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REPÚBLICA DE ANGOLA
UNIVERSIDADE INDEPENDENTE DE ANGOLA
FACULDADE DE ENGENHÁRIA E NOVAS TECNOLÓGIAS
CURSO : ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA E TELECOMUNICAÇÕES

NILTON ANTÓNIO FERREIRA JOÃO Nº141430

PROJECTO E SIMULAÇÃO DE UM REGULADOR DE TENSÃO


NUM NÓ DE UMA REDE ELÉCTRICA

O Orientador:

____________________

Eng.º. Francisco Napolés

LUANDA
2018
MARCO TEORICO (PESQUISA)

I-NECESSIDADE DE UTILIZAÇÃO DE REGULADORES DE TENSÃO NA REDE DE


TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO.

1.1. Introdução

O controle das tensões nos nós de uma rede eléctrica é necessário por várias razões:

1. A tensão nos nós deve permanecer dentro de limites aceitáveis. Tanto o equipamento das
instalações eléctricas quanto os dos consumidores são projectados para trabalhar dentro de uma
certa faixa de tensão, de modo que a operação deles fora desta faixa pode afectar sua operação ou
os danificar.

2. Um bom nível de tensão melhora a estabilidade do sistema.

3. A distribuição de tensão inadequada resulta em fluxos de potência reactiva que por sua vez,
causam perdas nas linhas devido ao efeito Joule.

As tensões em uma rede eléctrica dependem em grande parte do fluxo de energia reactiva. Dados
dois nós de um sistema eléctrico conectado entre si, a diferença entre os valores efectivos de suas
tensões é fortemente relacionado ao fluxo de potência reactiva entre eles. Por sua vez, tanto a
queda de tensão como o fluxo reactivo são relactivamente independentes da mudança de fase
entre os ângulos de ambas as tensões e o fluxo de potência activa entre os dois nós.

O desacoplamento entre o fluxo de potência reactiva e a queda de tensão por um lado, e o fluxo de
potência activa e o offset de tensão angular do outro, é uma regra que geralmente é cumprida nos
sistemas eléctricos. Este desacoplamento é mais evidente se:

 As linhas são muito inductivas, uma situação comum nas redes eléctricas; Em geral, quanto
maior a tensão de transporte, mais inductiva são as linhas eléctricas.

 As linhas não estão excessivamente carregadas.


Em geral, pode-se dizer que a potência reactiva circula dos nós com maior tensão em direção
aos nós de menor tensão, considerando ambas as tensões por unidade. Do mesmo modo, pode-
se dizer que para aumentar a tensão em um nó deve ser injectada potência reactiva, e para
diminuir sua tensão temos que extrair potência reactiva. É por isso que é muito comum usar
indistintamente as expressões "controle de tensão" e "controle de potência reactiva".

Ao longo do dia, as cargas em um sistema eléctrico variam e, com elas, a demanda reactiva, de
modo que o sistema de controle deve operar de forma contínua de modo a corrigir os desvios de
tensão. Além disso, e na medida tanto quanto possível, a potência reactiva deve ser produzida
onde for necessária, a fim de reduzir gradientes de tensão e perdas do sistema. Nesse sentido, o
controle de tensão é um controle essencialmente local, ao contrário do controle de frequência.

1.2. Elementos que produzem ou consomem potência reactiva

Antes de abordar os diferentes mecanismos usados para controlar a tensão, considere quais são
os componentes de um sistema eléctrico que produzem ou consomem potência reactiva.

Geradores síncronos: Podem gerar ou consumir potência reactiva dependendo de sua


excitação. Esta capacidade é limitada pelas margens de operação da máquina,
fundamentalmente a corrente máxima no enrolamento de campo e a corrente máxima no
enrolamento induzido. Normalmente, os geradores síncronos são equipados com reguladores
automáticos que controlam continuamente a tensão no ponto de conexão.

Linhas areas: Dependendo da carga, elas absorvem ou geram potência reactiva. Em geral,
quando são carregadas absorvem reactivos e quando são descarregadas elas geram.

Cabos subterrâneos: Devido a sua alta capacidade distribuída, eles geram potência reactiva.

Transformadores: Consomem sempre potência reactiva. Quando estão descarregados, eles o


fazem pela reactância de magnetização, e quando estão carregados pela reactância em série.

Cargas: Normalmente absorvem potência reactiva, embora dependa da natureza da carga: as


lâmpadas incandescentes e os sistemas de aquecimento são resistivos, enquanto os motores de
indução e as lâmpadas fluorescentes são inductivos. As empresas de electricidade penalizam
economicamente cargas inductivas, para que os clientes industriais tendam a compensar seu
consumo de energia reactiva através da instalação de banco de capacitores.

Dispositivos de compensação: Geram ou consomem energia eléctrica para contribuir para o


controle da tensão.

1.3. Métodos de controle de tensão

Os principais dispositivos usados para controlar a tensão no sistema são:

1. Fontes e dissipadores de potência reactiva: condensadores e reactâncias em paralelo,


compensadores síncronos e compensadores estáticos (SVCs).

