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15/09/2018 Dos princípios constitucionais basilares ao processo civil - Artigos - Conteúdo Jurídico

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Artigos
Segunda, 19 de Outubro de 2015 04h30

LTAS JURÍDICAS MARIANA ZENAIDE TEOFILO GADELHA: Pós-graduação em Direito Administrativo e Gestão Pública pela
Faculdades Integradas de Patos. Pós-graduação em Direito Processual Civil e Bacharelado em Direito pela UNIPÊ -
Universitário de João Pessoa.
m vídeo

Conteúdo Jurídico -
1984-0454

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Dos princípios constitucionais basilares ao processo civil
udências
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afias/TCC/Teses

Jurídicas
RESUMO: O presente artigo tem por objetivo apresentar em breves linhas e mediante a pesquisa doutrin
ções Oficiais
importância dos princípios processuais previstos constitucionalmente, bem como suas principais caracterí
s Organizadas
Para tanto inicialmente fizemos um breve esboço sobre conceito e relevância dos princípios em geral no
ecum Brasileiro
ecum Estrangeiro ordenamento jurídico, assim como traçamos um paralelo diferenciando princípios e regras. É cediço q
RSOS PÚBLICOS princípios da Inafastabilidade de Jurisdição, do Devido Processo Legal, Contraditório e Ampla Defesa não s
as e Resumos únicos previstos constitucionalmente, mas em sua essência possuem caráter basilar e fundamental ao
de Questões
processual, motivo que motivou a realização do presente estudo com a finalidade de aprofundar o conhec
es Comentadas
sobre os mesmos e como forma a orientar e auxiliar demais intérpretes e aplicadores do Direito no devido u
OS
SSINANTE
mesmos.
e o portal
Palavras-chave: Princípios Constitucionais do Processo. Inafastabilidade do Judiciário. Devido Pro
o Portal
Legal. Contraditório. Legítima Defesa.
teis

INTRODUÇÃO

Para o devido estudo dos princípios basilares do processo civil previstos na constituição, faz-se nece
uma preliminar compreensão do que sejam. Para Miguel Reale (1986, apud, Ana Luiza Berg Barcellos, 2005

Princípios são, pois, verdades ou juízos fundamentais, que servem de alicerce


garantia de certeza a um conjunto de juízos, ordenados em um sistema de con
relativos a dada porção da realidade. Às vezes também se denominam princípios

proposições que, apesar de não serem evidentes ou resultantes de evidências

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assumidas como fundantes da validez de um sistema particular de conhecimentos,

seus pressupostos necessários.

Vê-se que os princípios motivam as decisões, os pedidos e os pareceres jurídicos, ordenando-os den
sistema e dando segurança quanto à validade de seus pressupostos necessários.

O vocábulo princípio ascende etimologicamente do latim, de principium, tendo como significado de o


começo, ou ponto de partida. Os princípios são preceitos que servem como critério para melhor compre
otimização e aplicação das normas.

Assevera o Ministro José Augusto Delgado (2005, p.326):

A essência de um princípio, no campo do direito, é uma diretiva jurídica para q


aplique corretamente uma norma positiva. Em conseqüência, ele não possu

normatividade própria que se implique se tornar possível a sua aplicação imed


autônoma. Não há condição, por exemplo, de se receber o pedido de qualquer entre
prestação jurisdicional invocada em juízo com sustentação, simplesmente, em um pri

Há de se indicar a norma positiva que clarifique e delimite a pretensão, tornando conc

atuação jurisdicional estatal.

Segue a mesma linha Celso Antônio Bandeira de Melo (1981, apud, José Augusto Delgado, 2005):

Princípios, já averbamos alhures, é, por definição, mandamento nuclear de um si


verdadeiro alicerce dele, disposição fundamental que se irradia sobre diferente n

compondo-lhes o espírito e servindo de critério para a sua exata compreensão e intelig


exatamente por lógica e a racionalidade do sistema normativo, no que lhe confere a tô

lhe dá o sentido humano. É o conhecimento dos princípios que preside a intelecçã


diferentes partes componentes do todo unitário que há por nome sistema jurídico positi

Compreende-se, assim, que o princípio é apenas um norte a ser seguido pelos estudiosos e aplicador
leis, não havendo possibilidade de utilizá-lo singularmente como fundamento em decisões ou em p
jurisdicionais, uma vez que seu objetivo é de tornar as normas positivas mais claras.

