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Cadernodeaula CalculoIII Revisao03 PDF
Cadernodeaula CalculoIII Revisao03 PDF
CÁLCULO III
2011
Aula 1
Conteúdo Programático
1. FUNÇÕES DE DUAS OU MAIS VARIÁVEIS
1.1. Notação e terminologia
1.2. Gráficos de funções de duas variáveis
1.3. Domínio de funções de duas variáveis
1.4. Curvas de nível
2. LIMITES DE FUNÇÕES COM DUAS VARIÁVEIS
3. DERIVADAS PARCIAIS
3.1. Derivadas parciais de funções de duas variáveis
3.2. Notação de derivadas parcial
3.3. Derivadas parciais vistas como taxas de variação e inclinações
3.4. Derivadas parciais de ordens superiores
3.5. Derivadas parciais de funções com mais de duas variáveis
4. DERIVADAS DIRECIONAIS E GRADIENTE DE FUNÇÕES DE DUAS
VARIÁVEIS
4.1. Derivadas direcionais – definição e cálculo
4.2. Forma vetorial – o gradiente
4.3. Propriedades do gradiente
4.4. Aplicações
5. MÁXIMOS E MÍNIMOS DE FUNÇÕES DE DUAS VARIÁVEIS
5.1. Extremos
5.2. O teorema do valor extremo
5.3. Determinando o extremo relativo
5.4. Teste da derivada segunda
5.5. Determinando extremos absolutos em conjuntos fechados e limitados
6. MULTIPLICADORES DE LAGRANGE
6.1. Problemas de extremos com restrições
6.2. Multiplicadores de Lagrange
6.3. Três variáveis e uma restrição
7. INTEGRAL MÚLTIPLA
7.1. Volumes como integrais iteradas;
7.2. Integrais duplas e integrais iteradas;
7.3. Aplicações físicas das integrais duplas;
7.4. Integrais duplas em coordenadas polares;
7.5. Integrais triplas;
8. APLICAÇÕES NA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE ENGENHARIA
8.1. Funções de duas ou mais variáveis
8.2. Derivadas parciais
8.3. Derivadas direcionais e gradientes de funções de duas variáveis
8.4. Máximos e mínimos de funções de duas variáveis
8.5. Multiplicadores de Lagrange
8.6. Integral múltipla
Bibliografia
Os livros abaixo citados serão usados em nosso curso e deverão ser consultados
sempre que necessário. Neles você encontrará exercícios complementares e um
conteúdo mais detalhado.
ANTON, H., “Cálculo, Volume II”, 8ª edição, volume 2, Bookman, 2007.
THOMAS, G., B., “Cálculo”, 10ª edição, volume 2, Addison Wesley by Pearson
Education do Brasil, 2003
STEWART, JEMES, “Cálculo”, 5ª edição, volume 2, Pioneira Thomson Learning,
2006
Avaliações
3
ac – Avaliação cumulativa
as – Avaliação suplementar
Para aqueles alunos que não fazem oficinas, a nota será calculada através de
uma média simples conforme estipulado pela Universidade, sendo:
Caso o aluno perca alguma avaliação semestral este terá o prazo máximo de
02 (dois) dias úteis, após a avaliação, para protocolar pedido no setor de
Multiatendimento. O requerimento deve conter a data da prova, nome da disciplina,
motivo da falta e anexo documento comprobatório que justifique sua ausência no
momento da aplicação da avaliação. A prova de segunda chamada só e somente só
será aplicada caso o seu pedido seja deferido, ao final do semestre, contendo a
toda a matéria do semestre.
4
Sumário
Conteúdo Programático .......................................................................................................... 2
Bibliografia ............................................................................................................................... 3
Avaliações ................................................................................................................................. 3
Domínio .................................................................................................................................. 9
Exercícios ........................................................................................................................... 13
Exercícios ........................................................................................................................... 19
Exercícios ........................................................................................................................... 22
Exercícios ........................................................................................................................... 29
Exercícios ........................................................................................................................... 34
Gradiente ............................................................................................................................ 41
Exercícios: .......................................................................................................................... 46
Extremos............................................................................................................................. 48
Exercícios: .......................................................................................................................... 52
Exercícios: .......................................................................................................................... 56
Introdução .......................................................................................................................... 58
Exercícios: .......................................................................................................................... 63
Volume ................................................................................................................................. 64
Definição ......................................................................................................................... 66
Teorema .......................................................................................................................... 68
Exercícios: .......................................................................................................................... 68
Teorema .......................................................................................................................... 69
Exercícios: .......................................................................................................................... 72
6
Teorema: ......................................................................................................................... 75
Exercícios: .......................................................................................................................... 77
Anexo 1 .................................................................................................................................... 79
Anexo 2 ................................................................................................................................... 81
Trabalho 1 ........................................................................................................................... 81
Trabalho 2 .......................................................................................................................... 83
Trabalho 3 .......................................................................................................................... 85
Trabalho 4 .......................................................................................................................... 88
Anexo 3 ................................................................................................................................... 91
7
Aula 1
c)
d)
e)
f)
g)
h)
Aula 2
Aula de resolução dos exercícios da página 8
Aula 3
Aula de correção dos exercícios da página 8
8
Aula 4
Notação e terminologia
Nos estudos de cálculo feitos até hoje, trabalhamos sempre com funções de
apenas uma variável real. Agora iremos rever tudo o que foi visto com funções com
mais de uma variável. Este tipo de função aparece com mais freqüência na ciência
que funções com uma única variável e seu cálculo é ainda mais extenso. Suas
derivadas são mais variadas e mais interessantes por causa das diferentes
maneiras como as variáveis podem interagir e suas integrais levam a uma variedade
maior de aplicações. Os estudos de probabilidade, estatística, dinâmica dos fluidos
e eletricidade, por exemplo, conduzem de uma maneira natural a funções de mais
de uma variável.