2. Transformadores reguladores.

3. Geradores síncronos.

4. Compensadores permanentemente conectados em linhas, geralmente em linhas longas.

As seções a seguir descrevem alguns desses elementos em mais detalhes.


1.3.1. Condensadores e reactâncias em paralelo

As reactâncias e condensadores em paralelo constituem um meio simples e econômico para


injectar ou consumir potência reactiva no nó onde eles estão conectados. Normalmente, as
reactâncias são conectadas fora do horário de pico, quando as linhas são menos carregadas e as
tensões tendem a aumentar, enquanto capacitores são conectados em horários de pico, quando
as tensões são mais baixas.

Os condensadores em paralelo são muito frequentes, tanto na rede de transporte quanto nas
linhas de distribuição. Na rede de transporte, eles são distribuídos de forma a minimizar as perdas
e as diferenças de tensão. Nas linhas de distribuição, eles são usados para compensar o factor de
potência das cargas e controlar o perfil de tensão. A principal desvantagem dos condensadores é
que sua geração de potência reactiva é proporcional ao quadrado da tensão, por isso a sua
capacidade de fornecer potência reactiva diminui quando as tensões são muito baixas,
precisamente quando é mais necessário.

1.3.2. Compensadores síncronos

Um compensador síncrono, também chamado de capacitor síncrono, é uma máquina síncrona


cujo eixo não recebe torque de nenhuma turbina. A corrente no seu enrolamento de campo é
controlada por um regulador de tensão, de modo que a máquina gera ou consome a potência
reactiva segundo o sistema ao qual está conectado.

Algumas de suas vantagens, em comparação com outros dispositivos de compensação, são as


seguintes:

 Regula a tensão de forma contínua, sem os transientes eletromagnéticos associados com as


mudanças de derivações de outros tipos de dispositivos.

 Não introduz harmônicos na rede nem é afectado por eles.

 Não causa problemas por ressonância eléctrica.

 No caso de uma queda de tensão devido a uma falha na rede, fornece corrente
de curto-circuito, facilitando a ação das proteções de sobrecorrente.

1.3.3. Compensadores estáticos (SVCs)

Os compensadores estáticos são dispositivos conectados em paralelo na rede eléctrica que


através de semicondutores controlados geram ou absorvem potência reactiva. O adjetivo estático
refere-se a que eles não têm nenhuma parte móvel, ao contrário dos compensadores síncronos. A
explicação de operação dos compensadores estáticos nesta seção, bem como os
figuras usadas, vêm do livro de Kundur.
1.3.3.1. Fundamento de um sistema de conpensação estático

Do ponto de vista de funcionamento do sistema eléctrico, um sistema de compensação estático


consiste em um capacitor e uma bobina paralela, regulavel, cuja capacidade e indutância podem
ser ajustadas para controlar a tensão e a troca reactiva em seus terminais.
Um sistema de compensação estático ideal teria uma capacidade ilimitada de gerar e absorver
potência reactiva, e seria capaz de manter uma tensão constante em seus terminais. Sua
característica tensão-corrente seria uma linha horizontal, como indicado na figura 1. Além disso,
não haveria perdas e responderia instantaneamente.

Capacitivo Inductivo

Figura 1: Característica de um compensador estático ideal.

Para entender o funcionamento de um sistema de compensação estático real, considere


um sistema simples que consiste em uma bobina controlável mais um capacitor fixo. A
parte esquerda da figura 2 mostra as características de tensão-corrente da bobina e do
capacitor. Sendo a bobina regulavel, podemos escolher a inclinação de sua característica,
sempre que nos mantenhamos dentro da zona limitada pela inductancia máxima e mínima.
Esta inclinação é programada, através do sistema de controle, de forma que imponha uma
relação entre tensão e corrente representada por uma linha reta com ligeira inclinação para
cima, como indicado na figura. No caso do capacitor, a característica é uma linha reta
determinada pela equação 𝐼𝐶 = ω𝐶𝑈.
A mesma figura 2 mostra, à direita, a característica tensão-corrente de ambos os
elementos conectados em paralelo. Como a corrente total 𝐼𝑆 do sistema é a soma das
correntes da bobina e do capacitor, esta característica é facilmente obtida adicionando as
duas correntes. O resultado é um elemento com três zonas lineares, que podem operar no
semiplano inductivo e no capacitivo, e com uma ligeira inclinação positiva na zona central.
Tipicamente, a corrente nula corresponde aproximadamente à tensão nominal do nó de
conexão.

Se a tensão em um nó de conexão for alta, o compensador estático absorve potência


reactiva. Se a tensão for reduzida, o compensador gera potência reactiva. Desta forma, o
compensador estabiliza a tensão no nó e nele se conecta, aproximando-o do valor de
referência programado. Quando submetido a tensões anormalmente baixas, o
compensador opera na zona capacitiva marcada pela linha que passa pela origem, de
forma que só é capaz de fornecer uma corrente reactiva reduzida. Nesta zona de
operação a inductância é reduzida ao mínimo e o compensador estático se comporta como
um condensador, de modo que a contribuição da potência reactiva é proporcional ao
quadrado da tensão. Este é um recurso importante dos SVCs, o que limita sua contribuição
do reactivo durante, por exemplo, lacunas profundas de tensão provocados por um curto-
circuito.