Embora exerçam funções norteadoras possuem caráter normativo como as demais regras jurídicas, e,
entendimento não há mais o que se discutir, pois já pacificado pela maioria dos doutrinadores dentre eles: No
Bobbio, Celso Antônio Bandeira de Melo e Joaquim Gomes Canotilho, entre outros que concluem que os prin
gerais são normas como todas as outras.

Importa ainda fazer pequenas distinções entre regras e princípios. As regras são aplicadas diretam
necessitam do apoio dos princípios. Ademais as regras possuem determinações normativas definidas
impõem, proíbem ou permitem determinados comportamentos, uma vez que exista incompatibilidade entre e
ordenamento, uma deve excluir a outra necessariamente, pois o nosso sistema não permite a validade simu
de regras contraditórias.

Enquanto aquelas são aplicadas diretamente, os princípios carecem de intercessão do legislador ou


para sua aplicabilidade, embora, sejam elementos que dão estrutura ao nosso ordenamento jurídico na med
que são fundamentos das regras. Além disso, os princípios permitem uma ponderação valorativa e de inte
de acordo com seu peso em determinadas situações de conflito, ou seja, não se excluem quando pre
simultaneamente na mesma conjuntura.

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O Ministro José Augusto Delgado (2005, p.321) discorre no que se refere às funções dos prin
subdividindo-as em: função ordenadora e função prospectiva. A primeira refere-se aqueles que desempe
papel de linha reguladora para a fixação de critérios interpretativos e que integrem o Direito de forma geral,
fim de harmonizar o sistema.

A função prospectiva, por sua vez, abrange os princípios capazes de atribuir recomendações como for
adotar novas formulações ou regras jurídicas mais atuais, com o intuito de aperfeiçoar o direito aplicado.

Canotilho denomina estas funções respectivamente de sistemática, que influencia e ordena todo o siste
de normogenética que motiva as regras jurídicas.

É sabido que o direito processual é um ramo do direito público e, em consequência, tem suas b
projetadas pela Constituição Federal que é norma maior do Estado de Direito e que estabelece, dentre
normas e preceitos, alguns princípios processuais.

Muitas vezes é possível identificar a presença dos mesmos princípios nos dois ramos do
(Constitucional e Processual), em geral, por trás dos princípios que informam as normas processuais sempr
um comando constitucional.

A Constituição rodeia o sistema processual de princípios e garantias, que por sua vez é utilizado
atuação dos preceitos traçados constitucionalmente, sob esta óptica é claro o entrelace, a interligação en
disciplinas.

É evidente a importância e a superioridade dos princípios na medida em que servem de fontes para o
e no momento em que são encarados como norteadores da atuação legislativa e condutores de interpretaçã
normas positivas.

Além disso, os princípios processuais foram recepcionados expressa e implicitamente pela nossa
Magna e têm grande relevância, em decorrência da sua atuação no âmbito processual como protetore
garantias fundamentais, garantindo, ainda, a rigidez do sistema jurídico ao determinar patamares de hier
entre as normas e impondo colocações preliminares diante de discussões doutrinárias sobre determ
matérias.

1. Princípio da Inafastabilidade de Jurisdição

O presente princípio também pode ser encontrado sob as seguintes denominações: princípio da garan

acesso a via judiciária, princípio da ubiquidade da Justiça, princípio do livre acesso ao judiciário ou até m
direito de ação.

Encontra-se disposto na Constituição Federal, em seu artigo 5º, XXXV, da seguinte forma: “a lei não e
da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito”.

Consagra, este princípio, em sede constitucional, o direito de acesso ao Poder Judiciário por todo

distinção e, em contrapartida, estabelece dever do Estado em prestar adequadamente a jurisdição.

Acontece que nem sempre foi assim, tivemos momentos na nossa história recente, à época da ditadura

(Constituição anterior), em que se tentou excluir da apreciação do Judiciário os atos administrativos praticado
Golpe Militar de 1964, por meio do Ato Institucional número 5, o AI 05, este que foi constitucionalizad
Emenda Constitucional 01/69.

A amplitude do princípio em exame implica considerar a existência de meios processuais que protej
cidadãos de todos os atos do poder público quer legislativos, atos da administração ou jurisdicionais.