Há muitas fórmulas familiares que envolvem mais de uma variável, como por
exemplo, a área A de um triângulo depende do comprimento da base b e da altura h
pela fórmula , a temperatura T de um ponto na superfície da Terra depende
de sua latitude x e longitude y, representada por .
Definição
Uma função f de duas variáveis é uma regra que associa um único número
real a cada ponto de algum conjunto D no plano xy.
Domínio
O domínio D é o conjunto de todos os pares ordenados (x,y) possíveis para a
função que leva a resultados reais.
Assim como acontece com o domínio de funções com uma variável, o domínio
de funções com duas variáveis pode ser representado duas formas:
Matematicamente através de uma expressão matemática ou graficamente através
de um desenho.
9
Vamos agora lembrar o domínio de funções com uma variável:
Exemplo:
1) Determine o domínio da função abaixo e represente graficamente.
O que quer dizer que “x” pode assumir qualquer valor que seja maior ou igual
a zero.
Agora podemos fazer uma representação gráfica deste domínio através da
reta real.
Figura 1: Representação
do domínio de uma função
de uma variável
Da mesma forma podemos trabalhar com funções com duas variáveis com a
diferença que agora o conjunto domínio é formado por pares de pontos e a
representação gráfica é feita no plano real .
10
Para fazer a representação gráfica seguimos 2 passos:
Passo 1 – Desenhar o gráfico utilizando a condição de domínio substituindo o sinal
existente por igual.
Passo 2 – Analisar a região do gráfico que representará o conjunto domínio.
Figura 3: Representação do
domínio da função
11
OBS.: Estamos trabalhando com a representação gráfica do domínio, portanto este
não é o gráfico da função e sim o gráfico do domínio da função.
O domínio será:
x
0
1
2
2 0 2
x
Figura 4: Desenho do domínio
antes da análise
12
Figura 5: Representação do
domínio da função
Figura 6: Representação do
domínio da função
Aula 5
Exercícios
1) Dada as funções, encontre o domínio e represente graficamente:
a)
13
b)
c)
d)
e)
Aula 6
Aula de resolução dos exercícios da página 13
Aula 7
Gráficos de funções de duas variáveis
Existem duas maneiras principais de se representar uma função de duas
variáveis em um plano cartesiano. A primeira e representar através de
uma superfície, sendo esta muito difícil de desenhar sem a ajuda de um
computador; a outra é o gráfico de curva de nível, sendo que em alguns casos é
possível fazer o desenho à mão.
Gráfico de superfície
Sendo , a superfície é criada obtendo-se uma malha de pontos
contendo todos os valores (x,y) do domínio da função juntamente com os
correspondentes valores de z.
Exemplo:
14
Gráfico de curva de nível
Exemplo:
15
Mapa de contorno
Superfície
Exemplo:
1) Encontre o mapa de contornos para os níveis , e para a função:
Primeiro temos que encontrar a equação de curva de nível para cada nível
desejado. Para isso, basta igualar a função ao valor do nível desejado. Desta forma
teremos:
Estas são as equações de curva de nível para os três níveis. Observe que
agora teremos uma função de apenas uma variável independente, o que facilita o
desenho que será feito em duas dimensões. Portanto vamos desenhar o gráfico das
16
três funções em um único sistema cartesiano. Observe que estas são equações de
circunferência, o que facilita o desenho do gráfico. Desta forma, teremos:
Para desenhar a elipse basta descobrir onde ela corta o eixo x e y. Para isso
fazemos e como segue:
Agora basta desenhar uma elipse que passa por estes valores em x e y:
17
Desenhando as outras equações todas juntas, teremos:
18
Aula 8
Exercícios
19
1 a
2 b
3 c
4 d
5 e
20
6 f
Aula 9
Aula de resolução dos exercícios da página 19
Aula 10
Limites e Continuidade
A definição do limite de uma função de duas ou três variáveis é similar à
definição do limite de uma função de uma variável. Para resolvê-los procedemos da
mesma forma já estudada anteriormente, com a diferença que agora temos mais
variáveis envolvidas.
21
1. Regra da soma:
2. Regra da diferença:
3. Regra do produto:
4. Regra da multiplicação por constante:
5. Regra do quociente:
Exemplo
1)
2)
3)
Aula 11
Exercícios
1) Encontre os limites abaixo:
xy x 2
a) lim x , y 2, 2
yx
4 x 2 12 xy 9 y 2
b) lim x , y 3, 2
2x 3 y
2 x 2 3xy 2 xy 3 y 2
c) lim x , y 1, 1
yx
x2
xy y 2
d) lim x , y 2, 1 4
x
y
2
4x2 y 2
e) lim x , y 2, 4
2x y
8 x3 y 3
f) lim x , y 1, 2
2x y
x 2 y xy 2 x 2 xy
g) lim x , y 2, 2
x y
22
4( xy ) 2 4 xy 2 y 2
h) lim
2 xy y
1
x , y ,3
2
( xy ) 2 x 2 y 3
i) lim x , y 5, 1
x xy
Aula 12
Aula de resolução dos exercícios da página 22
Aula 13
Aula de resolução do trabalho 01 em anexo.
Aula 14
Aula de resolução do trabalho 01 em anexo.
Aula 15
Revisão para prova.
Aula 16
Prova 01
Aula 17
Prova 01
23
Aula 18
Derivadas Parciais
Quando fixamos todas as variáveis independentes de uma função, exceto
uma, e derivamos em relação a essa variável, obtemos uma derivada parcial. Desta
forma podemos derivar funções com qualquer quantidade de variáveis
24
Figura 15: Superfície cortada pelo plano vertical
Definição
A derivada parcial de em relação a x no ponto ( é
25
Figura 17: Superfície cortada pelo plano vertical e função com a reta tangente ao
ponto
Definição
A derivada parcial de em relação a y no ponto ( é
ou
26
A derivada parcial em relação a y é denotada da mesma maneira que a
derivada parcial em relação a x:
Exemplo:
Encontre os valores de e no ponto (4,-5) se
Solução:
Para encontrar , tratamos como uma constante e derivamos em
relação a :
Exemplo:
Encontre e se
27
Solução:
Aula 19
Derivada parcial vistas como taxa de variação
Como já sabemos, uma derivada pode ser entendida como uma taxa de
variação. Assim (derivada de em relação a ) é a taxa de variação de em
relação a .
