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DISCENTES:
- ANDERSON SOARES E SILVA CÂNDIDO
OUT
2018
INTRODUÇÃO
BIOGRAFIA
Organizar a vida de José Alencar foi um trabalho bastante complexo, por muitas
fontes terem divergência de datas, por isso recorremos ao site da Academia Brasileira de
letras disponível na internet, ao livro “O inimigo do rei: uma biografia de José de Alencar”,
publicado em 2005, escrito pelo escritor e jornalista Lira neto, baseado em documentos
inéditos da época, e o próprio depoimento do autor no texto ”Como e por que Sou
Romancista” publicado em 1893.
José de Alencar nasceu no sítio Alagadiço Novo, perto de Fortaleza, no dia 1 de maio
de 1829, o primogênito da família, seu apelido era Cazuza. Nascido de uma relação ilegítima
por conta do seu pai que era sacerdote da igreja católica, teve sua paternidade concedida por
meio da "Escritura de Reconhecimento e Perfilhação de Filhos Espúrios" em 1859, que
registrava que o padre já sendo clérigo de Ordens Sacras, contraiu uma amizade ilícita e
particular com dona Ana Josefina de Alencar sua prima no primeiro grau. Em 1838 um fato
que despertou o interesse de José de Alencar pela identidade indígena foi a sua longa viagem
aos nove anos de idade com o Antônio Goncalves Dias (que futuramente se tornaria o grande
poeta expoente do romantismo brasileiro e da tradição literária indianista), que cruzaram o
sertão em uma carroça de boi, chegando em Salvador tomam um navio e seguem para a
capital do Império, naquela época era o Rio de Janeiro. José de Alencar relata toda essa
experiência e revela que grande parte do seu amor pela natureza brasileira surgiu nessa
época, em meio a esse deslumbramento ao ver um grupo de índios, com penas coloridas,
arcos e flechas.
Como as crianças da elite daquela época José de Alencar foi alfabetizado em casa.
Desde muito cedo já revelava o seu espirito de leitor cativado pela mãe, era ele que lia as
traduções dos romances europeus para a sua mãe e irmã, porque naquela época as mulheres
não eram alfabetizadas. Com dez anos, José de Alencar ingressa no Colégio de Instrução
Elementar.
O recente império Brasileiro enfrenta mais uma crise após D. Pedro I abdicar o trono
em 7 de abril de 1831. Nesse cenário o sobrenome Alencar se destaca na história, o golpe da
maior idade no ano de 1840 é tramado pelo pai de José de Alencar o senador José Martiniano
Pereira de Alencar em sua casa, que garantirá a vida nova ao império, sob a justificativa da
necessidade da figura imperial para a pacificação da nação.
Com quatorze anos José de Alencar foi para São Paulo onde concluiu os estudos
secundários e entrou na faculdade de direito do Largo de São Francisco. Foi nessa faculdade
por excelência da elite imperial que José de Alencar começou a ler os franceses, sobretudo
Honoré de Balzac, Gustave Flaubert e Victor Hugo.
Um acontecimento marcante para José de Alencar começar a escrever romances foi
presenciar o sucesso de “A moreninha” de Joaquim Manoel de Macedo em 1844. Em 1847
José de Alencar escreve seu primeiro romance “Os contrabandistas” que não foi concluída.
Ele faz um ano de direito em Olinda, Pernambuco e posteriormente regressa a São Paulo,
levando o esboço de dois romances históricos: “Alma de Lazaro” e “O Ermitão da Glória”,
cujo a publicação só foi feita no final de sua vida. Em 1851 concluiu o curso de Direito.
Essa passagem de Alencar por Olinda é de enorme relevância para a sua produção
escrita, foi lá que ele se começa a ler muitos cronistas brasileiros da época colonial, e por
meio dessas leituras histórias Alencar enriquece o seu olhar para a ideia de enxergar o Brasil
como uma nação.