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Num primeiro momento observa-se que este princípio se destina ao Poder Legislativo, na medida em qu
poderá aprovar leis que de qualquer forma restrinjam o acesso à via judiciária. Ora, se a Lei Maior do E
permite o amplo acesso ao judiciário, não merecerá atenção disposições ordinárias que contraponham

preceito.

Leciona Nelson Nery (2006, p. 103):

O direito de ação é um direito público subjetivo exercitável até mesmo contra o E


que não pode recusar-se a prestar tutela jurisdicional. O Estado-juiz não está obriga
entanto, a decidir em favor do autor, devendo, isto sim, aplicar o direito ao caso q
trazido pelo particular. O dever de o magistrado fazer atuar a jurisdição é de tal

rigoroso que sua omissão configura causa de responsabilidade judicial.

Conforme já mencionado o direito de ação pertence a todos quantos aleguem ter sofrido lesões aos

direitos, ou que estejam na iminência de sofrê-las. Nesta linha, devem se compreender pessoas físicas, ju
ou até mesmo entes despersonalizados, tais como espólio, massa falida, condomínio, que possuem persona
judiciária, ou seja, podem ser parte ativa ou passiva em ação judicial.

Depreende-se também do ensinamento acima que o princípio da inafastabilidade da jurisdição não si


que o autor terá necessariamente razão, será vencedor da ação, mas que ele tem o direito de buscar do
solução para sua pretensão. Como o objeto do direito subjetivo de ação é a obtenção da tutela jurisdicio

Estado, deve entender-se por concretizado no momento em que pronunciada a sentença, que pode s
benefício do autor ou do réu.

O fato da concessão de tutela liminar, neste caso, ainda que não previsto em lei, não pode se cons

como falha no direito de ação, ao contrário, pois, se cabe ao Estado a prestação de tutela adequada e, se n
concreto for necessária a concessão de liminar, só estará atendendo a garantia constitucional do direito de
quando da concessão da medida.

Do mesmo modo, ao constituírem convenção de arbitragem, as partes não estão insultando o pri
primeiro porque o direito em composição é disponível, podendo as partes optar pela decisão de um árbitro,
não implica que lhes foi negada a prestação jurisdicional. E depois as partes podem recorrer às vias judi

mesmo que subsequente à utilização de um juízo arbitral.

Igualmente, não existe a exigência de esgotamento de outras vias extrajudiciais para que se possa bu
guarda jurisdicional, ou seja, mesmo com a existência de outros tribunais administrativos não é obrigatór

deva se exaurir todas as formas de solução de litígios nos mesmos para que só então se busque o Judici
única exceção se dá em relação às questões desportivas, as quais devem primeiro esgotar as possibilidad
justiça desportiva, e só após serem avaliadas pelo Judiciário. Ressalte-se que esta ressalva está previ

Constituição, em seu artigo 217 §1º.

Decorre, ainda, do princípio da Ubiquidade o dever de fornecer assistência jurídica gratuita aos necess

2. Princípio do Devido Processo Legal

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A primeira alusão a este princípio foi na Magna Charta Libertatum, também conhecida como Magna Ca

João Sem Terra, outorgada pelo Rei John Lackland em 1215 , e que fazia referencia ao law of the land. Ape
reinado de Eduardo III é que houve a incorporação do termo due process of law em substituição ao law o
como reflexo do desenvolvimento à proteção jurídica.

A idéia do devido processo legal veio para a América do Norte em seguida por influência do direito
haja vista que os legisladores e doutrinadores norte-americanos estudaram em escolas inglesas, e
consagrado constitucionalmente em 1787.

No Brasil este princípio só foi previsto expressamente na recente Constituição de 1988, em seu artigo 5
onde afirma que “ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal.”, e

estivesse presente implicitamente entre artigos de constituições anteriores.

Em primeiro lugar, a palavra processo deve ser interpretada em sentido amplo, quer dizer, sob qualquer
de produção normativa jurídica, seja ela jurisdicional, administrativa, legislativa ou negocial.

O devido processo legal possui grande abrangência e não há em nosso corpo normativo definição do m
por isso, será feito uso de entendimentos de juristas e doutrinadores para o aprofundamento devido.

