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Para se chegar ao resultado fizemos uma compilação de 15 listas publicadas por jornais, revistas e sites
especializados em listas, mercado editorial e livros. O objetivo da pesquisa era identificar, baseado nestas listas,
quais eram os 100 melhores livros da história. Algumas das listas pesquisadas incluíam apenas romances, outras
— livros não ficcionais. Algumas traziam apenas obras do século 20, outras — obras seminais, formadoras da
cultural ocidental. Após a seleção das listas, criamos uma base de dados para que todos os livros fossem
pontuados igualmente independentemente do gênero ou período em que foi escrito. Nos casos de empate — e
foram muitos — desempatamos atribuindo o valor mais alto ao livro que obteve o maior número de resultados no
Google, numa consulta por autor e título.
Participaram do levantamento as publicações: “The New York Times”, “Amazon”, “Le Monde”, “The New York Public
Library”, “BBC”, “The Guardian”, “Modern Library”, “Time”, “Newsweek”, “Telegraph”, “Lists Of Bests”, “Wikipedia”,
“Folha de S. Paulo”, “Revista Época”, “Revista Bravo”.
Obviamente que listas são sempre incompletas, idiossincráticas. Sabe-se que, como a percepção, a opinião — que
foi a base de todas as listas —, é algo individual. De qualquer forma, os 100 livros selecionados, se não são
unanimidades entre as publicações pesquisadas (e possivelmente não serão entre os leitores), são referências
incontestes da grandeza e importância da literatura para a humanidade.
O resultado não pretende ser abrangente ou definitivo, antes é apenas um reflexo da paixão de leitores e críticos
que ajudaram a construir, com suas opiniões, um vasto guia literário que percorre mais de 2 mil anos de história. As
sinopses são das respectivas editoras.
“Milhões de pessoas praticaram, umas contra as outras, uma quantidade tão inumerável de crimes, embustes,
traições, roubos, fraudes, falsificações de dinheiro, pilhagens, incêndios e assassinatos, como não se encontra nos
autos de todos os tribunais do mundo em séculos inteiros […]. O que produziu tal acontecimento extraordinário?”.
Empenhado em responder a esta pergunta, através da busca pela verdade histórica dos fatos, e em argumentar
com os historiadores de sua época, que no seu entender resumiam os acontecimentos nas ações de algumas
figuras poderosas, Liev Nikoláievitch Tolstói (1828-1910) escreveu um dos maiores romances da literatura mundial.
Guerra e paz descreve a campanha de Napoleão Bonaparte na Rússia e estende-se até o ano de 1820. Baseado em
meticulosa e exaustiva pesquisa — com fontes que vão dos estudos do francês Adolphe Thiers e do russo
Mikháilovski-Danílevsk a testemunhos orais —, Tolstói reconta os episódios que culminaram na derrota francesa e
retrata, à sua maneira, personagens reais, como o próprio Napoleão e uma série de comandantes militares.
Este romance, finalizado em 1929, marca o início da chamada “segunda fase” da carreira de William Faulkner
(1897-1962) e é considerado sua obra mais importante. Vinte anos depois, o autor se consagraria definitivamente,
ao receber o Prêmio Nobel de Literatura. O ambiente da escritura de Faulkner é o sul dos Estados Unidos,
escravocrata e derrotado na Guerra da Secessão. O som e a fúria narra a agonia de uma família da velha
aristocracia sulista, os Compson, entre os dias 2 de julho de 1910 e 8 de abril de 1928. Um apêndice, acrescentado
pelo escritor em 1946, fornece outras informações sobre a história dos Compson entre 1699 e 1945. Assim, é
possível afirmar que o grande personagem desta obra-prima é o tempo, o que lhe confere interesse universal.
Comments
15 comentários
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Tionil Júnior
Grandes títulos...
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Camila Oliveira
Ótima lista. Adorei.
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Fabricio Santos
Ufa... Já se foram 58 títulos....
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Ulises Morales
Qualquer esforço para elaborar a lista dos 100 (ou dos 10, 200, 300, etc, etc.) melhores livros é
inútil; ela dependerá, sempre, da subjetibidade dos "jurados". Ademas, primeiro, quem garante a
qualificação desses jurados?????; segundo, previamente deveria definir-se o que é um "bom
livro" (nesse ponto fico com a definição de Oscar Wilde), no entanto, acredito que neste tocante
também nunca haverá consenso. Apenas a título de comentário me permito lembrar que Arthur
Schopenhauer afirmava no seu livro "A Arte de Escrever" que: "de dez livros que se escrevem,
nove devem ir direto para o lixo". Me atrevo a afirmar que alguns dos livros relacionados na lista
em comento poderiam ser incluídos, perfeitamente, nesses nove livros a que se refere o
filósofo.
Curtir · Responder · Marcar como spam · 5·3a
Gabrielle Christine
molhei .
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Gilberto Tavares