José de Alencar contrai a tuberculose aos 19 anos de idade, em sua visita ao seu tio
em Recife, doença essa que vai afligir toda a sua trajetória de vida. Em 1851, José de Alencar
retorna ao Rio de Janeiro iniciando sua carreira como advogado. Alencar só tinha escrito
para uma revista infantil criada por colegas da faculdade de direito, em São Paulo. Até
publicar a resenha de 1851, do Livro Zaluar, numa seção de artigos pagos do Correio
Mercantil.
Em 1855 assume as funções de gerente e redator chefe do “Diário do Rio” foi o local
onde ele publicou o seu primeiro romance chamado “cinco minutos”. Em 1856 é escrito a
epopeia a Confederação dos Tamoios por Domingos José Gonçalves de Magalhães, esse
livro pretendia ser a grande epopeia brasileira, foi uma edição financiada pelo imperador D.
Pedro II. José de Alencar nada satisfeito com a epopeia, escreve uma série de cartas
publicadas no jornal, o Diário do Rio de Janeiro, criticando veementemente a obra de
Gonçalves Magalhães, o protegido do imperador. Nas suas críticas, é possível destacar uma
"mini-poética" sobre a temática indígena, que servirá futuramente para a construção de
Iracema. Esse acontecimento foi bastante polêmico e criou um mal-estar entre José de
Alencar e o imperador D. Pedro II.
Em 1864, casa-se com Georgina, com quem teve quatro filhos, entre eles, Mário
Alencar, que seguiria a carreira de letras do pai. Viu suas obras atacadas por jornalista e
críticos que faziam campanha sistemática contra o romancista. Triste e desiludido publica
sob o pseudônimo de “Sênio”. Em 1870 é eleito senador pelo Ceará, porém, com os conflitos
com o Ministro da Marinha não foi o escolhido. Voltou para a Câmara, onde permaneceu até
1877, rompido com o partido Conservador. Em 1870 “O Guarany" ganha uma versão
adaptada a ópera por Carlos Gomes.
José de Alencar acreditava que a nossa sociedade era dividida entre branco e índios.
O negro não ocupava um espaço de identidade nacional na obra de Alencar, ignorando a sua
importância para contribuição e para formação do povo brasileiro. José de Alencar foi um
oposicionista ferrenho contra todas as leis que garantia a liberdade aos escravos.
Ele tinha uma leitura de que a escravidão deveria ser abolida gradativamente, era
uma visão racista ligado diretamente aos interesses econômicos dele, por pertencer a um
ambiente de aristocracia e burguesia cafeeira. O nosso imaginário atual é construído a partir
dessa ótica distorcida construída nessa época por José de Alencar.
Em 1872, se tornou pai de Mário de Alencar, o qual, segundo uma história nunca
confirmada, poderia ser, na verdade, filho de Machado de Assis, o que, para alguns, daria
respaldo para o enredo principal do romance Dom Casmurro. Produziu também romances
urbanos como A senhora em 1875; regionalistas: O Gaúcho em 1870, O Sertanejo em 1875
e históricos Guerra dos Mascates em 1873), além de inúmeras peças para teatro. Sua última
obra foi Encarnação, escrito em 1877, ano de sua morte e divulgado somente em 1893.
Esse perfil literário teve início na década de 1830, quando os moradores da capital
do Império começaram a ter outras formas de entretenimento, como a leitura dos romances
estrangeiros, sobretudo os franceses, os quais passaram a ser publicados nos jornais na forma
de folhetim. Ao observarmos a realidade trazida por essas obras associadas ao pensamento
do povo ao próprio interesse das classes, tem um profundo impacto no público leitor que
passa a se enxergar nas obras.
E Hansen resume perfeitamente o que fizeram e fazem até hoje com o poeta:
Marcelo Lachat também opta por não considerar a poesia do século XVII como “barroca”
considerando que, “Até o começo do século XVIII, a palavra “barroco” não designava
qualquer “estilo”, “período” ou “movimento” artístico ou literário” (LACHAT, 2013, p. 9),
assim como trata como inadequada a utilização da palavra “literatura” “para designar a
produção retórico-poética do século XVII” (LACHAT, 2013, p. 10). Para Lachat, a poesia
seiscentista tem procedimentos e características muito bem definidos e replicados. Essa
construção retórica e poética “[...] segue preceitos, que atendem à verossimilhança e ao
decoro, que não é expressão subjetiva e original de indivíduo algum, mas que aparecem em
poemas cujos efeitos são racionalmente construídos.” (LACHAT, 2013, p. 10).