De maneira análoga, as derivadas parciais podem ser entendidas como taxas
de variação. Sendo assim, é a taxa de variação de em relação a . Indica o
comportamento da variação da função quando está variando e é mantido
constante e é a taxa de variação de em relação a , ou seja, como está
variando quando alteramos mantendo cosntante.
Exemplo:
A sensação térmica em um dado local é função da temperatura T e da
velocidade do vento v e é dado pela fórmula:
Solução:
Se quisermos saber como a sensação térmica está se alterando em função
da velocidade do vento, devemos calcular a derivada parcial de w em relação a v,
mantendo T fixo. Sendo assim, teremos:
Substituindo T = 25 e v = 10 teremos:
28
Concluímos que, se a temperatura (25°F) se mantiver constante e a
velocidade do vento se alterar a partir de uma velocidade inicial (10 milhas/h),
então a razão da variação do índice de sensação térmica pela variação da
velocidade do vento deveria ser de aproximadamente . O sinal
Exercícios
1) Seja .
a) Determine a inclinação da reta tangente ao ponto na direção do eixo .
b) Determine a inclinação da reta tangente ao ponto na direção do eixo .
2) Seja .
a) Determine a inclinação da reta que tangencia o ponto na superfície
na direção do eixo .
b) Determine a inclinação da reta que tangencia o ponto na superfície
na direção do eixo .
3) Seja .
a) Determine a taxa de variação de em relação a no momento em que temos
com fixado.
b) Determine a taxa de variação de em relação a no momento em que temos
com fixado.
4) Determine e .
a)
b)
c)
d)
e)
f)
5) Determine e .
a)
b)
c)
29
d)
30
Aula 20
Aula de resolução dos exercícios da página 22
Aula 21
Derivadas parciais de funções com mais de duas variáveis
Para uma função f(x,y,z) de três variáveis, há três derivadas parciais:
Exemplo:
Se , então:
31
mesmas ter derivadas parciais. Isso origina quatro possíveis derivadas de segunda
ordem de f, que são definidas por:
Derivando primeiro em relação a x e, então, em relação Derivando primeiro em relação a y e, então, em relação
ay ax
Exemplo:
Determine as derivadas parciais de segunda ordem de .
Solução:
Temos
E assim teremos:
32
Igualdade de mistas
Poderíamos esperar que uma função tivesse quatro derivadas parciais
de segunda ordem distintas: . Contudo, observe que as derivadas
parciais de segunda ordem mistas do exemplo acima são iguais. O teorema a seguir,
explica o motivo dessa igualdade:
Teorema
Seja uma função de duas variáveis. Se e forem contínuas em algum intervalo
aberto, então neste intervalo
Este fato pode facilitar bastante em alguns casos, podendo ser usado em
nosso favor.
Exemplo:
Encontre a derivada de segunda ordem mista sendo
Solução:
Calculando , teríamos:
33
Aula 22
Exercícios
1) Confirme que as derivadas parciais de segunda ordem mistas de f são iguais
fazendo e .
a.
b.
c.
d.
e.
f.
g.
h.
2) Determine as derivadas parciais de segunda ordem:
a.
b.
c.
d.
e.
Aula 23
Aula de resolução dos exercícios da página 34
Aula 24
Aula de resolução do trabalho 02 em anexo.
Aula 25
Aula de resolução do trabalho 02 em anexo.
Aula 26
Revisão para prova.
34
Aula 27
Prova 02
Aula 28
Prova 02
Aula 29
Derivadas direcionais
Vimos que a derivada parcial de uma função calcula a taxa de variação
instantânea dessa função em relação a apenas uma variável, mantendo o restante
constante. As derivadas direcionais nos permitem calcular taxas de variação de
uma função em relação a todas as variáveis ao mesmo tempo, ou seja, podemos
saber o comportamento da função se variarmos todas as variáveis ao mesmo tempo.
Em outras palavras, com as derivadas parciais poderíamos encontrar a inclinação de
uma reta tangente ao ponto apenas nas direções paralelas aos eixos. Agora
poderemos calcular esta inclinação em qualquer direção.
Exemplo:
Imagine uma chapa de aço que é aquecida a partir de seu centro, sendo este
aquecimento dado pela equação sendo T em °C e x e y em
cm. Uma formiga está sobre esta chapa no ponto . Calcule:
a) Se a formiga decidir caminhar na direção positiva de , qual será a taxa de
variação da temperatura em relação à distância. A temperatura estará
aumentando ou diminuindo?
b) Se a formiga decidir caminhar na direção positiva de , qual será a taxa de
variação da temperatura em relação à distância. A temperatura estará
aumentando ou diminuindo?
35
c) Se a formiga decidir caminhar em uma direção dada pelo vetor ,
qual será a taxa de variação da temperatura em relação à distância. A
temperatura estará aumentando ou diminuindo?
Solução:
Para responder a e b, já sabemos que a derivada parcial de uma função em
relação a nos dá a taxa de variação da função na direção de e a taxa de
variação da função na direção de é dada pela derivada parcial da função em
relação a . Com isso:
a)
b)
36
Cálculo de derivadas direcionais
Suponha que queiramos calcular a taxa de variação instantânea de uma
função em relação à distância num certo ponto em alguma direção.
Como há uma infinidade de direções nas quais um ponto pode se mover no plano
, precisamos de algum método para descrever uma direção específica
começando em . Uma maneira de fazer isso é usar um vetor unitário
Este vetor determina uma reta no plano que pode ser expressa
parametricamente como:
Definição
Se for uma função de x e y e se for um vetor unitário, então a
derivada direcional de f na direção e sentido de em é denotada por
e definida por:
37
de variação instantânea de em relação à distância na direção e
sentido de no ponto
Exemplo:
1) Calcule a derivada direcional de em na direção de no ponto
sendo a função e a direção .