A margem de controle do compensador estático pode ampliar-se mediante


a conexão de capacitores comutados, que são conectados e desconectados em
função da tensão. A figura 3 ilustra um circuito desse tipo e sua caracteristica
tensão-corrente. Na referida figura, o estágio 1 é constituído pela bobina regulavel e um
filtro capacitivo e dá origem à característica marcada com o número 1. A função do filtro,
além de contribuir com reactivo, é reduzir o conteúdo dos harmônicos. Se a tensão cai, eles
se conectam sucessivamente as etapas 2 e 3, que mudam a característica de
tensão-corrente para a zona capacitiva.
𝐼𝐿 𝐼𝐶 Capacitivo Inductivo

Figura 2: Composição da característica de um compensador estático.

Capacitivo Inductivo

Figura 3: Compensador estático com três estágios de capacitores.


1.3.3.2. Reactância controlada por tiristores

O elemento central do sistema descrito de compensação estático é a bobina


regulavel, com seus semicondutores e seu sistema de controle correspondente.
A figura 4 mostra o circuito eléctrico e o ciclo de condução de uma bobina controlada por dois
tiristores. Cada tiristor começa a conduzir quando se encontra polarizado em sequência directa, e
também recebe a ordem de disparo através da porta correspondente.O disparo é ordenado pelo
sistema de controle no instante determinado pelo "ângulo de disparo" α, que é medido apartir
do cruzamento zero da tensão no tiristor. O ângulo σ durante o qual um tiristor conduz é chamado
de ângulo de direção.

Figura 4: Reactância controlada por tiristores.


Como a indica a figura, um "ângulo de disparo" ∝= 90𝑜 corresponde a um ângulo
de condução ∝= 180𝑜 em cada tiristor e, portanto, a bobina conduz a durante todo o ciclo. Este
modo de operação é equivalente a ter a bobina permanentemente conectada.
Se o "ângulo de disparo" ∝ aumenta, o "ângulo de condução" 𝜎 diminui.
A figura 4 mostra os ciclos de condução para os ângulos de disparo ∝= 100𝑜
e ∝= 140𝑜 . À medida que aumenta ∝ , a corrente através da bobina é menor. Além disso
a corrente distorce e se afasta da forma sinusoidal.

Ao aplicar a análise de Fourier, é possível calcular o valor da componente fundamental de 50 Hz da


corrente, dependendo do ângulo de disparo. Esta análise resulta na seguinte relação entre a
suscetibilidade da bobina controlada e o ângulo de disparo:

𝐼1 2(𝜋−∝) + sin 2 ∝
𝐵(∝) = =
𝑈 𝜋𝑋𝐿
Onde I1 e U são os valores efectivos de corrente e tensão, e XL a reactância da bobina para a
frequência fundamental. Aplicando a equação 1, podemos modificar a susceptibilidade da bobina à
vontade, através do ângulo de de disparo 𝛼 .
O sistema de controle executa a característica tensão-corrente desejada, representada
para a seção (por el tramo) com ligeira inclinação positiva nas figuras 2 e 3, através da escolha do
ângulo de disparo. Durante o funcionamento do compensador, o sistema de controle mede a tensão,
e aplica o mesmo dependendo do ângulo de disparo correspondente. O método para projetar o
sistema de controle pode ser o seguinte:

1. Escolhe-se um ponto da característica tensão- corrente desejada, para a qual


nós chamaremos [Ux, Ix].

2. Obtem-se o valor da suscetibilidade correspondente é obtido Bx = Ix / Ux.

3. Através da equação 1 obtemos o "ângulo de disparo" 𝛼𝑥 desejado.

4. O processo é repetido em outros pontos para construir a característica 𝛼 − 𝑈


desejado.

À medida que o ângulo de disparo aumenta, a corrente se torna menos sinusoidal, isto é, aumenta
seu conteúdo em harmônicos. Se o disparo dos tiristores é simétrico, somente harmônicos de ordem
ímpar são criados. Para reduzir o conteúdo em harmônicos se usam diversas configurações. Por
exemplo, se as três as fases do compensador estático estão conectadas em triângulo, os
harmônicos triplos (3, 9 ...) circulam dentro do triângulo e não são transmitidos para a rede. Usando
um transformador com três enrolamentos, com o secundário conectado em triângulo e a estrela
terciária, é possível gerar entre elas uma fase de 30 o que permite eliminar os harmônicos da ordem 5
e 7. Desta forma, os primeiros harmônicos injectados são de ordem 11 e 13.

1.3.3.3. Capacitores conectados por tiristores

Outro elemento básico dos sistemas de compensação estatiica são os estágios


de capacitores. Como indicado acima, e como indicado na figura 3, esses capacitores são
conectados e desconectados para obter um comportamento mais ou menos capacitivo.

