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Atualmente, mais de 150 varejistas comercializam seus estoques através do portal e esse
número cresce a cada mês. O primeiro ano no universo digital engordou a receita da
companhia no Brasil, que fechou o ano com R$ 500 mil a mais.
O engajamento virtual tem feito a empresa aderir novas soluções, também desenvolvidas
pelo Canal da Peça. De acordo com Josué Cardoso, coordenador de e-commerce da SKF
no Brasil, a ideia é que a distribuição compartilhe, entre si, seu estoque. O modelo B2B
(Business to Business) será o maior beneficiado com essa estratégia.
Na era digital
Quem se associa à plataforma tem a vantagem de ter uma página virtual de maneira
simplificada, sem ter de contratar uma equipe especializada, garantindo dados e
informações corretas dos produtos, já que eles vêm diretamente da indústria. Além disso,
tem exposição mais abrangente, pois estará em um grande portal, acessado por todas as
regiões do Brasil.
“Nossa intenção não é vender diretamente ao consumidor e, sim, promover nossa cadeia
de distribuição. Nesse modelo, a indústria, o varejo e os distribuidores trabalham em
conjunto para atingir o público final”, diz Cardoso. “Estar na internet como marketplace é
um diferencial competitivo”.
Com a loja na rede, a empresa comercializa para todo o território nacional, atendendo
tanto o varejo como o consumidor final. Para a distribuidora, o comércio eletrônico
promete alavancar ainda mais as vendas.
Pessoas físicas, sem estoque e CNPJ, também podem lucrar com o portal da SKF. Há três
meses, a companhia incorporou um modelo de negócio para quem quer garantir uma
renda extra no fim do mês.
“O Programa de Afiliado é para qualquer pessoa que queira vender produtos SKF, dentro
do nosso portal. O vendedor seleciona os itens que quer comercializar, baseado nos
estoques de distribuidores e lojistas, e faz sua própria divulgação”, explica Cardoso.
“A cada venda, o afiliado ganha 5% de comissão. O processo de entrega fica por conta do
varejista ou distribuidor. O associado é responsável apenas pela divulgação e
concretização dos pedidos”.
Josué Cardoso, da SKF. Foto: Adriano Stofaleti
Pelo jeito, o modelo tem agradado os internautas: já são mais de 280 afiliados em todo o
Brasil. Esse programa, inclusive, é bem conhecido por aqui e em outros países. De acordo
com uma pesquisa da empresa americana Forrester Consulting, os investimentos em
marketing de afiliação, só nos Estados Unidos, movimentam mais de US$ 4,7 bilhões. A
previsão é que, até 2020, chegue aos US$ 6,8 bilhões.
A flexibilidade e a facilidade do comércio eletrônico têm levado para a internet até quem
não atua no varejo. É o caso do analista Renatto Moreira. “Divulgo os produtos através das
redes sociais e e-mail marketing. Essas duas linhas de comunicação têm dado certo”, diz
ele, que aposta no setor de peças online. “A plataforma veio no momento certo e, sem
dúvida, tem tudo para transformar este mercado, que tende a crescer cada vez mais”.
O caminho é digital
A SKF no Brasil está cada vez mais inserida no cenário eletrônico. E ainda há muito mais
por vir. “Estamos nos antecipando para o futuro. Acreditamos que a tendência do setor é
ficar cada vez mais digital. Nossa entrada no cenário eletrônico também tem nos ajudado a
criar um vínculo maior com o cliente final e, consequentemente, gerado mais business
para a empresa e para nossos distribuidores. Continuaremos investindo em novas
soluções”, acrescenta Cardoso.