
nifestado depois de um período normal nos primeiros três anos de vida da criança
de desenvolvimento (quando começa a e permanece por toda a vida, sendo mais
apresentar, então, dificuldade no campo comum em meninos do que em meninas.
social) (BORDIN, 2006). Os autores acrescentaram ainda que o
autismo possa ser uma consequência de
A Psicologia também demonstrou inte-
afecções cerebrais decorrentes de infec-
resse para entender o autismo e, em 1956,
ções virais e problemas metabólicos em
Bender, para diferenciar o autismo do re-
tenra idade e frequentemente é acompa-
tardo mental, denominando o primeiro de
nhado de epilepsia. Os diagnósticos dife-
“pseudo retardo” ou “pseudo deficiência”,
renciais ficaram mais abrangentes e inclu-
porque achava que o retardo do autista
íram a deficiência mental, esquizofrenia,
era só aparente. Para Mahler (1968), psi-
alterações sensoriais (dentre estas, a sur-
cóloga e psicanalista americana, o autis-
dez) e as afasias receptivas ou expressi-
mo seria caracterizado, então, por uma
vas (BORDIN, 2006).
regressão ou fixação em uma fase inicial
do desenvolvimento infantil, tendo como Essa definição da síndrome autista foi
sintoma principal a dificuldade em inte- adotada pela National Society for Autis-
grar sensações vindas do meio interno e tic Children e, no ano de 1979, ela passou
externo. Para essa análise psicológica, o também a fazer parte da Classificação
autismo seria um subgrupo das psicoses Internacional das Doenças (CID) de ori-
infantis (BORDIN, 2006). gem francesa, tornando o autismo inde-
pendente da esquizofrenia com a qual se
Na França, nos anos cinquenta, o termo
mantinha associado. Sua definição estava
“psicose infantil” foi diferenciado de “es-
agora vinculada aos “Transtornos Psicóti-
quizofrenia infantil” tomando como base
cos da Infância” (BORDIN, 2006).
a época da instalação da doença, já que
“psicose” destinava-se ao que surgia na Em 1980, na Revisão do Manual Diag-
primeira infância (e por esse motivo o au- nóstico e Estatístico dos Distúrbios Men-
tismo foi incluído nessa classe), enquanto tais (DSM), realizado pela Associação
que o termo “esquizofrenia” empregava- Americana de Psiquiatria, o autismo re-
-se para a patologia que ocorria mais tar- cebeu um sistema de classificação mul-
diamente, depois de um período normal tifatorial que obedece à tríade clássica:
de desenvolvimento (BORDIN, 2006). isolamento social, distúrbio de comuni-
cação verbal e não verbal e repetição de
Na Inglaterra, o autismo se manteve
movimentos e de fala com início na pri-
associado à esquizofrenia por muito mais
meira infância, sendo a idade máxima de
tempo embora se registrasse o fato de
manifestação de 36 meses de idade. A ca-
que todo caso de autismo não se revertia,
racterística dessa revisão é o balizamento
necessariamente, para a esquizofrenia.
mais orgânico do que psiquiátrico que foi
Ritvo e Freedman, em 1978, elabora- também acatado pela Classificação Inter-
9
CO 14.050.340 87.112
N 15.865.678 98.367
NE 53.078.137 329.084
S 27.384.815 169.786
SE 80.353.724 498.193
Totais 190.732.694 1.182.643
SP 41.252.160 255.763
Fonte: Mello et al. (2013, p. 44).
Essa incidência vem contra a noção es- De acordo com Bosa (2002), a ausência
tereotipada, derivada das descrições clás- de respostas das crianças autistas deve-
sicas, de que crianças autistas possuem -se, muitas vezes, à falta de compreensão
uma inteligência secreta e superior. Crian- do que está sendo exigido dela, ao invés
ças com autismo de alto funcionamento de uma atitude de isolamento e recusa
(perfil cognitivo diferenciado em algumas proposital. Nesse sentido, julgar que a
das áreas de testes padronizados) repre- criança é alheia ao que acontece ao seu
sentam apenas 30% dos casos diagnosti- redor restringe a motivação para investir
cados (BOSA, 2002). na sua potencialidade para interagir.
são tão mais significativos quanto mais te associados aos TEA podem ter maior
precocemente instituídos. A maior plasti- eficácia, devendo ser privilegiadas pelos
cidade das estruturas anátomo-fisiológi- profissionais. Sabe-se que, para fins de
cas do cérebro nos primeiros anos de vida diagnóstico, manifestações do quadro
e o papel fundamental das experiências sintomatológico devem estar presentes
de vida de um bebê, para o funcionamen- até os 3 anos de idade.
