Oração Inicial
"Peço aos guias e aos mestres que nos envolvam em vosso manto
protetor, nos protegendo de todo e qualquer tipo de negativismo ou seres
negativos, nos dando toda proteção, amparo e sustentação para que
possamos transmitir amor e esperança a todos aqueles que por nós
passarem segundo a determinação de Deus e da Justiça Divina. Amém".
Que todos os povos reconheçam que só tu és Deus, que Jesus Cristo é teu
Filho, que somos o teu povo e ovelhas do teu rebanho.
Nós te damos graças pelo Sumo Sacerdote e Protetor de nossas vidas, Jesus
Cristo, por Ele te sejam dadas glória e magnificência agora e de geração em
geração, pelos séculos dos séculos.
Amém.
Pai Nosso
Ave Maria
Sinal da Cruz
(†) Pelo sinal da Santa Cruz, (†) livrai-nos Deus, Nosso Senhor, (†)
dos nossos inimigos, (†) em nome do Pai, do Filho e do Espírito
Santo. Amém!
Anjo da Guarda
4 de outubro
Pedido ao Pai
26 de abril
Seis – Num futuro próximo, seu talento será reconhecido e você terá
muitas chances de brilhar.
Dez – Uma boa oportunidade lhe será oferecida. Mas você deve pensar
bem antes de tomar uma decisão.
Onze – Tente começar uma nova atividade que lhe permita desenvolver
o seu potencial criativo.
A origem das cartas é lúdica. No entanto, para boa parte dos principiantes,
o ato de "consultar o Tarô" acaba envolvendo um bom número de
dificuldades e de incompreensões que, de modo geral, obscurecem as
mensagens simbólicas das lâminas. Os preconceitos e superstições, os
rituais e formalismos gratuitos, as apreensões muitas vezes propaladas por
aproveitadores, acabam por confundir aquilo que, na origem, era leve,
criativo e estimulante.
O Tarô, ao invés de gerar temor, pode se tornar, para cada um de nós, fonte
de inspiração e de nova compreensão das leis que regem a vida manifestada
e os caminhos evolutivos. Ele é, por isso mesmo, um instrumento de ajuda e
não de vaticínios alarmantes.
O conjunto das lâminas pode ser utilizado de modo aberto, não só para
previsões, mas também como apoio ao estudo de si-mesmo, de
desenvolvimento interior, e até mesmo como apoio terapêutico.
A atitude básica
O iniciante, para ficar mais à vontade e melhor usufruir os benefícios desse
jogo secular, é bom livrar-se, em primeiro lugar, de idéias preconcebidas ou
superstições: achar que precisa seguir ritos mágicos, formalismos cerimoniais,
ou que lidar com o Tarô é assunto para vidente ou paranormal, ou então
acreditar que “ler as cartas” significa prever acontecimentos penosos ou
sofridos para as outras pessoas.
O ideal é que as consultas sejam feitas com espírito aberto, com naturalidade,
dentro dos modelos espirituais e religiosos da pessoa. Não precisamos nos
converter a novas seitas para lidar com a linguagem simbólica das cartas. O
Tarô foi um presente, sem sectarismo, de escolas antigas para ajudar e não
para complicar nossas vidas.
Muitas vezes a maior curiosidade é pela previsão: saber no que vai dar a
relação. Nesse caso, se já tivermos feito sorteio de outras cartas, como no
exemplo que acabamos de propor, o consulente pode retirar mais uma carta
do maço para ter prognósticos da relação. Mais ainda, quando a atitude não é
de fatalismo, mas sim de trabalhar a situação, uma nova carta será a mais
importante: o conselho para lidar ou aprimorar a questão.
Se a pergunta estiver clara e se tirarmos uma carta para estudar cada ângulo
que julgarmos importante, meio caminho de uma boa consulta já terá sido
percorrido.
É importante lembrar que as cartas não ditam o destino, mas podem ajudar a
esclarecer os pontos a serem trabalhados e assimilados. Portanto, quanto mais
rentes estivermos dos desenhos simbólicos das cartas, menores serão os riscos
de enganos e desvios da imaginação. A recomendação é a de partirmos da
compreensão que temos das cartas, sem invenções. Lembre-se: os adivinhos
ou sensitivos, não precisam das cartas, pois recebem informações por outros
caminhos. Ou seja, mais que um recurso divinatório, o Tarô pode se tornar,
para a maioria de nós, um instrumento para estudarmos e compreendermos
as leis que regem os acontecimentos e a vida pessoal.
Essa questão é de fato essencial. Não encontraremos uma resposta fácil para
ela porque, na realidade, os símbolos são mais amplos, mais profundos e mais
repletos de significados do que as limitadas perguntas que fazemos
habitualmente. Mesmo que o tarólogo tenha muita experiência, estará sempre
diante da dificuldade de reduzir o mundo rico e variado dos arcanos aos
limites restritos das nossas formulações.