Os dispositivos para conectar esses capacitores podem ser interruptores mecânicos, mas seu tempo
de resposta é relativamente lento (tipicamente superior 100 ms), para além disso causam transitórios
eletromagnéticos. Por isso é frequente usar capacitores conectados por tiristores. A disposição
do circuito é semelhante ao da bobina controlada por tiristores, mas substituindo a bobina com o
capacitor, como mostrado na figura 4. No entanto, neste caso, o controle dos tiristores unicamente
se encarrega de assegurar uma conexão rápida e suave dos capacitores. Para isso os tiristores
de cada fase começam a conduzir quando a diferença de tensão entre o capacitor e a rede é zero,
eliminando o transiente eletromagnético que i ocorreria em outro caso. Uma vez que o capacitor está
conectado, os tiristores podem ser removidos conectando uma ramificação em paralelo (ou bypass)
para reduzir as perdas.

1.3.3.4. Aplicações típicas

Os compensadores estáticos começaram a ser usados na década 70, e hoje encontram aplicações
tanto em redes de transporte e nos de distribuição. Algumas delas são as seguintes.
Em redes de transporte:

 Controle de sobretensões temporárias.


 Prevenção do colapso da tensão.
 Melhoria da estabilidade transitória.
 Atenuação das oscilações eletromecânicas na rede

.
Nas redes de distribuição:

 Equilíbrio de sistemas desequilibrados.


 Efeito de cintilação reduzido (ou flicker) nas proximidades de fornos de arco ou outras cargas
variáveis.
1.3.4. Compensadores estáticos do tipo STATCOM

Um STATCOM (Compensador estático) é um dispositivo de compensação estática, cuja operação


é baseada em um conversor que aplica uma fonte de tensão da amplitude, fase e frequência
desejadas. Através do controle do conversor, esta tensão é modulada para que o STATCOM gere
ou consuma a potência reactiva necessária.

A Figura 5 mostra um esquema simples de um STATCOM. Consiste em um conversor conectado


entre a rede e um estágio DC. O sistema de controle mede a tensão e a corrente alternadas na
rede para regular a troca reactiva, e a tensão na etapa contínua para mantê-la em
um nível constante. O resultado é um dispositivo capaz de fornecer corrente reactiva, dentro dos
limites térmicos de semicondutores, independentemente do nível de tensão na rede. A figura 6
mostra a característica típica de tensão-corrente de um STATCOM. Pode-se observar que, ao
contrário dos SVCs, um STATCOM é capaz de fornecer corrente reactiva em tensões muito
baixas.

Figura 5: Esquema geral de um STATCOM.


Capacitivo Inductivo

Figura 6: Característica de um STATCOM

Os semicondutores utilizados são geralmente IGBTs (Insulated Gate Bipolar Transitor- Transistor
Bipolar de Porta Isolada) e GTOs (Gate Turn-Off thyristor - tiristor de abertura do portão),
dependendo da aplicação. A modulação da onda de tensão pode ser executada de várias maneiras.
Por exemplo, A Figura 7 mostra uma modulação por largura de pulso (Pulse Width
Modulation,PWM). Este tipo de modulação requer, para construir uma onda com poucos harmônicos
em baixas frequências, comutação muito rápida de semicondutores.
Por esta razão, e devido às altas tensões a serem suportadas, nas aplicações para a rede de
transporte, outros esquemas de modulação mais complexos são aplicados que compartilham o
trabalho entre um alto número de semicondutores.

1.3.5. Transformador com mudança de derivação

Transformadores com mudança de derivação contêm um enrolamento no qual a conexão pode ser
feita ao longo de diferentes pontos, permitindo uma regulação discreta da relação de transformação
dentro de uma margem relativamente estreita. Esses transformadores fornecem uma ferramenta
simples e economica de controle de tensão em um sistema eléctrico. Eles se aplicam tanto em
redes de transporte como nas redes de distribuição.

Nas redes de transporte, e devido à natureza malhada das mesmas, o efeito dos transformadores
com a mudança de derivações nas tensões nos nós e no fluxo de potência reactiva depende da
configuração do sistema. Em geral, para controlar a tensão de uma parte do sistema é necessário
operar de forma coordenada sobre todos os transformadores com mudança de derivações que
conectam essa parte do sistema. Frequentemente, mudanças de derivações são instaladas em
todos os transformadores que conectam subsistemas a determinada tensão. Por exemplo, em todos
os transformadores na saída de geradores síncronos, ou em todos aqueles que conectam a rede de
400 kV com a 220 kV, ou em todos aqueles que ligam a rede de transporte de alta tensão com redes
de distribuição de média tensão. A solução particular depende da rede,pois cada operador de
sistema tem sua própria estratégia de instalação de transformadores reguladores.
Figura 7: Modulação por largura de pulso.

Nas redes de distribuição, a natureza radial da mesma simplifica o controle de tensão. Isso
geralmente é feito ao longo das linhas, através do conexão de capacitores e através do uso de
autotransformadores reguladores. Geralmente, esses transformadores não alteram a tensão nominal
entre seus terminais, então sua única tarefa é regular a tensão através do comutador é comum
referir-se a eles por suas denominações em inglês "Boosters" ou "step voltage regulators" (SVR).