to das conexões neuronais e para a cons-
Nas ações de assistência materno-in-
tituição psicossocial, tornam este período
fantil da Atenção Básica, por exemplo, as
um momento sensível e privilegiado para
equipes profissionais são importantes na
intervenções.
tarefa de identificação de sinais iniciais de
Assim, as intervenções em casos de problemas de desenvolvimento.
sinais iniciais de problemas de desenvol-
vimento que podem estar futuramen-
13
como: maior movimentação dos membros lugar. Qualquer mudança de sua rotina
de um lado do corpo; dificuldades pode desencadear acentuadas crises de
de rolamento na idade esperada; choro, grito ou intensa manifestação de
movimentos corporais em bloco e não desagrado.
suaves e distribuídos pelo eixo corporal;
d) Fala:
dificuldade, assimetria ou exagero em
retornar os membros superiores à linha algumas crianças com TEA repetem
média; dificuldade de virar o pescoço e palavras que acabaram de ouvir (ecolalia
a cabeça na direção de quem chama a imediata). Outras podem emitir falas
criança. ou slogans e vinhetas que ouviram na
televisão sem sentido contextual (ecolalia
b) Sensoriais:
tardia). Pela repetição da fala do outro,
hábito de cheirar e/ou lamber não operam a modificação no uso de
objetos; pronomes;
se comunicar com seus pacientes. A CID res que descrevem os sintomas autistas
contém os números de código utilizados (idade da primeira preocupação; com ou
no DSM-5 e toda a medicina, necessários sem perda de habilidades estabelecidas;
para o reembolso do seguro e para o mo- gravidade).
nitoramento de estatísticas de morbida-
Tais especificadores oportunizam aos
de e mortalidade por agências nacionais
clínicos a individualização do diagnóstico
e internacionais de saúde. A APA trabalha
e a comunicação de uma descrição clíni-
em estreita colaboração com o pessoal da
ca mais rica dos indivíduos afetados. Por
OMS, CMS, e CDC-NCHS para garantir que
exemplo, muitos indivíduos anteriormen-
os dois sistemas são maximamente com-
te diagnosticados com transtorno de As-
patível.
perger, atualmente receberiam um diag-
nóstico de transtorno do espectro autista
sem comprometimento linguístico ou in-
3.1 Os critérios diagnósticos telectual.
do DSM-5 para o autismo Igualmente para um diagnóstico dife-
Segundo o DSM-5, houve fusão de rencial, uma investigação adequada da
transtorno autista, transtorno de Asper- função intelectual no transtorno do es-
ger e transtorno global do desenvolvi- pectro autista é fundamental, com rea-
mento no transtorno do espectro autista, valiação ao longo do período do desen-
porque os sintomas desses transtornos volvimento, uma vez que escores do QI no
representam um continuum único de pre- transtorno do espectro autista podem ser
juízos com intensidades que vão de leve a instáveis, particularmente na primeira in-
grave nos domínios de comunicação social fância.
e de comportamentos restritivos e repe- No espectro, o grau de gravidade varia
titivos em vez de constituir transtornos de pessoas que apresentam um quadro
distintos. Essa mudança foi implementa- leve, e com total independência e discre-
da para melhorar a sensibilidade e a espe- tas dificuldades de adaptação, até aque-
cificidade dos critérios para o diagnóstico las pessoas que serão dependentes para
de transtorno do espectro autista e para as atividades de vida diárias, ao longo de
identificar alvos mais focados de trata- toda sua vida.
mento para os prejuízos específicos ob-
servados. Os TEAs apresentam uma ampla gama
de severidade e prejuízos, sendo frequen-
No diagnóstico do transtorno do espec- temente a causa de deficiência grave,
tro autista, as características clínicas indi- representando um grande problema de
viduais são registradas por meio do uso de saúde pública. Há uma grande heteroge-
especificadores (com ou sem comprome- neidade na apresentação fenotípica do
timento intelectual concomitante; com TEA, tanto com relação à configuração e
ou sem comprometimento da linguagem severidade dos sintomas comportamen-
concomitante; associado a alguma con- tais (GESCHWIND, 2009 apud FONSECA,
dição médica ou genética conhecida ou a 2015).
fator ambiental), bem como especificado-
24
Na comunicação:
25
Elas concluíram que o TEA exerce forte 10), levando-se em consideração diagnós-
influência na dinâmica familiar com sobre- ticos diferenciais; e,
carga dos cuidadores, geralmente da mãe
b) fornecer subsídios para o delinea-
e sugeriram que o Sistema Único de Saúde
mento do Projeto Terapêutico Singular
necessita prover cuidado integral, longi-
(PTS) e para o encaminhamento para as
tudinal e coordenado com vistas ao forta-
intervenções adequadas a cada caso.
