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VIII – todos os demais títulos a que, por disposição expressa, a lei atribuir força
executiva.
Como já foi tratado, para que o título seja executivo devem conter pressupostos
ou requisitos sem os quais não poderá existir a execução. A execução para
cobrança de crédito deve sempre ser fundada em obrigação certa, líquida e
exigível. O Art. 586, do Código de Processo Civil, “a execução para cobrança de
crédito fundar-se-á sempre em título de obrigação certa, líquida e exigível”.
8. RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL
O texto legal ainda prevê algumas restrições quanto aos bens do devedor,
reputando como impenhoráveis ou inalienáveis, assim não respondendo estes
bens em sede de execução. A previsão tanto no Código de Processo Civil, art.
648, quanto na legislação extravagante, podemos citar com exemplo a Lei.
8.009/90.
Por fim o terceiro inciso alude os demais casos previstos em lei. Podemos citar
alguns exemplos, como a penhora sobre crédito prevista no art. 672, §3°, do
Código de Processo Civil, e a alienação ou oneração de bens do sujeito passivo
de dívida ativa em execução, previsto no art. 185 do Código Tributário Nacional.
Pode ainda permanecer inerte, ai caberá ao juiz tomar as providencias para que
a obrigação adquira seja integralmente cumprida.
Para propor a ação de execução deve a petição inicial ser instruída com o título
executivo extrajudicial, o demonstrativo de débitos atualizados até a data da
propositura da ação, quando se tratar de execução por quantia certa e a
comprovação que a obrigação não foi cumpria. Estes requisitos específicos do
processo de execução estão enumerados nos incisos do art. 614 do Código de
Processo Civil.
Poderá o credor após proposta a ação executiva, requer ao juízo uma certidão
onde consta o nome das partes e o valor atribuído à causa, para fins de
averbações no registro de imóveis, veículos ou outro registro de bens, previsto
no art. 615-A do Código de Processo Civil.
O art. 618 prevê os casos em que a execução será nula, “é nula a execução: I – se
o título executivo extrajudicial não corresponder à obrigação certa, líquida e
exigível (art. 586); II – se o devedor não for regularmente citado; III – se
instaurada antes de se verificar a condição ou de ocorrido o term