Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Campus Central
Av. Ipiranga, 6681 – P. 50 – CEP: 90619-900
Fone: (51) 3320-3688 – Fax (51) 3320-3624
E-mail: ppge@pucrs.br
www.pucrs.br
1
Crescimento e Desenvolvimento Econômico do Brasil: Uma análise comparativa
da desigualdade de renda per capita dos níveis educacionais
Resumo
Este trabalho analisa, através de um painel de dados, a influência dos diferentes níveis
educacionais no crescimento econômico. Busca-se ainda, entender as diferenças
regionais desta relação. Inicialmente, é feito um breve histórico da desigualdade
brasileira e, consequentemente do crescimento e desenvolvimento econômico do Brasil
e nas suas regiões. O modelo estimado tem o crescimento econômico como variável
dependente e duas variáveis explicativas, que são os anos de estudo nos indivíduos com
idade de 25 anos ou mais e a população ocupada. Os resultados encontrados apresentam
os sinais esperados, corroborando a teoria de que a educação é uma variável importante
para explicar o crescimento regional, seguida da criação de emprego. Outro fato
observado se refere à relação entre educação e PIB apresentando taxas decrescentes.
Isso indica que após o país ter atingido um determinado grau de desenvolvimento, a
influência do acúmulo de capital humano sobre o crescimento econômico é cada vez
menos significativa. Cabe destacar, ainda, que embora a educação apresente relevância
para o desenvolvimento de um país, o seu efeito é de médio a longo prazo, o que
dificulta a captação dos efeitos quando se usa um período curto de tempo.
Abstract
This paper analyzes the influence of different educational levels in economic growth
using a panel dataset. The research also attempts to explain the differences in this
relation across regions. Initially, it is proposed a review of Brazilian historical
inequality and, consequently, of the respective regional growth and development. The
estimated model includes economic growth as the dependent variable and two
regressors, which are the average years of schooling (for individuals over the age of 25
years-old) and the employed population. The results obtained present the expected
signs, supporting the theory that education is an important variable for the explanation
of regional growth, followed by the employment generation. Another observed
aspect refers to the relation between education and GDP, which presents decreasing
rates. This indicates that when a country has reached a certain level of development, the
influence of human capital accumulation on the economic growth is less
significant. Although education plays a relevant role in the development of a country,
its effect appears in the medium or long term, which makes it difficult to capture this
effects when using a short period of time.
____________________
*Mestranda em Economia do Desenvolvimento do PPGE/PUCRS.
** Mestranda em Economia do Desenvolvimento do PPGE/PUCRS.
***Doutora pelo PPGE/UFRGS. Professora do PPGE/PUCRS.
2
INTRODUÇÃO
3
determinado país ou região, é necessário que a variação do crescimento econômico seja
superior à variação do crescimento demográfico. Porém, se o crescimento econômico é
resultado das mudanças de estruturas e melhoria de indicadores econômicos e sociais, é
tratado como desenvolvimento econômico.Siedenberg (2006).
Desenvolvimento econômico, conforme conceituado por Siedenberg (2006), é
um processo de mudanças sociais e econômicas que ocorrem numa determinada região.
Considerando que a abrangência dessas mudanças envolve uma séria de inter-relações
com outros elementos e estruturas presentes nessa região, configurando um complexo
sistema de interações e abordagens. Para Vasconcellos (2000), é um conceito mais
qualitativo, incluindo as alterações da composição do produto e a alocação dos recursos
pelos diferentes setores da economia, de forma a melhorar os indicadores de bem-estar
econômico e social (pobreza, desemprego, desigualdade, condições de saúde, nutrição,
moradia e educação).
Os dados internacionais mostram as diferenças de renda entre os países em
desenvolvimento. Na América Latina, os níveis de renda médios são semelhantes aos
níveis de renda dos americanos do século passado. E nos países da Ásia e da África, as
rendas per capita são ainda menores. Além disso, existem enormes disparidades na
distribuição de renda internamente nesses países, com uma pequena parcela da
população vivendo realmente muito bem, e a maioria com rendas bem abaixo do nível
de renda médio.
Vasconcellos (2000) apresenta uma classificação das fontes de crescimento para
analisar as diferenças de desenvolvimento econômico a partir dos elementos que
constituem a função de produção agregada do país. Desse modo, o crescimento da
produção e da renda decorre de variações na quantidade e na qualidade de dois insumos
básicos: capital e mão-de-obra. As fontes de crescimento são: a) aumento na força de
trabalho, derivado do crescimento demográfico e da imigração; b) aumento do estoque
de capital, ou da capacidade produtiva; c) melhoria na qualidade da mão-de-obra, por
meio de programas de educação, treinamento e especialização; d) melhoria tecnológica,
que aumenta a eficiência na utilização do estoque de capital; e) eficiência
organizacional referente à interação dos insumos.