A figura 8 mostra o esquema de operação de um autotransformador regulador. Como pode ser visto,
não há separação galvânica entre o primário e secundário, já que ambos compartilham um dos
terminais. O enrolamento regulador incorpora um comutador de derivação e está conectado em
série. Normalmente, há 8 derivações para se conectar. A conexão é feita através de uma bobina que
permite derivações intermediárias e uma mudança progressiva entre eles, há 16 posições possíveis
distribuídas ao longo das 8 derivações.
Além disso, através de um interruptor, o sentido pode ser escolhido, positivo ou negativo, do
incremento de tensão, graças o qual o número é multiplicado por dois o número de posições e se
alcançam 32 no total. A margem de regulação tipica é de ± 10% em relação à relação de
transformação nominal.
Figura 8: Transformador de regulação de tensão. Figura extraída de [1, fig. 11,76]

A Figura 9 representa um esquema de controle típico de um autotransformador regulador. O sistema


tenta manter uma tensão constante, bem no seu enrolamento secundário, quer num ponto a jusante
da linha de distribuição e determinado por um mecanismo chamado compensador de compensador
de queda de tensão. Se o sensor de tensão detecta um desvio da tensão de referência superior a
certo limite (por exemplo, 1%), envia uma ordem para o motor para que ele possa modificar a
derivação do secundário. O atraso impede que o autotransformador responda a sobretensões
temporárias ou a variações rápidas que não precisam de correção. Um atraso de 30 segundos é um
valor típico.

Figura 9: Controlo de um autotransformador regulador. Figura extraída de [1, fig.11.77]


A figura 10 mostra, a título de exemplo, um esquema de controle de tensão através de uma linha de
distribuição. Sem elementos de controle, a curva de tensão ao longo da linha é representada pela
linha pontilhada marcada como "carga", de modo que um grande número de cargas são alimentadas
para uma tensão excessivamente baixa. A conexão do transformador de regulagem R1 permite
aumentar a tensão no início da linha, melhorando a situação, embora várias cargas ainda estão
conectadas em tensões muito baixas. A conexão de capacitor C diminui a inclinação da queda de
tensão, mas ainda não resolve o problema para as últimas cargas. Finalmente, a ação conjunta dos
transformadores de regulagem R1 e R2 junto com o capacitor C, permite que todas as cargas
estejam dentro dos limites de tensão admissiveis.

Comprimento ao longo da linha

Figura 10: Exemplo de regulação de tensão em uma línea de distribuição. Figura extraída de
[1, fig. 11.78]
1.3.6. Sistemas de excitação

O sistema de excitação de um gerador síncrono, além de fornecer corrente contínua para o


enrolamento de campo, contém várias funções de controle e proteção que influenciam o
comportamento dinâmico do sistema elétrico. Esta seção aborda o sistema de excitação apenas do
ponto de vista do controle de sistemas eléctricos. Nesta perspectiva, as principais funções do
controle do sistema de excitação consiste basicamente do controle de tensão e potência reactiva, e
na melhoria da estabilidade do sistema eléctrico. Existem também várias funções de proteção, que
asseguram que não exceda os limites operacionais da máquina.

A Figura 11 mostra os principais elementos do sistema de excitação de um gerador síncrono. As


seções a seguir, descrevem brevemente cada bloco da figura, são baseados na explicação do livro
de Kundur [1, sec. 8.5].

Excitatriz: Fornece corrente contínua ao enrolamento de campo da máquina síncrona e constitui o


estágio de potência do sistema de controle.

Regulador AC: Processa as entradas dos sensores e fornece um sinal de controle adequado para o
excitador. O processamento de sinais emprega técnicas clássicas de regulação e estabilização.
Figura 11: Sistema de controle de excitação de um gerador síncrono. Figura modificado de [1, fig.
11,77]

Regulador DC. Ajusta a tensão de enrolamento de campo para um certo valor de referência, e
permite o controle manual da excitação. Usa-se para controlar a excitação em situações especiais,
como tentativas ou falhas de controle automático.

Sensor de tensão de enrolamento de campo: Este sensor permite fechar o Loop do controle
manual de tensão de enrolamento de campo.

Limitador por excitação máxima; Essa proteção evita o superaquecimento pelo excesso de
corrente do enrolamento de campo. Normalmente, essa proteção actua como uma função da
corrente através do enrolamento de campo.
Limitador por excitação mínima: Este limitador evita a excitação descer abaixo de um nível que
prejudica a estabilidade do gerador, ou que provoca o aquecimento da borda da estrutura do
enrolamento induzido. A entrada é tirada da tensão e corrente nos terminais do gerador.

Limitador e proteção V / Hz. O objectivo dessa proteção é proteger a instalação contra um fluxo
magnético alto, o que poderia causar aquecimento do circuito magnético do gerador ou do
transformador. A relação entre tensão e freqüência, designada V / Hz, é proporcional para o fluxo
magnético.

