Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Rev Bras Epidemiol Efeito do treinamento resistido sobre a osteoporose após a menopausa: estudo de atualização
2006; 9(4): 493-505
494 Jovine, M.S. et al.
O treinamento resistido (TR) quando training, resistance training, resistance
praticado com regularidade, pode aumen- exercise, osteoporosis, postmenopausal
tar a força muscular com positivas reper- women20. Os estudos foram analisados um
cussões na proteção contra as quedas, a um.
além do eficiente estímulo para o aumen- A segunda consulta foi realizada na Bi-
to da massa óssea12-15, influenciando fato- blioteca Cochrane e sua Base de Dados de
res de risco relacionados com osteoporose. Revisões Sistemáticas21 – BASE B (Anexo
Revisão realizada em 199916 encontrou II).
aproximadamente vinte estudos longitudi- A estratégia de busca foi pesquisar o
nais e de corte transversal mostrando re- Registro Cochrane de Ensaios do Grupo
lação direta e positiva entre o efeito do TR Músculo-esquelético, o Registro Cochrane
sobre a DMO. No entanto, um número se- de Ensaios Clínicos Controlados/Randomi-
melhante de estudos, reportava pequeno zados, a MEDLINE, (MEDlars on LINE, pro-
ou nenhum efeito sobre massa óssea. A duzida pela Biblioteca Nacional de Medici-
divergência entre os resultados foi parci- na dos Estados Unidos), EMBASE (base de
almente atribuída ao pequeno número de dados da Excerpta Médica, sediada na Eu-
participantes, intensidade e duração dos ropa), HealthStar, SportsDiscus, e Conteú-
protocolos de exercícios, baixa adesão e dos Atualizados (das edições mais recentes
uso de técnicas diferentes para mensura- das mais importantes publicações acadê-
ção de DMO. micas). Dentre as restrições enfrentadas,
Com o objetivo de investigar o efeito do diante do fato de não encontrarmos refe-
TR na prevenção dos fatores de risco para rência específica a TR (como aconteceu no
osteoporose primária do tipo I, relaciona- Índice Alfabético de Títulos de Revisões
dos a quedas (força muscular) e DMO nos Cochrane)22, houve a necessidade de sele-
sítios de maior ocorrência de fraturas, re- cionar os trabalhos que referissem interven-
alizamos um estudo de revisão dos traba- ções com exercício físico de maneira gene-
lhos mais recentes, melhor elaborados, ralizada (TR combinado com outros tipos
com controle mais rígido da metodologia de exercício físico), usando os descritores:
a partir da consulta em bases de dados que bone density, bone loss, clinical trial,
apresentavam alta probabilidade de reu- control ou controls ou controlled, double-
nir os trabalhos de nosso interesse. blind method, exercise, exercise therapy,
osteoporosis, physical activity, physical
Metodologia fitness, placebos, random allocation,
randomised controlled trial, single-blind
Para realizar este estudo de atualização, method, sports.
por meio de uma revisão sistemática, defi- Os estudos desta base de dados estão
nimos a busca por ensaios controlados integrados em uma meta-análise (progra-
randomizados17 e meta-análises18, no pe- ma de computador RevMan 4.1)23.
ríodo compreendido entre janeiro de 1985
e fevereiro de 2005. Critérios para exclusão de estudos nas
A primeira consulta foi realizada no duas bases de dados
banco de dados do Colégio Americano de
Medicina Esportiva (ACSM – American Foram excluídos os ensaios clínicos
College of Sports Medicine )19 – BASE A não randomizados, fora do período consi-
(Anexo I), por meio de seu periódico derado, aqueles com intervenções que não
Medicine & Science in Sports & Exercise. incluíram TR, e os estudos que apresenta-
A estratégia para a procura baseou-se ram desfechos outros que não a força mus-
nos descritores usados pela Biblioteca cular e a DMO.
Nacional de Medicina dos Estados Unidos: Não houve restrição de idioma na pes-
bone density, bone mineral density, weight quisa original.
Efeito do treinamento resistido sobre a osteoporose após a menopausa: estudo de atualização Rev Bras Epidemiol
Jovine, M.S. et al.