Solução:
Primeiramente temos que calcular as paramétricas a partir da direção.
Lembrando que a direção deve ser representada por um vetor unitário. Desta
forma, teremos:
38
2) Calcule a derivada da função no ponto na direção do
vetor .
Solução:
Observe que o vetor direção agora não é unitário. Portanto, vamos primeiro
calcular o versor de :
39
As derivadas direcionais de uma função que é diferenciável em um ponto,
existem em qualquer direção e sentido neste ponto e podem ser calculadas
diretamente em termos das derivadas parciais de primeira ordem da função.
Teorema
a) Se for diferenciável em e se for um vetor
unitário, então a derivada direcional de existe e é dada por:
Exemplo:
1) Dada a função , encontre , onde
Solução:
Através da equação temos:
Portanto:
Exemplo:
2) Obtenha a derivada direcional de no ponto (1, -2, 0)
na direção e sentido do vetor .
Solução:
As derivadas direcionais de f são:
40
Como a não é um vetor unitário, normalizamos a e encontramos:
Então, obtemos:
Aula 30
Gradiente
O gradiente é um vetor muito importante relacionado com derivadas
direcionais, cálculo de máximos e mínimos, entre outras aplicações. Veremos que
ele tem algumas propriedades muito importantes e úteis.
Definição:
a) Se f for uma função de x e y, então o gradiente de f é definido por:
O símbolo é um delta invertido. (Esse símbolo costuma ser lido como Del
ou nabla)
A derivada direcional de na direção em é o produto escalar de com
o gradiente de em .
Teorema:
Se for diferenciável em , então:
41
Neste caso, a derivada direcional é dada em termos de um produto escalar
do vetor direção com um novo vetor construído a partir das derivadas parciais de
.
Com essa notação, o exemplo 2 ficaria na forma:
Exemplo:
2) Obtenha a derivada direcional de no ponto (1, -2, 0)
na direção e sentido do vetor .
Solução:
O gradiente será:
Então, obtemos:
Exemplo
1) Imagine uma chapa de aço que é aquecida a partir de seu centro, sendo este
aquecimento dado pela equação sendo T em °C e x e
y em cm. Uma formiga está sobre esta chapa no ponto . Calcule:
a) Se a formiga decidir caminhar na direção positiva de , qual será a taxa de
variação da temperatura em relação à distância. A temperatura estará
aumentando ou diminuindo?
b) Se a formiga decidir caminhar na direção positiva de , qual será a taxa de
variação da temperatura em relação à distância. A temperatura estará
aumentando ou diminuindo?
c) Se a formiga decidir caminhar em uma direção dada pelo vetor ,
qual será a taxa de variação da temperatura em relação à distância. A
temperatura estará aumentando ou diminuindo?
Solução
42
Na letra c a formiga deseja caminhar um uma direção dada pelo vetor
. Vamos primeiro calcular o versor do vetor d, isto é, o vetor unitário da
direção:
Agora que temos a direção como um vetor unitário vamos calcular o gradiente da
função:
Propriedades do gradiente
O gradiente não é meramente um dispositivo notacional para simplificar a
fórmula para a derivada direcional. Veremos que o comprimento e a direção do
gradiente fornecem informação importante sobre a função f e a superfície
.
Se considerarmos a multiplicação escalar do gradiente pela direção em
termos do cosseno, teremos:
Se
Esta equação tem valor máximo crescente de quando , ou
seja, a direção de é a mesma de , e este valor é , visto que
43
. Geometricamente, isso significa que a superfície tem sua
inclinação máxima em um ponto (x,y) na direção do gradiente.
Se
A derivada direcional em qualquer direção será zero. Geometricamente, isso
significa que este ponto é um ponto de máximo ou mínimo relativo ou um ponto de
sela.
Teorema
Seja f uma função de duas ou três variáveis e denotemos por P o ponto ou
, respectivamente. Suponha que f seja diferenciável em P.
a) Se em P, então todas as derivadas direcionais em P são nulas.
b) Se em P, então dentre todas as possíveis derivadas direcionais de f
em P, a derivada em P na direção e sentido de tem o maior valor
crescente. O valor dessa derivada direcional máxima crescente é .
c) Se em P, então dentre todas as possíveis derivadas direcionais de f
em P, a derivada em P na direção e sentido oposto de tem o maior valor
decrescente. O valor dessa derivada direcional máxima decrescente é
.
Exemplo:
Seja . Determine o valor máximo de uma derivada direcional em
, e determine o vetor unitário na direção e sentido do qual o valor máximo
ocorre.
44
Solução:
Ima vez que:
O gradiente de f em (-2,0) é:
Exemplo:
Considere , desenhe o mapa de contornos da função quando
z = 1, z = 5 e z = 7. Encontre a direção de variação máxima de crescimento da
função nos pontos (1,1), (2,3) e (-2,1) e desenhe no mapa de contornos.
Solução:
Encontrando as equações de curva de nível, teremos:
45
Para encontrar a direção de máximo crescimento faremos:
Aula 31
Exercícios:
1) Encontre em P.
a. ; ;
b. ; ;
c. ; ;
d. ; ;
e. ; ;
2) Encontre a derivada direcional de f em P na direção de a.
a. ; ;
46
b. ; ;
c. ; ;
d. ; ;
e. ; ;
3) Encontre o gradiente de f no ponto indicado.
a.
b.
c.
d.
4) Encontre um vetor unitário na direção do qual f cresce mais rapidamente em
P e obtenha a taxa de variação de f em P nessa direção:
a.
b.
c.
d.
e.
5) A temperatura em °C em um ponto (x,y) de uma placa de metal no plano xy
é:
47
b. Encontre a direção na qual a temperatura eleva-se mais rapidamente
no ponto (1,1,1). (Expresse a sua resposta como um vetor unitário.)
c. Encontre a taxa na qual a temperatura eleva-se movendo-se de (1,1,1)
na direção encontrada em b) .
