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Segunda Guerra Mundial (A Acao Dos Corsarios)
Segunda Guerra Mundial (A Acao Dos Corsarios)
Corsários alemães
Fecham-se as garras
Os corsários cedem
A Ação dos Corsários 5
Os "forçadores do bloqueio"
A odisséia do Kormoran
Dois dias mais tarde, o barco alemão encontra na sua rota duas
novas presas: o mercante iugoslavo Velebit e o inglês Mareebo. Os
dois navios foram canhoneados e afundados rapidamente
.
A esta altura dos acontecimentos, o Kormoran atingiu já sete
meses de campanha ininterrupta. Os motores do barco que até aquele
momento corresponderam perfeitamente necessitam de indispensáveis
reparos. E Detmers, desejando manter sua nave em perfeitas
condições de navegação, decidiu escolher uma afastada região do
Índico para proceder a uma minuciosa revisão geral. Antes de
paralisar suas andanças, o comandante alemão ordenou uma nova
transformação do navio, que assumiu a aparência do Straat Malakka,
mercante holandês.
O começo do fim
Anexo
Bases
As bases de submarinos mais importantes na Alemanha e nos
países ocupados, eram:
1) Hamburgo, na Alemanha.
2) Brest, na França.
3) Lorient, na França.
4) Saint Nazaire, na França.
5) Bordeaux, na França.
6) Le Havre, na França (foi, eventualmente. utilizado como base
de submarinos)
7) La Pallice, na França.
8) Trondheim, na Noruega.
Fogo!...
Era outono de 1944 e o submarino alemão flutuava num mar
sereno sob um céu límpido. A visibilidade era boa.
- Barco a vista! - gritou o vigia. - Submergir! - ordenou o capitão.
O "U" fechou suas escotilhas e mergulhou. Os ruídos começaram a
se tornar opacos, adquirindo um som peculiar. O comandante tirou o
barrete e pregou o olho no periscópio. Pouco a pouco, o diminuto
ponto descoberto pelo vigia foi-se definindo. Eram três destróieres que
avançavam, agora abrindo em leque a formação. Provavelmente,
haviam avistado o submarino.
A Ação dos Corsários 15
Fevereiro
1
Março
3
Segunda Guerra Mundial 16
Abril
6
1
Maio
11
1
Junho
16
3
Julho
19
6
Agosto
28
11
Setembro
37
19
Outubro
42
22
Novembro
42
29
Dezembro
40
36
1945
Janeiro
42
24
Fevereiro
44
16
Março
46
12
Abril
46
A Ação dos Corsários 17
A versão de King
Transcrevemos declarações do Almirante Ernest King, chefe das
Operações Navais dos Estados Unidos, numa entrevista à imprensa:
"Nunca se viu tantos homens cruzando os mares como durante a atual
guerra. Os oceanos e os mares, as águas cercadas de gelo do Ártico e
as vastas extensões pontilhadas de ilhas do Pacífico Sul tiveram que
ser consideradas como zonas de guerra. Ao deflagar a guerra no
Pacífico, as armadas aliadas se propuseram proteger, para o transporte
marítimo, todos os mares. Estabeleceram-se três objetivos: vencer a
ameaça submarina alemã no Atlântico; manter os japoneses ao norte
das rotas marítimas da Austrália e Nova Zelândia; reabertura das rotas
do Mediterrâneo.
Era impossível, ainda, vislumbrar quando se alcançariam esses
objetivos.
Os submarinos afundavam barcos diariamente nas águas norte e
sul-americanas. As perdas, devido a esses ataques, eram devastadoras
num setor do Atlântico onde não se conseguia dar aos barcos a devida
proteção aérea provinda de bases terrestres. A luta foi, a princípio,
encarniçada. Somente a marinha dos Estados Unidos perdeu mais de
quinze mil homens e a cifra dos feridos chegou a vinte e cinco mil.
Em meados de 1943, as forças navais haviam perdido um
encouraçado, cinco porta-aviões, nove cruzadores, quarenta e dois
destróieres, dezessete submarinos e sessenta e seis barcos de outros
tipos; um total de 140 navios de guerra. Não foram menores as perdas
das forças navais das outras nações aliadas no Atlântico e no
Mediterrâneo. As perdas foram sérias, mas desde que pusemos em
ação o plano conjunto para vencer a ameaça submarina, em meados de
1943, calculamos que, em seis meses, foram afundados 150
submarinos alemães, capturando-se grande parte de suas tripulações. A
solução que encontramos para o ataque aos submarinos foi o emprego
A Ação dos Corsários 19
A segunda oportunidade
Graham era veterano na luta anti-submarina, ou pelo menos esse
era um dos grandes problemas da sua vida há quatro anos. Ao se
iniciar a guerra, fôra nomeado comandante da fragata Anubis, uma
nave recém-saída dos estaleiros britânicos. Sua vida como
comandante teve a duração da vida da fragata; escoltava um comboio
no Mar do Norte quando um submarino alemão a afundou.
Graham levou alguns meses recuperando-se em um hospital e
esperando novo destino. O Almirantado tornou a confiar-lhe uma
fragata, que Graham batizou novamente de Anubis.
Em meados de 1944 navegava novamente pelo Mar do Norte
escoltando um comboio. Havia um certo clima familiar para o
comandante, o que constituía, ao mesmo tempo, um motivo de temor e
de desafio.
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