O que pode ajudar a leitura é definir claramente o que esperamos que a carta
indique. Por exemplo, se queremos compreender bem uma situação, tiramos
uma carta para esclarecer seus pontos fortes e outra carta para mostrar seus
pontos fracos. Nesse caso, levaremos em conta os significados positivos da
carta tirada para explicar os pontos fortes. Para traduzir os pontos fracos da
situação levaremos em conta os pontos negativos que em geral são atribuídos
à carta que foi tirada para explicar esse lado da questão.
A bem da verdade, essa última afirmação vale mais para a nossa atual
população urbana, classe média, com formação escolar padrão. Nas pequenas
comunidades do Interior brasileiro a história é outra: as mulheres do povo que
desempenham o papel de curadoras, benzedeiras e cartomantes, encontram
disponível apenas o baralho comum, de carteado, com suas 52 duas
cartas (as 40 numeradas em quatro naipes, mais 12 figuras, sem o cavaleiro).
E é com esse baralho, sem aparentes evocações esotéricas, que fazem suas
leituras e ajudam as pessoas de suas comunidades...
Nada impede, afinal, que se pratique "ler as cartas" apenas com o baralho
comum. Aliás, ele é quase completo, quando comparado aos "arcanos
menores" do Tarot original: faltam apenas os Cavaleiros. Além disso, o baralho
comum tem quase 50% de cartas a mais do que os jogos divulgados por
Lenormand, a partir do início do século 19, também conhecidos como "baralho
cigano".
Nunca é demais repetir: não existem regras absolutas para o Tarô. Tal como
acontece com os jogos de cartas para o lazer – buraco, tranca, truco, mico,
rouba-montinho e por aí afora... – são os participantes que combinam entre si
as regras e suas variações, se utilizam todas as cartas do maço ou apenas
parte, se jogam com um maço de baralhos ou com dois. O importante é
experimentar e verificar, por conta própria, o que faz mais sentido para cada
momento de prática e de estudo.
Detalhes
Sorteio das cartas. Alguns praticantes pedem apenas que o cliente “corte” o
maço e, eles próprios deitam as cartas que serão lidas durante a consulta.
Outros fazem questão de que as cartas da tiragem sejam escolhidas pelo
próprio cliente.
Muitos tarólogos preferem trabalhar com todas as cartas direitas, sem deixá-
las invertidas. Desse modo, quando querem conhecer o lado difícil ou negativo
de um assunto, simplesmente tiram uma carta específica para descrever tal
aspecto.
Veja links para a técnica de cartas invertidas em: Técnicas mistas e Outros
Estudos
Voltada para leitor. A maior parte dos praticantes arrumam as cartas viradas
para si e não para o cliente. Na verdade, é o leitor que deve receber as
impressões diretas do arranjo sobre o qual fará sua apreciação. Nada impede,
é claro, quer numa situação de consulta profissional, quer numa prática
terapêutica ou de estudo entre amigos, que as cartas sejam tocadas e
examinadas de perto pelos envolvidos na consulta.
Nos dois jogos mais antigos que chegaram até nós – Visconti Sforza (1440) e Gringonneur
(1455) – essas 22 cartas não estão numeradas. Veja: Baralhos
Mesmo nas publicações em que aparecem numeradas, as cartas não têm uma seqüência
facilmente compreensível, como acontece com os 56 arcanos menores. Esse talvez seja o
motivo de a utilização popular do baralho – no lazer e jogos de azar – ter dispensado os 22
Arcanos Maiores. Seu único vestígio no baralho comum, para o carteado, é
o Coringa ou Trunfo, que corresponde ao Louco, a figura que permaneceu sem número.
0 - 22 1 2 3 4 5 6 7
Louco Mago Papisa Imperatriz Imperador Papa Namorados Carro
8 9 10 Roda 11 12 13 14
Justiça Eremita da Fortuna Força Pendurado Morte Temperança
15 16 17 18 19 20 21
Diabo Torre Estrela Lua SoL Julgamento Mundo
Arcanos Menores - Apresentação
Compilação de
Constantino K. Riemma
Cada grupo de 14 cartas possui um diferencial simbólico: bastão, moeda, espada e taça.
Esses grupos são popularmente reconhecidos como naipes de
paus, ouros, espadas e copas, os mesmos do baralho comum que utilizamos nos jogos e
passatempos.
Os naipes, ou séries, têm inúmeras correspondências, por exemplo, aos quatro elementos
da Astrologia e da Cabala: fogo (paus), terra (ouros), ar (espadas) e água (copas). Há
quem veja, inclusive, analogia com as quatro classes sociais da Idade
Média: clero (copas), nobreza (espadas), comerciantes (ouros) e camponeses (paus).
Os baralhos modernos