lecimento do binômio paciente-família e o
pleno desenvolvimento e a plena inserção Ressalta-se que há casos em que não é
dessas crianças na sociedade. possível chegar a um diagnóstico preciso
e imediato de acordo com a CID-10; po-
Vale a pena ler na íntegra a pes-
rém, vale lembrar que sempre é possível
quisa que se encontra em: http://
avaliar o indivíduo como um todo em suas
w w w.s cielo.b r/s cielo.php?pi-
necessidades de saúde, reabilitação e tra-
d=S0021-75572015000200111&script=-
tamento.
sci_arttext&tlng=pt
O objetivo da avaliação não é apenas o
estabelecimento do diagnóstico por si só,
mas a identificação de potencialidades da
4.2 A equipe interdisciplinar
pessoa e de sua família. Isso pode ser al-
O Manual de Diretrizes de Atenção à cançado extraindo das equipes interdis-
Reabilitação da Pessoa com Transtornos ciplinares o que elas têm de expertise em
do Espectro do Autismo (BRASIL, 2014) seus respectivos campos de atuação, ao
tem dentre seus objetivos, oferecer mesmo tempo em que cada área interage
orientações às equipes multiprofissionais com a outra. Considerando-se:
dos pontos de atenção da Rede SUS para o
a) que o diagnóstico de TEA envolve a
cuidado à saúde da pessoa com transtor-
identificação de “desvios qualitativos” do
nos do espectro do autismo (TEA) e de sua
desenvolvimento (sobretudo no terreno
família nos diferentes pontos de atenção
da interação social e da linguagem);
da Rede de Cuidados à Pessoa com Defi-
ciência, no que passamos a alguns pontos b) a necessidade do diagnóstico dife-
de destaque. rencial; e,
Segundo o manual acima, as diretrizes c) a identificação de potencialidades
de atenção à reabilitação da pessoa com tanto quanto de comprometimentos, é
TEA se iniciam com a vigilância acerca dos importante que se possa contar com uma
sinais iniciais de problemas de desenvolvi- equipe de, no mínimo, psiquiatra e/ou
mento e estendem-se para o de avaliação neurologista e/ou pediatra, psicólogo e
diagnóstica. fonoaudiólogo.
O diagnóstico nosológico objetiva: A avaliação médica, independente-
mente da especialidade, inclui anamnese
a) examinar em que medida os com-
e exame físico e, se necessário, exames
portamentos observados são suficientes
laboratoriais e de imagem. Quando existi-
para a classificação diagnóstica (pela CID-
rem, por exemplo, alterações emocionais
30
Guarde...
No DSM – IV, o autismo está inserido conjunto de condutas e deve ser caracte-
na categoria de Transtorno Global do De- rizado de acordo com a gravidade, leve,
senvolvimento, junto com Transtorno de moderada e severa.
Rett, Transtorno Desintegrativo da Infân-
Com essa mudança, alguns trans-
cia (síndrome de Heller, demência infantil
tornos como Síndrome de Asperger, por
ou psicose desintegrativa), Transtorno de
exemplo, passam a não ter mais uma clas-
Asperger, Transtorno Invasivo do Desen-
sificação separada do autismo, sendo as-
volvimento sem Outra Especificação.
sim, vistos como um Transtorno de Espec-
Na CID 10, o autismo também é tro do Autismo com níveis que variam.
classificado como um Transtorno Global
As mudanças na forma de enxer-
do desenvolvimento. Fazem parte des-
gar o autismo aconteceram por conta de
sa classificação: Autismo Infantil, Au-
todos os avanços nos estudos sobre o
tismo Atípico, Síndrome de Rett, Outro
transtorno e também pela forma como a
Transtorno Desintegrativo da Infância,
gente passou a ver a transtornos mentais.
Transtorno com Hipercinesia Associada a
Muita coisa ainda está por conhecer, como
Retardo Mental e a Movimentos Estere-
por exemplo, a causa do autismo, porém,
otipados, Síndrome de Asperger, Outros
é inegável o quanto buscamos saber so-
Transtornos Globais do Desenvolvimento,
bre o autismo em tão pouco tempo, e é o
Transtornos Globais não Especificados do
maior conhecimento sobre ele que fará
Desenvolvimento (TID SOE).
com que as pessoas diagnosticadas com o
Hoje o autismo é conhecido como transtorno tenham uma qualidade de vida
Transtorno do Espectro do Autismo, des- cada vez melhor.