De um modo geral, o desenvolvimento é um fenômeno de efeitos amplos na
sociedade, que atinge a estrutura social, política e econômica, que estuda estratégias que
permitam a elevação do padrão de vida da coletividade.
Esse trabalho irá se deter mais no item “c” que trata do desenvolvimento Capital
Humano através do ensino educacional, o qual constantemente não é dado muita ênfase
como fontes de crescimento. O foco será mostrar o desempenho da Região Sul em
comparação com as demais regiões brasileiras e sua contribuição para o
desenvolvimento do Brasil.
Jones (2000) destaca que o crescimento econômico é tido como a quantidade de
trabalho e de capital disponível em um determinado país ou região supondo os recursos
naturais como dados (fixos) incorporando também um componente chamado taxa de
progresso tecnológico.
De acordo com Vasconcellos (2000), o capital humano é o valor do ganho de
renda potencial incorporado nos indivíduos, incluindo a habilidade inerente à pessoa e o
talento, assim como a educação e as habilidades adquiridas.
O trabalhador médio em países industrializados, em geral, é muito mais
produtivo do que o trabalhador médio em países em desenvolvimento, em virtude
daquele possuir mais qualificação que esse. Nesse sentido, constata-se que o capital
humano é adquirido por meio da educação formal e do treinamento informal e pela
experiência na profissão. No entanto, o problema para os países em desenvolvimento
consiste na dificuldade de acumular capital humano, dado os baixos níveis de renda.
Pois o que sobra da renda, após a provisão da subsistência, não permite investir
4
adequadamente em educação. Nos países pobres, as famílias têm que fazer a dura
escolha entre deixar a criança na escola ou inseri-la no mercado de trabalho
precocemente, a fim de ajudar no sustento da casa. Além disso, o governo desses países,
na maioria das vezes, possui escassos recursos para aplicação na área educacional, com
o intuito de oferecer ensino público e de qualidade para a maior parte da população.
Outro fato ligado à educação, diz respeito ao seu efeito ser sentido somente a médio e
longo prazo, ou seja, para que se eleve o nível de educação e qualificação de um país
demanda um tempo relativamente longo.
Portanto, os países não podem mudar de nível de renda para outro mais alto
abruptamente. O crescimento está limitado ao tempo que os fatores de produção exigem
para se acumularem: por sua vez, a educação é um fator de crescimento lento, mas é
também um dos mais poderosos para se atingir níveis de melhor qualidade de vida
(bem-estar) para a população.
A partir da década de 1960 os trabalhos de Schultz (1961), Romer (1986) e
Lucas (1988) apud Ferreira (2000) difundem a importância do capital humano no
conceito de crescimento econômico. Segundo esses autores, o capital humano gera
externalidades positivas por meio do acúmulo de habilidades, conhecimentos e
treinamentos (educação), além de destacar a pesquisa voltada ao progresso tecnológico
como importante para o crescimento de um país.
Um exemplo claro, são os tigres asiáticos (Coréia, Taiwan, Hong Kong e
Cingapura), os quais cresceram rapidamente nas duas últimas décadas, com base no
incremento das exportações de produtos manufaturados. No entanto, ao contrário dos
países latino-americanos, esses países não iniciaram pela liberalização das importações,
mas por um período de proteção aos produtores domésticos, a fim de se fortalecerem,
para então permitir importações com o objetivo de testar a competitividade dos produtos
domésticos. Contudo, não foi somente a abertura comercial responsável pelo
crescimento econômico, houve a implantação de políticas fiscais bem planejadas, com o
orçamento do governo permanecendo relativamente pequeno em relação ao PIB,
evitando elevações indevidas de preços; além de taxas de poupança extremamente
elevadas e investimento em educação realizado durante muitas décadas.
Um dos fatores que mais emperram o desenvolvimento de países pobres são as
elevadas taxas de crescimento populacional. Para obter aumentos na renda per capita
deve haver investimentos suficientes em capital físico e humano, a fim de prover cada
novo trabalhador com o instrumental necessário para que ele ganhe um nível mais alto
de renda. Sendo assim, uma taxa de crescimento populacional acelerada exige mais
recursos para alimentar e educar os mais jovens, além de políticas governamentais que
limitam esse crescimento. No entanto, é muito difícil reduzir a taxa de crescimento
populacional nas camadas mais pobres da sociedade, em razão da cultura intrínseca de
que um grande número de filhos representa uma renda familiar maior.
