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Introdução A Data Warehouse e OLAP PDF
Introdução A Data Warehouse e OLAP PDF
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Olá,
Criei esta apostila para ajudar um grupo de angolanos a aprender OLAP, mas servirá para quem quer
aprender sobre esta. O conteudo é basico e indicado a iniciantes.
Marcelo Sincic trabalha com informática desde 1988. Durante anos trabalhou com desenvolvimento (iniciando com
Dbase III e Clipper S'87) e com redes (Novell 2.0 e Lantastic).
Hoje atua como consultor e instrutor para diversos parceiros e clientes Microsoft.
Recebeu em abril de 2009 o prêmio Latin American MCT Awards no MCT Summit 2009, um prêmio entregue a apenas
5 instrutores de toda a América Latina (http://www.marcelosincic.eti.br/Blog/post/Microsoft-MCT-Awards-America-
Latina.aspx).
Recebeu em setembro de 2009 o prêmio IT HERO da equipe Microsoft Technet Brasil em reconhecimento a projeto
desenvolvido (http://www.marcelosincic.eti.br/Blog/post/IT-Hero-Microsoft-TechNet.aspx). Em Novembro de 2009
recebeu novamente um premio do programa IT Hero agora na categoria de especialistas
(http://www.marcelosincic.eti.br/Blog/post/TechNet-IT-Hero-Especialista-Selecionado-o-nosso-projeto-de-OCS-
2007.aspx).
Acumula por 5 vezes certificações com o título Charter Member, indicando estar entre os primeiros do mundo a se
certificarem profissionalmente em Windows 2008 e Windows 7.
Isto se dá em virtude de dados relacionais serem utilizados para controle de entidades, seja quais forem, e portanto
contem uma lista de atributos, as colunas, e os itens que são as linhas. Mas para análise de dados o ideal é a visualização
invertida, ou seja, os atributos serem as linhas e os itens nas colunas, como o exemplo abaixo demostra:
ABC Camisa 20
ABC Calça 10
XYZ Camisa 30
XYZ Calça 20
Camisa 20 30
Calça 10 20
Note que os dados são os mesmos, mas a forma de apresentação mudou e garantiu que uma análise mais apurada fosse
desenvolvida, como por exemplo, a soma das vendas por produto, onde anteriormente só era possivel ver as vendas
totais.
Esta realocação das linhas em colunas e das colunas em linhas recebe o nome de cross-join (referência cruzada). Este
modelo de planilhas é chamado de Pivot Table .
Os dados cruzados na segunda planilha é o obtido por utilizar produtos que transformem os dados relacionais OLTP
(Online transaction process) em dados OLAP (Online analisys process). Estra transformação de dados é armazenada em
um objeto cubo. Os cubos contem os dados em formato cross-join e utilizando uma ferramenta pivot table como o Excel
podemos montar tabelas em formato livre, como veremos mais adiante.
Segue uma lista dos termos utilizados até o momento e que não podemos esquecer:
• OLAP – Online analisys process. Programa que permite transformar os dados relacionais (OLTP) em dados
consolidados utilizando cross-join e gerando os cubos com os cruzamentos. A arquitetura OLAP é otimizada para
consolidação e leitura, não permitindo gravação ou alterações.
• OLTP – Online transaction process. São os servidores de banco de dados utilizados comercialmente desde
Microsoft SQL Server, Oracle ou mesmo Access e Excel, já que todos estes tem os dados otimizados para
operações de leitura e gravação constante. Sua desvantagem é a dificuldade em gerar dados consolidados em
tempo hábil.
• Pivot Table – Programa visualizador dos cubos, permitindo montar visões e tabelas dinamicamente arrastando
os dados em colunas e linhas. Um bom programa para esta tarefa é o Excel.
• Cross-Join – Processo onde se faz a junção dos dados e transforma-se as colunas em linhas e as linhas em
colunas gerando dados cruzados.
• Cubo – Dados resultantes do processo de OLTP com o cross-join que são manipulados pelo pivot table.
Excel
ou
Access Cubo
Excel
ou
Access Cubo
Modelo 2: Geração dos dados OLAP utilizando diretamente as tabelas fontes OLTP
No primeiro modelo vemos que os dados em diversas fontes geraram uma fonte de dados secundária, que servirá para
gerar os cubos análiticos.