Para o Ministro Luiz Fux (2001, p.229):

[...] o devido processo legal está encartado no direito ao processo como direito ao

de prestação da jurisdição, que varia conforme a natureza da tutela de que se neces


direito a jurisdição não é senão o de obter uma justiça efetiva e adequada [...].

Em complemento a essa ideia Alexandre de Morais (2005, p.93) expressa:

O devido processo legal configura dupla proteção ao indivíduo, atuando tanto no


material de proteção ao direito de liberdade, quanto no âmbito formal, ao assegu
paridade total de condições com o Estado-persecutor e plenitude de defesa (direito a

técnica, à publicidade do processo, à citação, de produção ampla de provas, d


processado e julgado pelo juiz competente, aos recursos, à decisão imutável, à r
criminal).

Observa-se que este princípio tem o fim de equilibrar as partes dentro do processo, é a chamada iso
processual pela qual, as partes tem oportunidades iguais de influenciar a convicção do juiz, assim como
protegê-las tendo em vista que é assegurada a prestação jurisdicional e a proteção à liberdade do indivíduo.

Ao mesmo tempo, nota-se que o devido processo legal está subdividido em dois aspectos que deve
respeitados conjuntamente, sob pena da norma ou ato jurídico serem considerados inconstitucionais. São
aspecto substancial e o formal.

A teria do substantive due process, aspecto substancial que abrange o direito a liberdade, ou
ponderando a razoabilidade, a finalidade e a justiça da norma nos atos administrativos e judiciários de man
impedir a arbitrariedade no exercício de atividades legislativas e jurídicas. Partilha deste entendimento C
Rangel Dinamarco (2004, p.245):

o devido processo legal substancial constitui um ‘vínculo autolimitativo do poder

como um todo, fornecendo meios de censurar a própria legislação e ditar a ilegitimida

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leis que afrontem as grandes bases do regime democrático (substantive due process o

Vale dizer que no seu aspecto substancial este princípio atua no que diz respeito ao direito material, po
se manifestar em todos os campos do direito, não aponta apenas uma tutela processual como poderia se pe
primeira vista.

Sob o ponto de vista formal, procedural due process, Fredie Didier Júnior (2007, p.37) proclama:

[...] o devido processo legal em sentido formal é, basicamente, o direito


processado e a processar de acordo com normas previamente estabelecidas para

normas estas cujo processo de produção deve respeitar aquele princípio.

Assim sendo, no aspecto formal, seria a possibilidade concreta de a parte ter direito ao acesso a j
defendendo-se da maneira mais ampla possível e subtraindo a pretensão da parte contrária.

O sentido formal permite o tratamento uniforme das partes de maneira que o cidadão tenha a oportunida
ser ouvido e apresentar suas razões antes de sofrer privações de seus direitos, evitando decisões arbitrárias

Tamanha a importância e a abrangência do princípio em comento que é considerado para


doutrinadores como norma-mãe do nosso sistema jurídico, tido como princípio basilar, em que toda ordem j
constitucional ou infraconstitucional é construída.

Nelson Nery Júnior (2002, p.32) descreve a sua magnitude com limpidez:

Em nosso parecer, bastaria a norma constitucional haver adotado o princípio d


process of law para que daí decorressem todas as conseqüências processuai
garantissem aos litigantes o direito a um processo e a uma sentença justa. É, por
dizer, o gênero do qual todos os demais princípios constitucionais são espécies.

Assim é que a doutrina diz, por exemplo, serem manifestação do “devido processo
o princípio da publicidade dos atos processuais, a impossibilidade de utilizar-se em
prova obtida por meio ilícito, assim como o postulado do juiz natural, do contraditóri
procedimento regular.

Partindo desta premissa entende-se o porquê da conotação norma-mãe para o devido processo legal,
dele se desmembram os princípios garantidores de todo um processo judicial justo, efetivo e lícito.