Curto circuito do enrolamento de campo (crowbar): Esta proteção está instalada em alguns
geradores para evitar, em algumas circunstâncias especiais uma corrente negativa no enrolamento
de campo ou tensão excessiva no mesmo. O incidente típico que pode causar esse tipo de problema
é um curto-circuito perto do nó de conexão. Se existir, essa proteção fornece um caminho alternativo
para a corrente, agindo como um curto-circuito no enrolamento de campo. Este caminho pode ser
aberto através de um tiristor que permite a passagem de corrente através de uma resistência de
descarga, ou também através de uma resistência não linear ou varistor.

Sensor de tensão e compensador de carga: Mede a tensão nos terminais do gerador, retifica-o,
filtra-o e, uma vez convertido em sinal de corrente compara com uma referência que representa a
tensão desejada. Também pode compensar a queda de tensão no circuito de saída, a fim de
controlar a tensão em um ponto diferente do terminais do gerador. Se existir, o mecanismo de
compensador de carga é semelhante ao do compensador de queda de tensão de um
autotransformador regulador, referido na secção 1.3.5.

Às vezes é conveniente controlar a tensão em um ponto fictício localizado dentro do gerador. Isso é
interessante no caso de dois geradores em paralelo que compartilham o mesmo transformador. Se
os dois geradores controlassem a tensão em um nó de conexão, um deles forneceria toda a
potência reactiva enquanto o outro absorveria o máximo de reactivo, resultando em um controle
instável. O controle de tensão em um ponto fictício dentro de cada gerador permite distribuir a carga
de potência reactiva entre os dois.

Em outras ocasiões, é conveniente controlar a tensão em um ponto fictício localizado a jusante dos
terminais do gerador. Pode ser interessante, por exemplo, quando dois geradores operam em
paralelo, cada um com seu próprio transformador de elevador. Desta forma, é possível
controlar a tensão em um ponto próximo ao ponto de conexão comum a rede de transporte, por
exemplo, compensando entre 50% e 80% da impedância do transformador. Não se deve compensar
100% da impedância, pois nesse caso o controle de tensão se tornaria instável.
II-TIPOS DE REGULADORES DE TENSÃO

III-REGULAÇÃO CONTINUA DA TENSÃO E REGULAÇÃO POR PASSO DA TENSÃO

IV-PROJECÇÃO E SIMULAÇÃO DE UM REGULADOR DE TENSÃO POR COMUTAÇÃO DE


INDUTÂNCIA E CAPACITOR.

CONTADOR BINÁRIO

Figura 1.4: Contador Binario, Norma ANSI

Onde:

 CLK- Entrada de Relógio; (Clock)


___
 ENB-Entrada da habitação (bloqueio dos pulsos do relogio)

0 − Contador
{
1 − Mantém constante o estado de sua saida
_
 D/U-Controlo do sentido da contagem

0 − Contagem ascendente
{
1 − Contagem descendente

 CLR- redefinir contador com 0 e ativar com 1

____
 LOAD- Parcete controlador da saida do contador

0 − O Contador se carrega com o dados(ABCD)


{
1 − A contagem contínua apartir dos dados

__
 RC- Saida de acerco a programação, se produz um pulso para baixo, quando o contador alcança o
máximo ( todas as saidas em 1)

__
 Mx/Mn.- Similar a saida RC, salvo que a duração do pulso é igual a um periodo de sinal de relogio
e o pulso é de nível alto.

 Variação de fim de contagem utilizando a entrada CLR e a entrada LOAD


Figura 2.4: Variação de fim de contagem utilizando a entrada CLR e a entrada LOAD

 Variação de inicio de contagem utilizando as saidas Mx/Mn

Figura 3.4: Variação de inicio de contagem utilizando as saidas Mx/Mn


 Variação de inicio e fim de contagem

Figura 4.4: Variação de inicio de contagem utilizando as saidas Mx/Mn

-Extensão da capacidade de um contador

Se todos os contadores ficarem no minimo sinal de relogio, se deve utilizar a entrada ENB´
para controlar a conta quando o 1º alcancar seu fim de conta.

Figura 5.4: Extensão da capacidade de um contador


Controlo da tensão da linha por comutação de inductores e capacitores

Figura 6.4: Controlo da tensão da linha por comutação de inductores e capacitores


Sabe-se que para o controlo de uma determinada grandeza há que comparar essa
grandeza com uma de referência que representa o valor nominal da grandeza
controlada, se o resultado da comparação é positiva, significa que a grandeza
controlada é maior que a referência pelo que acção do controlo sobre o sistema
deve garantir a diminução da grandeza controlada e vice-versa se o resultado da
comparação é negativa.

Num sistema eléctrico a tensão da linha aumenta acima do valor nominal quando
desligam-se ou saem de serviço grandes cargas, para a sua compensação há que
comutar indutores, e quando a tensão da linha diminuir para abaixo do valor nominal
por causa da ligação de grandes cargas para a sua compensação há que ligar
capacitores.

Neste sistema de controlo utiliza-se dois comparadores, dois contadores binarios,


dois conversores digitais-analogicos e duas redes de comutação, uma para comutar
indutância e outra para comutar condensadores, assim como circuitos
combinacionais para garantir a funcionabilidade do controlo.