Este processo é feito por uma ferramenta do SQL Server chamada de SSIS (SQL Server Intergration Service) que permite
alterar os dados fontes em qualquer formato para um formato único. Por exemplo, é possivel com este recurso
transformar dados em Excel relacionando com tabelas em Oracle ou outra fonte e gerar uma tabela única.
Nota: Não trataremos do SSID por se tratar de uma ferramenta de desenvolvimento complexa e não
faz parte do OLAP Services e sim do SQL Server 2005.
O segundo modelo apresentado utiliza apenas o OLAP Services que também permite a integração de dados
heterogênios para formar uma única fonte de dados aos cubos analíticos.
O serviço OLAP do SQL Server 2005 alêm disso permite também a visualização imediata dos cubos em pivot tables,
agendamento das atualizações dos cubos e segurança ao acesso dos dados.
O serviço OLAP tambem permitirá trabalhar com diversos tipos de armazenamento dos cubos, conforme a tabela a
seguir:
MOLAP Nativo. Tanto aos cubos quanto os dados fonte Ocupa muito espaço,
ficam gravados no OLAP. principalmente com grandes
databases já que duplica a
fonte dos dados. Sua
vantagem é a performance.
Para fazer a instalação do OLAP no mesmo momento em que se instala o SQL Server basta escolher na lista de
componentes o Analisys Services.
Se a instalação do OLAP for feita após a instalação do SQL Server, utilize a opção Adicionar/Remover Programas do
painel de controle do Windows e clique no botão Alterar do SQL Server.
Em qualquer uma das situações a tela abaixo mostra o componente (feature) do OLAP sendo incluida na instalação.
Ao incluir o serviço de OLAP é gerado no SQL Server um database que tem por função ser um Metadata Repository, ou
repositório de dados metafóricos, onde as configurações do serviço ficam armazenadas.
Com a instalação do serviço de OLAP serão acrescentados no menu iniciar do grupo SQL Server um novo subgrupo
Analisys Services e um atalho para o Business Inteligence Development Studio:
O subgrupo Analisys Services contem apenas um wizard para distribuição das configurações de um cubo para outro
servidor. Já o atalho para o BI Studio executa o Visual Studio 2005, ambiente integrado de desenvolvimento que é
utilizado para todas as linguagens da Microsoft, inclusive o Office e o SQL Server.
Ao chamar o BI Studio notará que na tela de apresentação irá constar o SQL Server como embutido nos projetos que
podem ser criados.
Ao clicar em novo projeto no Visual Studio poderá criar diversos projetos específicos do SQL Server, entre eles os
projetos de OLAP (Analisys services).
Os dois primeiros tipos de projetos se referem ao OLAP, o primeiro um novo projeto e o segundo para importar projetos
criados no SQL Server 2000.
Com estas opções instaladas verifique no painel de serviços das ferramentas administrativas do Windows se o serviço
OLAP está instalado e executado.
Se o serviço não estiver iniciado bastará iniciá-lo agora. Caso o serviço acuse erros verifique no Event Viewer do
Windows a mensagem que ele gerou para resolver o problema.
Com o serviço iniciado e rodando, bem como as ferramentas do BI Studio acusando o Analisys Services é sinal de que
toda a instalação ocorreu com sucesso.
Administrando o SSAS
A administração do servidor SQL Server Analisys Service é feita no mesmo console de gerenciamento do SQL Server, o
SQL Server Management Studio.
Por este console podemos deletar e criar scripts para cada um dos objetos, mas não criá-los (exceto Roles), tarefa que
cabe ao SQL Server Business Intelligence Development Studio.
A chamada é feita no menu Iniciar na lista de programa dos SQL Server 2005 no atalho SQL Server Business Intelligence
Development Studio e teremos a interface do Visual Studio 2005 em branco.
Clique em File -> New -> Project e terá a tela a seguir, onde os projetos OLAP aparecem dentro dos modelos de Business
Intelligence Projects.
O passo seguinte é escolher o projeto Analisys Services Project, colocar o nome e o caminho do projeto no disco, onde
por padrão são criados diretório dentro de Meus Documentos.
No canto direito da tela principal é possivel agora ver os componentes de uma solução OLAP, como a figura abaixo
representa, que é chamada de propriedades do projeto (Project Properties).
Segue a definição de cada uma das pastas que compõe um projeto OLAP:
Data Sources São os diferentes locais de onde os dados poderão vir, tambem
chamados de conexões.
Data Source Views As consultas que baseadas nos Data Sources criados permitiram o uso,
permite a integração das várias bases para formar um único repositório
homogênio.
