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regras jurídicas observadas na cidade de Roma e, mais tarde, ao corpo de direito aplicado
ao território do Império Romano e, após a queda do Império Romano do Ocidente em 476
d.C., ao território do Império Romano do Oriente. Mesmo após 476, o direito romano
continuou a influenciar a produção jurídica dos reinos ocidentais resultantes das invasões
bárbaras, embora um seu estudo sistemático no ocidente pós-romano esperaria a
chamada redescoberta do Corpo de Direito Civil pelos juristas italianos no século XII.
Em termos gerais, a história do direito romano abarca mais de mil anos, desde a Lei das
Doze Tábuas (Lex Duodecim Tabularum; 449 a.C.) até o Corpo de Direito Civil por
Justiniano I (c. 530 d.C.).
A influência do direito romano sobre os direitos nacionais europeus é imensa e perdura até
hoje. Uma das grandes divisões do direito comparado é o sistema romano-germânico,
adotado por diversos Estados continentais europeus e baseado no direito romano. O
mesmo acontece com o sistema jurídico em vigor em todos os países latino-americanos.
No período arcaico fica evidente a ligação da religião com o direito, devido ao fato de os
sacerdotes dos pontífices serem os aplicadores do direito, o que naturalmente evidencia o
fato de a religião influenciar o direito. No início o direito era costumeiro, sendo baseado
nos principais costumes dos cidadãos mais influentes, ou seja, a plebe não tinha nenhuma
garantia de seus direitos, que após realizar alguns movimentos, vê-se em 449 a.C. a Lei
das Doze Tábuas.[1]
Alguns entendem que as antigas raízes do direito romano provêm diretamente da religião
etrusca, que enfatizava o ritualismo.[2]
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Direito_romano