Aula 32
Extremos
Se imaginarmos o gráfico de uma função f de duas variáveis como sendo uma
cadeia de montanhas, então os cumes, que são os pontos altos de suas vizinhanças
imediatas, são chamados de máximos relativos de f e as bases dos valores, que são
os pontos baixos de suas vizinhanças imediatas, são chamados de mínimos relativos
de f.
Definição:
Diz-se que uma função de duas variáveis tem um máximo relativo em um ponto
(x0,y0) se há um circulo centrado em (x0,y0), de modo que para
todos os pontos (x,y) do domínio de f que estão dentro do círculo, e diz-se que f
tem um máximo absoluto em (x0,y0) se para todos os pontos (x,y)
do domínio de f.
48
Definição:
Diz-se que uma função de duas variáveis tem um mínimo relativo em um ponto
(x0,y0) se há um circulo centrado em (x0,y0), de modo que para
todos os pontos (x,y) do domínio de f que estão dentro do círculo, e diz-se que f
tem um mínimo absoluto em (x0,y0) se para todos os pontos (x,y)
do domínio de f.
Conjuntos limitados
Assim como distinguimos entre intervalos finitos e infinitos da reta real,
vamos querer distinguir entre regiões de “extensão finita” e regiões de “extensão
infinita” no espaço bi ou tridimensional. Um conjunto no espaço bidimensional é
denominado limitado se o conjunto inteiro couber dentro de algum retângulo, e é
denominado ilimitado se não houver retângulo que contenha todos os pontos do
conjunto. Analogamente, um conjunto de pontos no espaço tridimensional é
limitado se o conjunto couber dentro de uma caixa e é ilimitado, caso contrário.
Conjunto limitado no
Conjunto limitado no Conjunto ilimitado no
espaço
espaço bidimensional espaço bidimensional
tridimensional
49
Teorema do valor extremo
Definição:
(Teorema do valor extremo): Se for contínua em um conjunto fechado e
limitado R, então f tem ambos máximo e mínimo absolutos em R
Teorema:
(Teorema do valor relativo): Se f tiver um extremo relativo em um ponto
e se as derivadas parciais de primeira ordem de f existem nesse ponto, então:
Definição:
Um ponto no domínio de uma função é denominado ponto crítico da
função se ou se uma ou ambas derivadas parciais
não existirem em
Uma função de duas variáveis não precisa ter um extremo relativo em cada
ponto crítico. Por exemplo, considere a função . Essa função. Cujo
gráfico é o parabolóide hiperbólico mostrado, tem um ponto crítico em (0,0), pois:
50
Teste da derivada segunda
Teorema:
(Teste da derivada segunda) Seja f uma função de duas variáveis com derivadas
parciais de segunda ordem contínuas em algum círculo centrado em um ponto
crítico e seja
Exemplo:
1) Localize todos os extremos relativos e pontos de sela de:
Solução:
Como e , os pontos críticos de f
satisfazem as equações:
No ponto temos:
Solução:
Como:
51
Os pontos críticos de f têm coordenadas que satisfazem as equações:
sendo assim
, e
0 0 4 -16
-12 -12 4 128
-12 -12 4 128
Nos pontos (1,1) e (-1,-1), temos D > 0 e fxx < 0, logo ocorrem máximos relativos
nesses pontos críticos. Em (0,0), há um ponto de sela, já que D < 0.
Aula 33
Exercícios:
1) Localize todos os máximos e mínimos relativos e os pontos de sela se
houver.
52
a.
b.
c.
d.
e.
f.
g.
h.
i.
j.
Aula 34
Resolução dos exercícios da página 52.
Aula 35
Encontrando extremos absolutos em conjuntos fechados e
limitados
Se for contínua num conjunto fechado e limitado R, então o Teorema
do Valor Extremo garante a existência de uma máximo e um mínimo absoluto de f
em R. Esses extremos absolutos podem ocorrer no interior ou na fronteira de R,
mas se um extremo absoluto ocorre no interior de R então ele ocorre em um ponto
crítico.
Exemplo:
1) Encontre os valores máximo e mínimo absoluto de
na região triangular fechada R de vértices (0,0), (3,0) e (0,5).
53
Solução:
Primeiramente iremos procurar pelos pontos críticos, possíveis extremos
absolutos que se encontram no interior da região. Para isto basta fazer as
derivadas parciais iguais a zero:
54
Essa fronteira não tem um ponto crítico, pois e não pode ser
igualada a zero. Assim, os valores extremos ocorrem apenas nos pontos que
correspondem aos extremos da fronteira, ou seja, (0,0) e (3,0).
Vamos agora procurar por possíveis pontos extremos sobre esta fronteira.
Para isso, faremos a derivada igual a zero.
55
Neste caso, esta fronteira terá pontos críticos. Para , o valor de
será:
Assim, podemos construir uma tabela com todos os pontos críticos e seus
respectivos valores .
Aula 36
Exercícios:
1) Encontre os extremos absolutos da função dada no conjunto fechado e
limitado R indicado.
a. ; R e a região triangular com vértices (0,0), (0,4)
e (5,0).
56
b. ; R é a região triangular com vértices (0,0), (0,4) e
(4,0).
c. ; R é a região quadrada com vértices
(0,0), (0,2), (2,2) e (2,0)
d. ; R é a região retangular com vértices (0,0),
(0,1), (2,1) e (2,0).
e. ; R é a região circular .
f. ; R é a região que satisfaz as desigualdades
2) Determine três números positivos cuja soma seja 48 e tais que seu produto
seja maior possível.
3) Determine três números positivos cuja soma seja 27 e tais que seu produto
seja o maior possível.
