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Patologias do

Sistema Nervoso...

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150554055 Ano letivo 2017/2018


Abcesso Cerebral

É causado por uma infeção intracraniana. As sua localização mais frequente é entre os lobos frontal
e temporal, sendo a menos comum no lobo occipital (Nielsen et al., 1982)

O abcesso surgir por três vias diferentes:


- Um foco infecioso perto do local já pré-existente (por exemplo, derivado a uma infeção na
cavidade oral, osteomielite dos seios peri-nasais (via venosa) assim como derivado de otite média
ou de uma mastoidite (esta situação representa 45-55% dos casos)
- Devido a um trauma (10% dos casos), uma vez que uma fratura aberta do crânio pode levar
conduzir à entrada de microrganismos diretamente no cérebro

É mais frequente nas primeiras 4 décadas de vida e é mais frequente em indivíduos do sexo masculino do que em indivíduos de sexo
feminino.

Os sintomas desta patologia dependem do local onde estes ocorrem e do espaço que ocupam e incluem, dor de cabeça, mudança de
estado mental, febre, convulsões, náuseas, vómitos, rigidez na nuca, hemiparesia, ataxia, problemas sensoriais, confusão, tonturas,
problemas motores

Os tratamentos incluem cirurgia e drenagem (aberta ou através de shunt)

(Brook, 2017)
Abcesso Cerebral

Exames Complementares de Diagnóstico

ü Ressonância Magnética
ü TAC
ü Punção Lombar (contraindicado em caso de aumento da pressão intracraniana
ü Recolha do líquido no interior do abcesso em busca de microrganismos aeróbios, anaeróbios,
fungos (obtido via cirúrgica ou guiado por TAC)
ü Análises ao sangue (Velocidade de sedimentação e ligeira leucocitose (entre muitos outros...)

(Brook, 2017)
Abcesso Medular Epidural

ü Ocorre maioritariamente no espaço epidural e comprime a medula devido à formação


de pus.

ü Costuma ocorrer na coluna torácica e lombar e indica geralmente que existe uma
infeção subjacente (pode ser remota (infeção dentária, endocardite...) ou contígua
(osteomielite vertebral...))

ü O agente causador mais comum é Staphylococcus aureus.

Sintomas
Os sintomas incluem febre, paresias resultantes da compressão da espinhal medula, síndrome da cauda equina, dor local, dor
radicular e dor à compressão.
A dor pode agravar na posição de decúbito (importante fazer diagnóstico diferencial do síndrome do cone medular).

(Rubin, 2018)
Abcesso Medular Epidural

Diagnóstico
ü Ressonância Magnética
ü Mielografia
ü TAC

Tratamento
ü Antibioterapia
ü Se causar deficits neurológicos tem indicação imediata para drenagem
ü Se ocorrer após procedimento cirúrgico faz tratamento específico para bactérias Gram-Positivas

(Rubin, 2018)
Mielite Transversa

Conjunto de doenças inflamatórias que se apresentam por deficits motores bilaterais,


sensoriais e autonómicos (intestino, bexiga e parte sexual) abaixo do nível da lesão.

Consiste em uma inflamação das substâncias branca e cinzenta em segmentos adjacentes


da coluna vertebral (ocorre geralmente na coluna torácica).

Ocorre geralmente após uma Infecção ou como resultado de uma doença autoimune e
compromete ou interrompe as vias ascendentes e descendentes.
Tem um pico de incidência entre os 10-19 anos e entre os 30-39 anos.

Os sintomas incluem dores cervicais, nas costas e cabeça, sensação de aperto em faixa no abdómen ou tórax, parestesias, dificuldade
em urinar.

Para diagnosticar esta patologia são utilizadas a Ressonância Magnética e a análise do LCR.

Pode cursar com síndrome de Guilliam Barré, LES, esclerose múltipla e síndrome antifosfolipidica.

(Neto, 2017); (Rubin, 2018)


Meningite

Inflamação das meninges e que resulta normalmente de uma infeção do LCR


podendo gerar lesões no cérebro e na medula.
Existem várias causas para meningite, no entanto, a mais importante são as
infeções bacterianas e virais, que são geralmente adquiridas no meio ambiente
através das vias respiratórias.

Estreptococos e E. Coli (recém nascidos), Haemophilus Influenzae tipo B (até aos 5


anos), meningococo e pneumococo (crianças maiores de 5 anos e adultos)

Em Portugal, o número de casos de M. meningocócica foi de 2-3/100000 habitantes.

A Vacina para esta doença (desde 2001) contribuiu grandemente para a diminuição da mortalidade.

Os seus sintomas (apesar de muitas vezes a mesma progredir sem sintomas) podem incluir na sua fase inicial sintomas semelhantes
a uma gripe e depois progredir para vómitos, náuseas, dores musculares, febre, erupções cutâneas, extremidades frias.

Teste do copo

(CUF, 2018)
Meningite

Diagnóstico
ü História Clínica
ü Análises ao sangue, TAC
ü Punção Lombar

O tratamento inclui antibióticos, corticoides e exige internamento para


administração e devido ao risco de septicemia - é considerada uma
EMERGÊNCIA MÉDICA!