5
índice de Gini obteve considerável crescimento até os anos de 1980 quando se
apresentou estável – com pequenas reduções em 1984 e 1986 – porém com a
hiperinflação, o coeficiente de Gini voltou a piorar, atingindo seu pico (0,62) em 1989,
com o fracasso do Plano Cruzado. A partir de 1992, há uma redução na desigualdade,
devido à estabilização da economia com o Plano Real, permanecendo em um patamar
ao nível do início da década anterior, no entanto, muito elevado em comparação com os
demais países.
A pobreza é um dos piores males de uma economia. E a maneira de eliminá-la é
através do crescimento econômico. Conforme Ferreira (2000), a maioria dos
economistas sugere uma relação causal negativa entre desigualdade e crescimento
econômico. Para tanto, baseiam-se em dois argumentos. O principal argumento seria de
que a desigualdade reduz o crescimento, pois com mercados imperfeitos de capital e sob
assimetrias de informação, a desigualdade e a pobreza implicariam na existência de um
grupo de agentes sem acesso ao crédito que os impossibilitariam de desenvolver seus
projetos, fato que resultaria em ineficiência econômica. O segundo argumento teórico
enfatiza que as políticas econômicas não são formuladas por um “ditador benevolente”,
mas o resultado de um complexo processo político de tomada de decisões, que poderá
perder eficiência à medida que a sociedade se torna mais desigual.
Ainda, de acordo com Ferreira (2000), a distribuição desigual de renda, de modo
geral, é em função de cinco causas. A primeira causa é referente às características natas
que diferem os indivíduos entre si, tais como, raça, gênero, inteligência, e pode-se
também considerar nesse grupo, a riqueza inicial; a segunda refere-se às características
adquiridas pelos indivíduos ao longo de suas vidas, cabe destacar, educação e
experiência profissional; a terceira causa diz respeito ao mercado de trabalho, pois esse
é o condutor das diferentes características individuais de renda, e encontra-se muito
relacionada com as duas primeiras causas. Esse tipo de causa possui três canais
responsáveis pelas diferenças nas rendas das pessoas. São eles: por discriminação
(conforme descrito na primeira causa); por segmentação (setores formais e informais do
mercado de trabalho); e por projeção (ocorre de acordo com as características
observadas em cada trabalhador, mais relacionadas à segunda causa). A quarta causa é
referente aos mercados de capital, ou seja, as imperfeições nos mercados de crédito e de
seguros inibem a ocupação do indivíduo nas áreas produtivas, afetando a geração de
renda e, portanto, a sua distribuição. A quinta causa é verificada nos aspectos
demográficos, isto é, são as decisões dos indivíduos quanto ao estilo de vida. Pode-se
citar a criação de domicílio, fertilidade, o relacionamento entre ricos e pobres.
A interação dessas cinco causas de distribuição desigual de renda apresenta
intensidade distinta durante as diferentes fases da vida do ser humano.
Embora tenha havido diversos debates sobre os fatores da desigualdade no
Brasil, vários estudos corroboram a afirmação de que a distribuição de renda depende
do entrelaçamento da educação e das políticas públicas sobre as funções do mercado de
trabalho. Cabe salientar, que as diferenças educacionais são as que apresentam maior
poder explicativo, sendo determinante da renda familiar per capita do brasileiro.
O resultado do trabalho de Ferreira (2000) sugere que o equilíbrio inferior no
qual se encontra o Brasil é caracterizado por um círculo vicioso entre a distribuição de
educação, distribuição de riqueza e distribuição de poder público. Em que a enorme
heterogeneidade educacional conduz a uma desigualdade de riqueza, que se transforma
em diferenças de poder político e assim, sucessivamente.
6
do fluxo de produção anual pelo total da população. Este índice, embora útil, oferece
algumas desvantagens, pois, tratando-se de uma média, esconde as disparidades na
distribuição da renda. Assim, um país pode ter uma renda per capita elevada, mas uma
distribuição muito desigual dessa renda. Ou ao contrário, pode ter uma renda per capita
baixa, mas, tendo uma distribuição de renda que registra pouca disparidade, não
registrando grandes diferenças entre ricos e pobres.