Na derivação ou caminho que controla a comutação dos indutores, o comparador


garante a contagem ascendente do contador quando a tensão de linha é maior que
a referência, pelo que a tensão de saida do CDAI aumentara com cada pulso que a
tensão da saída esta ligada a rede de comutação da indutância, se irão activando
activando secundariamente os canais que cumpram as condições, pelo que a tensão
de linha deve diminuir até que seja igual a tensão de referência, neste caso se
produz uma oscilação no ultimo canal activado a qual é eliminada com a rede RC
que possui cada canal.

Quando a tensão da linha for menor que a referência a saida do comparador garante
contagem descendente do contador pelo que a tensão de saida do CDAI diminui
com cada pulso do oscilador e irá ser desativado secundariamente os canais pelo
que a tensão da linha deve aumentar até que seja igual a tensão de referência, se
durante este processo não consegue-se a igualdade,ou seja desliguam-se todos os
indutores e ainda a tensão da linha é menor que a tensão de referência, os circuitos
combinacionais devem garantir a activação do caminho que controla a comutação
dos capacitores e mantém as condições finais no caminh que controla a comutação
dos indutores(ndutores desligados). Neste caminho o comparador garante contagem
ascendente do contador quando a tensão da linha é menor que a referência pelo
que a tensão de saida do CDA2 aumentara com cada pulso do oscilador. Como esta
saida esta ligada a rede de comutação dos capacitores, se irão ativando
secundariamente os canais que cumpram as condições, pelo que a tensão de linha
deve aumentar até que seja igual a tensão de referência.Quando a tensão de linha
for maior maior que a referência, a saida do comparador realizara contagem
descendente do contador pelo que a tensão de saida do CDA2 diminui com cada
pulso do oscilador e se irão desativando secundariamente os canais pelo que a
tensão de linha deve diminuir até que seja igual a tensão de referência, se durante
este processo não consegue-se a igualdade, ou seja desliguam-se todos os
capacitores e ainda a tensão de linha é maior que a tensão de referência, os
circuitos combinacionais garantem a activação do caminho que controla a
comutação dos capacitores(capacitores desligado) pelo que o processo repete-se..

A vantagem que possui este tipo de controlo é que não precisa de filtros de
harmonicos porque não se produz transitorios ao não ligar simultaneamente
indurores e capacitores, quando liga-se inductores, os capacitores estão desligado e
vice-versa, sua desvantagem está em que um controlo passo a passo, não continuo,
e pode provocar instabilidade de funcionamento em a desativação do ultimo canal
de um caminho e a activação do primeiro canal do outro caminho, mais esta situação
pode solucionar-se ao rejustar as tensões nas redes de comutação.

Para a simulação utiliza-se o programa electronic-work- bench o qual em syua


biblioteca possui conversores digital-analogico de 8bit e contadores de 4bit, pelo que
há que utilizar dois contadores por cada CDA . A implementação do circuito de
controlo da como resultado um número elevado de componente que supera o limite
admissivel pelo programa. A simulação só pode realizar-se numa derivação para o
qual há que modificar os circuitos combinacionais a fim de garantir as sequencias
adequadas nas ligações dos reactores.

-Derivação para comutação de indutores

Utiliza-se dois comparadores que definem o sentido das contagem ou função do


contador, assim como parar a contagem e continuar a contagem, estas funções
devem estar em sincronismo com os estados do primeiro comutador e do ultimo
comutador.

Figura 7.4: Dois comparadores que definem o sentido da contagem


VL-Tensão da linha
Vref-Valor nominal
Vref l<Vref (valor da tensão de compensação de um pulso)

Se VL>Vref > Vref l

Deve-se iniciar a contagem ascendente quando os canais não estão


ligado (activar o contador).

𝐴=0 𝐶=0
{ }{ }
𝐵=0 𝐷=0
Se Vref l <VL<Vref
Deve-se parar a contagem(desactivar o contador)
𝐴=0 𝐶=𝑥
{ }{ }
𝐵=1 𝐷=𝑥
Se VL< Vref l < Vref
Deve-se parar a contagem
𝐴=1 𝐶=0
{ }{ }
𝐵=1 𝐷=𝑥
Se VL< Vref l < Vref
Deve-se activar a contagem
𝐴=1 𝐶=1
{ }{ }
𝐵=1 𝐷=0
O circuito combinacional que garante a activação e desactivação do contador
segundo esta sequência de estado é o que mostra-se.

Figura 8.4: Circuito combinacional do contador

-Derivação para comutação dos capacitores

A diferença só esta no modo de ligar os comparadores ja que a contagem


ascendente se deve iniciar quando a tensão de linha seja menor que Vref l.
Com o qual:

Se VL< Vref l < Vrefl

Deve-se iniciar a contagem ascendente quando os canais não estão


ligado (activar o contador).