Para os doutrinadores Ada Pellegrini, Antônio Carlos de Araújo e Cândido Rangel Dinamarco (2000, p
sua dimensão é ainda maior, haja vista que classificam o devido processo legal como um conjunto de ga
constitucionais que preservam além do interesse das partes a prática jurisdicional legitimada no pro
Declaram:

Entende-se, como essa fórmula, o conjunto de garantias constitucionais que,


lado, asseguram às partes o exercício de suas faculdades e poderes processuais e, de
são indispensáveis ao correto exercício da jurisdição. Garantias que não servem apen

interesses das partes, como direitos públicos subjetivos (ou poderes e facu
processuais) destas, mas que configuram, antes de mais nada, a salvaguarda do p
processo, objetivamente considerado, como fator legitimante do exercício da jurisdição

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De fato, para que exista um processo justo, que é o principal fundamento deste princípio faz-se necess

defesa de outros, daí porque há o desdobramento do devido processo legal em um leque repleto de ga
específicas, tais como a dúplice garantia do juiz natural, a igualdade processual das partes, a obtenção de
por meios lícitos, a publicidade e o dever de motivar as decisões judiciárias, bem como o contraditório e a
defesa os quais serão aprofundados logo em seguida.

Neste sentido pode se considerar o due process of law desempenha a função de super princípio na m
em que coordena, alicerça todos os demais princípios que fundamentam o processo e o procedimento, s
com a idéia de torná-los justos. Além disso, as garantias fundamentais decorrentes assim como os pre
desdobrados devem orientar também a Administração Pública, o Legislativo e o Judiciário.

Destarte, deduz-se que cumprir o devido processo legal é observar os preceitos fundamentais impo
previamente estabelecidos em nossa Constituição Federal, concretizando o Estado Democrático de Direito
não pode prescindir do respeito ao conteúdo Daquela.

3. Princípio do Contraditório

O contraditório é um dos corolários do devido processo legal, considerado para muitos doutrinadores u
mais relevantes, chegaram a afirmar que com a ausência deste também não existiria processo.

A nossa Carta Magna consagrou este princípio em seu artigo 5º, LV colocando da seguinte forma
litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados, em geral são assegurados o contraditó
ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes”.

É garantia constitucional à parte o direito de contrapor o que foi alegado pela parte oposta, sejam pe
físicas ou jurídicas e, diferentemente da Constituição revogada, a de 1988 ampliou o alcance desta garanti
os âmbitos administrativo e do processo civil.

Assevera Nelson Nery (2002, p.137) que:

Por contraditório deve entender-se, de um lado, a necessidade de dar conhecime


existência da ação e de todos os atos de processo às partes, e, de outro, a possibilida
as partes reagirem aos atos que lhes sejam desfavoráveis.

Nesta linha pondera Eduardo Cambi (2001, p.126):

Trata-se de conferir oportunidades razoáveis para que cada uma das partes r

dentre os vários atos juridicamente admissíveis, aquele que considere o mais apro
para neutralizar o movimento contrário, tirando o melhor proveito possível.

A garantia do contraditório deve significar a efetiva possibilidade de as partes agire


juízo. A dinâmica processual e a efetivação do contraditório, ao longo do procediment
constatadas a partir da análise do conjunto das situações jurídicas, ativas e pa
(poderes, faculdades, direitos, deveres, ônus e sujeição), atribuídas a cada um dos s
processuais vinculados à relação jurídica processual.

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Observa-se que o contraditório é o direito conferido as partes de manifestação em todos os atos do pro
Para isso é preciso prévio conhecimento de que há uma demanda contra ela e sobre o que se trata, bem
que ofereçam meios adequados à participação no processo.

Visa atribuir oportunidades para que durante a prática dos atos processuais os litigantes rebatam
oposto com o fim de negar aquilo que foi pleiteado ou pelo menos de torná-lo neutro, sem valia para a con
judicial.

O contraditório está inseparavelmente ligado aos litigantes, contudo também poderá ser invocado por
que tiverem direito a ser depreciado no processo, quais sejam: litisdenunciado, opoente, chamado ao proces

Também são legitimados para o uso do mesmo o Juiz, na medida em que pode ordenar determ
produção de provas de ofício, e o Ministério Público, ainda que esteja atuando como fiscalizador da lei.

Cândido Rangel Dinamarco (2004, p.214) destaca que “o juiz tem deveres e poderes no processo,
faculdades. E que a garantia do contraditório lhe impõe a participação no processo com atos de direção, de
e de diálogo”.

De fato o processo civil tem início por iniciativa privativa da parte, mas o seu desenvolvimento ocorre po
do impulso oficial, que não é uma faculdade, mas um dever do juiz, assim como o de ter iniciativas probatór
determinados casos onde convir necessário.

