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MAE

(...)
PLUFT : La fora, mama ?
MAE : Sim la fora, à cidade !
PLUFT : Nao, nao nao ! Nao vou !

(começa a musica)

MAE : Nao queres ir lá fora? Ah... Que disparate. Olha para ti: Frágil como uma flor
És tão verde e jovem, um rebento. Sabes porque ficamos no sotao ?
PLUFT : Eu sei, mas...
MAE : Pois é, é tudo para teu bem, amor ! Sempre soube que o dia viria . Em que terias medo da
cidade. Ainda é cedo
PLUFT :Mas...
MAE : A verdade , só a mãe sabe !

Só a mãe sabe
Ouve o que diz a mãe
La fora nao tens o que temer
Só a mãe sabe
De qualquer maneira
Algum bom vai suceder

Há malfeitores e venenos, pragas


Canibais e cobras
A peste (Não!)
Sim! (Mas)
Grandes insectos
Dentes afiados
PLUFT : Pára, chega, que tormento !

A mãe está aqui e vai proteger-te


Querido faz com que isto acabe
Esquece o drama
Ouve a mamã
Só a mãe sabe

Só a mãe sabe
Ouve a maezinha
Tu sozinho vais enfrentar
Bem vestido e só, meu fantasminha
Humanos iras assustar

Crédulo e naive, uma flor de estufa


Tão confuso e mesmo (hmm) pálido
Creio também, a ficar balofo
Digo isto porque te amo

Só a mãe entende
Sabes que te adoro
Ouve antes que eu acabe

MAE : Pluft ?
PLUFT : Sim?
MAE : Tens de deixar esse medo dos humanos, prometes ?
PLUFT: Sim mãe.

MAE :Eu adoro-te muito querido.

PLUFT : E eu adoro-te milhões.
MAE : Eu adoro-te infinitos.

Se o esqueceres, tu nem sabes


Só a mãe sabe

PLUFT : Mas eu nao acredito em pessoas...


MAE : Vais la fora sim ! E acabas ja com essas tolices todas. O teu tio gerundio conta-te historias
a mais... (...)

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