𝐴=0 𝐶=0
{ }{ }
𝐵=0 𝐷=0
Se Vref l <VL<Vref
Deve-se parar a contagem(desactivar o contador)
𝐴=0 𝐶=𝑥
{ }{ }
𝐵=1 𝐷=𝑥
Se VL> Vref > Vref l
Deve-se parar a contagem
𝐴=1 𝐶=0
{ }{ }
𝐵=1 𝐷=𝑥
Se VL > Vref l > Vref
Deve-se activar a contagem
𝐴=1 𝐶=1
{ }{ }
𝐵=1 𝐷=0
Como a tabela da verdade é a mesma então utiliza-se o mesmo circuito
combinacional e a mesma rede de comutação.

-Simulação da derivação para comutar inductores


Sempre que a tensão de linha for maior que 5V deve comutar-se sequencialmente
os canais que ligam as inductâncias, se no processo da comutação a tensão da
linha diminui a 4V para-se o processo da comutação, se não, continua a ligar
inductores, se depois de ter ligado um ou varios canais a tensão de linha diminui em
2V deve desligar-se sequencialmente os canais até que seja igual a 4V, se não,
continua a desligar-se inductores.

As tensões de linha selecionam-se com os interruptores A e B e a sequência da


comutação observa-se pelos estados dos comutadores e os indicadores de cada
canal.

-Simulação da derivação para comutar capacitores

Sempre que a tensão de linha for menor que 5V deve comutar-se sequencialmente
os canais que ligam os capacitores, se no processo de comutação a tensão de linha
aumenta a 4V para-se o processo de comutação, se não continua a ligar
capacitores, se depois de ter ligado um ou varios canais a tensão de linha aumenta
com 6V deve desligar-se sequencialmente os canais até que seja igual a 4V, se não
continua a desligar capacitores.
-Simulação do comportamento de uma linha de transmissão frente a variações
de carga

Considere uma linha de transmissão com parametros RL=1,5Ω; XL=20 Ω; V1=15 Ω;


V2=13,8 KV para carga nominal segundo mostra-se num esquema.

𝑋𝐿 = 𝜋𝑓𝐿

𝑋𝐿 20
𝐿= = = 53 𝑚𝐻
2𝜋𝑓 6,28(60)

Se as cargas possuem uma inductância L=1H então

𝑋𝐿𝐶 = 2𝜋𝑓 = 6,28(60) × 1 = 376,8 Ω

-Quando ligar-se a carga 1.

𝑋𝐿𝐶
𝑉2 = × 𝑉1
𝑋𝐿𝐶 + 𝑍𝐿

𝑍𝐿 = √𝑅𝐿 2 + x𝐿 2 = √(1,5)2 + (20)2 = 20𝛺

376,8
𝑉2 = × 15𝐾𝑉 = 14,24𝐾𝑉
376,8 + 20
-Quando ligar-se as cargas 1 e 2.

𝑋𝐿𝐶 /2 188,4
𝑉2 = × 𝑉1 = × 15𝐾𝑉 = 13,56 𝐾𝑉
𝑋𝐿𝐶 /2 + 𝑍𝐿 188,4 + 20
Logo os valores de inductância não podem ser de 1H, para seu calculo se tem

𝑋𝐿𝐶𝑁 𝑋𝐿𝐶𝑁
𝑉2 = × 𝑉1 ; 13,8 = × 15
𝑋𝐿𝐶𝑁 + 𝑍𝐿 𝑋𝐿𝐶𝑁 + 𝑍𝐿

13,8(𝑋𝐿𝐶𝑁 + 𝑍𝐿 ) = 𝑋𝐿𝐶𝑁 × 15

13,8 × 𝑍𝐿 = 𝑋𝐿𝐶𝑁 (15 − 13,8)


13,8 × 𝑍𝐿 13,8 × (20)
𝑋𝐿𝐶𝑁 = = = 230
15 − 13,8 1,3
A reactância nominal do conjunto paralelo é 230 Ω então o valor da reactância para
uma carga será 230 × 3 = 690𝛺

690
𝐿= = 1,83 𝐻
6,28 × (60)

-Quando liga-se a carga 1

690
𝑉2 = × 15 𝐾𝑉 = 14,57 𝐾𝑉
690 + 20
-Quando liga-se as carga 1 e 2

345
𝑉2 = × 15 𝐾𝑉 = 14,17 𝐾𝑉
345 + 20
-Quando liga-se as carga 1, 2 e 3

230
𝑉2 = × 15 𝐾𝑉 = 13,8 𝐾𝑉
230 + 20

Pode-se dizer quando estão ligadas as três cargas obtem-se a voltagem nominal, se
uma desliga-se as outras duas experimentam uma variação de 0,37 KV acima do
valor nominal, se duas cargas desligam-se uma experimenta uma variação de 0,77
KV acima do valor nominal.

Estes resultados podem comprovar-se ao ligar um voltimetro ao nó V2.


-Simulação do comportamento da linha de transmissão com controlo de
inductância.

Só é possivel controlar a tensão quando aumenta ao desligar as cargas.

-Simulação do comportamento da linha de transmissão com controlo de


capacitores.

Só é possivel controlar a tensão quando diminui ao ligar as cargas adicionais.

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