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Osvandré Lech
INTRODUÇÃO
INCIDÊNCIA
Figura 1 : Controle radiológico evidenciando fratura de úmero proximal em 4 partes fixada com placa
e parafusos. Observe que não houve compressão suficiente na linha da fratura A) incidência
antero-posterior; B) incidência lateral da escápula.
Controle radiográfico após retirada do material de síntese com 2 anos de evolução evidenciando
osteonecrose pós-fratura. C) incidência em AP verdadeiro D) incidência lateral da escápula
A incidência pode ser subestimada em artigos com seguimento de curto prazo (29).
PATOGÊNESE
PATOFISIOLOGIA
PATOANATOMIA
AVALIAÇÃO CLÍNICA
A queixa principal dos pacientes é a dor. O início é lento e insidioso, sendo que o
desconforto não é severo inicialmente.
Fraturas do úmero proximal com RAFI podem apresentar um resultado satisfatório,
mesmo na presença da osteonecrose (26). O ombro, pelo movimento da articulação
escápulo-torácica e por ser uma articulação sem suporte de carga, costuma tolerar melhor
grandes deformidades (51).
Em alguns pacientes o quadro evoluirá, apresentando não somente uma resposta
sinovial intensa, como também apresentará sintomas mecânicos com travamento e
estalidos locais. Gradualmente, o arco de movimento se reduz até ser apenas para
atividades essenciais funcionais, posteriormente evoluindo com atrofia e fraqueza
muscular. Crepitação pode ser palpada ou ouvida à rotação passiva e/ou ativa.
IMAGINOLOGIA
Exames complementares incluem os raios-X, Tomografia Axial Computadorizada
(TAC), Ressonância Magnética (RM) e cintilografia. Demonstram a alteração da anatomia
e a perda óssea. McCallum e Walder demonstraram uma classificação que separa as
lesões justa-articulares que acometem cabeça umeral, o colo e a diáfise (52).
Mais recentemente a progressão da doença foi melhor estadiada por Ficat e Arlet,
sendo posteriormente modificada por Cruess (3,32). (Figura 3).
- O estágio I inclui alterações sutis na cabeça umeral. A dor pode ou não
estar presente. Os raios-X mostram uma cabeça umeral esférica com
pequenas manchas mosqueadas. A RM mostrará melhor este estágio.
- O estágio II apresenta o desenvolvimento de esclerose focal sem colapso.
A imagem em AP com rotação externa é frequentemente diagnóstica,
assim como a RM. A superfície articular pode ser lisa, mas uma pequena
alteração com arredondamento do segmento afetado pode ser visto.
- O estágio III apresenta o colapso ou “sinal do crescente”. Não há soltura
da cartilagem articular mais de 1-2mm. A superfície condral pode estar
solta como um “flap”, criando sintomas. A glenóide ainda é normal.
- O estágio IV resulta na soltura do “flap” cartilaginoso com colapso da
cabeça umeral.
- O estágio V apresenta o desgaste da superfície condral da glenóide, assim
como da cabeça umeral. A articulação se torna incongruente com
alterações secundárias degenerativas. Fig 4
LABORATÓRIO
Estudos laboratoriais são importantes para detecção das doenças de base que
evoluem para osteonecrose.
HISTÓRIA NATURAL
TRATAMENTO
REFERÊNCIAS
Fig 5 .
a) Necrose avascular inicial após cabeça do úmero ter
permanecido luxada posterior por 50 dias.
b) Rápida evolução clínica e radiológica do quadro de
necrose