Hansen traz, e deixa claro, também que os conceitos de publicação, obras e público
são distintos dos que utilizamos hoje. Os manuscritos eram considerados publicações e só
passavam ao status de obras quando “oralizadas em circunstâncias cerimoniais e
polêmicas”. Percebe-se daí a força da oralidade e como não podemos encaixar nestas obras
as inferências contemporâneas de autoria. Marcelo Lachat corrobora deste pensamento e diz
que:
Outra reflexão que precisamos fazer é quanto ao estilo e originalidade das poesias
atribuídas a Gregório de Matos. A escrita de cada tempo está sempre subordinada às suas
contingências, logo nos anos de 1600 não seria diferente. Os textos identificados como de
Gregório são representações carregadas da “[...] forma cultural específica da política católica
portuguesa que, nesse tempo, estrutura as práticas discursivas e não discursivas da Bahia
[...]” (HANSEN, 2014, p.100). Os escritos são como poderiam e deveriam ser, são textos
como se fazia na época, quem escrevia, escrevia assim, seja pela influência da Igreja, seja
pela imitação do que se fazia na Europa.
Quanto à variação das transcrições, o estudioso de Gregório, defende que o destinatário das
poesias era o grande responsável pelas ditas “deformações”, considerando que um mesmo
tema era adequado à apresentação para públicos diferentes, decretando que “A variação faz
parte do produto poético designado pelo nome de Gregório de Matos e Guerra [...]”
(HANSEN, 2014, p. 108).
Os poetas seiscentistas atuavam evocando outros poetas (ou outras poesias) segundo a
verossimilhança (um fazer como) que se pautava na importância dos modelos, mas não se
restringia à pura e simples reprodução.
“[...] imitar as auctoritates para se fazer auctoritas, no século XVII, não
era apenas copiar servilmente; os poetas seiscentistas emulavam seus
modelos, elaborando composições engenhosas e agudas mais adequadas ao
decoro dos tempos. Desse modo, a agudeza é noção central na preceptiva
retórico-poética seiscentista [...]”(LACHAT, 2013, p. 7).
Ou seja, não podemos falar em plágio por que a prática mimética era compartilhada social e
procedimentalmente, onde os poetas buscavam se igualar e até superar seus modelos de
autoridade.
Por fim, nos resta concluir que ao mesmo tempo em que Gregório de Matos não é
nada do que nos tinham feito acreditar, ele é muito mais do que imaginávamos quando
iniciamos a feitura deste trabalho. Mesmo não sendo o autor empírico de tudo que lhe
imputam, é no mínimo, um estandarte que traz sob sua insígnia um marco estético de
engenho e agudeza, condensado nas palavras do maior de seus estudiosos: “Sua arma é a sua
capacidade de produzir retoricamente a afetação da indignação.” (HANSEN, 2014, p. 108).
PLANO DE AULA
Objetivos:
Conteúdo:
Biografia;
Produção das obras, disseminação e autenticidade delas;
Breve explanação da crítica pública (historiadores e estudiosos) em relação as obras
e identificação do público leitor;
Classificação quanto à escola literária;
Apresentação de algumas obras líricas;
Breve comentário do vocabulário usado por Gregório de Matos;
Tratar das frases feitas – provérbios, arcaísmo mórfico, semântico e de formações
pessoais curiosas presentes nas obras;
Exercício baseado no soneto Aos Vícios.
Ano:
8º Ano
Duração/Tempo estimado:
2 aulas de 50 minutos
Material necessário:
Datashow;
Computador;
Internet ou vídeo salvo em pendrive;
Desenvolvimento:
Os alunos serão dispostos em cadeiras no formato de ‘U’ a fim de que todos tenham
visão total do quadro. O professor também poderá se aproximar mais daquele que quiser
comentar algo sobre a aula.
Os slides serão preparados com linguagem informal e ícones que fazem parte do
cotidiano dos alunos.