495 2006; 9(4): 493-505
Critérios para inclusão de estudos (dual x-ray absorptiometry) em g/cm2
nos sítios: vértebras lombares, fêmur
Para a seleção dos artigos que partici- (colo/triângulo de Ward/trocanter),
param dessa revisão, foram definidos cri- quadril total, porcentagem de mudan-
térios em relação às amostras, ao tipo de ça de DMO em todo o corpo e relação
intervenção e à mensuração dos desfe- entre porcentagem de mudança de
chos. osteocalcina e DMO;
Rev Bras Epidemiol Efeito do treinamento resistido sobre a osteoporose após a menopausa: estudo de atualização
2006; 9(4): 493-505
496 Jovine, M.S. et al.
Não houve conflito de interesses ou exercícios. O efeito foi notado no sítio
qualquer financiamento para a realização fêmur/trocanter e na porcentagem de mu-
do estudo. dança de DMO de todo o corpo ([P < 0.01]).
O exercício “agachamento” foi considera-
Resultados do como o que mais contribuiu para au-
mentar DMO de todo o corpo.
• Nas duas bases de dados consultadas - Comparando os grupos exercício e con-
BASE A e BASE B (Anexos I e II), vinte e trole, houve perdas estatisticamente
seis estudos atenderam os critérios pré- significantes de DMO, nestes últimos, nos
estabelecidos, realizados nos países sítios fêmur/colo (estudo 01 [P < 0.05]) e
Alemanha, Austrália, Áustria, Canadá, vértebras lombares (estudos 02 [P < 0.05] e
China, Estados Unidos, França e Japão; 05 [P < 0.001]).
com um total de 2.300 participantes e Na BASE B B, de acordo com intervalo de
idades entre os 40 e 92 anos. confiança, os resultados mostram que
• O efeito sítio-específico de cada inter- houve efeito estatisticamente significante
venção sobre a força muscular e a DMO sobre a DMO no sítio vértebras lombares
é apresentado de acordo com as dife- nos estudos 02, 10, 16 e 18 (IC [+0.44 a
rentes bases de dados. +4.57]), e nos estudos 12 e 13 (IC [+0.58 a
+3.01]).
Na BASE A A, de acordo com valor de P, Os efeitos observados nos sítios fêmur/
as seguintes variáveis preditoras foram es- colo e quadril (estudos 12, 13 e 14 com IC
tatisticamente relacionadas como prote- [-1.18 a +1.03]), quadril total (estudos 10 e
ção para os riscos de quedas e fraturas: no 16 com IC [-0.85 a +1.67]) e punho (estudo
estudo 02 (força dinâmica [P < 0.05]), no 11 com IC [-3.2 a +2.65] e estudos 12 e 14
estudo 04 (força dinâmica e resistência com IC [+0.71 a + 1.74]) foram positivos iso-
absoluta [P=0.001], potência [P=0.002], e ladamente, mas considerados estatistica-
flexibilidade [P=0.017]), no estudo 05 (for- mente não significantes quando integra-
ça dinâmica e máxima força isométrica [P dos à meta-análise.
< 0.001]) e no estudo 07 (força dinâmica [P Destacando apenas os desfechos com
< 0.001]). Os efeitos positivos mostraram significância estatística, a síntese desses
ser parcialmente dependentes do volume dados está distribuída na Tabela 1.
do treinamento, da freqüência às sessões
e total de peso levantado durante o tempo Discussão
de seguimento das intervenções.
Em relação à DMO, os resultados que Na BASE A A, consideramos importante
mostram associação positiva entre TR e o efeito positivo do TR nos parâmetros re-
DMO em mulheres no estágio de vida após lacionados com risco de quedas e fraturas,
a menopausa, segundo sítios, foram vérte- encontrados nos estudos 02 (força dinâmi-
bras lombares (estudos 01 e 05 [P < 0.001]) ca), 04 (força dinâmica, resistência abso-
e fêmur/triângulo de Ward (estudo 01 [P < luta, potência e flexibilidade), 05 (força di-
0.05]). O estudo 03 apontou uma relação nâmica e máxima força isométrica) e 07
positiva entre a mudança na porcentagem (força dinâmica), porque mulheres no es-
de osteocalcina e a mudança na porcenta- tágio de vida após a menopausa apresen-
gem de DMO nos sítios fêmur/trocanter ([P tam alto risco para sarcopenia (perda de
= 0.04]) e quadril total ([P = 0.048]). No es- função muscular típica do envelhecimen-
tudo 06, os resultados sugerem a evidência to sedentário)24.
de uma relação linear entre mudança de Os estudos 02, 03 e 04 (Anexo I), que
DMO, de acordo com a quantidade de peso aplicaram programas de intervenção de
levantado em cada exercício específico e a curta duração (2 a 6 meses) com TR de 60 a
soma total de peso levantado em todos os 90% de 1RM, resultaram efeito pouco sig-
Efeito do treinamento resistido sobre a osteoporose após a menopausa: estudo de atualização Rev Bras Epidemiol
Jovine, M.S. et al.