4) Uma caixa retangular com volume de 16 cm3 é feita de dois tipos de
materiais. O topo e a base são feitos de um material que custa 0,10 R$/cm 2
e os lados de uma material que custa 0,05 R$/cm2. Determine as dimensões
da caixa de moto que o custo dos materiais seja minimizado.
Aula 37
Resolução dos exercícios da página 55.
Aula 38
Aula de resolução do trabalho 03 em anexo.
Aula 39
Aula de resolução do trabalho 03 em anexo.
Aula 40
Revisão para prova.
Aula 41
57
Prova 01
Aula 42
Prova 01
Aula 43
Multiplicadores de Lagrange
Introdução
E considerando a condição
E as equações são:
Exemplo:
1) Uma caixa retangular sem tampa deve ser feita com 12 m2 de papelão.
Determine o volume máximo desta caixa:
59
O volume, que é a equação que queremos maximizar, pode ser
calculado com:
V xyz
Teremos que:
60
Agora utilizando a segunda e terceira equação, teremos:
61
Isolando o na primeira equação teremos:
Para
Para
62
Portanto temos:
Resta agira saber qual é o máximo e qual é o mínimo. Para isso, basta
substituir os pontos na equação.
Duas restrições
Se quisermos agora calcular os extremos de uma função com
duas restrições e teremos:
Aula 44
Exercícios:
1) Encontre os extremos sobre a elipse onde
tem seus valores extremos.
63
2) Encontre os valores extremos de sujeitos a
restrição .
3) Encontre o ponto sobre o plano mais próximo do
ponto . Dica: A distância é calculada a partir da equação
ou seja,
.
4) Encontre o ponto sobre a esfera mais distante do
ponto .
5) Encontre três números reais cuja soma seja 9 e cuja soma de seus
quadrados seja o menor possível.
6) Uma caixa sem tampa deve ser construída de forma que seu volume
seja o máximo possível. Temos apenas 1 m2 de material para construir
a caixa. Que dimensões deve ter a caixa?
7) Você está encarregado de construir um radiotelescópio em um
planeta recentemente descoberto. Para minimizar a interferência,
você deseja colocá-lo onde o campo magnético do planeta é mais
fraco. O planeta é esférico com raio de 6 unidades, ou seja
. Com base em um sistema de coordenadas cuja origem está
no centro do planeta, a intensidade do campo magnético é dada por
. Quais as coordenadas do local onde
você posicionaria o radiotelescópio?
Aula 45
Integrais Múltiplas
Volume
Lembre-se que a integral definida de uma função de uma variável
64
Agora iremos estender esta integral para calcular o volume sob uma região
limitada. Para isso iremos utilizar as integrais duplas.
Vamos considerar uma função f de duas variáveis definida em um retângulo
fechado
65
Se seguirmos com esse procedimento para todos os retângulos e somarmos
os volumes das caixas correspondentes, obteremos uma aproximação do volume
total de S.
Essa dupla soma significa que, para cada sub-retângulo, calculamos o valor
de f no ponto amostra escolhido, multiplicamos esse valor pela área do sub-
retângulo e então adicionamos os resultados. Podemos intuir que a aproximação do
volume V melhora quando aumentarmos os valores de m e n, e, portanto devemos
esperar que:
Limites como este ocorrem com muita freqüência, não somente quando
estamos determinando volume, como também em uma variedade de outras
situações, mesmo f não sendo uma função positiva. Podemos dar a seguinte
definição:
Definição
A integral dupla de f sobre o retângulo R é
Assim vemos que o volume pode ser escrito como uma integral dupla:
66
Propriedades das Integrais Duplas
Listaremos aqui três propriedades das integrais duplas. Admitiremos que
todas as integrais existam:
Então
Integrais Iteradas
Lembremos que geralmente é difícil calcular as integrais de funções de uma
variável diretamente a partir de sua definição de integral. O cálculo de integrais
duplas pela definição é ainda mais complicado. Porém veremos uma maneira mais
fácil de calcular as integrais duplas.
Sendo assim:
67
A integral é chamada de integral repetida ou integral
iterada e é utilizada para calcular o volume de uma região retangular R sob uma
superfície f(x,y).
Teorema
Teorema de Fubini (primeira forma): Se for contínua na região retangular
, então:
O Teorema de Fubini diz que as integrais duplas sobre retângulos podem ser
calculadas como integrais iteradas. Diz também que podemos calcular a integral
dupla integrando em qualquer ordem, o que é verdadeiramente conveniente, como
veremos mais adiante. Em particular, quando calculamos um volume por fatiamento,
podemos usar tanto planos perpendiculares ao eixo x quanto planos perpendiculares
ao eixo y.
Exemplo:
Calcule para e
Solução:
Pelo Teorema de Fubini,
Aula 46
Exercícios:
1) Esboce a região de integração e calcule a integral.
a.
b.
c.
d.
68
2) Integre f sobre a região dada:
a. sobre o quadrado
b. sobre o retângulo
Aula 47
Integrais Duplas Sobre Regiões Não Retangulares
O cálculo de integrais duplas utilizando integrais iteradas estudado até
agora considerava uma região R retangular, porém este método pode ser
generalizado para regiões não retangulares.
Se é positiva e contínua sobre R, definimos o volume da região sólida
entre R e a superfície como sendo . Se R é uma região não
retangular, como na fugura, limitada “acima” e “abaixo” pelas curvas e
e dos lados pelas retas e , podemos novamente calcular o
volume pelo método do fatiamento, primeiro calculando a área da seção transversal
Teorema
Teorema de Fubini (Forma mais Forte): Se for contínua na região R.
1) Se R for definida por , com e contínuas em
[a,b], então:
Exemplo:
Encontre o volume do prisma cuja base é o triângulo no plano xy limitado pelo eixo
x e pelas retas e e cujo topo está no plano
69
Solução:
Embora o Teorema de Fubini nos garanta que a integral dupla pode ser
calculada como uma integral iterada em qualquer ordem de integração, o valor de
uma integral pode ser mais fácil de encontrar que o valor de outra.