1º etapa
Antes da exposição será feita uma roda de conversa onde cada um poderá dizer o
que sabe sobre o autor. O professor fará duas perguntas-chave:
Filho de pais abastados o baiano Gregório de Matos estudou no Colégio dos Jesuítas
na Bahia e se mudou aos 19 anos para Portugal a fim de cursar Direito na cidade de Coimbra.
Supõe-se que durante sua vida universitária Gregório tenha tido contato com Camões,
Gôngora bem como Francisco de Quevedo e estes tenham incitado o aprimoramento dos
seus dotes de poeta lírico e satírico. Casa-se com Micaela de Andrade integrante de uma
família de magistrados. Foi curador de órfãos e juiz criminal em Portugal e retornou viúvo
ao Brasil aos 47 anos de idade por não se adaptar bem ao local. Na Bahia, destino do regresso,
exerceu a função de vigário-geral e tesoureiro-mor. Casou- se novamente, agora com uma
mulher de poucas posses, Maria dos Povos. Enveredou na vida boêmia e de tanto satirizar
tudo e todos foi expatriado em 1679³ pelo então governador Dr. João De Alencastre. Pôde
voltar ao Brasil em 1693 e estabeleceu-se em solo recifense. Conforme já citado acima,
Alfredo do Vale Cabral, baseado no códice de Rabello diz que: “Gregorio de Mattos falleceu
em 1696, na edade de 73 annos... Agora cumpre dizer que a data da morte de Gregório de
Mattos ainda carece de averiguação.” (1882, p. XIII).
O conteúdo dos seus escritos provocou estudiosos que o criticaram por um recorte
psicológico e comportamental bem como por uma perspectiva poética. O historiador
Francisco Adolfo Varnhagen o classificou em 1850 como “personalidade doentia, cujas taras
são causas da obscenidade de sua obra” (Hansen, p. 94). O historiador José Veríssimo, 40
anos mais tarde, o identificou como nevropata e nervoso. Chegando num período mais
contemporâneo temos o julgamento da ditadura militar que o declara como “subversivo,
anticlerical e pornográfico”.
https://www.youtube.com/watch?v=o4f06EBKjpI&t=476s
Explica-se aos alunos que os dados biográficos de alguns autores servem apenas
como complemento, mas que as informações dadas sobre Gregório de Matos neste aspecto
são de grande valia porque o lugar de nascimento, data das produções e personalidade quase
que determinam que ele foi como homem e autor literário.
Para fechar a primeira etapa apresenta-se a primeira obra. Conta-se a história de que
o Frei Francisco de Lima se encarregou da extrema unção de Gregório de Matos e que este
poeta morreu como cristão.
PEQUEI, SENHOR....
Explicar aos alunos que a vida toda ele foi considerado como alguém que tinha boca
do inferno, por isso morrer como cristão era algo louvável e admirável.
Pedir que eles tentem identificar alguma característica satírica, que justifique o
apelido de boca do inferno. Como vão afirmar que não há nenhum termo correspondente, o
professor deve relembrar que ele era versátil e que, como eles podem ver, há sim obras com
palavras leves e de grande significação.
2º etapa
Dizer aos alunos que antes de entrar na parte teórica do poeta será apresentada uma
lista de particularidades, curiosidades dele.
No término do vídeo a professora deverá pontuar que conforme fala Hansen “O leitor
tem que ser um pouco arqueólogo como esses que ficam cavando osso... aí ele vai achar
pedaços e ficar pensando: como será que esses ossos eram quando eles constituíam um corpo
que estava vivo?. O leitor então tem que fazer uma hipótese sobre a significação provável.”.
Será informado que o vídeo apresentado está transcrito em Word e poderá enviar aos
alunos caso desejem.
Informação complementar
Feita essa explanação perguntar se os alunos estão prontos para conhecerem a teoria,
as obras.
3º etapa
É hora de apresentar aos alunos a forma de produção das obras, disseminação e
autenticidade delas. Será mostrado o slide com as informações resumidas.