Dimensions Atributos que serão utilizados para a formação dos pivot table.
Mining Structures Estruturas que permitem analisar automaticamente desvios padrão nos
dados, como por exemplo, tendencia geográfica entre outros.
Para inserir os dados nos diferentes componentes do OLAP basta clicar e escolher a opção New.
Um único projeto pode conter diversos cubos, medidas e fontes. A recomendação em geral é que cada projeto contenha
um grupo de cubos e seus necessários componentes, como por exemplo, um projeto para o departamento de vendas
que contem todos os cubos baseados em clientes versus pedidos. Um projeto para o departamento financeiro que
contenha todos os cubos baseados em clientes versus recebimentos e fornecedores versus pagamentos.
Se seguirmos o padrão um projeto por grupo, seja departamental ou funcional, será mais fácil os usuários selecionarem
o que desejam, primeiro escolher o grupo e dentro do grupo os diversos modelos analiticos que foram criados.
Se seguirmos o modelo de um único projeto com todos os cubos analíticos dentro teríamos uma dificuldade grande para
o usuário escolher qual é o que ele deseja, se a análise é financeira ou de demanda para o cliente, por exemplo.
Clique com o botão direito sobre Data Source e escolha a opção New Data Source ao que será mostrada a tela de
definição para uma fonte de dados.
Na tela seguinte é mostrada uma lista com os data sources que já foram criados para seleção ou então clique no botão
New para criar uma nova fonte de dados, como a tela a seguir.
Seleção de um data
source já existente ou para crição de um novo
Ao criar uma nova fonte de dados, clicando no botão New, definimos o tipo de banco (Oracle, SQL, Excel, etc), o nome
do servidor se for o caso ou o caminho do arquivo quando é arquivo. A tela configura é similar a abaixo.
Com o nome do servidor e o tipo informado definimos tambem o nome do banco de dados que será utilizado quando
este for um servidor relacional.
O passo seguinte é informarmos ao projeto qual o usuário que tem permissão para executar as agragações, sendo as
opções:
Tipo Utilização
operando.
Informados o tipo de fonte, o nome do servidor quando for o caso ou o caminho do arquivo, o banco de dados ou
planilha, usuário a ser utilizado e o nome da fonte temos agora a fonte na lista dos Data Sources do projeto.
Tabelas de fato são aquelas que contem o dado a ser agregado, ou mensurado. Essa tabela contem dados númericos
que são agregados e atributos que podem ser transformados em eixos, ou dimensões.
Por exemplo, na tabela abaixo podemos identificar a coluna quantidade como medida (measure) e as colunas cliente e
produto servirão de eixos (dimensions).
ABC Camisa 20
ABC Calça 10
XYZ Camisa 30
XYZ Calça 20
Podemos identificar as medidas por verificar em uma tabela os dados que podem ser somados, neste caso a quantidade.
E as dimensões são as colunas da tabela que podemos cruzar, no caso cliente e produto, podendo verificar as vendas de
calças por cliente ou clientes que compraram camisas, sendo a quantidade sempre o dado resultante.
Normalmente os data source views são formados na estrutura estrela (star schema), onde a tabela de fatos tem códigos
que se relacionam com as tabelas de dimensão. O modelo abaixo demonstra bem esta relação entre a tabela de fato e
as tabelas de dimensão.
Note que a tabela Linha contem os dados da linha de onibus, com kilometragem, origem, destino, empresa, etc. Note
tambem que ela não contem dados que interessam como medida.
Já a tabela Demanda contem a quantidade de passageiros, escolares, vale transporte, etc. Estes dados são interessantes
de fazer uma agregação.
Portanto, a tabela de demanda é a nossa tabela de fatos e a tabela de linhas a dimensão. Da tabela demanda tiraremos
os números e da tabela de linhas tiraremos os dados descritivos.
Nota: Uma tabela de dimensão tambem pode conter tabelas interligadas para leitura de dados
complementares. Por exemplo, a tabela Linhas tem o código da empresa, portanto teriamos tambem
que incluir a tabela Empresas na definição, mas ao invés de ligá-la a tabela de demanda o faríamos na
tabela de linhas.
Para criar um novo data source view, clique sobre esta opção nas propriedades do projeto e New DataSource View.
O primeiro passo na criação e definir quais data sources serão utilizados como origem dos dados.
