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No Brasil foi construído no autoritarismo do homem sobre a mulher, excluindo-a das

decisões políticas e sociais, sendo rebaixada a um mero objeto. Diante desse fato, elas
acabam sendo tratadas de forma inferior aos dos homens, esse modelo enraizado na nossa
sociedade tem como consequências os inúmeros abusos e violências, fruto da herança social
conversadora.
A violência contra a mulher é uma problemática persistente, uma vez que grande
parte da violência tem origem no próprio ambiente doméstico, dificultando as denúncias
contra os seus agressores, pois muitas mulheres temem expor os seus familiares, pela
condição de parentesco que desencoraja a vítima a prestar queixas, visto que existe um
vínculo institucional e afetivo.
Inúmeros casos que são relatados cotidianamente sobre assédios sofridos por
mulheres em espaços públicos, evidenciando esse conservadorismo do pensamento da
população brasileira. Essas ações e o desleixo da sociedade a fim de acabar com o problema
sofrido pela mulher demonstram a normalidade da postura machista e a permissão velada
para o seu acontecimento. Uma das principais vias da difusão de um comportamento
machista é a cultura popular.
Alguns aparatos judiciais são necessários para garantir a integridade física e moral da
vítima, como a Lei Maria da Penha, que é um marco para a igualdade de gênero e serve de
amparo para todo tipo de violência doméstica. A importância da criação desta lei foi o
rompimento com o padrão social onde ficava a desejar as punições relativas ao agressor
gerando impunidade, vergonha e medo de denunciar, visto que quase nada se fazia para
evitar a nova recidiva deste crime.
Para que o problema seja resolvido é de suma importância que a lei Maria da Penha
seja aplicada corretamente pelos órgãos competentes. Outra solução seria investir em
campanhas de conscientização que abordassem a violência contra a mulher, com o intuito
de alertar as mulheres sobre os seus direitos.

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