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A aluna deverá propor um texto ensaístico sobre o tema enunciado a partir dos textos
trabalhados na unidade.
Ex. 2: quando de citações posteriores. Trata-se, pois, daquela mesma ratio que
outrora se impôs ao mundo moderno.2
• Recomendações:
1
ADORNO, Theodor. Dialética negativa. Trad. Marco Casanova. Rio de Janeiro: Zahar, 2009,
p.x
2
ADORNO. Dialética negativa, cit., p. Y
o Não se trata de simplesmente descrever, resumindo, os argumentos
do(s) autor(es) dos textos. Nem tampouco de provar, por acumulação de
referenciais, uma ideia qualquer.
o O que se busca é analisar um fenômeno específico a partir de uma ou
mais ideias/conceitos trazidos pelos textos.
o Prefira citações indiretas: apenas use citações diretas – as próprias
palavras do autor – quando for absolutamente necessário e relevante
para o argumento desenvolvido.
o Articule seu texto: não há qualquer segredo para um texto bem feito.
Busque desdobrar seus argumentos (ou o dos autores), explorar suas
potencialidades – ao invés de construir por “adição” de argumentos,
citações etc.
o Tenha em mente o que e como vai escrever: não deixe para pesquisar de
última hora. Trabalhe, desde já, a ideia que pretende desenvolver.
o Pesquise...: de posse da ideia, procure por bibliografia secundária para
auxiliar em seu texto.
o ... com cuidado!: há de tudo na internet! Busque fontes confiáveis:
artigos publicados em periódicos ligados a institutos de pesquisa, autores
reconhecidos, indicações de professores com atuação no tema. Na
dúvida, basta perguntar.
o Um par de olhos a mais nunca é demais: converse com amigos, colegas
da disciplina, professores. Revise seu texto antes de enviá-lo: muitas
vezes estamos de posse de uma boa ideia mas não conseguimos nos fazer
entender. Um olhar externo pode indicar confusões que nos passam
desapercebidas.
o Seja cuidadosa: erros de digitação e de ortografia são sinônimos de
pressa ou, pior, preguiça. Se tiver dúvidas, pergunte! Consulte o
dicionário, leia em voz alta o texto que você escreveu, de modo a
identificar problemas com pontuação e de sintaxe.
o Relaxe: um bom trabalho não é aquele que descreve acertadamente
todos os conceitos e encontra a solução para algo ou descobre o bóson
de Higgs! Um bom trabalho acadêmico é o resultado de uma entrega
honesta: ele consegue passar exatamente o que você queria que ele
passasse.
o Não tenha medo: pensar é um ato de coragem e de liberdade! Discorde
de quem quer que seja, concorde com tudo ou nada, critique, destrua,
desmantele sem pena ou medo! Faça violência a si mesmo! Não aceite
qualquer compromisso e, principalmente, não tenha medo de errar!
Coragem e honestidade acadêmica são dois lados da mesma moeda: é
dizer a totalidade do que os seus estudos lhe permitem – nem mais (o
desonesto), nem menos (o covarde ou preguiçoso)! Sabendo, de
antemão, que os meus estudos nunca chegarão sequer perto de dar
conta de tudo.
o Sinta o prazer de CRIAR algo. O pensamento sincero impresso na palavra
corajosa nos eleva junto aos deuses, da mesma forma que a repetição
indolente perpetuada pelo falatório vazio nos rebaixa para junto dos
animais. Um, traz inevitavelmente o prazer da completude – ainda que
seja o do difícil, da renúncia, da exaustão. O outro, deixa-nos satisfeitos
e empanturrados, com a azia típica daquilo que é excessivo e, por isso
mesmo, incapaz de preencher o que quer que seja.