- Gregório de Matos gritava aos quatro cantos a sua obra para quem quisesse ouvir;
- Alguns ouvintes usavam as palavras de Gregório para insultar outras pessoas e até
pregavam cartazes pela cidade;
- Como muita gente foi usando o que ele falou, criaram-se obras e por se
assemelharem a forma do autor falar, os escritos foram atribuídos a ele;
Dinâmica rápida
4º etapa
Será dito:
- É como se nós usássemos os conceitos de 2018 para analisar algum fato ocorrido
nos anos 80, por exemplo.
- Vocês lembram do vídeo o Youtube quando Hansen falou que não podemos
analisar Gregório de Matos com a visão de hoje?
Dois alunos serão convocados para ler os sonetos e a professora lerá novamente
para todos ouvirem. Serão feitas perguntas:
1º Mesmo que vocês tenham ouvido os sonetos pela primeira vez, foi difícil entender o que
as palavras querem dizer?
Será dito:
- Na época que começou a escrever Gregório de Matos supõe-se que tenha recebido bastante
influência dos escritores como Camões e Quevedo, escritores portugueses de destaque. Estes
tinham uma escrita mais gongórica que significa rebuscado, palavras mais difíceis,
trabalhadas. Contudo percebemos que ele escreve de maneira simples. Podemos ver isto nos
sonetos que acabamos de ler. Ele não apela para imagens, metáforas, não usa descrições
alegóricas, palavras esdrúxulas.
Será dito:
- Vocês conhecerão agora algumas palavras que são usadas nas obras de Gregório de Matos.
Existem várias outras, mas escolhi essas porque até se aproximam do nosso cotidiano.
Lembrando que arcaísmo nos lembra palavras que estão em desuso, são antigas. A parte
mórfica e semântica se relaciona com a escrita errada das palavras.
5º etapa
Inicia-se uma análise sobre o que foi falado desde o início: o fato do autor não ser apenas
um satírico, a desmistificação de informações como a escola literária que pertence, as
palavras e termos utilizados e que estão próximos do nosso cotidiano.
É feita a pergunta:
- Pelo que foi apresentado vocês conseguem perceber quão interessante é o autor?
Fecha-se esta fase dando uma breve explicação sobre como se procederam as críticas
sobre os escritos de Gregório de Matos. O texto será:
O conteúdo dos seus escritos provocou estudiosos que o criticaram por um recorte
psicológico e comportamental bem como por uma perspectiva poética. O historiador
Francisco Adolfo Varnhagen o classificou em 1850 como “personalidade doentia, cujas taras
são causas da obscenidade de sua obra” (Hansen, p. 94). O historiador José Veríssimo, 40
anos mais tarde, o identificou como nevropata e nervoso. Chegando num período mais
contemporâneo temos o julgamento da ditadura militar que o declara como “subversivo,
anticlerical e pornográfico”.
Uma curiosidade pouco sabida é a de que o poeta é patrono da cadeira nº 16 na
Academia Brasileira de Letras.
No fim da 5º etapa pede-se que os alunos ouçam o soneto Aos Vícios e tentem
encontrar algo atual nas estrofes.
AOS VÍCIOS
- Fazer um breve relato do que foi aprendido sobre Gregório de Matos e analisar o soneto
Aos Vícios trazendo a temática do escrito para os dias atuais. Caso desejem também podem
reescrever o soneto trocando palavras e criando um sentido atribuído ao ano de 2018.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HANSEN, João Adolfo. Autoria, obra e público na poesia colonial luso-brasileira atribuída
a Gregório de Matos e Guerra. Ellipsis:.Journal of Lusophone Studies, v. 12. 2014.
Disponível em: <https://jls.apsa.us/index.php/jls/article/view/62/83>. Acesso em: 17 mar.
2018.
LACHAT, Marcelo. A lírica amorosa seiscentista: poesia de amor agudo. 2013. 298f. Tese
(Doutorado em Literatura Portuguesa) – Faculdade de Fiolosofia, Letras e Ciências
Humanas, USP, São Paulo, 2014. Disponível em:
<http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8150/tde-01102014-170241/en.php>. Acesso
em: 16 mar. 2018.