A idéia da bilateralidade do contraditório leva a refletir a respeito da igualdade, da isonomia que deve
entre as partes, ou seja, a equivalência de armas, dar as mesmas chances e os mesmos instrumentos pa
possam fazer valer seus interesses.

Para o professor Delosmar Mendonça (2001, p.37):

A norma emerge como consectário da igualdade, o princípio que domina o pro


civil, impondo que ambas as partes da lide possam desfrutar, na relação processu
iguais faculdades e devam se sujeitar a iguais ônus e deveres. O contraditório é o pr
fator do tratamento igualitário das partes.

Vê-se que neste sentido o contraditório acaba se confundindo com a isonomia, já que ambos primam
tratamento mais igualitário possível, embora tenham os seus fundamentos, seus conceitos diferentes, n
convergem e geram as mesmas conseqüências.

Para que o processo ocorra de forma justa, é necessário que se combine o contraditório com a iso
devendo dar mais oportunidades, para a participação ativa das partes, carecem estas oportunidade
equivalência entre si. Deste modo, estará se assegurando o devido processo legal com o efetivo contra

equilibrado.

Diversos doutrinadores apontam elementos que compõem o contraditório. Neste trabalho, será utiliz

entendimento do professor Delosmar Mendonça (2001, p.38) que elenca a informação, a participação e a par
estas foram discutidas acima. Para ele a informação é:

[...] inerente ao contraditório, acima de qualquer dúvida. Sem conhecimen

existência da demanda, não há possibilidade de defesa de direitos. Por outro lado,

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ciência da atitude de um parte a outra não pode participar. Vê-se que a informa
pressuposto da participação. Para haver informação, é preciso que a comunicaçã

idônea. A manifestação desse elemento se dá pelas citações, intimações e notificações

É inconteste a afirmação de que não se pode contrapor sem as devidas informações, uma vez que se
pela uniformidade no tratamento das partes, pela equivalência de forças, e é através da transparênc

informações dos atos processuais que se atinge esse fim.

Além do mais, é de se reconhecer o valor da citação para o contraditório, visto que ela é primeiro

informação do processo, é por dela que se dá conhecimento ao réu de que foi ajuizada uma pretensão cont
Sem a mesma, não estaria completa a relação processual (autor - juiz - réu), impedindo a defesa do réu, e c
uma desproporcionalidade na relação processual.

É nesta linha que surge para o réu revel, citado fictamente, a necessidade de nomeação de curador es
pois houve apenas a presunção de que o réu foi devidamente informado da existência de uma demanda
ele, devendo o curador especial contestar por ele, para que não haja o cerceamento de defesa.

O segundo elemento é a participação que nas palavras do doutor Delosmar (2001, p.39):

Com a participação, há o contínuo acompanhamento das atividades proces

ensejando manifestações de colaboração com a descoberta da verdade, do direito e ta


da reação, confrontação, contraposição e contrariedade aos atos desfavoráveis.

Participar é atuar em todas as atividades processuais, protegendo suas razões, apresentando

argumentos, produzindo provas e intervindo nas atividades da parte adversa, pois a participação não se restr
mera oitiva de uma parte, mas dá-la a oportunidade de repelir e responder o alegado pelo outro litigante.

A participação no processo vai além do aumento das possibilidades de vitória na lide, tendo em vista
com ela que se aproxima da verdade real, que é o fim do Estado e do juiz da lide. Destarte, participar é col
para a melhoria da função jurisdicional.

Vale ressaltar que o princípio do contraditório não impede a adoção de medidas de caráter urgente, aind
sem prévia informação e participação da parte contrária. O indispensável é que esta medida está prevista e
que a parte prejudicada tenha a oportunidade de impugnar a decisão logo em seguida ao seu deferimento.

É o que ocorre com o deferimento das liminares inaudita altera parte (sem ouvir a outra parte), que não
bilateralidade do contraditório, porque há aqui o interesse superior da justiça, vendo que em certos casos, q
se dá ciência dos atos processuais à outra parte, há a demora na efetivação de medida solicitada, quando
depreciação do bem jurídico pretendido, resultando numa potencial ineficácia da prestação da ati
jurisdicional.

Assim sendo, não há nesses casos exceção ao princípio, mas uma peculiaridade de sua aplicação de
que a tutela de urgência não fique por ele prejudicada. O que aparenta contradição com o sentido de isonom
que prima o princípio, é justamente uma preservação da igualdade das partes, quando se tem em mente a
fórmula constitucional: tratar desigualmente os iguais na medida de suas desigualdades.