497 2006; 9(4): 493-505
Tabela 1 - Efeito do tipo de exercício sobre a força muscular* e a DMO em sítios-específicos, segundo bases de dados.
Table 1 - Effect of the type of exercise on strength* and BMD (bone mineral density) on specific sites, according to
databases.
% mudança DMO
em todo corpo TR alta carga --
% changes 06 [P < 0.01]
total body BMD
*força muscular e fatores relacionados com risco de quedas e fraturas : força dinâmica (1 RM), máxima força isométrica, potência, resistência absoluta e
flexibilidade / muscular strength and risk factors associated with falls and fractures: strength (1 RM), isometric strength, maximal muscular power, absolute endurance,
and flexibility
**RT = resistance training
Rev Bras Epidemiol Efeito do treinamento resistido sobre a osteoporose após a menopausa: estudo de atualização
2006; 9(4): 493-505
498 Jovine, M.S. et al.
nificativo em DMO. Isso talvez seja expli- e aumentar aderência para população se-
cado pelo fato de os valores iniciais (me- dentária. É preciso também considerar o
didas de base) das participantes já ser alto princípio fisiológico da diminuição dos
e por amostras compostas também por resultados, a respeito do fato de os indiví-
mulheres que ainda não estavam no está- duos aparentemente terem um teto bioló-
gio de vida após a menopausa (idades va- gico/genético que determina a extensão da
riavam de 41 a 68 anos), uma vez que po- melhoria: os progressos do treinamento
pulações com baixos valores de DMO ini- podem atingir esse teto e os incrementos,
cial em curtos períodos de tempo costu- por outro lado, diminuem ou eventual-
mam apresentar melhores resultados do mente estacionam.
que aquelas com parâmetros iniciais mais Declínios na DMO foram observados
altos25,26. De acordo com princípios fisio- no sítio fêmur/colo (estudo 01 [P < 0.05]) e
lógicos, os maiores benefícios provavel- no sítio vértebras lombares (estudos 02
mente são alcançados para indivíduos com [P<0.05] e 05 [P < 0.001]) nos grupos-con-
valores iniciais de DMO mais baixos. Es- trole que não receberam intervenções com
tudos de curta duração apresentam limi- TR. Quando se sabe que a perda óssea de
tação por causa dos ciclos de remodelação 5% ao ano29 é comum em mulheres no es-
óssea durarem de 4 a 6 meses, o que pode tágio de vida após a menopausa, esses re-
alterar a interpretação dos desfechos. sultados encorajam futuros estudos imple-
O estudo 03 comparou protocolos de mentando TR para redução da velocidade
TR de alta intensidade e baixa repetição de remodelação óssea.
com os de baixa intensidade e alta repeti- Na BASE BB, os resultados da meta-aná-
ção, desenhados para produzir semelhan- lise mostraram que há alguma evidência
tes volumes de trabalho (séries versus re- do efeito das intervenções na redução da
petições versus carga). Ambos resultaram velocidade da perda óssea, quando reali-
em aumento de força muscular. Os proto- zadas por um ano ou mais.
colos de baixa intensidade e alta repetição Os programas só foram executados
apresentaram o benefício adicional de se- durante o período total de seguimento;
rem mais facilmente tolerados e com si- então, não se pode concluir que eles são
milar benefício para saúde e condiciona- eficientes após a descontinuação da tera-
mento físico. Embora não corroborada pia, o que seria confirmado pelo princípio
pelos achados que apontam para o estímu- fisiológico da reversibilidade, segundo o
lo mecânico de máxima carga ser mais qual nenhum efeito positivo de treinamen-
importante que o número de ciclos de car- to sobre DMO é mantido por longos perí-
ga para extrair adaptações ósseas27,28, esta odos se o exercício não for continuado.