Selecionado o data source o wizard nos mostra as tabelas que este contem, permitindo agora que escolhamos as
tabelas. Devem ser selecionadas todas as tabelas, tanto de fato quanto as de dimensão.
Mas antes de escolhermos as tabelas o wizard irá querer saber se os relacionamentos poderão ser efetuados
automaticamente. Normalmente utilizamos o padrão, já que é uma prática comum ter as chaves entre tabelas com os
mesmos nomes.
Caso seja necessário incluir novas tabelas após o data view estar criado não há problemas. Basta ir no construtor em um
espaço em branco dentro da tela de design e com o botão direito escolher Add/Remove Tables.
É importante que esteja definido o relacionamento entre as tabelas. Por exemplo, no caso acima apesar da coluna
codLinha ser igual o contrutor não identificou o relacionamento. Para criar o relacionamento manualmente arraste a
coluna chave da tabela de fato para dentro da tabela de dimensão e automaticamente o construtor irá gerar o link entre
elas.
Note que este link só pode ser efetuado se na tabela de dimensão houver uma chave primária, e que caso não haja o
contrutor irá automaticamente criar a chave como na tela a seguir.
Feito isso agora só falta definir quais são as chaves da tabela de fato. Normalmente as tabelas já contem na sua
estrutura a chave primária. Mas como em nosso exemplo não haviam chaves, a criação manual foi necessária.
Para isso clique na coluna que deseja tornar chave e com o botão direito escolha a opção Set Logical Primary Key.
Esta opção cria uma chave lógica, ou virtual, já que no serviço OLAP não podemos alterar a estrutura física da tabela.
Caso uma tabela não contenha chav primária lógica ou física no processamento do cubo ocorrerá um erro e não será
possivel gerar os dados analíticos.
Definindo Cubos
A definição dos cubos é criada ao clicarmos no projeto em Cubes e com o botão direito a opção New Cube.
O inicio da criação do cubo se dá por escolher se utilizará as fontes de dados anteriormente criadas ou se utilizaremos
templates prontos.
Na opção de utilizar os data sources criados, a opção auto build permite que o próprio serviço crie os cubos com
dimensão e agregações, mas não é recomendado pois utilizará todas as colunas da tabela fato como agregação e todas
da tabela de apoio como dimensões, gerando cubos grandes e com dados desnecessários.
O passo seguinte é escolher dentre as apresentações de dados (data source view) qual será utilizada como fonte para a
geração do cubo.
Baseado na fonte de dados o assistente mostra uma lista com as tabelas que estão vinculadas e permite escolher uma
como fato e as outras como dimensão.
Lembre-se de que a tabela de fato agrega dados e as de dimensão serverm para formar os critérios de pesquisa.
Não se agrega todas as colunas numericas, uma vez que nem todas possuem dados significativos.
Agregue as colunas que contenham dados que realmente irão servir para análisar uma tendencia ou outro desvio nos
fatos pesquisados.
Definidos os dados agregados definimos quais eixos, ou subgrupos, que essas agregações serão efetuadas.
Assim como no caso das agregações não se deve escolher todas as colunas de todas as tabelas como dimensões pois
quantas mais dimensões forem escolhidas mais dados precisam ser gerados.
O cubo está completo, digite o nome do objeto e confirme as agregações (measures) e as dimensões (dimensions).
No construtor podemos agora ver o cubo montado, a tabela amarela como a tabela de fato e as outras a sua volta.
Note tambem que nas propriedades do projeto é possivel agora ver que as dimensões da tabela foram incluidas no
menu Dimensions.
Dimensões tambem podem ser criadas utilizando assistentes específicos para certos tipos de dados.
Para criar uma dimensão com o assistente utilize o botão Add Business Intelligence e defina o tipo de assistente e a
coluna que será utilizada.
Criação de dimensões
É interresante a criação de dimensões com dados do tipo data pois permite a criação de divisões anuais, trimestrais,
quadrimestrais, semanais e assim por diante.
Também é possivel renomear as agregações e as dimensões por clicar em um destes e com o botão direito abrir a janela
Properties (propriedades), onde alem de definir o nome que o item erá ao ser apresentado tambem podemos definir o
tipo de dado e outros atributos.
Caso o projeto ainda não esteja salvo o Visual Studio 2005 irá gerar um aviso e salvará o projeto para o processo.