4. Princípio da Ampla Defesa

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A ampla defesa assim como o contraditório é uma garantia fundamental prevista na Constituição tamb
mesmo artigo 5º, LV. Por serem previstos no mesmo dispositivo legal, muitos doutrinadores referem-
contraditório e a ampla defesa como sendo um só princípio, outros fazem referência à ampla defesa coloca
contraditório como seu elemento.

Horácio Wanderley Rodrigues (1997, apud, Delosmar, 2001, p.54) faz distinção entre essas duas figuras

Embora tratada constitucionalmente junto com o contraditório, com ele não se con
Aquele se refere à garantia da efetiva participação no processo, em nível da ação
defesa; essa à amplitude do exercício dessa participação [...].

Do mesmo modo Alexandre de Moraes (2005, p.93) ressalta:

Por ampla defesa, entende-se o asseguramento que é dado ao réu de condiçõe

lhe permitem trazer para o processo todos os elementos tendentes a esclarecer verda
mesmo de omitir-se ou calar-se se entender necessário, enquanto que o contraditór
própria exteriorização da ampla defesa impondo a condução dialética do processo
conditio), pois a todo ato produzido pela acusação, caberá igual direito de defesa de op
lhe ou de dar-lhe a versão que melhor lhe apresente, ou ainda, de fornece
interpretação jurídica diversa daquela feita pelo autor.

Vê-se, pois a existência de diferenças entre os princípios, sendo o contraditório uma espécie de ferra
que assegura o direito a ampla defesa, ou seja, esta se realiza através do contraditório, uma vez
exteriorizada com aplicação deste, na medida em que se impõe a condução dialética do processo, o

oportuno à parte expor sua defesa.

O contraditório e a ampla defesa são conexos, sendo que ela abrange e qualifica o segundo, f
impossível de se imaginar a existência de um sem que haja decorrência do outro, pois não há defesa sem q
viabilize os devidos instrumentos para a sua concretização.

Destarte, a ampla defesa consiste em assegurar ao réu meios suficientes para trazer ao processo tod
elementos que possibilitem esclarecimentos acerca da verdade, assim como possibilita que ele se omita
mantenha calado.

Tanta proximidade justifica o raciocínio de inúmeros doutrinadores que afirmam que a nossa Carta M
contempla apenas um princípio no artigo supracitado, o contraditório adequado às necessidades imposta
ampla defesa.

A ampla defesa funda-se nos mesmos elementos do contraditório: a informação, participação e a parida
seu raio de aplicação assim como no contraditório, não atinge apenas o réu, mas todas as partes litigantes
sejam: autor, réu, opoente, chamado ao processo, litisdenunciado, enfim todos os que tiverem pretensão
discutir no âmbito processual.

Assim como os demais direitos fundamentais, a ampla defesa possui eficácia absoluta, quer dize
intangíveis, contra elas não há sequer o poder de emendar, por isso contem força de paralisar toda legislaçã

explícita ou implicitamente dispuser contra ela.

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Em outras palavras, por ter força constitucional possui também aplicação direta e independen
conformação legislativa, aplicando-se imediatamente ao caso concreto, ou, em havendo regra, servirá como
na interpretação da mesma.

O vocábulo “ampla” utilizado pela Constituição nos remete à ideia de que a descoberta da verdade do
necessita de tempo ilimitado. Contudo, a esta palavra deve-se interpretar que os atos processuais da d
devem decorrer tempo suficiente para demonstrar os fatos e direitos alegados, sem dilações indevidas.

Conforme pondera Delosmar Mendonça (2001, p.82):

[...] A defesa ampla é aquela suficiente para demonstrar o fato e o direito ale
obedecendo-se ao procedimento. É aquela ampla o bastante para instruir a causa (ins
no sentido lato), compreendendo a alegação de fatos e conseqüências jurídicas decor
(matéria de direito), dilação capaz de provar a inexistência ou existência do fato cons

ou a existência e inexistência das exceções substanciais argüidas, tudo dentro d


procedimento previsto em norma legal.