é uma informação muito valiosa para a Porém, sobre esse ponto particular, encon-
prescrição de exercícios para mulheres se- tramos um estudo prospectivo que deter-
dentárias com osteopenia ou osteoporose, minou o efeito protetor de longa duração
para as quais os exercícios de alta intensi- da força dos músculos das costas sobre as
dade são contra-indicados. vértebras lombares, oito anos após as pa-
No estudo 08, os achados apontam para cientes terem completado a participação.
o fato de o exercício estancar a perda de Quando comparadas com grupo controle,
massa óssea em vértebras lombares. Ain- as diferenças estatisticamente signifi-
da nesse estudo pequenos ganhos em for- cantes perduraram por 10 anos nos parâ-
ça e resistência podem estar associados ao metros força muscular [P=0.001], incidên-
fato de não ter havido aumento do núme- cia de fratura por compressão vertebral
ro e/ou duração das sessões semanais, [P=0.0290], e DMO – que não apresentou
além do aumento das cargas durante o diferença significante entre os grupos nas
período de intervenção (38 meses), embo- medidas de base e após dois anos, mas foi
ra a preocupação fosse evitar desistências significante no décimo ano [P=0.0004]30.
Efeito do treinamento resistido sobre a osteoporose após a menopausa: estudo de atualização Rev Bras Epidemiol
Jovine, M.S. et al.
499 2006; 9(4): 493-505
Atualmente, o curto tempo de segui- íram que TR e exercícios calistênicos têm
mento de grande número dos estudos li- efeito sobre DMO principalmente no sítio
mita nossa habilidade para melhor discu- vértebras lombares, e algum efeito nos sí-
tir os efeitos de longa duração que o exer- tios fêmur e antebraço, e Wolff, Kemper,
cício pode ter ou não sobre os ossos. Konstence e Twisk, 199933 concluíram que
Os estudos referiram de maneira mui- exercícios previnem perda óssea femoral
to irregular os fatores de influência sobre e de vértebras lombares em mulheres nos
a efetividade do exercício terapêutico, estágios de vida pré e pós-menopausa.
como freqüência e aderência ao programa, Essas observações são características
tipo de exercício, duração de cada sessão de um assunto recente, que pede por vari-
e intensidade dos exercícios, número de adas diretrizes para pesquisas futuras. Ao
sessões semanais (1 a 5) e duração dos pro- indicar tais diretrizes, o NIH ( National
gramas de exercícios em meses (2 a 60). Institute of Health)34 salienta a importân-
Essa irregularidade limita conclusões que cia do alto pico de massa óssea como fator
podem ser extraídas desta meta-análise, determinante para diminuir risco de fra-
mesmo diante de resultados positivos. A tura de longo termo, e que estratégias para
heterogeneidade entre os estudos e a po- maximizá-lo em jovens são essenciais.
pulação incluída pode ser responsável por Identificar e intervir nos distúrbios que
discrepâncias; também as conclusões po- possam impedir essa aquisição, em dife-
derão mudar se novos estudos forem in- rentes etnias, além de determinar quanti-
cluídos no futuro. dade e duração dessas intervenções, é tam-
Revisão conduzida na base de dados bém uma das prioridades preventivas.
Medline, nos anos compreendidos entre
1979 e 1999 31, concluiu, por evidências Conclusão
epidemiológicas, que nas populações em
envelhecimento o efeito do exercício so- Os dados recolhidos nas BASES A e B ,
bre DMO sugere que ser ativo fisicamente indicam a necessidade de padronização
pode frear a incidência de fraturas de qua- para o desenvolvimento de estudos de in-
dril, e que exercício praticado durante a tervenção e informações de desfechos, de
vida mostra ser encorajador para maxi- forma a garantir, em futuras pesquisas, a
mizar pico de massa óssea, reduzir sua comparabilidade dos dados e, assim, po-
perda e o risco de quedas. der determinar os mais eficientes métodos
Nessa área também encontramos pe- de educação para o público e profissionais
queno número de publicações de meta- de saúde a respeito de prevenção, diagnós-
análises. Assim como os achados na BASE tico e tratamento de osteoporose primária
B , Berard, Bravo e Gauthier, 199732 conclu- do tipo I.
Referências
1.. Woolf AD. Bulletin of the World Health Organization. 3. Consensus Development Conference. Diagnosis,
Disponível em URL: http://www.who.int/docstore/ Prophylaxis, and Treatment of Osteoporosis. Am J Med
bulletin/editorials/issue5/strongbones. Acessado em 20 1993; 94: 646.
de novembro de 2004.
4. Efort – European Federation of National Associations of
2. Chan KM, Anderson M, Lau EMC. Exercise interventions: Orthopaedis and Traumatology. S3041 Osteoporotic
defusing the world’s osteoporosis time bomb. Boletim da Fractures – Growing Problem, S3042 Spinal Fractures in
Organização Mundial da Saúde 2003; 81:827-30. Osteoporosis, S3043 Distal Radius Fractures. J Bone and
Disponível em URL: http://www.who.int/bulletin/ Joint Surgery 2004; 86-B (SIII): 218-21.
volumes/81/11/en/mingchanwa1103. pdf . Acessado em
20 de novembro de 2004.