70
Procedimentos para encontrar limites de integração
B. Para calcular a mesma integral dupla como uma integral iterada com a ordem
de integração invertida, use retas horizontais em vez de retas verticais. A
integral é:
Exemplo:
Esboce a região de integração para a integral e escreva uma integral equivalente
com a ordem de integração invertida.
71
Solução:
A região de integração é dada pelas desigualdades e .
Essa é, portanto, a região limitada pelas curvas e entre e .
Para encontrarmos limites para integrar na ordem invertida, imaginamos
uma reta horizontal passando, da esquerda para direita, através da região. Ela
entra em e sai em . Para incluirmos todas essas retas, fazemos y
variar de a . A integral é:
Aula 48
Exercícios:
1) Esboce a região de integração e calcule a integral.
a.
b.
c.
d.
e.
f.
2) Integre f sobre a região dada:
a. sobre a região no primeiro quadrante limitada pelas
retas
b. sobre a região triangular com vértices (0,0), (1,0) e
(0,1)
c. sobre a região triangular cortada pelo primeiro
quadrante do plano uv pela reta
d. sobre a região no primeiro quadrante do plano st que
está acima da curva de a
3) Esboce a região de integração, inverta a ordem de integração e calcule a
integral.
72
a.
b.
c.
d.
e.
4) Encontre o volume da região limitada pelo parabolóide e
inferiormente pelo triângulo delimitado pelas retas , e
no plano xy.
5) Encontre o volume do sólido que é limitado superiormente pelo cilindro
e inferiormente pela região delimitada pela parábola e pela
reta no plano xy.
6) Encontre o volume do sólido cuja base é a região no plano xy que é limitada
pela parábola e pela reta , enquanto o topo do sólido é
limitado pelo plano .
Aula 49
Aula de resolução do trabalho 04 em anexo.
Aula 50
Revisão para prova.
Aula 51
Prova 04
Aula 52
Prova 04
Aula 53
73
Integrais duplas em coordenadas polares
Regiões polares
Algumas integrais duplas são mais fáceis de calcular se a região de
integração for expressa em coordenadas polares. Isso é geralmente verdadeiro se
a região for limitada por uma cardióide, uma rosácea, uma espiral ou, mais
geralmente, por qualquer curva cuja equação seja mais simples em coordenadas
polares do que em coordenadas retangulares. Além disso, as integrais duplas cujos
integrandos envolvem também tendem a ser mais fáceis de calcular em
coordenadas polares porque essa soma é igual a quando são aplicadas as
fórmulas de conversão.
A figura mostra uma região R num sistema de coordenadas polares que é
delimitado por dois raios, e e duas curvas polares e .
Se as funções e forem contínuas e seus gráficos não se intersectarem,
então a região R é chamada de região polar simples. Se for identicamente
nula, então a fronteira reduz-se a um ponto (a origem) e a região assume
a forma mostrada na figura b. Se, além disso, , então os raios coincidem
e a região assume a forma mostrada na figura c.
Um retângulo polar é uma região polar simples em que as curvas polares que
delimitam são arcos circulares. Por exemplo, a figura mostra um retângulo polar R
dado por
74
uma integral iterada, vamos supor que seja não negativa, de modo que
possamos interpretar a integral como um volume. Entretanto, os resultados que
iremos obter também são aplicáveis de f tomar valores negativos.
O volume V pode ser expresso como uma integral iterada em que os limites
de integração são escolhidos para cobrir a região R.
Teorema:
Se R for uma região polar simples cujos limites são os raios e as
curvas e mostradas na figura e se for contínua em R, então:
75
Para converter de coordenadas retangulares para coordenadas cilíndricas
podemos usar as equações de conversão como abaixo:
e
e
Exemplo:
Calcule
Solução:
A região R está esboçada na figura. Seguindo o dois passos descritos acima,
obtemos:
Exemplo:
Solução:
76
Em coordenadas cilíndricas, o hemisfério superior é dado pela equação
Aula 54
Exercícios:
1) Calcule a integral iterada
a.
b.
c.
d.
e.
2) Calcule a integral iterada convertendo para coordenadas polares.
a.
b.
c.
d.
e.
3) Calcule na região R mostrada abaixo.
77
78
Anexos
Anexo 1
79
ln cos sec( ku) cot(ku) 1 1 u
13 cos sec(ku) du k
17
C a u
2 2
du arctan C
a a
1 1 u
cos sec( ku) 18 u a 2 u 2 du a arcsen a C
14 cos sec(ku) cot(ku) du k
C
cot(ku) 1 1 ua
15 cos sec (ku) du
2
C 19 a 2
u 2
du
2a
ln
ua
C
k
u 1
16
1
du arcsen C 20 u a
2 2
du ln u u 2 a 2 C
a2 u2 a
FÓRMULAS DE RECORRÊNCIA:
1
2
3
1 a 2 b 2 (a b)(a b) 4 (a b) 2 a 2 2ab b 2
2 a 2 b 2 (a b) 2 2ab 5 a 3 b 3 (a b)(a 2 ab b 2 )
3 (a b) 2 a 2 2ab b 2 a 3 b 3 (a b)(a 2 ab b 2 )
IDENTIDADES TRIGONOMÉTRICAS
1 7
2
3 8
4
9
5
6 10
80
Anexo 2
Trabalho 1
Valor: 4 pontos
Funções de duas ou mais variáveis
Limites
O trabalho deve ser entregue no dia da primeira prova, com capa e grampeado.
c) d)
e) f)
Curva de nível
2) Dada a função, represente graficamente as curvas de nível , , e
.
a) b)
c) d)
81
b) Qual a temperatura no canto superior direito?
c) Desenhe a região da chapa que tem temperatura igual a ;
d) Desenhe a região da chapa que tem a mesma temperatura do ponto .
Limites
5) Calcule os limites abaixo:
a) b)
c) d)
e) f)
g) h)
82
Trabalho 2
Valor: 4 pontos
Derivadas parciais
Derivadas parciais de segunda ordem
O trabalho deve ser entregue no dia da primeira prova, com capa e grampeado.