No aspecto macroeconômico, o PIB per capita brasileiro vem mantendo-se
constante, como mostra a tabela abaixo, expressando valores da renda média per capita
em USD:
Tabela 1: Renda Média per Capita
Ano Renda em USD
1999 4054,37
2000 4168,74
2001 4161,58
2002 4180,12
2003 4141,98
2004 4284,19
Fonte: PIB per capita - US$ de 2005 - IPEA
400,00
300,00
200,00
100,00
0,00
1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1992 1993 1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004
Anos
Fonte:Ipeadata
Figura 2: Renda Domiciliar per Capita da Região Sudeste – 1981 a 2004
Sudeste
600,00
500,00
400,00
300,00 Sudeste
200,00
100,00
0,00
1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1992 1993 1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004
Fonte:Ipeadata
600,00
500,00
400,00
300,00 Sul
200,00
100,00
0,00
1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1992 1993 1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004
Fonte:Ipeadata
600,00
400,00
Centro-oeste
200,00
0,00
1981 1983 1985 1987 1989 1992 1995 1997 1999 2002 2004
Fonte:Ipeadata
300,00
250,00
200,00
150,00 Nordeste
100,00
50,00
0,00
1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1992 1993 1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004
Fonte: Ipeadata
500,00
400,00
300,00
Norte
200,00
100,00
0,00
1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1992 1993 1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004
Fonte:Ipeadata
90 90
80 80
70 70
60 60
50 50
40 40
30 30
20 20
10 10
0 0
1999 2000 2001 2003 2004 1999 2000 2001 2003 2004
Para fazer essa análise utilizou-se as informações obtidas no Inep, através dos
indicadores do censo escolar da educação básica (ensino fundamental e médio), os quais
são: Taxa de Aprovação que significa a proporção de alunos da matrícula total na série
k, no ano t, que são aprovados; Taxa de Reprovação que se refere à proporção de alunos
da matrícula total na série k, no ano t, que são reprovados e Taxa de Abandono que
mostra a proporção de alunos da matrícula total na série k, no ano t, que abandonaram a
escola. Considerou-se, também, a Taxa de Escolarização Líquida, divulgada pelo IBGE,
que trata de um indicador que identifica o percentual da população em determinada
faixa etária matriculada no nível de ensino adequado a essa faixa etária.
Esse trabalho não considerou a taxa de analfabetismo, em função de seu foco ser
o de analisar o rendimento escolar bem como à proporção que atinge cada nível de
ensino. Ou seja, tem como objetivo mostrar o quanto o grau de escolarização influencia
na carreira profissional de uma pessoa e no desenvolvimento de um país.
Conforme se pode observar nos quadros e figuras abaixo, a Taxa de Aprovação
do ensino fundamental (Quadro 3) manteve-se constante ao longo do período entre 1999
a 2004 em todas as regiões brasileiras (Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste).
No entanto, o nível em que essa taxa se situa em cada região é bem diversificado. A
média da Taxa de Aprovação no Brasil encontra-se em torno de 78,66%, sendo que
apenas as regiões Sudeste e Sul apresentam-se acima da média do país, 87,30% e
83,98%, respectivamente. A menor Taxa de Aprovação é verificado na região Nordeste,
além de ter sido a única região que em 2004 apresentou um índice menor (69,7%) do
que foi atingido em 1999 (70,7%).
Ao analisarmos a figura (Figura 10) referente ao ensino médio, observa-se uma
situação bem diferente se comparada ao ensino básico. Em todas as regiões houve queda
na Taxa de Aprovação de 2004 em relação a 1999, o que reduziu a média nacional em
3,1 %, sendo a maior queda verificada na região Nordeste com 4,8%. Apenas a região
Sudeste situou-se acima da média, e a região Centro-Oeste foi a que menos aprovou ao
longo desse período.
Ao comparar os quadros 3 e 4 e ao visualizar o desempenho da Taxa de
Aprovação nas figuras 9 e 10, observa-se que a Região Sul vem mantendo o seu
segundo lugar, logo atrás da Região Sudeste, em termos de aprovação nos Ensinos
Fundamental e Médio. Verifica-se, porém, uma queda para a terceira posição em favor
da Região Nordeste, em 2001, recuperando sua posição em 2003.
100 82
90 80
80 78
70
76
60
74
50
72
40
30 70
20 68
10 66
0 64
1.999 2000 2.001 2.003 2.004 1.999 2000 2.001 2.003 2.004
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro_Oeste Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro_Oeste Brasil
18 16
16 14
14
12
12
10
10
8
8
6 6
4 4
2 2
0 0
1,999 2000 2,001 2,003 2,004 1,999 2000 2,001 2,003 2,004
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro_Oeste Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro_Oeste Brasil
20 25
18
16 20
14
12 15
10
8 10
6
4 5
2
0 0
1,999 2000 2,001 2,003 2,004 1,999 2000 2,001 2,003 2,004
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro_Oeste Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro_Oeste Brasil
Onde:
CONSIDERAÇÕES FINAIS
12 IPEADATA. PIB per capita, PIB nacional, População Ocupada e Anos de Estudo –
maiores de 25 anos. Acessível em: www.ipeadata.gov.br