Os processamentos podem ser Full (completo) ou Incremental (apenas alterações). Normalmente utilizamos o modo full,
uma vez que o modo completo não poe ser usado com exatidão em tabelas que sofrem alterações. Caso a tabela de fato
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sofra apenas inserções, o modo incremental funcionaria perfeitamente, mas como normalmente as tabelas sofrem
alterações em registros já existentes, o modo full se torna mais confiável.
Escolhendo o modo de processamento podemos executar o cubo (Run) e teremos uma tela de aviso com o andamento
do processamento.
Esta tela de processamento muitas vezes acusa erro de processo, principalmente quando existirem chaves orfãs, ou seja,
chaves estrangeiras inválidas no banco de dados.
Nos casos em que ocorrerem erros, clique sobre a linha que aparecerá com um X vermelho e será indicado o código da
chave que gerou o erro, permitindo que procure a solução.
Com o cubo já processado podemos visualizar seus dados para termos uma idéia de como o usuário verá as análises.
Para isso clique na aba Browse do Visual Studio 2005 e verá do lado direito uma árvore com as medidas acima e as
dimensões separadas por tabela de dimensão embaixo.
Colocar os dados no cubo é muito simples, basta arrastar. Lembre-se de que as medidas sempre são colocadas no meio,
na região de totais ou detalhes. Na região de colunas e linhas devem ser colocadas as dimensões.
No exemplo abaixo foi arrastado o código da empresa como coluna e o código do serviço como linha. Em detalhes foi
arrastada a medida quantidade de passageiros.
O resultado é bem interessante, temos uma tabela com a quantidade transportada por cada empresa por tipo de serviço
que foi executado, fornecendo uma boa visão da abrangência de cada empresa.
Neste segundo exemplo o código do serviço foi arrastado para debaixo do código da empresa, gerando os mesmos
dados, mas agora com um formato horizontal e hirarquico.
Note que o visualizador (pivot table) gera sinais (+ e -) para que possamos abrir os detalhes da empresa, ou seja,
clicando nestes sinais podemos ver apenas a empresa ou a empresa separada por tipo de serviço executado.
Por fim, neste ultimo exemplo foi arrastada a dimensão código da sub região (Cod SR) para a área de linha gerando mais
uma divisão em como os dados estão sendo visualizados, agora mostrando um total de passageiros para cada região
atendida por uma empresa.
Notamos por exemplo, que a empresa 001 atua nos serviços EMC/EMM/EMS na região SP1 e uma baixa abrangência de
atuação na região SP4/SP5 no serviço EMS. Esta análise pode ser vista sem ter que ler relatórios complexos e
gigantescos, ou então precisar de funcionários analisando estes dados continuamente.
Medidas
Medidas são dados que já existem nos cubos e que podem sofrer cálculos ou processos.
Por exemplo, em uma tabela temos a quantidade e o preço unitário de cada item do pedido mas não temos o valor do
imposto, apenas o percentual cobrado. Podemos neste caso criar uma coluna calculada que é o valor multiplicado pela
aliquota de imposto.
Para inserir colunas calculadas clique na aba Calculations e será possivel criar três tipos de calculos: Calculared Member,
Script e Named Set.
Nota: Ao criar novas dimensões em um cubo já processado é necessário reprocessar as dimensões. Para
isso no Project Explorer abra o grupo Dimensions e com o botão direito escolha a opção Process para
recalcular a dimensão alterada.
Iremos trabalhar com as Calculated Member que são os dados utilizados em visualizações, montados com expressões
comuns, exemplo, [Preço] * [ICMS].
Os objetos do tipo Script permitem uma forma avançada de cálculos baseados em uma linguagem chamada MDX, similar
ao DDL mas própria para uso em OLAP. Como esta linguagem é complexa e pouco usada no dia a dia, não abrangeremos
neste tópico.
Os objetos do tipo Named Set permitem separar o cubo em pedaços menores, como se fossem grupos e reutilizá-los
Nota: Ao clicar na aba Calculations consta um script com o comando CALCULATE. Caso delete este
script os processamentos do cubo podem ficar vazios.
Caso tenha necessidade de utilizar algum destes recursos poderá utilizar a guia Templates no canto inferior direito onde
aparece a lista de objetos do cursor e arrastar as funções que já estão pré-programadas, evitando ter que escrever toda
a fórmula MDX.
No exemplo abaixo foi criada uma coluna calculada (Calculated Member) baseada na quantidade de passageiros que
utilizaram vale transporte dividido pelo percentual total, gerando um dado de relatividade.