(CUF, 2018)
Encefalite
ü Inflamação do cérebro como resultado de uma infeção e tem o seu pico de
incidência no primeiro ano de vida.

ü É normalmente causada por exposição a vírus e pode ser transmitida através de


picadas de mosquitos, respiração, água e alimentos contaminados, sendo a mais
comum a encefalite causada pelo Herpes Simplex.

ü É importante mencionar que a encefalite viu a sua incidência reduzida devido à


vacinação (raiva, poliomielite, sarampo, papeira)
ü Se não for grave manifesta-se com sintomas semelhantes aos de uma gripe e podem ainda ocorrer sintomas como, confusão,
desorientação, desequilíbrio, fotossensibilidade, vómitos, rigidez da nuca e do pescoço.

ü Esta passa a ser uma emergência médica quando à perda de consciência, ausência de resposta a estímulos, cefaleias intensas,
convulsões e alterações do estado mental.

ü Fase aguda dura 1-2 semanas desaparecendo os sintomas de modo gradual e pode haver lesão cerebral permanente.

ü O tratamento consiste em medicação como sedativos, anti convulsionantes, corticoides (diminuir o inchaço cerebral) analgésicos e
antipiréticos.

ü A Fisioterapia assume um papel de grande importância para ajudar a recuperar alguma da funcionalidade perdida.
(CUF, 2018)
Neuro Tuberculose

Apresenta uma maior morbilidade e mortalidade que a tuberculose pulmonar assim como
é geralmente mais severa, sendo isto causado pela não especificadade dos seus
sintomas, assim como a baixa densidade dos bacilli no fluido cerebro espinhal, assim
como o tempo de demora para que a Mycobacterium tuberculosis surja na cultura

O diagnóstico é obtido com base em sintomas suspeitos e o prognóstico está relacionado


com o estadio de evolução.

O regime de tratamento é o mesmo que para a tuberculose pulmonar, segundo a OMS


mas mais prologado no tempo (cerca de 6 meses)
Classifica-se em intracraniana (meningite tuberculosa,
tuberculoma, abcesso tuberculoso, encefalopatia
tuberculosa e vasculopatia tuberculosa) e espinhal
(Paraplegia de Pott, aracnoidite tuberculosa, tuberculoma
espinhal, e meningite espinhal)

Ocorre em cerca de 10% dos doentes com tuberculose

Os três processos subjacentes que mais causam déficits são


a hidrocefalia, aracnoidite adesiva e a vasculite obliterativa
(Rodriguez, 2018); (Rodriguez, 2018);
Herpes
Herpes Simplex
ü Herpes-vírus simples (HSV 1 e 2) gera uma infeção que pode acometer a cavidade
oral, olhos, lábios e genitais. Pode causar infeções graves como encefalites,
meningites.

ü A sua transmissão ocorre por contacto intimo com um sujeito que possui o vírus na sua
forma ativa. O HSV permanece inativo nos gânglios nervosos e ativa periodicamente
causando.

ü Pode levar a uma encefalite herpética e que se caracteriza por múltiplas convulsões.

ü Pode também levar a uma meningite viral (HSV-2) que é normalmente autolimitada que pode cursar com mielorradiculite
lombossacral (retenção urinário e obstipação).

ü O diagnóstico é baseado em , PCR, deteção de antigénio se tiverem infeção SNC

(Manuais MSD, 2018)


Herpes

Herpes Zóster (zona)


ü É resultante da reativação num gânglio da raiz dorsal posterior do vírus Varicele Zóster que está em estado latente.

ü Inflamação do gânglio da raiz dorsal, da pele e do dermatoma associado podendo mesmo acometer os cornos posteriores e
anteriores da massa cinzenta, meninges e raízes dorsais anteriores.

ü É frequente em utentes com HIV e idosos sendo que este é mais grave quando existe imunossupressão
ü Os sintomas incluem rash cutâneo com formação de vesículas e eritema, dor intensa
num determinado dermatoma (torácico ou lombar) podendo haver lesões satélite. As
lesões são geralmente unilaterais. Disestesia. Hiperalgesia.

ü O diagnóstico é feito através de análises, biopsia e PCR.

ü O tratamento inclui terapia antiviral e tratamento da neuralgia pós herpética.

(Manuais MSD, 2018)


Aneurisma

O aneurisma cerebral é caracterizado por uma zona de fraqueza da parede de um vaso sanguíneo
intracraniano, que ao dilatar fica preenchido com sangue. Os aneurismas habitualmente formam-se
na bifurcação das artérias, por esta ser a parte mais frágil desta estrutura.

A dilatação de uma artéria ou o seu rompimento e consequente hemorragia pode causar pressão
sobre outras estruturas cerebrais.
Os aneurismas de pequenas dimensões raramente rompem ou originam outros problemas.

A base do crânio é a localização onde a maioria das vezes ocorrem os aneurismas cerebrais.