Destarte conclui-se que a amplitude da defesa está intimamente relacionada com a complexidade do

material a ser tutelado, e da necessidade da complexidade de condutas para influenciar na formação da con
do juiz. Ora, temos que o procedimento e o contraditório se agrupam compondo uma unidade empírica,
processo funda-se no contraditório, implica afirmar que o procedimento do processo é elaborado de man
atender, a possibilitar a ampla defesa, ou seja, os procedimentos são construídos a partir do núcleo essen

ampla defesa, prevendo um rito maior ou menor conforme a complexidade do direito material envolvido.

Nesta linha é que foram instituídos os procedimentos sumários especiais que abarcam direitos materia

baixa complexidade e têm seus prazos diminuídos, sem que isto prejudique a defesa ampla permitind
equilíbrio entre a adequação, tempestividade e eficácia no devido processo legal.

Vale ressaltar que a defesa do réu não pode ser abusiva, com o fim de protelar o processo indevida

quando ocorrer o abuso deste direito caberá ao juiz tomar providências que bloqueiem o intuito protelatório.

CONCLUSÃO

Diante do todo exposto conclui-se que princípios funcionam um norte a ser seguido pelos estudio
aplicadores das leis, não havendo possibilidade de utilizá-los singularmente como fundamento em decisões
pedidos jurisdicionais, tendo vista que possuem o objetivo principal tornar as normas positivas mais claras.

Em detrimento da função norteadora que exerçam, é certo que os princípios constitucionais pos
outrossim, caráter normativo como as demais regras jurídicas, e, a este entendimento não há mais o q
discutir, pois já pacificado pela maioria dos doutrinadores como esboçado acima, bem como é o que vem
demonstrado nas decisões dos nossos Tribunais Superiores, que cada vez mais vem concluindo
normatividade dos princípios.

Demonstrou-se a evidente importância e a superioridade dos princípios destes princípios no que tan
direito processual civil, ainda mais que atuam como verdadeiras fontes do Direito no momento em qu
encarados como norteadores da atuação legislativa e condutores de interpretação das normas positivas.

Finalmente, ressalta-se que estes princípios processuais foram recepcionados expressa e implicitament
nossa Carta Magna e possuem extrema relevância, visto que além de atuarem como protetores das ga

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fundamentais, e garantem a rigidez do sistema jurídico ao determinar patamares de hierarquia entre as nor
impondo colocações preliminares diante de discussões doutrinárias sobre determinadas matérias sobretudo
tange ao processo civil.

REFERÊNCIAS

ALMEIDA FILHO, Agassiz de CRUZ, Danielle da Rocha. (Coords.) DELGADO, José Augusto. Esta
Direito e Direitos Fundamentais. A Supremacia dos Princípios nas Garantias Processuais. 1. ed. Rio de Ja
Forense, 2005.

BRASIL. Código de processo civil. Lei n. 5.869/73. Disponível


<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5869.htm>. Acesso em:set./2007.

________. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível


<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao.htm>. Acesso em: set /2007.

CAMBI, Eduardo. Direito Constitucional à prova no processo civil. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2001.

DIDIER JÚNIOR, Fredie. Curso de Direito Processual Civil: Teoria Geral do Processo e Proces
Conhecimento. 7. ed. Salvador: Podivm, 2007. 1 v.

DINMARCO, Candido Rangel. Instituições de direito processual civil. 4.ed. São Paulo: Malheiros, 200

FUX. Luiz. Curso de direito processual civil. Rio de Janeiro: Forense, 2001.

MENDONÇA, Delosmar. Princípios da ampla defesa e da efetividade no processo civil brasileiro


Paulo. Malheiros, 2001.

MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional, 17 ed. São Paulo: Atlas S/A, 2005.

NERY JÚNIOR, Nelson. Código de processo civil comentado e legislação extravagante. 9 ed. São
Revista dos Tribunais, 2006.

NERY JUNIOR, Nelson. Princípios do Processo Civil na Constituição Federal. 7ed. São Paulo: R
dos Tribunais, 2002.

Conforme a NBR 6023:2000 da Associacao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), este texto cientifico publicado em periódico eletrônico deve s
da seguinte forma: GADELHA, Mariana Zenaide Teofilo. Dos princípios constitucionais basilares ao processo civil. Conteudo Juridico, Brasilia-DF
2015. Disponivel em: <http://www.conteudojuridico.com.br/?artigos&ver=2.54554&seo=1>. Acesso em: 15 set. 2018.

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