Note que no cubo agora podemos ver esta coluna com um sinal de uma calculadora logo abaixo das medidas que já
existiam no cubo.
Por exemplo, pode-se criar um KPI para indicar com um valor numérico o sexo do individuo e atribuir por um script este
valor.
Como KPI envolvem scripts e MDX avançados não iremos abordá-los, mas vale a pena lembrar que como em medidas as
KPI possuem templates como exemplo para um início menos obscuro com esta avançada opção de análise.
Ações
As ações são definições de atos que podem ocorrer quando uma célula for clicada.
Por exemplo, é possivel fazer com que ao clicar em um produto no cubo o usuário seja redirecionado para uma página
no site da empresa que mostre a foto e os dados daquele produto.
As ações podem ser do tipo Drilldown (expande e retrai árvores), Report Server (para uso com o SQL Server Reporting
Services) ou Action (customizado).
O mais comum de ser usado é o Action e utilizar como tipo URL para redirecionamento.
Os níveis de pesquisa podem ser células, atributos ou grupos. O mais útil são os atributos onde podemos definir o dado
que servirá de pesquisa na URL.
Um exemplo interessante é ao clicarmos sobre uma cidade com o botão direito podermos consultar no google os dados
daquela cidade, claro que o link ao invés do google poderia ser o da sua empresa.
Com a ação criada podemos reprocessar o cubo, colocar a coluna escolhida no pivot table e clicar com o botão direito sobre o nome
de alguma cidade, como pode ser visto na figura a seguir.
Com as ações podemos dar vida aos cubos integrando com outras aplicações, principalmente pela web.
Partições
Partições são as definições de armazenamento dos dados gerados.
Como vimos no inicio, as partições podem ser MOLAP (total), HOLAP (parcial) ou ROLAP (leitura online), sendo o MOLAP
o que ocupa mais espaço e com melhor performance e o ROLAP o que ocupa menos espaço e com menor performance,
como o gráfico a seguir.
MOLAP
HOLAP
ROLAP
Tamanho Performance
Ao clicar em Storage Options podemos configurar o tipo de armazanamento que será utilizado.
Tambem é possível configurar se utilizará neste cubo o cache ou não, devendo valer a regra de que apenas os cubos
muito utilizados deverão estar em cache.
Por fim podemos particionar os cubos em diferentes servidores, utilizando a opção New Partition, mas note que para
isso é necessário informar uma consulta. Esta consulta deve definir quais dados cda partição irá
conter.
Definição do particionamento
Por exemplo, uma partição pode ter o filtro Estado=’SP’ e a outra partição Estado<>’SP’, cada partição em um servidor e
balanceando a carga entre eles.
O problema do particionamento é a questão da performance de rede, uma vez que será necessário acessar dois
servidores ao mesmo tempo.
Perspectivas
Se um cubo
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Perspectivas
Estas permitem que criemos visões resumidas do cubo.
Uma boa aplicação é quando um cubo possui muitos dados e precisamos criar subconsultas facilitando os usuários em
encontrarem apenas o que desejam.
Para isso clique no botão New Perspectives e defina os itens que irão constar nesta perspectiva.
Translations (Traduções)
Se um cubo for utilizado por pessoas de diversos paises podemos criar um dicionário para cada cubo, medida e
dimensão.
Esta opção é extramente util apenas quando temos a configuração multinacional em um cubo.
Para criar um novo idioma clique no botão New Translation e indique o idioma e o país. Depois basta colocar o nome
nos itens desejados.
Segurança
A segurança em cubos é muito simples de ser configurada.
• Membership – Lista dos membros que podem ser usuários e grupos do Windows ou do SQL.
• Cell Data – Permissões para agregações (medidas) em cada cubo com permissão.
• Dimensions Data – Dentro de cada dimensão podemos definir quais os itens que podem ser acessados, criando
uma segurança a nivel granular.
Visualizando no Excel
O Microsoft Office Excel é o melhor visualizador para os cubos.
Para isso vá até o menu Dados -> Obter Dados Externos e na lista de provedores escolha Microsoft Analisys Services ou
OLAP Services, variando conforme a versão do Excel instalado no cliente.
Defina o usuário e a senha utilizada para abrir o cubo, o nome do dabatase e o cubo desejado.
Como ultimo passo defina em qual célula o Excel incluirá a pivot table.
Agora arraste as colunas e as linhas para as posições desejadas e trabalhe livremente com o Excel.