Rev Bras Epidemiol Efeito do treinamento resistido sobre a osteoporose após a menopausa: estudo de atualização
2006; 9(4): 493-505
500 Jovine, M.S. et al.
5.. Gracia CR, Sammel MD, Freeman EW, Lin H, Langan E, 17. The Cochrane Reviewers’ Handbook Glossary. Version
Kapoor S, Nelson DB. Defining menopause status: 4.1.2. The Cochrane Collaboration, updated 27 february
creation of a new definition to identify the early changes 2002. Disponível em URL: http://www.cochrane.dk/
of the menopausal transition. Menopause 2005; 12(2): cochrane/handbook/htm. Acessado em 28 de agosto de
128-35. 2005.
6. Aldrighi JM, Aldrighi CMS, Aldrighi APS. Alterações 18. Glossário de Medicina Preventiva e Saúde Pública.
sistêmicas no climatério. Rev Bras Med 2002; 59: 15-21. Disponível em URL: http://www.fm.ul.pt/public/
Med_Preventiva/www/dicionario_dt.htm#ErrotipoI.
7. Girasole G, Jilka RL, Passeri G. 17b-estradiol inhibits Acessado em 22 de janeiro de 2006.
interleukin-6 production by bone marrow-derived
stromal cells and osteoblastic in-vitro: potential 19. ACSM. Disponível em URL: http://www.acsm.org/pdf/
mechanism for the antiosteoporotic effect of estrogens. J endapp.pdf. Acessado em 20 de janeiro de 2006.
Clin Invest 1992; 89:883.
20. DeCS - Descritores em Ciências da Saúde. Disponível em
8. Pottratz ST, Bellido T, Mocharla H, Crabb D, Manologas URL: http://decs.bvs.br/. Acessado em 4 de fevereiro de
SC. 17b-estradiol inhibits expression of human 2005.
interleukin-6 promoter-reporter constructs by a receptor-
dependent mechanism. J Clin Invest 1994; 93: 994. 21. Biblioteca Cochrane. Disponível em URL: http://
cochrane.bireme.br/index.php. Acessado em 20 de
9. MS - Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à janeiro de 2006.
Saúde. Departamento de Assistência e Promoção à
Saúde. Coordenação Materno-Infantil. Assistência ao 22. Alphabetical list of titles of Cochrane Reviews. Disponível
Climatério. Brasília (DF); 1994. Disponível em URL: http:/ em URL: http://www.centrocochranedobrasil.org.
/www.vicnet.com.br/ starfire/sobrac/20.htm e Fundação Acessado em 28 de agosto de 2005.
IBGE, Censos Demográficos de 1900 a 1991 e Contagem
Populacional de 1996; Frias LA de M, Carvalho JAM (1994) 23. Bonaiuti D, Shea B, Iovine R, Negrini S, Robinson V,
Censos demográficos de 1980 e 1991; SIM – DATASUS/ Kemper HC, Wells G, Tugwell P, Cranney A. Exercise for
FNS; 1995. Acessado em 14 de outubro de 2005. preventing and treating osteoporosis in postmenopausal
women. Disponível em URL: http://www.cochrane.org/
10. Waldman EA, colaboração Rosa TEC. Doenças crônicas cochrane/revabstr/ab000333.htm. Acessado em 12 de
não transmissíveis – Prevenção. Secretaria de Estado da abril de 2005.
Saúde – SP (SPS – Secretaria de Políticas de Saúde –
Saúde e Cidadania–Para gestores municipais em Saúde 24. Baumgartner RN, Koehler KM, Gallagher D, Romero L,
Pública). Vigilância em Saúde Pública, 1998. Disponível Heymsfield SB, Ross RR, Garry PJ, Linderman RD.
em URL: http://dltr2001.saude.gov.br/sps/dicas.htm. Epidemiology of sarcopenia among the elderly in New
Acessado em 12 de fevereiro de 2005. Mexico. Am J Epidemiol 1998; 147: 755-63.
11. Santarem JM. Fisiologia do exercício e treinamento 25. Beverly MC, Rider TA, Evans MJ, Smith R. Local bone
resistido na saúde, na doença e no envelhecimento. mineral response to brief exercise that stresses the
Disponível em URL: http://saudetotal.com/cecafi/ skeleton. Br Med J 1989; 299: 233-35.
texto.htm. Acessado em 20 de dezembro de 2003.