crito assim na mais nova edição do Manual
Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais, o DSM-5 (2013), da Associação
de Psiquiatria Americana. Nele, o autismo
passa a ser visto como um espectro, ou
seja, o transtorno passa a ser visto por um
37
REFERÊNCIAS
Internacional sobre os Direitos das Pesso- CIF nas definições de deficiência e inca-
as com Deficiência e seu Protocolo Facul- pacidade. Rev Bras Epidemiol 2008; 11(2):
tativo, assinados em Nova York, em 30 de 324-35. Disponível em: http://www.scie-
março de 2007). losp.org/pdf/rbepid/v11n2/14.pdf
GOMES, Paulyane T.M. et al. Autismo no PAIVA JUNIOR, Waldir Toledo de. Casos
Brasil, desafios familiares e estratégias de de autismo sobem para 1 a cada 68 crian-
superação: revisão sistemática. J. Pediatr. ças (2014). Revista Autismo. Disponível
(Rio J.), Porto Alegre, v. 91, n. 2, p. 111-121, em: http://www.revistaautismo.com.br/
abr. 2015. Disponível em < https://goo.gl/ noticias/casos-de-autismo-sobem-para-
hmqmtc > -1-a-cada-68-criancas
ANEXOS
Psicose.
41
Psicopatia autística.
ANEXO 2
QUADRO COMPARATIVO CID-10, DSM-IV, DSM-V
como o rancor que foram crescendo nele. provocar uma situação com consequên-
cias nefastas.
11. O menino e o cavalo
13. Forrest Gump – O contador de
Ano: 2009
historias
Duração: 93 min.
Ano: 1994
Rupert Isaacson tinha sonhado o me-
Duração: 142 minutos
lhor para o filho, imaginava as brincadei-
ras, as conversas, os passeios… Depois Quarenta anos da história dos Estados
de Rowan nascer, porém, começou a per- Unidos, vistos pelos olhos de rapaz com
ceber que o seu sonho nunca se iria rea- QI abaixo da média que, por obra do aca-
lizar. O menino não falava, não reagia, re- so, consegue participar de momentos cru-
fugiava-se no seu mundo, fechado numa ciais, como a Guerra do Vietnã e Waterga-
concha invisível. Era autista. O Menino e te.
o Cavalo é a história real, extraordinária,
14. Documentário – Coragem de
de um pai que vai até aos confins do mun- mãe: falando sobre o autismo (A Mo-
do para curar o filho. É a aventura de uma ther’s Courage: Talking Back to Au-
família única, que arrisca tudo, movida por tism)
uma fé inabalável. E que, nas distantes
estepes da Mongólia, consegue finalmen- Ano: 2011
te o milagre de abrir a concha, e entrar no http://www.amotherscourage.org/
mundo misterioso de Rowan. the-film- ainda não lançado no Brasil.
12. Querido John (Dear John) 15. Ocean Heaven
Ano: 2010 Ano: 2010
Duração: 105 min. Duração: 96 minutos
Dirigido por Lasse Hallström e baseado A história do amor incansável de um
no romance do aclamado autor Nicholas pai pelo seu filho autista, Dafu, que pare-
Sparks, Dear John conta a história de John ce distraído, repete o que as pessoas lhe
Tyree (Channing Tatum), um jovem solda- dizem, nada com maestria, mantém tudo
do que foi para casa durante uma licença em casa em lugares determinados e tal-
e de Savannah Curtis (Amanda Seyfried), vez não esteja totalmente ciente da mor-
a jovem universitária idealista por quem te de sua mãe, ocorrida há alguns anos.
ele se apaixona durante as férias de fa- Disponível em: http://www.revistaautis-
culdade. Durante os próximos sete tu- mo.com.br/livros-e-filmes-sobre-autismo
multuosos anos, o casal é separado pelas
missões cada vez mais perigosas de John.
Apesar de se encontrarem apenas espo-
Alguns sites sugestivos para, além de
radicamente, o casal mantém o contato
informações, atividades sensoriais, es-
por meio de uma enxurrada de cartas de
truturadas, estratégias para serem usa-
amor. Essa correspondência acaba por
das e ferramentas de apoio:
47
https://nadjafavero.wordpress.com/
:atividades sensoriais e estruturadas que
servirão de apoio para o trabalho com TEA.
http://downloads.autismoerealidade.
org/estrategias-para-serem-usadas-em-
-casahttp://autismoerealidade.org/ferra-
mentas-de-apoio/downloads/
http://autismoerealidade.org/videos-
-sobre-autismo/
http://autismoerealidade.org/artigos-
-sobre-autismo/
http://autismoerealidade.org/filmes-
-sob
48