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Sistema Nervoso...
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É causado por uma infeção intracraniana. As sua localização mais frequente é entre os lobos frontal
e temporal, sendo a menos comum no lobo occipital (Nielsen et al., 1982)
É mais frequente nas primeiras 4 décadas de vida e é mais frequente em indivíduos do sexo masculino do que em indivíduos de sexo
feminino.
Os sintomas desta patologia dependem do local onde estes ocorrem e do espaço que ocupam e incluem, dor de cabeça, mudança de
estado mental, febre, convulsões, náuseas, vómitos, rigidez na nuca, hemiparesia, ataxia, problemas sensoriais, confusão, tonturas,
problemas motores
(Brook, 2017)
Abcesso Cerebral
ü Ressonância Magnética
ü TAC
ü Punção Lombar (contraindicado em caso de aumento da pressão intracraniana
ü Recolha do líquido no interior do abcesso em busca de microrganismos aeróbios, anaeróbios,
fungos (obtido via cirúrgica ou guiado por TAC)
ü Análises ao sangue (Velocidade de sedimentação e ligeira leucocitose (entre muitos outros...)
(Brook, 2017)
Abcesso Medular Epidural
ü Costuma ocorrer na coluna torácica e lombar e indica geralmente que existe uma
infeção subjacente (pode ser remota (infeção dentária, endocardite...) ou contígua
(osteomielite vertebral...))
Sintomas
Os sintomas incluem febre, paresias resultantes da compressão da espinhal medula, síndrome da cauda equina, dor local, dor
radicular e dor à compressão.
A dor pode agravar na posição de decúbito (importante fazer diagnóstico diferencial do síndrome do cone medular).
(Rubin, 2018)
Abcesso Medular Epidural
Diagnóstico
ü Ressonância Magnética
ü Mielografia
ü TAC
Tratamento
ü Antibioterapia
ü Se causar deficits neurológicos tem indicação imediata para drenagem
ü Se ocorrer após procedimento cirúrgico faz tratamento específico para bactérias Gram-Positivas
(Rubin, 2018)
Mielite Transversa
Ocorre geralmente após uma Infecção ou como resultado de uma doença autoimune e
compromete ou interrompe as vias ascendentes e descendentes.
Tem um pico de incidência entre os 10-19 anos e entre os 30-39 anos.
Os sintomas incluem dores cervicais, nas costas e cabeça, sensação de aperto em faixa no abdómen ou tórax, parestesias, dificuldade
em urinar.
Para diagnosticar esta patologia são utilizadas a Ressonância Magnética e a análise do LCR.
Pode cursar com síndrome de Guilliam Barré, LES, esclerose múltipla e síndrome antifosfolipidica.
A Vacina para esta doença (desde 2001) contribuiu grandemente para a diminuição da mortalidade.
Os seus sintomas (apesar de muitas vezes a mesma progredir sem sintomas) podem incluir na sua fase inicial sintomas semelhantes
a uma gripe e depois progredir para vómitos, náuseas, dores musculares, febre, erupções cutâneas, extremidades frias.
Teste do copo
(CUF, 2018)
Meningite
Diagnóstico
ü História Clínica
ü Análises ao sangue, TAC
ü Punção Lombar
(CUF, 2018)
Encefalite
ü Inflamação do cérebro como resultado de uma infeção e tem o seu pico de
incidência no primeiro ano de vida.
ü Esta passa a ser uma emergência médica quando à perda de consciência, ausência de resposta a estímulos, cefaleias intensas,
convulsões e alterações do estado mental.
ü Fase aguda dura 1-2 semanas desaparecendo os sintomas de modo gradual e pode haver lesão cerebral permanente.
ü O tratamento consiste em medicação como sedativos, anti convulsionantes, corticoides (diminuir o inchaço cerebral) analgésicos e
antipiréticos.
ü A Fisioterapia assume um papel de grande importância para ajudar a recuperar alguma da funcionalidade perdida.
(CUF, 2018)
Neuro Tuberculose
Apresenta uma maior morbilidade e mortalidade que a tuberculose pulmonar assim como
é geralmente mais severa, sendo isto causado pela não especificadade dos seus
sintomas, assim como a baixa densidade dos bacilli no fluido cerebro espinhal, assim
como o tempo de demora para que a Mycobacterium tuberculosis surja na cultura
ü A sua transmissão ocorre por contacto intimo com um sujeito que possui o vírus na sua
forma ativa. O HSV permanece inativo nos gânglios nervosos e ativa periodicamente
causando.