Derivadas parciais
1) Calcular as derivadas parciais de primeira ordem e das funções abaixo:
a) b)
c) d)
e) f)
g) h)
2) A companhia ACME produz três tipos de roller skates. O custo em reais para se
produzir x unidades do tipo I, y unidade do tipo II e z unidades do tipo III é
dado pela equação:
83
3) A análise de certos circuitos eletrônicos envolve a fórmula:
Sendo e dados em e em .
a) b)
c) d)
84
Trabalho 3
Valor: 4 pontos
Derivadas direcionais
Máximos e mínimos relativos
Máximos e mínimos absolutos
O trabalho deve ser entregue no dia da segunda prova, com capa e grampeado.
Derivadas direcionais
1) Calcule sendo dados:
a)
b)
c)
d)
e)
b)
c)
85
c) Em qual direção a temperatura decresce mais rapidamente?
6) Uma empresa produz dois tipos de produtos, tipo I e tipo II, sendo a
quantidade de unidades produzidas do produto tipo I dado por e a
quantidade de unidades produzidas do produto tipo II dado por . A equação
que relaciona o lucro com a quantidade de produção dos dois tipos de produtos
é (mil reais). Em um dado mês foram produzidas 5 unidades
do tipo I e 4 unidades do tipo II.
a) Com base neste mês, qual será a taxa de variação do lucro em relação à
quantidade de produção se aumentarmos a produção em uma proporção de 3
produtos do tipo I para 1 produto do tipo dois?
b) Qual a proporção que devemos aumentar para obtermos um aumento máximo
do lucro? De qual será esta taxa?
7) Encontre todos os máximos locais, mínimos locais e pontos de sela nas funções
abaixo:
a)
b)
86
c)
d)
e)
87
Trabalho 4
Valor: 4 pontos
Multiplicadores de Lagrange
Integrais duplas sobre regiões retangulares
Integrais duplas sobre regiões não retangulares
O trabalho deve ser entregue no dia da terceira prova, com capa e grampeado.
Multiplicadores de Lagrange
2) Uma caixa com tampa com volume deve ser construída com a
menor quantidade possível de material. Quais as dimensões que a
caixa deve ter?
Integrais duplas
b.
c.
d.
e.
f.
g.
89
b.
c.
d.
e.
f.
90
Anexo 3
Respostas da página 8
1) 2)
a) a)
b) b)
c) c)
d) d)
e) e)
f) f)
g) g)
h)
h)
i)
j)
Respostas da página 13
1)
a)
b)
91
c)
d)
e)
Respostas da página 19
1)
a)
92
b)
2)
a)
b)
93
c)
3)
a)
b)
94
c)
4)
5)
a)
b)
95
6)
a)
b)
7)
a)
b)
96
8) 1 -> b
2 -> c
3 -> e
4 -> a
5 -> f
6 -> d
Respostas da página 22
1)
a) Lim=-2
b) Lim=0
c) Lim=-1
d) Lim=0
e) Lim=8
f) Lim=12
g) Lim=6
h) Lim=0
i) Lim=5
Respostas da página 29
1)
2)
3)
4)
a)
b)
c)
d)
97
e)
f)
5)
a)
b)
c)
d)
6)
a)
b)
c)
d)
7)
a)
b)
c)
d)
8)
a)
b)
9)
a)
b)
Respostas da página 34
1)
a)
b)
98
c)
d)
e)
f)
g)
h)
2)
a)
b)
c)
d)
e)
Respostas da página 46
1)
a)
b)
c)
d)
e)
2)
a)
b)
99
c)
d)
e)
3)
a)
b)
c)
d)
4)
a)
b)
c)
d)
e)
5)
a)
b)
6)
a)
O sinal negativo da derivada indica que ele estará descendo se
caminhar na direção oeste.
b)
Ele estará subindo a uma taxa de 0,283 m/m.
c)
7)
a)
b)
c)
Respostas da página 52
1)
a)
b)
c)
100
d)
e)
f)
g)
h)
i)
j)
. . . .
. . . .
. . . .
Respostas da página 56
1)
a)
b)
c)
d)
101
e)
f)
2)
3)
4)
Respostas da página 63
Respostas da página 68
Respostas da página 72
Respostas da página 77
Respostas do trabalho 01
1)
a) b)
c) d)
e) f)
102
2)
a) b)
c) d)
3)
a)
c)
103
d)
4)
a)
b)
c)
5)
a) b)
c) d)
e) f)
g) h)
104
Respostas do trabalho 02
1)
a) b)
c) d)
e) f)
g) h)
2)
a)
b)
c)
3)
105
Esta equação determina a variação da corrente I em relação à indutância L
enquanto R e V se mantêm constantes.
4)
a)
b)
c)
A temperatura irá diminuir 4 °C por centímetro que a formiga caminhar
nesta direção x positiva
d)
A temperatura irá diminuir 4 °C por centímetro que a formiga caminhar
nesta direção y positiva
5)
a) b)
c) d)
Respostas do trabalho 03
1)
a)
b)
c)
106
d)
e)
2)
a)
b)
c)
3) S
a)
b) Cresce mais rapidamente na direção do gradiente
c) Decresce mais rapidamente na direção oposta ao gradiente
d)
4)
a)
b) Cresce mais rapidamente na direção do gradiente
c)
5)
a)
b)
c) Decresce mais rapidamente na direção oposta ao gradiente
6)
a)
b) Na proporção mostrada pelo gradiente , ou seja, a uma proporção
de 2 produtos do tipo I para cada produto do tipo II
7)
a)
b) á
c) á
d) á
e) á á
8)
a) á
b) á
107
9)
10)
11)
Respostas do trabalho 04
1)
2)
3) á
4)
5)
6)
7)
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
8)
a)
b)
c)
d)
e)
f)
108
9)
a)
b)
c)
d)
e)
109