A angiografia cerebral é o exame que permite visualização com precisão, podendo também ser detetado a partir de tomografia
computorizada ou ressonância magnética com a opção de administração de contraste nestes dois últimos.

CUF, 2017;
Aneurisma

Tratamento
ü Cirurgia
ü Embolização
ü Medicação
Consequências da rotura de Aneurisma
ü Acidente Vascular Cerebral
ü Lesões cerebrais permanentes ou morte
ü Possível hidrocefalia com compressão cerebral
Manifestações do Aneurisma Cerebral
ü Dor na zona circundante dos olhos
ü Formigueiro
ü Pupilas dilatadas
ü Alterações da visão
ü Paralisia ou fraqueza hemifacial
ü Fotofobia
Na presença de hemorragia os principais sintomas são fortes cefaleias, náuseas,
vómitos e perda de consciência.
CUF, 2017;
Aneurisma

Causas Prevenção
ü Congénita – fraqueza da parede arterial. ü Controlo da pressão arterial
ü Pessoas portadoras de doenças ü Hábitos não tabágicos
congénitas – doenças do tecido conjuntivo, ü Não consumo de drogas
doença renal poliquistica, doenças O uso de aspirina (fluidificante) e contracetivos orais deve ser
circulatórias ou malformações alvo de avaliação individual.
arteriovenosas.
ü Trauma
ü Hipertensão arterial
ü Infeções
ü Tumores
ü Aterosclerose
ü Tabagismo
ü Abuso de álcool
ü Drogas

CUF, 2017;
Hemorragias

É a saída do sangue para fora dos respetivos vasos, devido uma pressão arterial elevada,
causando um derrame intracerebral.

O transporte de oxigênio e nutrientes até o cérebro é realizado através dos vasos sanguíneos,
pelo que o bloqueio devido a uma hemorragia pode restringir o mesmo, podendo este ser
circunscrito (hematoma) ou difuso.

Sinais e Sintomas Fatores de risco


ü Álcool
ü Convulsões ü Tabaco
ü Dor de cabeça seguida de vómitos ü Drogas
ü Perda de consciência transitória ü Idade
ü Sonolência ü Hipertensão
ü Cefaleia de início súbito ü Traumatismo Craniano
ü Coma

Steiner,,2014; Hemphill, 2015;


Hemorragias

Tipos de Hemorragia Exames Complementares de Diagnóstico

ü Hemorragia Subaracnoídea ü Tomografia Computorizada


ü Hemorragia Intracerebral ü Ressonância Magnética
ü Hemorragia Subdural ü Exame do Líquido Cefalorraquidiano
ü Hemorragia Epidural

Steiner, 2014; Hemphill, 2015;


Malformação Arteriovenosa Cerebral
(American Stroke Association, 2012)

Emaranhado de vasos sanguíneos no cérebro que desvia o sangue das artérias para as veias.
Ocorre em menos de 1º da população e é mais comum no sexo masculino.
Pensa-se que são de origem congénita não sendo no entanto hereditárias.
Ocorrem nos lobos frontal, parietal, temporal e occipital, cerebelo, tronco cerebral e ventrículos

Sintomas - Hemorragia intracraniana, convulsões, dor de cabeça localizada e dificuldades quer


no movimento, quer na fala ou na visão

Diagnóstico - São diagnosticadas através de TAC e ressonância magnéctica ou angiograma

Tratamento - evitar esforços físicos, cirurgia


Malformação Arteriovenosa Medular

Grupo de vasos sanguíneos desorganizados que


afetam a espinal medula direta ou indiretamente.

Existem 4 tipos de AVM’s Medulares sendo o mais


como as fistulas arteriovenosas Durais e são as mais
comuns (70%) (artéria radiculo meníngea
diretamente para veia radicular perto de uma raiz
nervosa (comuns na região toracolombar)

Podem também ser classificadas em dois grupos: Fistulas durais e intradurais.

Portadores de MAV’s Medulares estão mais predispostos a hemorragias.

É comum em indivíduos com mais de 40 anos e é mais frequente no sexo masculino.

Sintomas – Ocorrem de forma gradual e incluem fraqueza nas pernas e dificuldade em controlar a bexiga e o intestino e possíveis
radiculopatias.

Os sintomas podem ser exacerbados quando se realizam determinados movimentos e pode causar fraqueza devido à congestão dos
vasos sanguíneos envolventes.
(Harrop, 2016; Lee et al., 2018)
O Papel da Fisioterapia

A Fisioterapia ajuda a melhorar o desempenho nas actividades diárias e a participação na


sociedade sendo de grande importância conhecer as patologias com maior incidência uma vez
que grande parte da sintomatologia e limitações funcionais associadas às mesmas estão
presentes nos quadros abordados anteriormente:

ü Uma hemorragia apresenta (em termos de fisioterapia e impacto funcional) sequelas


semelhantes a um AVC Hemorrágico

ü A Meningite pode apresentar limitações físicas semelhantes a um AVC

ü Um abcesso medular pode apresentar sintomas físicos semelhantes aos de uma lesão
vértebro-medular
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