ü Pode levar a uma encefalite herpética e que se caracteriza por múltiplas convulsões.
ü Pode também levar a uma meningite viral (HSV-2) que é normalmente autolimitada que pode cursar com mielorradiculite
lombossacral (retenção urinário e obstipação).
ü Inflamação do gânglio da raiz dorsal, da pele e do dermatoma associado podendo mesmo acometer os cornos posteriores e
anteriores da massa cinzenta, meninges e raízes dorsais anteriores.
ü É frequente em utentes com HIV e idosos sendo que este é mais grave quando existe imunossupressão
ü Os sintomas incluem rash cutâneo com formação de vesículas e eritema, dor intensa
num determinado dermatoma (torácico ou lombar) podendo haver lesões satélite. As
lesões são geralmente unilaterais. Disestesia. Hiperalgesia.
O aneurisma cerebral é caracterizado por uma zona de fraqueza da parede de um vaso sanguíneo
intracraniano, que ao dilatar fica preenchido com sangue. Os aneurismas habitualmente formam-se
na bifurcação das artérias, por esta ser a parte mais frágil desta estrutura.
A dilatação de uma artéria ou o seu rompimento e consequente hemorragia pode causar pressão
sobre outras estruturas cerebrais.
Os aneurismas de pequenas dimensões raramente rompem ou originam outros problemas.
A base do crânio é a localização onde a maioria das vezes ocorrem os aneurismas cerebrais.
A angiografia cerebral é o exame que permite visualização com precisão, podendo também ser detetado a partir de tomografia
computorizada ou ressonância magnética com a opção de administração de contraste nestes dois últimos.
CUF, 2017;
Aneurisma
Tratamento
ü Cirurgia
ü Embolização
ü Medicação
Consequências da rotura de Aneurisma
ü Acidente Vascular Cerebral
ü Lesões cerebrais permanentes ou morte
ü Possível hidrocefalia com compressão cerebral
Manifestações do Aneurisma Cerebral
ü Dor na zona circundante dos olhos
ü Formigueiro
ü Pupilas dilatadas
ü Alterações da visão
ü Paralisia ou fraqueza hemifacial
ü Fotofobia
Na presença de hemorragia os principais sintomas são fortes cefaleias, náuseas,
vómitos e perda de consciência.
CUF, 2017;
Aneurisma
Causas Prevenção
ü Congénita – fraqueza da parede arterial. ü Controlo da pressão arterial
ü Pessoas portadoras de doenças ü Hábitos não tabágicos
congénitas – doenças do tecido conjuntivo, ü Não consumo de drogas
doença renal poliquistica, doenças O uso de aspirina (fluidificante) e contracetivos orais deve ser
circulatórias ou malformações alvo de avaliação individual.
arteriovenosas.
ü Trauma
ü Hipertensão arterial
ü Infeções
ü Tumores
ü Aterosclerose
ü Tabagismo
ü Abuso de álcool
ü Drogas
CUF, 2017;
Hemorragias
É a saída do sangue para fora dos respetivos vasos, devido uma pressão arterial elevada,
causando um derrame intracerebral.
O transporte de oxigênio e nutrientes até o cérebro é realizado através dos vasos sanguíneos,
pelo que o bloqueio devido a uma hemorragia pode restringir o mesmo, podendo este ser
circunscrito (hematoma) ou difuso.
Emaranhado de vasos sanguíneos no cérebro que desvia o sangue das artérias para as veias.
Ocorre em menos de 1º da população e é mais comum no sexo masculino.
Pensa-se que são de origem congénita não sendo no entanto hereditárias.
Ocorrem nos lobos frontal, parietal, temporal e occipital, cerebelo, tronco cerebral e ventrículos
Sintomas – Ocorrem de forma gradual e incluem fraqueza nas pernas e dificuldade em controlar a bexiga e o intestino e possíveis
radiculopatias.
Os sintomas podem ser exacerbados quando se realizam determinados movimentos e pode causar fraqueza devido à congestão dos
vasos sanguíneos envolventes.
(Harrop, 2016; Lee et al., 2018)
O Papel da Fisioterapia
ü Um abcesso medular pode apresentar sintomas físicos semelhantes aos de uma lesão
vértebro-medular
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