26. Kohrt WM, Ehsani AA, Birge Jr SJ. Effects of exercise
12. Greendale GA, Huang MH, Wang Y, Finkelstein JS, involving predominately either joint reaction or ground
Danielson ME, Sternfeld B. Sport and home physical reaction forces on BMD in older women. J Bone Miner
activity are independently associated with bone density. Res 1997; 12: 1253-61.
Med Sci Sports Exerc 2003; 35(3): 506-12.
27. Rubin CT, Lanyon LE. Regulation of bone formation by
13. Karam FC, Meyer F, Souza ACA. Esporte como prevenção applied dynamic loads. J Bone Joint Surg 1984; 66A: 397-
de osteoporose: um estudo da massa óssea de mulheres 402
pós menopáusicas que foram atletas de voleibol. Rev Bras
Med Esporte 1999; 5(3): 86-92, tab. [LILACS]. 28. Nelson ME, Fiatarone MA, Morganti CM, Trice I,
Greenber RA, Evans WJ. Effects of high intensity strength
14. Braith RW, Mills RM, Welsh MA, Keeller JW, Pollock ML. training on multiple risk factors for osteoporotic
Resistance exercise training restores bone mineral fractures. JAMA 1994; 272: 1909-14.
density in heart transplant recipients. J Am Coll Cardiol
1996; 28: 1471- 7. 39. Gilsanz V, Boechat MI, Gilsanz R, Lord ML, Roe TF,
Goodman WG. Gender differences in vertebral sizes in
15. Karlsson MK, Johnell O, Obrant KJ. Bone mineral density adults: biomechanical implications. Radiology 1994; 190:
in weight lifters. Calcif Tissue Int 1993; 52: 212-5. 678-82.
16. Layne JE, Nelson ME. The effects of progressive 30. Sinaki M, Itoi E, Wahner HW, Wollan P, Gelzcer R, Mullan
resistance training on bone density: a review. Med Sci BP, Collins DA, Hodgson SF. Stronger back muscles
Sports Exerc 1999; 31(1): 25-30. reduce the incidence of vertebral fractures: a prospective
10 year follow-up of postmenopausal women. Bone 2002;
30(6): 836-41.
Efeito do treinamento resistido sobre a osteoporose após a menopausa: estudo de atualização Rev Bras Epidemiol
Jovine, M.S. et al.
501 2006; 9(4): 493-505
31. Rutherford OM. Is there a role for exercise in the 34. NIH – National Institute of Health - Declarações de
prevention of osteoporotic fractures? Br J Sports Med consensos: 111. Osteoporose – Prevenção, diagnóstico e
1999; 33: 378-86. tratamento. Disponível em URL: http://
consensus.nih.gov/ 2000/2000Osteoporosis111html.htm.
32. Berard A, Bravo G, Gauthier P. Meta-analysis of the Acessado em 4 de março de 2005.
effectiveness of physical activity for the prevention of
bone loss in postmenopausal women. Osteoporosis Int recebido em: 04/05/06
1997; 7(4): 331-7. versão final reapresentada em: 18/08/06
aprovado em: 20/09/06
33. Wolff I, van Croonenborg JJ, Kemper HC, Kostence PJ,
Twisk JW. The effect of exercise training programs on
bone mass: a meta-analysis of published controlled trials
in pre- and postmenopausal women. Osteoporosis Int
1999; 9(1): 1-12.
Rev Bras Epidemiol Efeito do treinamento resistido sobre a osteoporose após a menopausa: estudo de atualização
2006; 9(4): 493-505
502 Jovine, M.S. et al.
Anexo I - Discriminação dos estudos da base de dados do ACSM - BASE A
Efeito do treinamento resistido sobre a osteoporose após a menopausa: estudo de atualização Rev Bras Epidemiol
Jovine, M.S. et al.
503 2006; 9(4): 493-505
Anexo II - Discriminação dos estudos da base de dados da Biblioteca Cochrane – BASE B
Rev Bras Epidemiol Efeito do treinamento resistido sobre a osteoporose após a menopausa: estudo de atualização
2006; 9(4): 493-505
504 Jovine, M.S. et al.
Anexo II - Discriminação estudos da Biblioteca Cochrane – BASE B (continuação)
Efeito do treinamento resistido sobre a osteoporose após a menopausa: estudo de atualização Rev Bras Epidemiol
Jovine, M.S. et al.
505 2006; 9(4): 493-505